O casarão de dois andares chama atenção: paredes de vidro, jardins pendentes, sofás curvilíneos e um belíssimo paisagismo compõem o sofisticado espaço no Horto, que anda bastante disputado. Lá não funciona apenas um bar e um restaurante, mas é oferecida a famigerada "experiência", que todos parecem buscar hoje. Gastronomia se funde com o entretenimento, com exibições de filmes, videoarte, exposições e pequenos eventos, todos sob a curadoria de Batman Zavareze. Vamos ao cardápio. Os pratos são assinados por Itamar Araújo, que se inspirou nos sabores da Ásia para promover uma viagem por países como Tailândia, Cingapura, Hong Kong, Japão e Coreia. Dá para abrir com as gyozas de porco (R$56, com cinco unidades) e com o harumaki de wagyu (R$66, com quatro unidades). O frango frito com sweet chilli (R$52) e o tempurá de milho (R$38) devem ser comidos com as mãos. Dentre os principais, destacam-se o pad thai de camarão (R$122) e o curry amarelo de peixe do dia (R$95). Para beber, nada menos do que os drinques de Alex Mesquita, que volta a ter um bar para chamar de seu na cidade. O Machu Pisco (R$40) tem vermute, licor de amêndoas, xarope de abacaxi, limão siciliano e angostura; enquanto o Cajueiro (R$40) mistura cachaça, xarope de caju, mix de maracujá e cereja Amarena.
Complexa, a comida asiática é carregada de sabores: um equilíbrio perfeito entre acidez e amargor, doçura e sal, com uma pitada (às vezes bem generosa) de picância. Dentre os restaurantes que apostam nesta gastronomia, a influência pode vir de países como China, Hong Kong, Coreia, Taiwan, Indonésia, Tailândia, Vietnã, Índia e tantos outros, sendo capaz de promover uma viagem sem precisar de passaporte. Por aqui, muitos ainda trazem em suas receitas alguns traços de brasilidade, tornando a experiência ainda mais complexa. Eis os melhores restaurantes asiáticos do Rio de Janeiro.
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