1. Um prédio modernista é interligado por pilotis no terrçado a um palacete tombado
    Alexandre Macieira/RioTur
  2. O VLT passa no trilho em frente aos dois prédios do Museu de Arte do Rio
    Alexandre Macieira/RioTur | Museu de Arte do Rio foi construído na Zona Portuária

Museu de Arte do Rio

  • Museus | Arte e design
Renata Magalhães
Publicidade

A Time Out diz

Inaugurado em 2013, no aniversário da cidade, foi um presente para os cariocas. O MAR ocupa dois prédios: o palacete Dom João VI, tombado, que abriga as oito salas expositivas, e o edifício modernista onde está a Escola do Olhar, polo de educação e arte. A ligação entre eles se dá por uma rampa, sempre integrada à proposta de cada mostra.

Em reserva técnica, o acervo conta com mais de 20.000 itens, que vez ou outra dão pinta nas atrações temporárias, sempre trazendo novos olhares sobre a nossa história. No último andar, um mirante oferece bela vista para a Praça Mauá, enquanto o Café do MAR, nos pilotis, é um ótimo encerramento para o passeio.

Detalhes

Endereço
Praça Mauá, 5, Centro
Rio de Janeiro
20081-240
Preço
R$20
Horário
Seg-Ter 11.00-18.00, Qui-Dom 11.00-18.00

Novidades

Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade

A principal mostra do ano do MAR perpassa os contextos do funk carioca através da história, indo além da sua sonoridade e evidenciando a matriz cultural urbana, periférica, sua dimensão coreográfica, suas comunidades, bem como seus desdobramentos estéticos, políticos e econômicos ao imaginário que em torno dele foi constituído.

O Dono do MAR: Primo da Cruz

Esta é a primeira exposição individual que reúne e celebra a obra do artista Primo da Cruz (1983-2020). Nas obras apresentadas na mostra, a realidade e a imaginação convivem com crenças, desejos e vislumbres de um jovem criado em uma favela que viveu com as complexidades resultantes do amor de uma família e do descaso do Estado. A curadoria da mostra é assinada por Alexis Zelensky, Armando Antenore, Clarissa Diniz, Felipe Carnaúba e Maxwell Alexandre.

Zimar

A nova exposição itinerante do Centro Cultural Vale Maranhão chega ao Museu de Arte do Rio com 65 caretas de cazumba produzidas com os mais diversos materiais. Capacete, cano de PVC, pára-lamas de moto, panelas de alumínio, peças de ventilador, escovas de dentes, pneus de bicicletas são alguns dos artefatos usados pelo artesão na criação das peças, que já fazem parte da fantasia de cazumba de vários grupos de Bumba Meu Boi da região da baixada maranhense. O Rio é a terceira cidade visitada pela mostra, que estreou em São Luís e já passou pelo Museu Nacional da República, em Brasília.

Território de Lembranças

Com a curadoria assinada por Marcelo Campos, Amanda Bonan, Thayná Trindade, Amanda Rezende e Jean Carlos Azuos, a artista Caninana (Ayra Aziza) inaugura sua primeira exposição individual no MAR. A mostra retrata temas como migração compulsória, peregrinação cartográfica, território e miscigenação. O projeto reúne nove obras - algumas em grandes formatos, onde a artista tenciona os cruzamentos de técnicas como a pintura e do bordado.
Publicidade
Também poderá gostar
Também poderá gostar