Lugares para tomar drinques feitos com mate

Na orla, a cadeira de praia clama por um mate gelado. Na calçada deste badalado bar em Botafogo, a pedida é o drinque Sapeca Iaiá (R$30), que combina a erva com Jim Beam, Conhaque de Alcatrão, xarope artesanal de cumaru e suco de limão. Outra opção é o Xepa Mule (R$32), releitura do Moscow Mule com gim, mate da casa, limão ou tangerina. É só sentar, beber e aproveitar o climinha bem carioca.

Neste point descolado no alto de Santa Teresa, a aposta é na gastronomia internacional, mas sempre com um toque brasileiro. E carioca mesmo é o drinque Matagal (R$27), feito com rum Parnaioca, mate infusionado com capim-limão, xarope simples, um toque de limão siciliano finalizado com espuma de gengibre.

Nicola Bara e Tobia Messa, dois italianos apaixonados pelo Rio, comandam este charmoso espaço no Morro da Conceição. Não à toa, um dos drinques da carta foi batizado de Carioca da Gema (R$25). Sim, nosso protagonista, o mate, aqui é acrescido de limão, cachaça, suco de abacaxi e xarope de amêndoas.

Em time que está ganhando não se mexe e o M.D.M.ATE (R$24) é o único drinque que se mantém desde o primeiro cardápio da casa. Sinal do sucesso da receita do mixologista Jonas Aisengart, que leva infusão mista de erva mate e capim-limão, xarope artesanal de hortelã, rum Oro e suco de limão-taiti. Mais refrescante, impossível. 

Um dos best-sellers deste que é um dos melhores restaurantes italianos do Rio é o Borogodó (R$40), drinque com cachaça prata, suco de limão-taiti, toranja, alecrim e mate. É uma criação do mixologista Lucho Moroz, argentino da Patagônia apaixonado por frutas da Amazônia, que buscou representar a nossa cidade nesta criação.

Ao longo da viagem gastronômica pelo continente africano proposta pela chef Dida Nascimento, é possível fazer uma escala no Rio de Janeiro com o drinque Dawa da Casa (R$28). A boa pedida mistura gin, mate, limão-taiti e espuma de gengibre. Toda a carta é assinada por Henrique Andrade e vai que é uma beleza com as várias iguarias oferecidas por lá. 

O clima pode até ser de café francês, mas os produtos são bem brasileiros, obrigada. Dentre vários drinques autorais, não poderia faltar uma opção com a nossa estrela: bem refrescante e cítrico, o Matezinho (R$24) leva vodca YvY, a erva, suco de limão galego, xarope de maracujá e xarope de capim-santo.

Com o objetivo de democratizar a alta coquetelaria, os bartenders Igor Renovato e Raí Mendes apresentam receitas diferentonas nesta casa que mal abriu e já é sucesso absoluto na Rua da Lapa. Se a proposta é criar drinques que levam ingredientes bem brasileiros, é claro que não poderia faltar o mate. Aqui ele compõe o drinque Cocota (R$28) junto com gin, licor de abacaxi e melaço.

O novo cardápio assinado por Tai Barbin é todo inspirado em cenas icônicas de filmes e séries, mas há espaço também para a “Calçada da Fama”, com os grandes sucessos da casa. O House Milk Punch (R$41) é uma versão autoral com blend de rum, bitters, erva-mate, limão-siciliano, noz-moscada, pimenta-da-jamaica e leite, que traz uma curiosa combinação da erva com especiarias.

Você sabia que o Zé Carioca foi criado por Walt Disney durante uma estadia no Copacabana Palace? Brasileiríssimo, o personagem serviu de inspiração e emprestou seu nome para o drinque (R$44) criado pelo premiado mixologista Alex Mesquita para a carta deste restaurante no hotel Grand Hyatt. A receita leva erva-mate, limão-taiti, geleia de damasco e bitter aromático brasileiro, e é servida em um copo longo com um biscoito de polvilho.  

Para quem decidiu dar uma merecida pausa no pós-Carnaval, aqui vão alguns lugares com opções sem álcool: no Bar Maravilha, o Jamate (R$16) é feito com mate da casa, xarope de rapadura com especiarias e suco de limão; no Babbo Osteria, o Tiki Mate (R$18) leva a erva misturada com suco de abacaxi e xarope de especiarias; e no Coisa de Carioca, a mistura clássica de mate com limão ganha versão com frutas vermelhas e xarope de açúcar chamada Escritório na Praia (R$16), criação do mixologista Walter Garin.