Eric Kazuhiko Ueda é um típico nissei, filho de Toshihiko "Jacky" Ueda, figura tarimbada na cena gastronômica carioca. Dando seguimento aos negócios da família, é o herdeiro quem fica por trás do balcão, onde os comensais podem optar por degustações únicas no Omakase (a partir de R$400). Quem preferir o menu à la carte não pode sair sem comer duplas de sushi como a de Massago (R$30), que são ovas frescas de Capelin, barriga de salmão (R$25) e vieira (R$30). Destaque também para o sashimi de Karasumi (R$60, com cinco unidades), ovas de tainha curada por meses pelo próprio chef. Na ala dos quentes, o gyoza de porco ou legumes (R$45) e os bolinhos de massa levinha (R$50) recheados com polvo ou camarão são sucesso.
A comida japonesa, pelo menos como se conhece aqui no Brasil, chegou no início do século XX, quando imigrantes aportaram pelas bandas de cá em busca de melhores condições de vida. O choque de cultura, inclusive gastronômica, fez com que adaptações tivessem de ser criadas com os ingredientes nacionais disponíveis e este mix conquistou os estômagos daqui e de lá. O boom mesmo se deu pela década de 1980 e agora esta é um dos segmentos mais procurados pelos amantes de boa comida. São muitas as possibilidades, com diferentes técnicas de preparo: alguns pesam a mão no cream cheese e no azeite trufado, enquanto outros se pretendem mais tradicionais e sugerem até mesmo deixar o shoyu de lado. Eis os melhores endereços de restaurantes japoneses no Rio de Janeiro.
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