As melhores atrações do Rio de Janeiro

Não há quem não conheça o Cristo Redentor. Escolhido como uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, ele já recebeu mais de 10 milhões de visitantes, sempre de braços abertos. Do alto de seus 710m acima do nível do mar, uma bela vista da cidade. São 220 degraus (com ajuda de escadas rolantes em alguns trechos e um elevador, com fila) que levam os visitantes até os pés da estátua, polvilhado de gente buscando o melhor ângulo para fotos – tenha paciência, é sempre muito cheio. Dá para chegar de van, mas o passeio nos modernos trenzinhos que cortam a Mata Atlântica já é uma onda. 

Este é um roteiro que vale ser feito a qualquer momento do dia (mas reserve umas boas horinhas para ver tudo com calma) e você vai encontrar plantas que nunca viu antes, pode apostar. As espécies ficam divididas pelos diferentes continentes de onde são originárias e o percurso, que pode ser feito a pé ou em carrinhos, ainda passa por várias construções, fachadas e monumentos antigos. As estufas são lindas, assim como o caminho das palmeiras (foto clássica) e ipês. Prepare-se também para cruzar com macacos e aves de todos os tipos. 

É a maior e mais valiosa biblioteca de obras de autores portugueses fora de Portugal: o acervo, inteiramente informatizado, ultrapassa 350.000 volumes, entre raridades e manuscritos. Além da importância do conteúdo, é um lugar de beleza única, no estilo neomanuelino, que de bate-pronto transporta seus visitantes para outra época. A combinação das infinitas estantes carregadas de livros com o vitral no teto cria uma atmosfera mágica – tanto que muita gente compara com os cenários dos filmes da franquia Harry Potter.

No meio de uma trilha no Parque Nacional da Tijuca, que dá para subir a pé ou de bicicleta, um mirante chama atenção pelo seu formato diferente. Construído no início do século XX, o estilo faz uma homenagem aos chineses que trouxeram o cultivo do chá para o Brasil. A vista, como sempre, é uma coisa maravilhosa e pega toda a Zona Sul da cidade: Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Lagoa Rodrigo de Freitas e boa parte da orla. É tranquilo, aconchegante, cercado por natureza... Vale muito tirar um tempinho de contemplação por lá (e ver/ouvir os passarinhos ao redor). Ao longo do caminho tem alguns bares e restaurantes para fazer uma pausa. 

O que o físico Albert Einstein, o cantor Bob Marley, o presidente americano John Kennedy e o príncipe Harry têm em comum? Todos eles visitaram o Bondinho quando estavam na cidade. Este é um ponto turístico imperdível no Rio, formado pelos morros da Urca e do Pão de Açúcar, interligados por um teleférico – o primeiro das Américas e o mais antigo em funcionamento no mundo. Lá é possível ter todo tipo de experiência: ecológica, histórica ou gastronômica (e ainda pode vir por aí uma esportiva, há tentativas, por enquanto embargadas, da instalação de uma tirolesa). Dá para subir pela trilha, o que é uma experiência legal e deixa o passeio um pouco mais em conta.

Impossível vir ao Rio e não sentir a brisa do mar no calçadão de pedras portuguesas que contorna a faixa de areia. Famosa internacionalmente, a “princesinha do mar” recebe turistas de tudo quanto é canto, atrás de um clima sem igual. Passeie pelos quiosques, visite o Forte de Copacabana, faça um lanche no Café 18, dê um mergulho no mar e viva tudo o que uma das praias mais icônicas do mundo tem para oferecer.

Em 1996, Michael Jackson subiu o Santa Marta para gravar o clipe They Don’t Care About Us e levou o morro para o mundo. O fuzuê foi tão inesquecível que, um ano depois de sua morte, uma estátua em bronze do Rei do Pop foi colocada no local que serviu de cenário para as filmagens. A obra foi desenhada pelo cartunista Ique. Lá de cima, a vista confere uma visão em 360º para a cidade, com todos os seus cartões-postais. O acesso é fácil, por via pavimentada, e o local (muito bem conservado) costuma ficar mais vazio do que outros mirantes, o que confere um ar mais intimista para o passeio.

Enquanto no espelho d'água são realizados diversos esportes, inclusive competições oficiais de remo e canoagem, a pista ao entorno convida para uma caminhada ou um passeio de bicicleta. Outra opção divertida para a família é andar de pedalinho. A área da Lagoa ainda abriga o Jóquei Clube Brasileiro e o complexo Lagoon, com restaurantes, cinemas e teatro. Um dos principais no entorno, o Parque Nacional da Catacumba tem entrada gratuita e oferece trilhas e atividades (pagas, em dinheiro tem desconto) como tirolesa, rapel, escalada… Atrações suficientes para passar um dia inteiro por lá!

O leão Simba, o casal de lontras Eduardo e Mônica, as irmãs orangotango Else e Fiona, o tigre Will e a elefanta Koala são alguns dos mais de 1.000 animais que moram no parque, que aposta em um novo conceito de zoológico, mais alinhado com práticas mundiais de bem-estar animal e conservação ambiental. Entre as principais atrações estão áreas como a Ilha dos Primatas, a Savana Africana, a Vila dos Répteis, o Jardim de Burle Marx e a Alameda Macaco Tião. Os espaços não têm grades e jaulas, pensados para uma interação mais próxima com os bichos. Lá dentro tem barracas para lanches e lojinha de souvenir. Uma dica: pergunte à equipe do parque os horários de mais atividade dos animais, para vê-los mais ativos.

O Rio tem várias trilhas legais, mas a do Morro Dois Irmãos é uma das mais famosas e atração obrigatória para os mais aventureiros. A entrada fica na Vila Olímpica do Vidigal, comunidade na Zona Sul, e você chega lá com uma viagem rapidinha de moto táxi, que custa cerca de R$ 10. É apenas 1.5 km de percurso, que tem dificuldade mediana, com áreas planas, trechos de escalada em rochas e uma parte com mata na altura da cintura.

Tudo leva mais ou menos uma hora e, ao final, a recompensa está na vista em 360º da Zona Sul. Faça o passeio com uma empresa de turismo local para aproveitar a oportunidade e ainda conhecer pontos da favela do Vidigal, que abriga a sede do grupo Nós do Morro, o Sitiê Eco Parque e o Bar da Laje, famoso restaurante com comida das boas e pagode raiz. A caipirinha de pimenta é inesquecível.

A visita começa de cima para baixo, com o público convidado ao terraço do prédio modernista, de onde se tem uma vista linda da Praça Mauá emoldurada pela Baía de Guanabara. Um lance de escadas abaixo começa o circuito das exposições temporárias, que chegam até quatro ou cinco simultâneas, por isso vá com tempo. É preciso descer por uma rampa, que sempre é integrada à proposta das mostras e serve como ligação para o prédio vizinho, um palacete tombado que abriga as oito salas expositivas. O acervo do MAR conta com mais de 20.000 itens, que vez ou outra dão pinta nas atrações, em busca de trazer novos olhares sobre a nossa história. 

É um lugar cheio de história, fundado em 1590 por dois monges vindos da Bahia. Fica no mesmo terreno do Colégio São Bento e, antes de entrar, vale passar na livraria que tem por lá. A visita fica restrita à Igreja Nossa Senhora de Montserrat que impressiona com sua beleza arquitetônica, desde o portão em ferro aos vitrais coloridos e obras de arte sacra espalhadas por todo lado.

Aos domingo, às 10.00, tem a missa Tridentina, em latim e português, acompanhada por cantos gregorianos. É um lugar calmo e silencioso, um refúgio bem no Centro. Nos fundos, tem um mirante com vista para a ponte Rio-Niterói, pouco conhecido na cidade.

Nesta ilhota na Lagoa da Tijuca não há nenhum veículo motorizado, o único tráfego é o dos barcos que fazem a travessia até lá (custa cerca de R$ 10 e leva dois minutinhos até o primeiro píer). O local de ares bucólicos tem cerca de 3.000 habitantes e uma enorme concentração de opções gastronômicas. A maior parte dos bares e restaurantes fica ao redor da ilha, que dá para ser percorrida inteira em meia horinha. Aposte no Ocyá, do chef Gerônimo Athuel, especializado em peixes e frutos do mar, ou no Gioia Cucina Italiana, com massas espetaculares, com certeza uma das melhores atrações do Rio.

Formado por 42 arcos de estilo romano (daí o nome pelo qual é mais conhecido, Arcos da Lapa), o monumento foi criado para o transporte de água e é a mais importante construção colonial do Brasil. É um famoso ponto turístico e estampa diversos suvenires da cidade, sendo porta de entrada para o boêmio bairro da Lapa. Em cima dele passa a linha do Bondinho que leva ao bairro de Santa Teresa e, nos arredores, tem famosos centros culturais como o Circo Voador e a Fundição Progresso. 

Impossível não se impressionar com os enormes anjos esculpidos em mármore, a imponente cúpula e os murais que trazem não só referências bíblicas, mas a história de criação da própria igreja. Ainda que tudo seja grandioso, a beleza está nos pequeninos detalhes, que merecem ser admirados com tempo. Vale a visita apenas pela sua importância arquitetônica e os religiosos ainda podem presenciar uma liturgia (as missas são realizadas de segunda a sexta, 12.15, e, aos domingos, 10.30). 

Cenário do evento que ficou conhecido como "o último baile do Império", promovido poucos dias antes da Proclamação da República, a ilha é um passeio que transporta diretamente ao passado. No circuito feito com guias – uma baita aula de História que dura duas horas –, o público conhece os salões, o torreão e as exposições permanentes, que tratam da sua construção e das contribuições da Marinha. O translado até lá é feito na escuna Nogueira da Gama e dura cerca de 10 minutos (quando o tempo está ruim, ele é feito de van). Ainda é possível conhecer o Navio Bauru, que participou da Segunda Guerra Mundial e fica atracado no píer.

Nas ruínas do palacete Murtinho Nobre, onde morou a mecenas Laurinda Santos Lobo, foi construído um parque e centro cultural a partir do premiado projeto dos arquitetos Ernani Freire e Sonia Lopes. O espaço, que lá atrás foi cenário de reuniões de intelectuais e artistas, abriga agora um teatro e duas galerias, enquanto a sua área externa conta com um palco, dois pátios, um parquinho infantil e um quiosque com mirante. Sim, é mais um lugar do Rio com uma vista incrível, que pega a Baía de Guanabara e o Centro da cidade. Dê uma conferida na programação antes de ir, sempre tem algum espetáculo ou feirinha bem legal acontecendo por lá. 

Aos sábados, das 6.00 às 15.00, várias barraquinhas ocupam a praça e ofertam antiguidades em uma tradicional feira, realizada desde 1970. Tem de tudo, desde objetos de época e fotografias antigas, passando ainda por vinis, gibis, brinquedos e outras raridades. O local é ótimo para andar de bicicleta, patins e skate, e é de lá que saem as barcas para Paquetá e Niterói – outros programas bem legais, que dá para fazer em um dia, e estão no compilado de melhores atrações do Rio.

O único museu do mundo a pensar o futuro apresenta uma exposição permanente, que ocupa todo o segundo andar e é cheia de interatividade e novas tecnologias. O caminho é estruturado em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós - que somam mais de 40 experiências, em português, espanhol e inglês. Vale ficar de olho na programação sazonal, sempre com boas opções, e garantir uma foto do lado de fora que mostre a peculiaridade da arquitetura do local.

Impossível vir ao Rio e não torcer em um jogo de futebol no famoso estádio. Aproveite e vá um pouquinho antes para fazer o tour que revela histórias de bastidores em uma exposição permanente. O ideal é fazer com um guia para descobrir ainda mais curiosidades. Que tal ver o uniforme usado por Garrincha na Copa do Mundo de 1962? No circuito que leva cerca de 40 minutos, é possível até mesmo pisar no gramado que já foi cenário de clássicos do futebol e shows emblemáticos.

O mergulho no fundo do mar começa logo na entrada, com o gigantesco esqueleto suspenso de uma baleia jubarte (que pesava 37 toneladas!). Logo o circuito leva os visitantes a conhecerem os mais de 3.000 bichinhos em exposição no maior aquário da América do Sul. Encante-se com muitos peixes, veja de perto o  “sorriso” das arraias e os dentes das moréias e sinta que está nadando com os tubarões no túnel que corta o grande tanque no final.

Este pedacinho da "Belle Époque", inaugurado em 1909 bem no meio do Centro da cidade encanta com sua arquitetura imponente, elegante e de bom gosto, bem cuidada nos mínimos detalhes. Fique de olho na programação promovida pelos corpos artísticos, sempre pulsante, que contribui para que esta seja uma das melhores atrações do Rio. Há também a opção de fazer um tour guiado pelas instalações por apenas R$ 20 (quem levar um 1 kg de alimento não perecível paga meia-entrada). Você talvez dê a sorte de conferir de pertinho um ensaio acontecendo.

Enquanto no palacete acontecem exposições e palestras, o jardim de estilo romântico europeu divide as atenções com a Mata Atlântica e convida para um passeio ou um piquenique. No pátio central, uma piscina é rodeada por mesinhas do Plage Café, que só trabalha com produtos orgânicos e é famoso por seu café da manhã. Aproveite para tirar muitas e muitas fotos em um dos cenários mais instagramáveis do Rio.

Um dos maiores parques urbanos carioca, antiga residência da família real brasileira lá no início do século XIX, conta com várias atrações – dá para passar o dia inteiro por lá. Você pode alugar uma bicicleta, aproveitar o espaço para uma corrida ou reservar uma das quadras poliesportivas. Tem também caiaque e pedalinho para andar no lago, parquinho para a criançada e vários gramados onde podem ser feitos piqueniques. É onde fica o BioParque do Rio, zoológico citado acima, bem como o Instituto Cultural Unicirco, de Marcos Frota. Fora as possibilidades gastronômicas, como o restaurante português Quinta da Boa Vista, ou os quiosques para lanchinhos mais rápidos.

Do alto dos 88 metros é possível avistar alguns dos principais cartões-postais do Rio: o Cristo Redentor, o Porto Maravilha, o Museu do Amanhã e o Morro da Providência. O passeio na maior roda gigante da América Latina dura 20 minutos, mas é tempo suficiente para ficar lá em cima, até porque ela gira bem devagarzinho. As cabines são climatizadas (então dá para ir mesmo no auge do verão) e comportam até oito pessoas – se o seu grupo for menor, você pode ter que dividir o espaço com desconhecidos. Pais de pet podem levar o cão para o passeio.

A trilha que leva até lá fica dentro do Parque Estadual da Pedra Branca, com início perto da Igreja das Dores, e é considerada moderada. O trajeto não é pavimentado (atenção em dias chuvosos) e leva cerca de 50 minutos – mais a fila. Pois é, a atração se tornou um ponto turístico do naipe do Cristo Redentor, com muitas e muitas pessoas aguardando para fazer uma foto na Pedra do Cavalo ou Pedra da Bigorna. Por uma ilusão de ótica, parece que você está à beira de um abismo, o que rende registros divertidos que angariam muitos likes nas redes. A Pedra do Telégrafo mesmo é o ponto mais alto do Morro de Guaratiba. Leve um lanchinho, garrafas de água e muita paciência.

O maior grafite já realizado no planeta, reconhecido pelo Livro dos Recordes, está no Rio. Todos Somos Um é um mural de 3.000 m² feito por Eduardo Kobra nas paredes de um antigo armazém na Região Portuária. Feita para a Rio 2016, cada anel olímpico é representado por uma tribo de cada continente. Assim, os huli (Oceania), os mursi (África), os kayin (Ásia), os supi (Europa) e os tapajós (Américas) viraram protagonistas desta arte – que é destino certo para muitas selfies.

Uma escadaria nos pés de Santa Teresa se tornou um icônico cartão-postal da cidade. É que nos anos 1990, o artista plástico chileno Jorge Selarón adornou o espaço com mais de 5.000 peças de azulejos de várias partes do Brasil e de pelo menos 60 países, criando um belíssimo mosaico colorido. O local já foi cenário de clipes de U2 e Snoop Dogg, além de receber uma penca de pessoas por dia, em visitação aberta, que sobem os 215 degraus em busca do melhor ângulo para fotos. O acervo completo, em detalhes, pode ser visto no site.

Aqui você nem precisa saber o que está em cartaz para ir; a curadoria é tão boa que a qualidade está sempre garantida. O CCBB é conhecido pelas filas que se formam em exposições grandiosas – para se ter ideia, foi lá que ficaram em exibição as famosas obras do Museu D’Orsay quando vieram pela primeira vez para o Brasil. Uma das melhores atrações do Rio ainda conta com salas de teatro e cinema, e oferece oficinas e apresentações de música. No entorno, aos fundos, tem vários barzinhos que convidam para uma pausa e um petisco depois do passeio.

Este monumento teve inspiração na pirâmide Chichén Itzá, uma obra da civilização Maia, no México. Porém aqui a base é circular, com quatro vitrais representando as quatro características da igreja. Os números impressionam: são 64m de altura interna, com uma área total de 8.000 m² e capacidade para 5.000 pessoas sentadas. No subsolo tem o Museu Arquidiocesano de Arte Sacra, com peças como a fonte usada para batizar os príncipes da Família Real e o trono de Dom Pedro II. A igreja é dedicada ao padroeiro da cidade, São Sebastião, e tem missa todos os dias: segunda, às 12.00, na Capela das Almas; de terça à sábado, também às 12.00, na Capela JMJ; e domingo, às 10.00, no Altar Mor.