Olivo Cucina e Pizzeria
Vitor FariaOlivo Cucina e Pizzeria
Vitor Faria

Os melhores restaurantes na Barra da Tijuca (e arredores)

Nem só de praia vive a Zona Oeste. Há uma penca de bons estabelecimentos em shoppings e nas suas turísticas ilhotas.

Renata Magalhães
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Além de ter praias paradisíacas e bem mais vazias, a Zona Oeste também conta com vários e modernos shopping centers, que oferecem ótimas possibilidades gastronômicas. Também é uma região cheia de ilhas, onde uma simples refeição vira um passeio inesquecível. Com vista para o mar ou para a Lagoa, estes restaurantes garantem qualidade e devem ser incluídos no seu roteiro. Há opções para os amantes de comida italiana, tailandesa, portuguesa, alemã, peruana e, claro, para quem não abre mão de um prato tipicamente brasileiro.

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Os melhores restaurantes na Barra (e arredores)

Depois do sucesso do Itacoa Paris, Rafael Gomes abriu seu primeiro empreendimento carioca em 2019, o Itacoa Rio. A requintada casa oferece menus sazonais, com ingredientes locais e orgânicos. Entrada vencedora do MasterChef Profissionais, o Fricassé de Cogumelos (R$46), com creme de grana padano e ovos caipiras, é um dos mais pedidos. O arancini de polvo (R$36) e o mil folhas de pupunha com camarão (R$48) não ficam nada atrás. Então é hora de mergulhar em pratos como o canelone de confit de pato (R$94), a paleta de cordeiro (R$112) ou a lasanha aberta de costela (R$94). Não deixe de fechar com O Tal Bolo de Coco (R$38), revisitado pelo chef.

  • Vegetariano

Vamos desmistificar a alta gastronomia vegana? Formada no Natural Gourmet Institute, em Nova York, a premiada chef Tati Lund cozinhou mundo afora levando requinte a este tipo de cozinha. O restaurante é tão colorido quanto os pratos que por lá são oferecidos, sempre com ingredientes de pequenos produtores. Há opções fixas, como o Bowl Mediterrâneo (R$54), com polenta cremosa, molho de tomate, legumes assados, queijo de castanha, óleo de ervas de lascas de amêndoas, ou a Salada da Tati (R$54), com beterrabas assadas, folhas frescas, nozes adocicadas, boursin vegano e vinagrete de balsâmico com melado. O prato do dia (R$68) vem acompanhado por sopa ou salada, como a lasanha de berinjela com cuscuz de canjiquinha às quintas. Na parte das sobremesas, a Surra de Prazer (R$35), feita com biscoitinho de castanhas, caramelo vegano, calda de chocolate e toque de café, é um desbunde.

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  • Italiano

Margutta é uma rua em Roma, famosa por suas galerias, onde morou o cineasta Federico Fellini. Aqui no Rio, é palco de outro tipo de arte: aquela feita pelo casal Conceição e Paolo Neroni em um dos melhores restaurantes italianos do Rio. Depois de 27 anos funcionando em um sobrado aconchegante em Ipanema, o negócio expandiu fronteiras e ganhou uma filial na Barra da Tijuca. As ostras gratinadas (R$72) ou os bolinhos de bacalhau (R$66) são ótimas opções para abrir os trabalhos. Em seguida, a costeleta de cordeiro (R$169), o espaguete com camarões (R$94) e o pargo em crosta de sal grosso (R$139) são alguns pontos altos do extenso menu, que se encerra lindamente com a Trilogia (R$36), um tiramisú com sorvete de queijo minas e calda de goiaba, com uma colher de Ovomaltine.

  • Brasileiro

O chef Ubiratan de Souza Leal já foi pescador, salva-vidas e fabricante de pranchas de surf. Na hora de abrir um restaurante, é claro que os frutos do mar, bem fresquinhos e à moda brasileira, seriam as estrelas de sua cozinha. Em funcionamento desde 1991, o local é cercado pela Restinga de Marambaia, com um visual arrebatador mais longe do burburinho da Zona Sul. Em Pedra de Guaratiba, ele é conhecido por pratos tipo o filé de robalo no limão (R$230) e pelas moquecas de vários sabores (R$245-R$398), todos servem bem três pessoas. O vinagrete de frutos do mar (R$210) é uma ótima entrada, e há uma longa carta de vinhos para harmonizar com as refeições.

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Aqui o visual é um pouco diferente, mas bastante encantador. A casa que investe em culinária da Península Ibérica tem um amplo salão, cujas janelas dão vista para a Lagoa da Barra da Tijuca, cheia de garças e pássaros, e o relevo montanhoso do entorno. Logo na entrada, o balcão do mar dá uma amostrinha do que é oferecido por lá. Assinado pelo restaurateur Luís Felipe Moraes (Ipe Moraes para os íntimos), o cardápio traz carpaccio de polvo (R$120) ou de anchova negra defumada (R$36), Polvo à Galega (R$148, para dividir) e vieira na concha (R$34), dentre outras delícias de águas salgadas. Também há muitas opções de tapas, como croquete de jamón (R$19, duas unidades), batatas bravas (R$57), alheiras (R$66) e linguiça de pato (R$32). Carnes na grelha, saladas e massas fecham o extenso menu, que conta com vinhos, chopes e destilados para beber.

O restaurante nasceu do sonho do argentino Eduardo Santalla em trazer um pouco de sua culinária para o Brasil. Abriu primeiro em São Paulo, onde fez nome como uma das melhores steakhouses, até aportar na Guanabara. Literalmente. Depois de inaugurar na Barra em 2014, a casa abriu as portas dois anos depois na Marina da Glória e sua varanda dá vista para a baía e seus vários barcos. Por lá é oferecida a autêntica parrilla com cortes como Ojo del Bife (R$188), parte mais nobre da peça, Bife Ancho (R$188), alto e suculento, e Assado de Tira (R$188), a costela de boi. Invista na farofa com ovo (R$55) e nas batatas fritas ao murro com alho e salsinha (R$59) para acompanhamento. O Bloody Mary (R$22) combina que é uma beleza com as refeições.

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  • Japonês

Sucesso estrondoso em São Paulo, o Nagayama deu origem ao Naga, que chegou ao Rio em 2013. Enquanto o primeiro é mais tradicional, a filial carioca tem um clima de bar, com um espaço destinado para música ao vivo e DJ. Em comum aos dois, a qualidade dos ingredientes, diferentões e sempre fresquinhos. Durante a bombação, de quinta a sábado, a partir das 21h, é servido um menu exclusivo de snacks, com ostras fritas (R$40, com duas unidades) e gyoza de porco (R$47, com cinco unidades). No resto do tempo, os combinados são muito pedidos: o que vem com 33 peças variadas custa R$238 e o que tem uma seleção de sushi do chef, com sete unidades bem especiais, custa R$148. Outras sugestões são o dyo de atum e foie gras (R$59, com duas unidades) e o de vieira selada (R$64, também a dupla). Não deixe de conhecer a carta de sakes da sommelier Yasmin Yonashiro. 

  • Peruano

Para comemorar 10 anos de história do Lima, o chef peruano Marco Espinoza abriu a quarta unidade do restaurante, na Barra da Tijuca. Com um polvo decorativo pendurado no salão e peixes desenhados no teto, o espaço é cenário para a degustação de ceviches que custa R$119, com três opções, incluindo o Clássico, o Carioca, com pimentas brasileiras e sardinhas fritas, e o Criollo (R$67), com camarão, lula e polvo, entre vários outros. Outra possibilidade é só petiscar e investir no Wantan de Camarão (R$46), uma massinha crocante recheada, na lula na brasa (R$69) e no taco de barriga de porco (R$55). Ou ir direto para um principal, como o salmão oriental (R$98) ou o filé com molho de mix de cogumelos. Para beber, que tal um Chicha Mule (R$35), drinque de sucesso feito de pisco, infusão de chicha morada, limão-siciliano, ginger beer e espuma de chicha?

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Com quase 40 anos de trajetória, a casa segue uma tendência que foca em alimentos com baixa caloria e alta nutrição. No cardápio, um mix variado de saladas sofisticadas com molhos leves e pratos quentes. O frango crocante com creme de milho e arroz de brócolis (R$67) e o filé mignon com molho de gorgonzola são dois clássicos, enquanto o strogonoff de frango e a tilápia crocante são recorde de vendas no menu executivo (R$65, com sobremesa). Para começar os trabalhos, o mousse de gorgonzola com torradinhas mistas e vinagrete da casa é uma delícia.  

  • Japonês

Dentro do resort urbano Grand Hyatt Rio de Janeiro, o Shiso chama atenção dos comensais com seus ingredientes fresquinhos, vindos de pescadores locais. Sob o comando do chef Guilherme Campos, o restaurante oferece um menu à la carte, com seleção de entradas e pratos principais tipicamente japoneses, com destaque para a grande variedade de sushi e sashimi. Há também a opção do omakase (R$350), uma degustação com seis etapas que varia de acordo com os produtos do dia. Bluefin e wagyu costumam ser algumas das estrelas. 

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  • Tailandês

Ideia da chef executiva Ana Carolina Garcia, a matriz desta autêntica casa tailandesa foi aberta na Barra, em 2021, e menos de dois anos depois ganhou uma filial em Botafogo. Com área externa arborizada, o novo restaurante conta com uma cozinha aberta, comandada por Amanda Marques, de onde saem pratos quentes - em todos os sentidos. Um ótimo começo é o mix da chef (R$77), uma degustação de suas quatro entradas preferidas: ceviche thai, wontons fritos de porco, costelinhas de porco e camarões empanados. As duplas de baos de frango satay ou de cogumelos (R$41) e o tartare de salmão thai (R$62) são outras boas pedidas antes de clássicos como o pad thai nas versões camarão (R$75), copa-lombo de porco (R$63) e vegetariana (R$67). Outro destaque são os curries artesanais (R$57-R$97). Para harmonizar, há sugestões de cervejas (R$13-R$23) e alguns rótulos de vinho. 

  • Churrasco

A rede nascida em 2004 na Vila Olímpia conta com 13 casas pelo Brasil, incluindo a que fica no Rio e guarda uma bela vista para a Lagoa da Barra. A marca registrada é a parrilla argentina, onde são preparadas as carnes, grelhadas à perfeição à vista dos clientes. Exclusivo, o Pobre Juan (R$163, com 270g) é um corte especial do Bife Ancho, altamente marmorizado, macio e saboroso. Já o Flat Iron (R$119, com 250g) é o miolo da paleta e o Flat Eye Steak(R$146, com 250g) é o corte transversal do centro do Ribeye Steak. Daí é só escolher e combinar com acompanhamentos sortidos, como o Arroz Biro Biro (R$51), com linguiça, ovos e batata palha, as Papas Soufflé (R$51), batatinhas fritas estufadas, ou ainda a farofa de pistache (R$75). A casa também serve pescados e aves, além de massas como o Gnocchi al Tartufo (R$92) e hambúrgueres.  

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  • Italiano

No mesmo ambiente há uma forneria, mais descontraída, com panini e pizzas, e o requintado cucina. Este segundo é excelente para os enamorados, que podem se aconchegar na varanda iluminada à luz de velas, contornada por um belo jardim. As massas frescas são as estrelas: invista no tortelli recheado com carne de vitelo e molho de cogumelos (R$106), no ravioli com carne de pato e molho de laranja (R4104) ou no gnocchi com camarões, lulas e vieiras (R$138). Há também uma grande seleção de risotos (R$152-R$168) e pratos variados, como a costela de boi com molho de vinho tinto (R$154). A adega conta com mais de 2.000 garrafas escolhidas pelo sommelier César Pasolini. Excelente para um brinde a dois.

  • Frutos do mar

Pescador desde criança, o chef Gerônimo Athuel se debruçou sobre uma intensa pesquisa de técnicas de conservação e maturação de peixes e frutos do mar. Resultou em uma penca de receitas que fogem do lugar-comum, incluindo de pescados menos comerciais, dificilmente encontrados em outros restaurantes do segmento. Na hora do preparo, ele faz uso integral dos animais, indo desde o filé maturado na brasa com aioli de salsa (R$76), que fica com a pele crocante e a carne bem suculenta, até uma linguiça artesanal defumada acebolada (R$42) e miúdos com purê de baroa (prato sazonal). Os preços listados são de sua primeira casa, sensação da Ilha Primeira, na Barra da Tijuca, por onde se chega de barco – o começo da imersão. Das mesinhas ao ar livre, é possível contemplar um pôr do sol de tirar o fôlego. Tanto sucesso levou a um segundo empreendimento, que acaba de abrir as portas no Leblon, e já causa o mesmo alvoroço. Por lá, a câmara de maturação é o carro-chefe da decoração, à vista de quem passa e é logo convidado a entrar.

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Nova empreitada do chef Pedro de Artagão, o Irajá Redux resgata a aura sem amarras de sua primeira casa. Quanto mais combinações inusitadas de sabores, melhor. Entre as opções de entrada, o carpaccio de wagyu (R$58), com molho trufado, queijo canastra e palitos de brioche, e as vieiras seladas (R$62) com teriyaki e maracujá se destacam. Os principais misturam clássicos, como o picadinho (R$76) e o arroz de bacalhau (R$84), com novidades bem autênticas, tipo o Mac N Cheese com lagosta (R$88). E sim, o bolo de brigadeiro (R$32), bem molhadinho e com calda de baunilha, reconhecido como um dos melhores do Rio, está de volta. O badalado arquiteto Maurício de Nóbrega assina a decoração dos dois endereços, no Leblon e na Barra, com uma pegada bem descontraída: mobiliário moderno, mix de estampas e plantas por todos os lados.

  • Churrasco

Dos mesmos criadores da churrascaria Porcão, que encerrou suas atividades em 2017, a Mocellin Steak usa a parrilla para o preparo das carnes nobres, como assado de tira e costela premium. Todas provenientes de raças britânicas, que se destacam pelo alto nível de marmoreio e maciez. O funcionamento é rodízio (R$196), com acompanhamentos que incluem saladas, guarnições como arroz maluco, palmito assado e cebola à milanesa, e até comida japonesa. Linguiça, coração de frango e costela suína completam a oferta. 

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  • Italiano

Um pé de oliveira foi colocado na porta para mostrar aos clientes a preocupação em usar sempre ingredientes frescos nas massas e pizzas feitas no forno a lenha. O chef Erison Oliveira assina o cardápio, no qual se destacam pratos como o Tonno in Crosta di Olive (R$120), lombo de atum em crosta de azeitonas com risoto de limão siciliano, e o Costella (R$149), costela de Angus assada com risoni ao fondue de grana padano trufado, ambos de dar água na boca. Na seara das redondas (R$52-R$149), são quase vinte sabores. Para quem é do gim, o Coliseu (R$45) é ótima pedida, com aperol, suco de laranja e sour mix; já aos amantes da vodka, o Mozzafiato (R$46) mistura hibisco, grenadine, gengibre e pimenta. A experiência não será completa sem o clássico profiteroles (R$46), pérola da casa.

No gigantesco Horto das Acácias, maior Garden Center do Rio, um bistrô é excelente pedida para quem quer fazer uma pausa, respirar ar puro e aproveitar uma bela vista. Próximo ao lago ornamental, ele é todo aberto para os jardins e tem como pano de fundo o Maciço da Pedra Branca, onde fica o pico mais alto do Rio. Por lá, dá para tomar café da manhã o dia todo. Já o almoço oferece menu executivo (R$49, com mini entrada e mini sobremesa) de segunda a sexta, e, aos fins de semana, tem cortes de carne selecionados feitos na parrilla, como o bife ancho (R$88) e o Tomahawk (R$245, para três pessoas), além de pratos a la carte (R$49) sob consulta. Dentre os drinques, todos temáticos, invista na Rosa do Deserto (R$35), gim, tônica, morango e infusão de frutas vermelhas.

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  • Alemão

Este espaço no Alto Joá se autodenomina como o mais romântico do Rio de Janeiro. Inaugurado em 1967 pelo austríaco Johann Srch, investe na culinária de sua terra natal, em uma casa com vista incrível para a Barra da Tijuca, perfeita para um jantar à luz de velas. O restaurante conta com uma grande variedade de fondues para duas pessoas, incluindo queijo cremoso (R$245), carne oriental (R$259) e camarão (R$289). Dos pratos típicos, vale investir no Especial Alemão (R$249), também para compartilhar, com Kassler (carré de porco, R$92 na porção individual), Eisbein (joelho suíno defumado, R$92), Schublig (salsicha vermelha, R$78), Kalbsbratwurst (salsicha branca, R$78) e Frankfurter (salsicha suína, R$78). Todos são servidos com dois acompanhamentos, como chucrute e batata rosti, entre outros. O cardápio ainda tem massas, chapas e frutos do mar.

  • Churrasco

Tanto a matriz no Humaitá quanto a filial na Barra são comandadas pelo chef argentino Adair Herrera, responsável pela criação de pratos como o Bife de Chorizo (R$82, com 300g), um corte do contrafilé com uma fina capa de gordura, o Bife de Ancho Borboleta (R$89, com 300 gramas), uma costelinha com gordura marmorizada, e a Linguiça especial de costela (R$36). Outras carnes disponíveis são o meio galeto (R$49), o bacalhau (R$49) e o polvo (R$119). Se puder, experimente o Tomahawk (R$319, com um quilo), uma experiência única, que chega à mesa pendurado na estrutura e é finalizado com maçarico de manteiga. Para abrir os trabalhos, o croquete de carne ao molho roquefort (R$42) é uma novidade que vem fazendo sucesso. 

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