Reza a lenda que, no início do século XVII, um navio chamado Candelária quase teria naufragado durante uma tempestade. Um casal espanhol embarcado prometeu então, se sobrevivesse, edificar uma igreja em homenagem à Nossa Senhora da Candelária no primeiro porto em que chegasse a salvo. Assim construíram uma capela onde hoje fica a imponente basílica.
Em 1775, foi autorizada a construção de um templo em estilo barroco, que levou 123 anos de construção, sendo inaugurado em 10 de julho de 1898. Ele teve sua nave e altar esculpidos por Mestre Valentim (que depois foram substituídos), foi ampliado em um projeto que manteve a fachada original criada por Francisco Roscio, ganhou estátuas assinadas pelo português José Cesário de Salles e teve sua cúpula construída com peças vindas de Lisboa. Durante muito tempo, foi a mais alta construção da cidade.
No final do século XIX, a decoração interna neorrenascentista italiana começou a ganhar forma no revestimento de mármore nas paredes e colunas. As pinturas são todas do brasileiro João Zeferino da Costa, professor da Academia Imperial de Belas Artes, e o altar-mor foi feito por Archimedes Memoria. Chamam atenção também os belíssimos vitrais alemães, os enormes púlpitos em art nouveau do escultor português Rodolfo Pinto do Couto, e as imponentes portas de bronze na entrada, obra do português Teixeira Lopes.
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