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Os melhores quiosques no Rio de Janeiro

Pé na areia, boa gastronomia e atrações musicais para uma experiência inesquecível nas praias da cidade.

Renata Magalhães
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Um passeio obrigatório por aqui é curtir uma das nossas belas praias. E fazer isso com conforto e estrutura é melhor ainda. Por isso, listamos os melhores quiosques no Rio ou os “beach clubs”, como se convencionou chamá-los. É que a onda é bem parecida com os espaços europeus: lounges exclusivos, cantinhos com espreguiçadeiras para dar aquele relax, música e, claro, gastronomia de qualidade. Afinal, este é um programa que abre o apetite. Muitos oferecem frutos do mar, incluindo o primeiro sushi bar na orla, mas tem também quem invista em comida nordestina, embutidos de fabricação própria, refeições saudáveis e aquelas friturinhas que amamos comer com o pé na areia. Confira a seleção, do Leme ao Pontal.

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Os melhores quiosques no Rio

  • Frutos do mar

Com menos de um ano de operação, o segundo beach club do grupo Accor mistura uma pegada rústica com o estilo despojado do carioca. A inspiração para a cozinha vem do frescor da comida mexicana contemporânea, com ingredientes saudáveis em receitas simples. Algumas novidades foram lançadas no menu assinado pelo chef Carlos Cordeiro, com destaque para as Enchiladas Gratinadas (R$70), porco desfiado com mayo de abacate e salsa, e o Ravioli de Queso Fresco (R$85), com molho de tomate seco marinado e limão siciliano. Se a ideia for dividir, o arroz de frutos do mar (R$240) é de comer rezando. Pegue uma espreguiçadeira, peça um Eureka (R$45), drinque com rum, soda de abacaxi e hortelã, e aproveite a bela vista para a Praia de Ipanema. Anote aí: de sexta a domingo, entre 15.00 e 18.00, tem atrações musicais.

  • Bares

No finalzinho do Leme, um versátil quiosque é perfeito para aproveitar o café da manhã antes da praia, um almoço em família ou um happy hour com som ao vivo. Os drinques, aliás, são batizados com nomes de áreas do Rio, e claro que é o "Leme" (R$36-R$40) o mais vendido, com gim, aperol, vermute rosso, maracujá, limão, tangerina, laranja e hibisco.

De segunda a sexta tem almoço executivo (R$37-R$41) e, dos pratos principais, vale escolher o peixe do dia (R$65), com saboroso risoto de limão siciliano. Os petiscos não ficam nada atrás, e o pastel de polvo (R$41, três unidades), o ceviche (R$45) ou o fish and chips (R$75) são pedidas certas. O ambiente fresquinho pela brisa do mar está cada vez mais caprichado e é frequentado por uma galera jovem e descolada.

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  • Frutos do mar

No calçadão de São Conrado, com vista para a Pedra Bonita e a Pedra da Gávea, o espaço traduz aquela mistura de mar e montanha que o Rio tanto se orgulha. Ele reabriu depois da pandemia com uma nova estrutura, que comporta restaurante e lounge, combinando sofisticação e informalidade. O chef Francisco Nóbrega se inspira na cozinha brasileira para servir pratos como Mar & Sertão (R$84), um baião de dois com polvo, camarão e lula, e o filé de Dourado com purê de baroa, palmito e farofinha (R$85). Não saia de lá sem experimentar o QuiQui (R$42), drinque com gim, licor de pêssego, suco de laranja, tônica, hibisco, funcho e espuma de açaí, inventado pelo mixologista Thadeu Pereira. Pura refrescância.

  • Peruano

O negócio nasceu no Jardim Botânico em 2011, expandiu para Ipanema dois anos depois e, em 2019, chegou à orla do Leblon com um quiosque bem simpático batizado de La Playa. É claro que a especialidade é o ceviche, em mais de quinze variações acompanhadas por chips de batata doce da casa. O Tailandês (R$44) mistura atum e óleo de gergelim, e o Salmón (R$52) vem com shoyu, mel, tangerina e crispy de gengibre. Ainda há três opções vegetarianas, além de entradas deliciosas (e temáticas), como os bolinhos fritos de ceviche (R$49). Durante a semana, a partir das 12.00, e aos sábados e domingos, às 10.00, o local promove um brunch com tartar de salmão no pão rústico, ovo pochê, guacamole, cream cheese e batatas doces grelhadas (R$78).

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Neste quiosque no Posto 4, em Copacabana, tem música ao vivo todos os dias, com repertório de jazz à rodas de samba. O cardápio tem quitutes batizados com gírias típicas do Rio: o Mermão (R$42) é frango à passarinho e o Desenrola (R$56) é uma linguiça defumada acompanhada por pão de alho. Já na ala para compartilhar, o Maré Mansa (R$132) é uma deliciosa moqueca de peixe com camarão, servida com arroz e farofa de urucum. De segunda a sexta, entre 11.00 e 15.00, tem almoço executivo (R$22-R$39), opção mais em conta para um pós-praia. Não faltam drinques, de clássicos a autorais, incluindo alguns sem álcool. Ou seja: tem de tudo um pouco, para agradar todos os gostos. Bem coisa de carioca mesmo.

O casal Carla Romano e Marcio Rodrigues inaugurou este quiosque inspirado nos beach clubs europeus, para criar um ponto de encontro entre os praieiros e os amantes de esportes. Assim nasceu o Postinho, apelido da primeira casa do Clássico, na Praia do Pepê, que logo rendeu frutos e se espalhou para outros seis pontos, da Zona Oeste à Zona Sul. Servido até às 12.00, o café da manhã vai de tapioca (R$20) a Croque Madame (R$42), com três queijos, ótimos para forrar a barriga antes da praia. No meio do programa dá para mandar ver em pratos como o Polvo Braseado (R$99) ou o Arroz de Costela (R$149, para duas pessoas). Já no fim da tarde, nada melhor do que a Trilogia em Panko, com camarões (R$110), peixe (R$72) ou lula (R$78) empanados. Experimente junto o Mate da Praia (R$40), com rum e rapadura.

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O quiosque é uma das atrações do Fairmont Rio, que tem à frente a dupla Jérôme Dardillac e Carlos Cordeiro, a mesma do Marine Restô, um dos melhores restaurantes com vista no Rio. Bem próximo ao Forte de Copacabana, ele se abre para a orla inteirinha, em um ambiente bem despojado que é a cara da carioquice. O menu inspirado na gastronomia mediterrânea está cheio de novidades, como as pizzas sabor marguerita e pepperoni (R$65 cada) e a batata frita com fonduta de gorgonzola e bacon (R$60). A ideia é oferecer mais opções para o público praiano sem perder o requinte pelo qual é conhecido. Na parte da noite, DJs conduzem o som, criando um ambiente perfeito para aproveitar a carta de drinques. O Tropìk Special (R$100) traz um drinque Santorini, de gim, limão, curaçau blue, club soda e hortelã, com um mimo que pode ser boné, chapéu ou canga. Deixe os pertences por ali sem medo para dar um mergulho.

O bar que é sucesso há quase duas décadas na Zona Norte ganhou um quiosque bem-humorado em Copacabana, que tem na entrada um forno no melhor estilo "TV de cachorro", com joelhos cenográficos. Agora por lá também é possível experimentar as linguiças de fabricação própria, incluindo a Nordestina (R$65), com queijo coalho, aipim cozido, cebola e alho poró, a Muu (R$45), acompanhada por pão de alho e picles de cebola-roxa, e a Portuguesa (R$45), servida com creme de espinafre, ovo frito e pão fatiado. Todos os sucessos da matriz estão no cardápio, com destaque para o Schweinshaxe (R$149), joelho de porco à pururuca, e a famosa linguiça croc (R$85), envolvida em batata chips. Para beber, o premiado De Bacon a Vida (R$22,90) traz uma mistura inusitada (e deliciosa) entre vodca, caju, limão-siciliano e xarope de bacon.

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O apelido do espaço, "Quiosque do Italiano", já denuncia a especialidade: por lá é servido um cardápio ancorado na culinária mediterrânea, focado em massas e frutos do mar. Com uma belíssima vista da Pedra da Gávea, ele possui uma vasta carta de vinhos do mundo todo para acompanhar o linguine com cavaquinha (R$98), um dos campeões de vendas, e o robalo ao sal grosso (R$189), ideal para compartilhar. Toda terça e sexta chegam ostras frescas direto de Santa Catarina. Impossível não fechar a refeição com o tradicional tiramisù da casa (R$32). O negócio se expandiu para o Leme e para a Barra da Tijuca, mas a matriz em São Conrado segue fazendo o maior sucesso – e agora ainda oferece um menu de comida japonesa.

O nome não nega: em Copacabana, este quiosque é especializado na culinária nordestina, cheio de pratos arretados, como diz o cardápio. O Arrastapé (R$149) é boa escolha porque tem de tudo – carne de sol, macaxeira frita, camarão, queijo coalho, farofa e molho à campanha. Ainda dentro do tema, tem escondidinho de carne seca (R$36,90) e de camarão (R$37,90), e também são oferecidas pizzas e sanduíches. O almoço executivo custa a partir de R$29,90, de segunda a sexta, 11.00 às 16.00. Já aos finais de semana, a animação toma conta com forró ao vivo para dançar com o pé na areia.

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  • Frutos do mar

Nada combina mais com a praia do que frutos do mar, certo? Pois o quiosque com cardápio de Dudu Mesquita chegou em Copacabana para oferecer refeições mais elaboradas com estes insumos. O Maria Farinha (R$40) é um croquete de siri com casquinha crocante e recheio cremoso, enquanto a Pipoca de Peixe (R$59), feita com peixe branco, é de não conseguir parar de comer. Tem camarões servidos no coco (R$69) e patinha de caranguejo (R$55), além de sanduíches, pratos e uma vasta carta de drinques. Destaque para o Bacalhau do Zé (R$195), que vai muito bem com o Mar Negro (R$37), mix de Hard Seltzer com vodka, limão siciliano, capim-limão, carvão vegetal e chá de hibisco. Os lounges externos, construídos em formato de barcos, têm como referência os restaurantes de Ibiza (e não perdem em nada para eles).

A pegada desta novidade na Barra da Tijuca é um pouco diferente: a onda aqui é o bem-estar físico e mental. Práticas de yoga são realizadas no deque, logo pela manhã, enquanto altas ondas são pegas logo em frente. Ao longo do dia, a ideia é aproveitar o cardápio com receitinhas mais leves, desde as coloridas opções de brunch até pratos especiais. Anote aí alguns destaques: toast no pão ciabata de fermentação natural com possibilidades de recheio como salmão com sour cream (R$64), mignon com queijo minas (R$69), brie com maçã (R$62) e mix de cogumelos (R$59), além de bobó de camarão com arroz de castanha de caju e chips de banana (R$84) e atum selado em crosta de avelã com espaguete de pupunha (R$89). Para beber, sucos, smoothies, cerveja, chope e drinques refrescantes, tipo o Gim Melancita (R$35).

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O primeiro sushi bar na orla do Rio, na Praia do Leblon, é uma extensão do restaurante que faz sucesso no Mar Ipanema Hotel. A ideia é seguir o conceito dos beach clubs, com cardápio variado e muitos drinques para serem degustados ao som de DJs, fazendo dele um dos melhores quiosques no Rio. Andrea Tinoco levou os clássicos para a areia, incluindo as duplas de camarão com massago (R$24) e de vieira com Foie Gras (R$98), além da barriga de salmão com azeite trufado (R$58). Dentre as sugestões da chef, estão o risoto de frutos do mar (R$89) e opções de fora do oceano, como a Picanha Argentina (R$269, para duas pessoas). Há ainda petiscos, tipo pastel de costela bem macia (R$54, com quatro unidades) e batata frita trufada (R$39). De segunda a sexta, das 12.00 às 16.00, tem pratos executivos, a exemplo do arroz de pato (R$75) e do frango grelhado ao pesto (R$55), que vem com um sunomono ou uma mini salada de entrada.

Batizado em homenagem àquele bichinho que costuma aparecer nas areias das praias, o quiosque no Leme tem uma pegada mais autoral para a gastronomia. A maioria dos alimentos é fabricada por lá mesmo, como o pão de queijo (R$26, quatro unidades), a granola e todas as sobremesas (R$26-R$34). Um dos itens mais pedidos é o açaí no coco (R$30), além do ceviche de peixe branco com sorbet de cajá (R$49), que já ganhou até prêmio. A moqueca de caju (R$49) e o polvo à Galega (R$95) são outras ótimas escolhas, e vale muito experimentar uma das caipirinhas (R$25-R$37) de diversos sabores.

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O tradicional Bar Lagoa, aberto em 1934 na Avenida Epitácio Pessoa, abriu sua primeira filial em um quiosque na orla de Ipanema. O cardápio é o mesmo, incluindo o famoso bife à milanesa com salada de batata (R$142), os salsichões branco ou vermelho (R$70, a porção), o steak tartar (R$120) e o chope reconhecidamente gelado (R$12). Enquanto a decoração mantém o mesmo estilo art déco do primeiro estabelecimento, os garçons deixam de lado a gravata para usar chapéus panamás, tudo a ver com o novo endereço.

Inaugurado em 1989 na orla da praia da Barra da Tijuca, o modesto quiosque deu lugar a um restaurante com ares de beach club, com menu de Monique Gabiatti, rico em pescados, frutos do mar e carnes nobres. A novidade fica por conta de combos como o Pérolas do Mar (R$350, para quatro pessoas), com salpicão de lagosta, crudo de vieira, ostras, tartar de salmão e cechive. Há ainda beliscos frios, friturinhas e pratos principais, tipo o Filé Mignon Oswaldo Aranha (R$260, que serve até três pessoas). Os drinques são assinados por Lelo Forti e a carta de vinhos foi selecionada pela sommelière Elaine de Oliveira. Peça uma bebida e curta a trilha sonora, que varia entre a house music dos DJs e apresentações ao vivo de pop e MPB. Vale saber: acaba de abrir o Pesqueirinho, na Praia do Recreio, seguindo a mesma linha.

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“Se lá no alto já era bom, imagina com o pé na areia”. Assim é a divulgação do quiosque que é um filhote do restaurante Mirante da Rocinha, conhecido por sua vista alucinante da cidade. A paisagem na parte debaixo, com as belezas naturais de São Conrado, também enche os olhos. Todos os colaboradores são moradores da favela e atendem os clientes no calçadão e na areia, por isso são dois cardápios diferentes. Um conta com receitas que fazem sucesso na matriz, como a lula crocante e a empanada com molho cítrico, enquanto o outro traz opções a preços mais populares, tipo a porção de torresmo crocante e o espetinho de camarão ou polvo com pão de alho e azeite de ervas.

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