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Os melhores restaurantes no Leblon

Mais um bairro cheio de possibilidades quando o assunto é gastronomia; confira uma lista com as melhores sugestões.

Renata Magalhães
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Seja na charmosa rua Dias Ferreira ou nos sofisticados shopping centers, o Leblon é reduto de alta gastronomia. O famoso bairro, que já foi cenário de novelas e livros, é reconhecido por abrir restaurantes badalados, que se tornam espaços de desejo e fazem filas nas suas portas. Mas há também locais menos conhecidos, com um ótimo custo-benefício, especialmente se a ideia é fazer uma refeição rápida. Já se o objetivo é um jantar em família ou um date, também não faltam possibilidades. Dê uma olhada na lista com os melhores lugares para comer no bairro.

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Os melhores restaurantes no Leblon

  • Mediterrâneo

Mais uma empreitada de sucesso da dupla Edu Araújo e Jonas Aisengart, o gastrobar tem inspiração nos balneários da Itália, trazendo ao menu traços mediterrâneos. Para começar, prove o Atum alla Tóquio (R$42), semi selado e marinado em molho ponzu, com raspas de bottarga e crocante de gengibre. Outro pedido certeiro é o trio de arancinis (R$36), recheados com queijo de cabra, crema de balsâmico e redução de framboesa. Indo para os principais, o Ravioloni trufado (R$78) e a Cotoletta de porco à milanesa (R$86) costumam sair muito. O cardápio ainda guarda pizzas (R$52-R$68) e uma extensa carta de drinques, que deve ser bem apreciada. A equipe está pronta para dizer as melhores harmonizações, mas não saia de lá sem tomar o Parma e Melone (R$38), de vodca com suco de melão, pimenta do reino e sour mix, servido com um crocante de parma. Anote na agenda: quarta é dia de jazz, que combina perfeitamente com o clima da casa.

  • Japonês

O restaurante de alta gastronomia japonesa que é sucesso em São Paulo fez ponte aérea e chegou até as bandas de cá trazendo toda a sua sofisticação. Em um espaço de 335 metros quadrados no Shopping Leblon, os ambientes são divididos por paredes de cordas que pendem do teto e criam um clima intimista. De entrada, o carpaccio de barriga de salmão (R$94) e o tartare de atum com ovas de massago (R$74) fazem sucesso. Então, é hora de escolher as duplas de niguiris, com destaque para a vieira (R$45) e o yellowtail (R$49). Novidades, o Yakimeshi de Polvo e Camarão (R$84) e o Tartare de Wagyu (R$61) são complementos perfeitos. Se preferir, o combinado para duas pessoas, com trinta peças, custa R$216.

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  • Italiano

Mais uma empreitada recente de Claude Troisgros na cidade, o restaurante é uma homenagem à avó materna do chef, nascida na Itália. À mesa coberta por toalhas em xadrez vermelho e branco, o cliente pode aproveitar o menu enxuto, que prioriza os antepastos, trazendo deliciosas opções como a polenta de milho vermelho orgânico, com gema e queijo pecorino (R$38), o arancini de tomate e queijo de cabra (R$34) e o polvo grelhado (R$66), com receita da "nonna". Dentre os principais, o destaque vai para o risoto ao queijo brie, com parma e rúcula (R$58). É claro que o tiramisu (R$34) não ficaria de fora, e outra boa aposta para sobremesa é a panna cotta com blueberry e língua de gato (R$34). Há quase 30 rótulos de espumantes e vinhos italianos para saborear junto com a refeição.

A brasa é a protagonista na preparação dos dois menus oferecidos pela casa do premiado e inventivo Felipe Bronze: o Afetividade (R$590) traz 11 snacks, dois pratos e uma sobremesa, enquanto o Criatividade (R$690) vem com mais dois principais. A proposta de trazer as raízes brasileiras para a gastronomia de vanguarda deu tão certo que o local ostenta duas estrelas Michelin, fazendo deste um dos melhores restaurantes no Rio. Dentre as opções na primeira etapa, chamada "com as mãos", tem ostras com jabuticaba e shissô roxo, carabineiro e limão caviar, casquinha de siri e até canja de galinha. Já na parte "com talheres", cordeiro, porco e black cod são os destaques. Há possibilidade de fazer harmonização (R$290-R$370) com os vinhos escolhidos pela argentina Cecilia Aldaz, esposa do chef.

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  • Churrasco

A primeira unidade foi inaugurada em 2017 no Jardim Botânico, comandada por Marcelo Malta, fornecedor de carnes e pescados para os principais restaurantes da cidade. Logo depois, o sucesso abriu as portas de uma filial no Leblon. Em ambos, a ideia é compartilhar cortes e acompanhamentos em torno de uma mesa farta de comida sem rodeios e muito saborosa. São mais de 10 opções disponíveis, com destaque para o Wagyu de classificação A5 (R$1700). Sim, o mais alto nível de qualidade de carne do mundo. Mas há excelentes possibilidades para bolsos mais comedidos, como o Denver Steak (R$180), o Prime Rib (R$295) e o Porter House (filé mignon ao chorizo, R$299). Não deixe de pedir as fritas (R$44) e a farofa de ovo (R$40) para fechar o prato. Nas duas casas estão disponíveis cortes nobres para venda, assim como outros produtos da marca – cerveja, vinho, feijão e farinha de mandioca são alguns exemplos.

  • Árabe e Médio Oriente

A coincidência veio a calhar: com o sobrenome recebido do pai, a chef Vivan Arab investe na culinária do Oriente Médio desde 1996, quando abriu seu primeiro restaurante em Ipanema. O sucesso foi tanto que logo foi preciso um espaço maior, hoje com raízes fincadas no Leblon, além de um quiosque aberto em 2000 na Lagoa. Com um menu descontraído, a casa oferece petiscos típicos, dez tipos de sanduíches (R$42-R$43) e os mezzés (a partir de R$76), combinados perfeitos para compartilhar em grupo. Todos os dias, de 9.00 às 11.30, é possível aproveitar um café da manhã com combos ou opções a la carte, incluindo esfihas abertas de carne, frango e mussarela de búfala (R$12) e o Labne, um iogurte sírio (R$22). Para fechar, os doces feitos na casa são de lamber os dedos, como o kneifel de nozes e tâmara ou o folhado de damasco e queijo de cabra charolais (R$15 cada). Não deixe de pedir um dos drinques, com opções autorais, como o Agora Sim (R$R$47), que leva vodka, caju, limão e espuma de gengibre, e clássicos como o Bloody Mary (R$37).

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  • Tailandês

Especializado em culinária tailandesa, este é um restaurante para casais que não têm medo de experimentar coisas novas (e de comida apimentada). Depois de 3 anos em Itaipava, a casa abriu no Rio e vive passando por transformações na medida em que o chef David Zisman traz novidades de suas constantes viagens para o sudeste da Ásia. Em dupla, comece pelo mix de entradas (R$79), com quatro opções à escolha, como as samosas de frango, o rolinho de camarão ou o pastel de queijo de cabra. Imperdível, o Pla Shell Yahng (R$83) traz vieiras grelhadas, enquanto outro destaque é o Moo Pad Bai Kaprow (R$73), filezinho suíno defumado com legumes. De segunda a sexta, entre 12.00 e 16.00, tem menu executivo com entrada, prato e sobremesa (R$73).

  • Frutos do mar

Pescador desde criança, o chef Gerônimo Athuel se debruçou sobre uma intensa pesquisa de técnicas de conservação e maturação de peixes e frutos do mar. Resultou em uma penca de receitas que fogem do lugar-comum, incluindo de pescados menos comerciais, dificilmente encontrados em outros restaurantes do segmento. Na hora do preparo, ele faz uso integral dos animais, indo desde o filé maturado na brasa com aioli de salsa (R$76), que fica com a pele crocante e a carne bem suculenta, até uma linguiça artesanal defumada acebolada (R$42) e miúdos com purê de baroa (prato sazonal). Os preços listados são de sua primeira casa, sensação da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, por onde se chega de barco – o começo da imersão. Das mesinhas ao ar livre, é possível contemplar um pôr do sol de tirar o fôlego. Tanto sucesso levou a um segundo empreendimento, que acaba de abrir as portas no Leblon, e já causa o mesmo alvoroço. Por lá, a câmara de maturação é o carro-chefe da decoração, à vista de quem passa e é logo convidado a entrar.

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Aqui seu jantar é (literalmente) um espetáculo. Em seu projeto de vida, o chef Claude Troisgros se uniu com o diretor Batman Zavareze para a criação de uma experiência gastronômica única, que busca estimular múltiplos sentidos. O menu conta com trilha sonora eclética, declamação de poesia, projeção de filmes e vídeo mapping, além, é claro, de uma degustação impecável, composta por nove etapas. Tudo é preparado na frente do público – os seletos doze comensais –, com técnicas apuradas. O espetáculo é dividido em três atos: começando por entradas como o capuccino de cogumelos e seguindo para os pratos principais, que incluem nhoque de vieiras com barriga de porco, cebolinha e dashi de tucupi, e o lendário escalope de salmão com azedinha, uma receita história do pai de Claude. Por uma taxa de R$380, é possível fazer uma bela harmonização com vinhos.

  • Japonês

Embaixador do sushi no Brasil e em Portugal, o chef André Kawai vive criando novas receitas para o cardápio deste restaurante que investe na alta gastronomia nipônica – mas sempre com um toque regional. Por lá, acaba de ser inaugurada uma nova peixaria, onde cerca de 30% dos peixes passam por um processo de maturação, para melhores sabores e texturas. É preciso consultar as opções disponíveis, já que a ideia é respeitar a sazonalidade dos insumos locais e aproveitar o máximo possível das matérias-primas em todos os preparos. No elegante salão, sob uma cerejeira cor de rosa, os comensais podem começar por um delicioso Mini Katsu Sando (R$24), sanduíche de copa lombo com molho da casa, ou gyozas de wagyu com aioli (R$71), até partir para os sushis (servidos em cinco unidades) e sashimis (duas unidades). Do Japão, o San recebe a verdadeira raiz de Wasabi e toda sua carta de chás, pensada por Elinda Satie Date, uma das produtoras mais premiadas de lá. Já os melhores rótulos de sake foram escolhidos pelo tarimbado sommelier Ishibashi Shiba. Peça indicações para harmonizar com cada receita.

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  • Francês

No último andar do Sheraton Grand Rio Hotel & Resort, o restaurante oferece uma combinação perfeita entre saborosas receitas francesas e uma vista deslumbrante das praias do Leblon e de Ipanema. Os pratos ganham um toque latino pelas mãos do chef chileno Juan José Molina, que acaba de assumir as panelas de onde saem delícias como a rã com alho e salsinha em ninho de batata frita, um clássico da casa. Dentre os principais, destacam-se o robalo crocante (R$145) e o escondidinho de costela (R$169). A seleção de queijos premiados franceses (R$160) e o entremet de avelã e chocolate (R$57), sobremesa da chef Elena Yepes, são ótimas opções para fechar. Além dos pratos a la carte, é possível também ter a experiência de um menu degustação (R$410) em sete tempos. 

  • Italiano

A terceira casa do chef Pedro Siqueira na cidade é uma união entre a famosa e premiada pizzaria com uma inventiva trattoria que aposta em insumos de pequenos produtores e fornecedores locais. As entradas vêm em opções para dividir, como a burrata cremosa com pesto de pancs e foccacia (R$63), o steak tartare trufado (R$89) e a polenta crocante com ragu de linguiça artesanal (R$41). As massas são todas feitas com gema caipira e farinha italiana. Tente escolher entre o rondelli de presunto e queijo (R$65), o gôndole recheado com pera e maçã (R$69) ou o ravióli duplo de costela e queijo (R$67). Para adoçar ao final, aposte no pudim de leite cru, farofa doce e raspas de laranja com flor de sal (R$26). O clima despojado é traduzido também no cardápio de bebidas, com drinques de Alex Mesquita, além dos vinhos em garrafa ou taça.

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Depois do sucesso do Itacoa Paris, Rafael Gomes abriu seu primeiro empreendimento carioca em 2019, o Itacoa Rio. A requintada casa, hoje com sede na Barra e no Leblon, oferece menus sazonais, com ingredientes locais e orgânicos. Entrada vencedora do MasterChef Profissionais, o Fricassé de Cogumelos (R$46), com creme de grana padano e ovos caipiras, é um dos mais pedidos. O arancini de polvo (R$36) e o mil folhas de pupunha com camarão (R$48) não ficam nada atrás. Então é hora de mergulhar em pratos como o canelone de confit de pato (R$94), a paleta de cordeiro (R$112) ou a lasanha aberta de costela (R$94). Não deixe de fechar com O Tal Bolo de Coco (R$38), revisitado pelo chef.

  • Japonês

Depois de fazer sucesso em uma pequena casa na Tijuca, o restaurante foi para a Zona Sul em uma loja toda decorada com desenhos de peixes no Rio Design Leblon. A cozinha segue à risca as tradições japonesas, com execuções simples e sofisticadas, que vão bem além do atum e do salmão. Perto do balcão, uma lista com os pescados do dia vai sendo atualizada e por lá figuram nomes como Carapeba, Cavala, Pargo, Pirauna, Xerelete e Perna de Moça, que podem ser preparados em diferentes versões. Destaque para a categoria Especiais do Chef, com temperos que instigam os comensais a comerem sem shoyu: os sushis vão de 10 (R$75) a 40 peças (R$264) ou saem em combinados. Há também o Omakasê (R$360), servido em oito etapas. Quem quiser, pode optar ainda por refeições como o Obentou (R$79), com sashimi, tamago, tori-furai (frango à milanesa) e yakizakana (peixe grelhado).

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  • Brasileiro

Sob o comando de Rafa Gomes, a casa foi inaugurada em dezembro de 2022, no Rio Design Leblon, e tem como conceito uma gastronomia autoral contemporânea, que valoriza ingredientes nacionais. O nome vem de Itacoatiara, bairro de Niterói onde o cozinheiro nasceu. O carro-chefe do cardápio é a carne de pato, protagonista de pratos como o Pato Maturado e Laqueado no mel e especiarias (R$288, serve duas pessoas) e o Ninho do Pato (R$98), ravioli recheado, com fonduta e gema curada. Outros destaques são a Galinha d’Angola com cevadinha, milho e cogumelos (R$132), e a Costela Braseada (R$128), servida com gnocchi, raízes e grana padano. Para abrir os trabalhos, a salada de aspargos (R$66) e a burrata de búfala (R$92) são ótimas pedidas. A casa oferece drinques clássicos e autorais: aposte no Porto Tônica (R$44), que harmoniza com tudo, ou no Rio 40º (R$44), com gin Cointreau, xarope de jalapeño e limão, preferido do chef.

  • Churrasco

O chef Thomas Troisgros seleciona cortes especiais de carne que são grelhados cuidadosamente em um char broiler, incluindo alguns bem limitados e exclusivos que são oferecidos diariamente como sugestão pela equipe. No menu fixo, escolhas como o Prime Rib Especial (R$270), o Bife de Chorizo Black Angus Fatiado (R$138) e Escalopes de Filé Mignon (R$118) chegam à mesa enquanto os acompanhamentos são servidos em rodízio no salão, incluindo tomate recheado, chuchu gratinado com gruyere, farofa panko e batata crisp.

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  • Português

Quem está por trás desta iniciativa que busca matar as saudades da terrinha são os mesmos sócios de negócios como o Pabu Izakaya e Maria e o Boi; ou seja, a qualidade é garantida. O bar, logo na entrada, convida para drinques como o Senta-te na Esplanada (R$28), com espumante, porto branco, morango e maracujá, e o Muito Giro (R$27) à base de gin macerado com morangos, amarguinha, siciliano e tônica. Para evitar a ressaca, beliscos frescos dão conta do recado, como as punhetas de bacalhau (R$38) e as tostas de sardinha (R$24), ou friturinhas como os bolinhos de bacalhau (R$38, com quatro unidades), as Almofadinhas de Serra da Estrela (R$32, com quatro unidades) e a coxinha de pato (R$26, com duas unidades). Dentre os principais, claro que tem Bacalhau à Brás (R$85) e o da Tasca (R$85), mas quem preferir pode optar pelo Prime Rib de Porco à Sá Pessoa (R$76) ou o Polvo à Lagareiro (R$99). Há ainda o vinho da casa, com taça a R$23 e jarrinha de 500ml por R$54.

Nova empreitada do chef Pedro de Artagão, o Irajá Redux resgata a aura sem amarras de sua primeira casa. Quanto mais combinações inusitadas de sabores, melhor. Entre as opções de entrada, o carpaccio de wagyu (R$58), com molho trufado, queijo canastra e palitos de brioche, e as vieiras seladas (R$62) com teriyaki e maracujá se destacam. Os principais misturam clássicos, como o picadinho (R$76) e o arroz de bacalhau (R$84), com novidades bem autênticas, tipo o Mac N Cheese com lagosta (R$88). E sim, o bolo de brigadeiro (R$32), bem molhadinho e com calda de baunilha, reconhecido como um dos melhores do Rio, está de volta. O badalado arquiteto Maurício de Nóbrega assina a decoração dos dois endereços, no Leblon e na Barra, com uma pegada bem descontraída: mobiliário moderno, mix de estampas e plantas por todos os lados.

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  • Japonês

Depois de 10 anos no Rio e quatro unidades abertas da pizzaria Ferro e Farinha, o chef Sei Shiroma abriu no Leblon um restaurante japonês, em homenagem aos pais, donos de um badalado sushi house em Nova York. Chama atenção o menu de combinações inusitadas, com itens como o Ussuzukuri Hollandaise (R$56), de salmão com molho hollandaise de shoyu; e o Jojo Picante Tsurai (R$58), de salmão maçaricado com molho de missô, creme de burrata, mel picante e furikake. Na ala do sushibar, destaque para o Steak Frites (R$32, com quatro unidades), de wagyu, cebola caramelizada e batata palha, e o Mamba (R$36, com quatro unidades), com atum, avocado e unagui. Na ala quente, fazem sucesso as Ostras Hibachi (R$28), grelhadas com  molho kaki cremoso e grana padano. Os drinques são assinados por Vitoria Kurihara e trazem opções como o Strawberry Fields Forever (R$38), a base de vodka, chá de morango, lima, ramazzoti e limão. Outra boa escolha é o Ykigai (R$34), com Ypióca ouro, suco de maracujá, xarope de gengibre, cordial de hibisco e hanaume.

  • Mediterrâneo

O nome é inspirado na salicórnia, também conhecida como aspargo do mar ou sal verde, uma plantinha salgada muito comum no Mediterrâneo e também no litoral brasileiro. Pronto, já dá para entender a proposta de Ricardo Lapeyre, que define a casa como "mediterrânea sem ser caprese". O cardápio explora sabores gregos, libaneses, argelinos e marroquinos, com o toque da escola francesa do chef e ingredientes locais. Começe pelas conservas, como a de berinjela ao pomodoro basílico (R$38) ou a de camarão com palmito, milho, coentro e pimenta (R$38). Da salumeria, copa lombo (R$32) e salame com grãos (R$42) têm um sabor único. Aí dá para variar entre crus, como o carpaccio de vieiras (R$87), e quentes, como a croqueta de lagostim (R$59) ou o hot dog de polvo (R$54). Se a fome for grande, há opções de pratos principais que incluem lasanha (R$110), ravioli (R$79) e cordeiro marroquino (R$97), além de pescados com um acompanhamento, como lula (R$81), anchoveta (R$85) e lagostins (R$176). Para beber, prove o Onda (R$36), de campari, vermute rosso, espumante, maracujá e cumaru.

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  • Churrasco

A marca registrada desta casa de carnes com pegada rústica são os cortes exclusivos, como a Picanha Supra Sumo (R$164), parte mais macia e suculenta, ou a Costela de Boi (R$168), que fica assando mais de 8 horas, as duas dão direito a um acompanhamento. Para os preparos, são utilizadas duas técnicas diferentes: o grill e a churrasqueira, ambos à carvão, coisa rara na cidade, que ainda recebem o que há de mais fresco também em pescados. O Bacalhau Giuseppe Grill (R$189) é servido com batatas ao murro, brócolis, cebolas e azeitonas pretas, e a Panela do Zozô (R$148) traz frutos do mar puxados em dendê e servidos sobre creme de arroz, com farofinha. Ainda há opções de unidades de ostra (R$12) e vieira (R$18), lagosta (R$320), garoupa (R$220) e robalo (R$220). Para beber, várias cervejas, incluindo a Goose Island Session Ipa (R$38). A adega é outro destaque, com 400 rótulos de 16 países, muitos deles raros. Não saia de lá sem experimentar o Tiramisú (R$36), excelente encerramento.

Da cozinha aberta montada no meio do salão, bem próxima dos clientes, que acompanham ao vivo o balé teatral das composições, saem pratos inventivos como ostras com melancia (R$58), moquecada de mexilhão com urucum (R$68) e magret de pato com peras ao vinho, blueberry, bruxelas e kimchi (R$88). Isso sem contar clássicos como o peixe com banana em molho de manteiga, limão e passas (R$148), uma receita da avó de Claude Troisgros, chef por trás desta famosa e premiada empreitada. Uma curiosidade: ela foi aberta em 2017 no mesmo local onde funcionou seu primeiro restaurante na cidade, ainda na década de 1980. Por lá, o francês valoriza produtos nacionais em montagens simples com um toque retrô, sem abandonar suas raízes.

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Para chegar lá, é preciso subir a Rua Aperana, no final do Leblon, passar a sede do Parque Dois Irmãos e seguir a pé um trecho de estrada de terra até a comunidade pacificada Chácara do Céu (a recomendação do próprio restaurante é não ir de carro, pela falta de vagas). A recompensa é o azul do mar a se perder de vista, cenário perfeito para um encontro a dois. Domínio do chef italiano Tobia Messa, a cozinha aberta se ancora em ingredientes sazonais para o cardápio surpresa, com muitos legumes, verduras, peixes e frutos do mar. Não entram carnes vermelhas ou aves. A casa só funciona com reservas e tem alguns tipos de menu fixo, que variam de acordo com o dia e o horário.

  • Japonês

Jã são seis casas espalhadas pelo Rio e o projeto de expansão segue a pleno vapor para Niterói, Brasília e São Paulo. A mais recente por aqui, no Rio Design Leblon, lançou um sushibar exclusivamente plant-based, grande tendência no mercado: o Veg mê substitui com vegetais os produtos de origem animal. Para quem não abre mão dos clássicos orientais por lá servidos, também há novidades. O Sushi de Pirarucu (R$19), dupla com geleia de ponzu e ovas de massago, o Ceviche Amazônico (R$29), a Tonkatsu de Barriga de Porco (R$54), empanada com farinha panko e servida com três molhos, e o Sashimi Alto de Salmão e Codorna (R$39) vêm conquistando fãs. Dos clássicos, seguem no cardápio a Pipoca de Camarão (R$43), as vieiras grelhadas (R$75) e as porções de sashimi Sea Breeze (R$89), elaboradas pelo chef. Ainda há uma boa seleção de combinados (R$75-R$229), para agradar todos os gostos.

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  • Italiano

Após uma ida recente à Itália, o chef veneziano Rudy Bovo colocou o processo criativo em dia e se inspirou para a criação de novas receitas. Como sempre, a ideia é proporcionar uma viagem ao País da Bota por meio dos clássicos. Já é de lei começar pelo Nostro Couvert (R$78), com pães feitos na casa, que chegam à mesa soltando fumaça, para serem degustados junto com a caponata de berinjela, a salada de atum com feijão branco e as polpetas. As famosas polentas são oferecidas em quatro versões, incluindo uma em tinta de lula com lagostins (R$89), que é uma delícia. Indo para as massas, a lasanha fresca com ragu de vitela (R$98) e o ravioli de cogumelos e trufas, servido ao molho mascarpone e parma (R$97), são belas surpresas. A robusta carta de vinhos conta com 120 rótulos de vários países – peça ajuda à equipe para saber qual melhor combina com o seu prato de escolha.

  • Churrasco

Os encantos e sabores da gastronomia argentina chegam ao Rio neste empreendimento que acaba de abrir as portas no Leblon, com uma bela vitrine de maturação e a famosa parrilla a lenha. As carnes passam por uma cuidadosa seleção e os destaques incluem a entraña (R$129), o bife de chorizo (R$214), o ojo de bife (R$182, com 400g) e o Tomahawk (R$275). Daí é só combinar com acompanhamentos como a batata cozida na lenha com queijo cremoso (R$30), os aspargos com batata doce e ovo cozido (R$35), a polenta cremosa (R$39), o mix de cogumelos (R$59) e tantas outras. O cardápio ainda conta com saladas (R$42-R$56) e entradinhas, tipo as empanadas de carne (R$29, com duas unidades) e de queijo (R$26, com duas unidades), a barriga suína (R$34) e a provoleta (R$49). De terça a sexta, de 12.00 às 16.00, tem menu executivo (R$116 com entrada, principal e sobremesa, à escolha do cliente). A coquetelaria é comandada por Lucas López Dávalos, um dos mais prestigiados da Argentina, enquanto a carta de vinhos é exclusivamente argentina.

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A casa que agora é tocada pelo chef Yan Thompson segue investindo em uma culinária afetiva e traz excelente custo-benefício na badalada esquina do Leblon. O Nhoque crocante (R$36) e o Gratinado de Queijo com Espinafre (R$34) abrem os trabalhos, junto com o Mini Cone de Tartar de Atum (R$38, com quatro unidades) e a inventiva Pizza-Waffle (R$26). São várias as opções de saladinhas, ótimas para dias mais quentes, como a de Cuscuz Marroquino (R$51) e a de Queijo de Cabra com Abóbora Assada (R$52). Mais robusto, o Brisket de Mignon com Purê de Raízes (R$78) promete não deixar ninguém com fome. Há também uma boa seleção de massas, incluindo a Lasanha Vegetariana Gratinada (R$59) e o Fettuccine da Casa com Ragu de Cordeiro (R$69). O bolo quente de chocolate (R$30) finaliza bem os trabalhos.

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