Arp Bar
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Restaurantes que abrem dia 1º de janeiro no Rio

Seja para dar as boas vindas ao novo ano com um belo café da manhã, acordar tarde das festas com um brunch ou investir em um farto primeiro almoço, estes são os locais que não decepcionam no primeiro dia do ano.

Renata Magalhães
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Nem todos os restaurantes abrem suas portas no primeiro dia do ano, mas há boas opções para quem quer seguir no clima de festa e evitar louça a ser lavada. Desde lugares especializados em café da manhã, para quem não abre mão da primeira refeição do dia, ou restaurantes reconhecidos por um excelente almoço e jantar, eis aqui a lista imperdível de lugares abertos no dia 1º de janeiro aqui no Rio. De brunch a churrasco, passando por cozinha mediterrânea e asiática, um destes com certeza será a pedida certa para começar 2025. 

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Restaurantes que abrem dia 1º de janeiro no Rio

Ainda que tenha esse nome, o espaço no Hotel Arpoador traz refeições para o dia inteiro. Os menus são marcados pelos momentos de transição do dia. O Arp Bar segue o conceito "pé na areia": mesas em pleno calçadão de pedras portuguesas, com pratos frescos e coquetéis repletos de brasilidade. A prioridade fica com ingredientes de pequenos produtores locais, que abastecem pratos como a Shakshuka (R$45), camarões ao molho thai (R$98) e o rigatoni ao pesto (R$59). Há também uma lista de sanduíches, incluindo o Arp Burger (R$62), com queijo brasileiro, cebolas e chimichurri. De entrada, vale experimentar as queridinhas arepas tostadas com manteiga de castanha e geleia (R$18). Para beber, o Bloody Mary (R$37) e o Caju do Forte (R$38), com whisky e vermute, são ótimas escolhas.

  • Italiano

A varanda repleta de plantas e com cadeiras e almofadas vermelhas é um encanto e já leva logo os frequentadores para o clima das cantinas da Itália. Do teto no salão, pendem utensílios de cozinha, enquanto garrafas de vinho e potes de vidro com massas secas espalham-se por prateleiras. Sob o comando do chef Rogerio Germano, são preparados pratos como o Calderone di Fetuccine ao Formaggio (R$64), dentro de uma panela de parmesão maturado por doze meses. Também tem opções de pastas recheadas, como os raviolis com costela defumada (R$64), uma perdição. De 18.00 às 23.00, são servidas pizzas rústicas com massa de longa fermentação. O pastel de nata de nutella (R$24) é uma ótima escolha para fechar os trabalhos.

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Misturando pratos criativos e caipirinhas exclusivas, o restaurante aposta em um clima bem tropical. Nos menus de almoço e jantar, destaque para o Frango Cordon Bleu do Sertão (R$75), servido com queijo coalho, creme de milho e cuscuz de farinha d’água, e para a Feijoada do Mar (R$140), com arroz de couve e farofa de dendê. Também há uma vasta opção de massas, incluindo o ravioli de burrata e manjericão (R$72) e o risoto de picadinho (R$90), que vem com banana frita, farofa de alho negro e ovo mollet. Dentre os petiscos para abrir o apetite, boas pedidas são a panela de manjubinha (R$52) e os tacos de jaca (R$64). Os drinques também são bem brasileiros, como o Macunaíma (R$38), à base de cachaça branca, suco de limão taiti, xarope de açúcar e fernet; e o Açaí Sour (R$51), com licor de açaí, vermute seco e xarope de açúcar.

  • Churrasco

Uma curiosidade: foi nesta icônica e tradicional casa que a Picanha Borboleta foi criada, na década de 1980, pelo chef Silva, que comanda até hoje a equipe de churrasqueiros. A capa de gordura em dobro e o marmoreio típico tornam a carne suculenta e macia. Ela e outros quase 40 cortes são oferecidos no rodízio (R$232): entram carnes nobres, como Cowboy Steak e Fran-Rack, bem como carnes de caça, como avestruz, codorna e picanha de pato. Opções de peixes e frutos do mar complementam o menu. A carta de bebidas conta com mais de 300 rótulos de vinho e 30 de cerveja. Para completar o deleite, o arquiteto Chicô Gouvêa assina o projeto arquitetônico do restaurante, com um requintado ambiente inspirado no estilo Art Déco, mostrando como a história da vida de Copacabana influenciou na construção da Churrascaria Palace.

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  • Italiano

Fundado há 23 anos, um dos melhores restaurantes italianos no Rio é fruto da parceria de um trio de maîtres – Antônio Salustiano, Cândido Alves e Valmir Pereira – com longa estrada por vários endereços da cidade. Não à toa, o elegante espaço no Leme virou referência em serviço e, recentemente, ganhou uma filial na Barra da Tijuca. A aposta é na gastronomia italiana, com foco no preparo de pescados. A experiência começa com a seleção de antepastos, como o delicioso Asparagi al Parmigiano (R$65), aspargos envoltos com presunto de parma, lascas de parmesão e manteiga trufada, mas as grandes estrelas são as massas frescas, a exemplo do gnocchi que leva o nome da casa, com ragu de linguiça artesanal, pimenta vermelha e fonduta de parmesão (R$89). Pedida certa, o Gamberoni Al Champagne (R$169) traz camarões VG flambados no champagne e noisette de maçã, acompanhados de arroz com passas.

  • Americano

Trazendo no nome uma grafia abrasileirada para os famosos diners americanos, o restaurateur Edu Araújo aposta mais uma vez no brunch para conquistar o carioca pelo estômago. O salão de pegada retrô conta com sofás estofados e banquetas altas que circundam o bar listrado, de onde mesmo cedo saem os drinques voltados para o dia, como o Espresso Dainer Martini (R$28). Para quem quiser ficar só no cafezinho, a boa notícia é que as belas canecas funcionam com refil (R$18), e há ainda opções mais elaboradas como o Mocha (R$18), com duas doses de espresso, chocolate belga meio amargo e creme de leite. E vamos aos comes: comece pelo pão de queijo assado no forno a lenha que ou pela broa de milho, ambos em porções com três unidades (R$20), servidas com requeijão e goiabada. A partir daí, o céu é o limite. O Streak Egg Tonnato (R$54), mignon com ovos estalados e sourdough, o Beluga (R$54), brioche com bacon, ovo pochê, molho hollandaise e camarões, e o Waffle (R$34), com frutas vermelhas, nutella e chantilly, são excelentes pedidas. Dentre os sanduíches, uma aposta certa é o Tamago Sando (R$32), com creme de ovos empanados, queijo prato e relish. Entre 12.00 e 17.00, também são servidos pratos principais, e o nhoque frito da casa com ragu de carne assada é recorde de pedidos.

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Os números refletem o sucesso: são 24 mil refeições servidas por mês nas três unidades do Empório Jardim, empreendimento que despontou o conceito de café da manhã o dia inteiro aqui no Rio. O cardápio guarda mais de 100 itens, entre bolos, pães, sanduíches e outras delícias. Impossível passar por lá e não experimentar o pão de queijo de gruyére (R$15,90), um dos mais famosos da cidade. Faz sucesso também a oferta de ovos, marca registrada da chef Paula Prandini, como o Beneditino com Salmão Defumado (R$36,50) e o Ovo Marroquino (R$19,50), pochê preparado ao molho de tomate com especiarias. O iogurte do Jardim (R$8,90) com a granola nuts e nibs de cacau (R$5,40) formam um par perfeito, e outro que também vale muito a pena é o creme de abacate (R$12,90). Há ainda muitas opções de sanduíches e pães na chapa. Na parte de bebidas, o cappuccino de chocolate (R$13,50) e o Mate do Jardim com maracujá (R$10,50) são destaques. Aos sábados e domingos, é servido um brunch, com cardápio que sempre varia. 

  • Asiático contemporâneo

"Sū" significa tempero e, junto ao sobrenome do chef Bruno Katz, batiza o restaurante que mistura sotaques cariocas e asiáticos, com as gastronomias tailandesa, coreana e japonesa como pilares. O Oriente está também na decoração do espaço, com fachada em alumínio, tubulações aparentes, azulejos brancos e uma agradável varanda. Destaque para o ceviche de peixe branco (R$42), o hommus de edamame com wasabi (R$38) e as asinhas de frango (R$41) como entrada. Daí é só seguir para opções principais, como o arroz frito de porco (R$59) e o pad thai de camarões (R$89). Para beber, o mixologista Daniel Estevan preparou receitas que incluem o Collins Nero (R$24), com gim, limão siciliano, calda de açúcar, conserva de gengibre e água com gás, e o Kanzen Negroni (R$25), que leva shochu, campari, vermute e ponzu, além das cartas de sake e vinho. De terça a sexta, das 12.00 às 15.00, tem menu executivo.

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  • Churrasco

A primeira unidade foi inaugurada em 2017 no Jardim Botânico, comandada por Marcelo Malta, fornecedor de carnes e pescados para os principais restaurantes da cidade. Logo depois, o sucesso abriu as portas de uma filial no Leblon. Em ambos, a ideia é compartilhar cortes e acompanhamentos em torno de uma mesa farta de comida sem rodeios e muito saborosa. São mais de 10 opções disponíveis, com destaque para o Wagyu de classificação A5 (R$1700). Sim, o mais alto nível de qualidade de carne do mundo. Mas há excelentes possibilidades para bolsos mais comedidos, como o Denver Steak (R$180), o Prime Rib (R$295) e o Porter House (filé mignon ao chorizo, R$299). Não deixe de pedir as fritas (R$44) e a farofa de ovo (R$40) para fechar o prato. Nas duas casas estão disponíveis cortes nobres para venda, assim como outros produtos da marca – cerveja, vinho, feijão e farinha de mandioca são alguns exemplos.

  • Asiático contemporâneo

Com uma cozinha aberta integrada ao salão, o restaurante oferece criações contemporâneas com influência asiática. Para começar, entradas novas, como o Karaage de Couve-flor (R$ 47) couve-flor na tempura com barbecue coreano e aioli de sriracha, e o Ebi Sandu (R$59), um sanduíche de camarão, picles de pepino, coleslaw e wasabi. A parte principal também tem novidades, incluindo o arroz de cordeiro (R$119) e o Spaghetti Marinara (R$72), com fonduta de grana padano e molho de tomate. Fazem sucesso ainda o curry de mini legumes (R$75) e o Copa Lombo (R$86), com purê de batata, brócolis e cogumelos salteados. No balcão do bar, comandado por Raí Mendes, são preparados drinques autorais, além dos clássicos que não podem faltar.

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  • Mediterrâneo

Mais barato do que comprar duas passagens para a Grécia é visitar este charmoso restaurante em Ipanema, ancorado na gastronomia mediterrânea. Tudo foi pensado para promover uma viagem, do teto azul às flores buganvílias nas paredes, que criam um belo cenário para um encontro a dois. O cardápio conta com ótimas opções de entrada para compartilhar, tipo o Spanakopita Panormos (R$58), massa crocante com espinafre, creme de limão e queijo feta. Os pratos principais são divididos em Terra e Mar, com destaque para a Moussaka (R$86), pernil de vitela assado lentamente com vinho e especiarias, e o Spaghetti Aragosta (R$298), massa grano duro com cauda de lagosta grelhada, molho pomodoro, bisque e manjericão, servido em porção para duas pessoas. Há vários rótulos de vinho, além de drinques autorais e clássicos.

  • Japonês

Dentro do resort urbano Grand Hyatt Rio de Janeiro, o Shiso chama atenção dos comensais com seus ingredientes fresquinhos, vindos de pescadores locais. Sob o comando do chef Guilherme Campos, o restaurante oferece um menu à la carte, com seleção de entradas e pratos principais tipicamente japoneses, com destaque para a grande variedade de sushi e sashimi. Há também a opção do omakase (R$350), uma degustação com seis etapas que varia de acordo com os produtos do dia. Bluefin e wagyu costumam ser algumas das estrelas. 

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Com endereços em Ipanema no Leblon, o SO_lo tem espírito cosmopolita e traz sabores do mundo para estilo de vida carioca, com receitas que surpreendem o paladar e priorizam o uso de ingredientes naturais, orgânicos e sustentáveis, de fabricação própria ou vindo de produtores locais. Entre os carros-chefes, estão pedidas como a tigela de iogurte de avocado com granola e semente de abóbora caramelizada (R$38), o toast de hommus de beterraba e shitake (R$34), o queijo quente feito com sourdough da casa, queijo meia cura e cebola caramelizada (R$34) e o waffle com caramelo salgado (R$28). Na seleção das bebidas, cafés especiais e smoothies (R$26), além de infusões e chás. 

  • Asiático contemporâneo

Chegue cedo para pegar um lugar no agradável rooftop deste restaurante, que tem como inspiração um pôr do sol em Bali. Elaborado pelo chef Emerson Kim, o cardápio faz um mix entre a culinária coreana e a japonesa. Pescador, ele busca os melhores insumos vindos da costa fluminense, da região Sul e, em alguns casos, da Espanha e de Portugal. Para quem não quiser pensar muito, é só ir direto para a Seleção do Chef (R$142-R$202) e deixar tudo por conta dele. Se for escolher do menu, não passe batido pelos Especiais da Casa, que vêm em duplas, como o Dyo Akami Foie Gras Yuzu Honey (R$76), arroz de sushi envolto de atum com foie gras e mel de yuzu, e o Hotate Truffle Honey (R$72), nigiri de vieiras canadenses maçaricadas e finalizadas com mel trufado. Com doze unidades, o Rainbow Spicy Tuna (R$56) tem atum apimentado com salmão, atum, abacate e ovas de tobiko por cima, enquanto o Spicy Salmon (R$52) tem salmão batido com aïoli apimentado, tempura flakes e abacate. Não deixe de pedir indicação de um dos sakes ou vinhos da extensa carta. 

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  • Padarias

Metade do público que frequenta não é vegano e isso quer dizer muito sobre o cardápio que não conta com nenhum item de origem animal. Quem está na liderança do empreendimento é o chef Daniel Biron, também sócio do Teva, que está não só na lista de melhores restaurantes vegetarianos como também na de melhores restaurantes do Rio. Misto de café, padaria e delicatessen, o novo espaço em Copacabana oferece itens surpreendentes, cheios de sabor e propósito. O surpreendente Lox de Cenoura (R$34) traz uma cenoura marinada com cebola roxa, alcaparras e alga nori sobre um pão de fermentação natural e é destaque junto com a focaccia Caprese (R$20), com tomate cereja, muçarela Basi.co e pesto de manjericão. Não deixe de experimentar o croissant, que sozinho (R$12) já é uma delícia, mas recheado com manteiga Naveia, tofu mexido, queijo de castanha, muçarela Basi.co e Uai Tofu defumado(R$34) vira um acontecimento. Você jura de pés juntos que o pão de queijo (R$10) segue a receita tradicional, de tão fofinho que ele é. Há ainda almoço e jantar, com pratos feitos do dia e especiais da semana, além de opções fixas como o Salpicão Defumado (R$48) e o Risoto Caprese (R$68). De volta à seara de café e brunch, o Frappé de Caramelo (R$26) é escolha certa.

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