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Os melhores restaurantes italianos no Rio de Janeiro

Esqueça o passaporte; a viagem aqui é promovida por essas excelentes casas voltadas para a gastronomia do país da bota.

Renata Magalhães
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Massas, pizzas e pescados, preparados com maestria por uma série de chefs (muitos deles oriundos da própria Itália), são as estrelas da nossa lista. A cidade guarda uma rota de excelentes cozinhas italianas, seja um requintado estabelecimento dentro do icônico Copacabana Palace ou uma simpática casa em São Cristóvão, que lembra as tavernas de Sardenha. Toalhas brancas sobre a mesa, receitas da "nonna" esquentando no fogão e o desejo por um autêntico tiramisù: hora de conhecer os melhores restaurantes italianos no Rio de Janeiro, que se aventuram na gastronomia de norte a sul do país em formato de bota. 

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Os melhores restaurantes italianos no Rio

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Quando assumiu a operação do mais requintado restaurante do Copacabana Palace, Nello Cassese, diretor de culinária de todas as propriedades Belmond na América do Sul, conseguiu reavivar um brilho de outros tempos. Seu conhecimento técnico, junto a uma visão carregada de criatividade e ousadia, provê uma viagem de norte a sul pela Itália, explorando os melhores produtos da estação e os sabores de cada região. A casa, que sustenta uma estrela Michelin, trabalha apenas com dois menus degustação sob reserva. Um traz pratos que marcaram o caminho de sucesso percorrido pelo cozinheiro nestes quase dez anos (R$475), enquanto o outro aborda regiões da Itália (R$ 595). Estão lá o carpaccio de Wagyu, o bacalhau em lâminas de abobrinha e o ovo com creme de queijo maturado por 36 meses. Há ainda uma versão vegana (R$495), com foco em legumes orgânicos, que mantém toda a sofisticação. O fantástico salão com espelhos e lustres italianos, dá vista para a emblemática piscina do hotel, mas a experiência Mesa do Chef leva à uma imersão dentro da cozinha, para seletas seis pessoas.

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A escolha pelo bairro de São Cristóvão tem um motivo muito especial: estavam à procura de um lugar que traduzisse bem o clima do interior da Sardenha, onde nasceu o chef e dono Silvio Podda. Assim, em 2012, foi inaugurado um dos melhores restaurantes do Rio, que oferece uma explosão de sabores da ilha ensolarada do Mediterrâneo – a preços bem mais em conta do que a passagem até lá. Os pratos que eram preparados na casa da família agora estrelam o cardápio, como o Agnello alla Vernaccia (R$96), cordeiro ao vinho acompanhado por risoto de funghi ou de cebola roxa, ou o Polpo alla Marinara (R$270, para duas pessoas), polvo inteiro cozido no vinho branco. Não deixe de experimentar o gosto potente da bottarga (R$54) na entrada, e fechar com um Amaretto (R$17, duas unidades), docinho de amêndoas tipicamente sardo, junto com um expresso italiano (R$7).

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As memórias de sua infância na região da Ligúria, onde moravam seus avós, inspirou o chef Nello Garaventa na abertura deste pedacinho da Itália no Rio, em 2017. A simpática casa dos anos 1940 no Jardim Botânico guarda um forno a lenha na cozinha aberta, de onde saem os pedidos dos clientes, que conhecem um pouco mais sobre a família por meio dos objetos pessoais espalhados pelo salão. No menu fixo (R$198), em três etapas, não só os clássicos entram em cena, como outros pratos menos conhecidos são resgatados. É oferecido um couvert, com pães próprios feitos com fermentação natural, além de entradas como polenta mole com cogumelos e crudo de peixe do dia. Dentre os principais, destaque para o espaguete ao vôngole e a costelinha de porco à milanesa com purê de batatas. Há ainda opções tentadoras por um valor extra, como o linguine de lagosta (R$40). O tradicional tiramisù é uma ótima pedida para fechar os trabalhos.

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Depois de 16 anos trabalhando para várias cozinhas mundo afora, o chef de origem ítalo-suíça Elia Schramm arriscou seu primeiro voo solo e abriu em 2021 um restaurante que homenageia sua ancestralidade. Nos dois salões de ambientação intimista, os comensais podem passear por entradas como a Crocheta di Salsiccia (R$32), croquetes de linguiça toscana com mostarda dijon, e o Cannoli ai Gamberi (R$46), cannoli salgado com salada de camarão, aipo, maçã-verde e limão siciliano. As massas artesanais são ótimas pedidas, incluindo o Ragú di Manzo (R$77), pappardelle fresca com ragú de carne cozida no vinho tinto por doze horas, e o Funghi & Tartufo (R$79), gnocchi com cogumelos e salsa de trufas. Há clássicos também na sobremesa, como o Pistache & Limone (R$39), massinha recheada com creme de pistache, caramelo salgado e anglaise de limão siciliano, puro sucesso.

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A abertura no luxuoso Hotel Fasano, em 2020, marcou uma nova fase para o tradicional restaurante italiano. A ampla varanda com vista para a Praia de Ipanema proporciona a experiência única de degustar os requintados pratos a céu aberto, enquanto o elegante salão de tijolinhos atende um público mais do que variado. A proposta é mais solta, sem muita firula, mas com gastronomia de primeira. A frente da cozinha está o chef italiano Luigi Moressa, que participou da abertura do antigo Gero na cidade, nos idos de 2002. No cardápio estão clássicos do grupo, além de sugestões que entram de acordo com as estações do ano. Duas pedidas certeiras: cordeiro assado ao forno (R$196), com batatas e alcachofrinhas, e o espaguete à carbonara (R$129). De segunda a sexta, há um extenso menu executivo que oferece, a preço único (R$167), entrada, principal e sobremesa.

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Com quase 40 anos de história, fundado pelo italiano Miro Leopardi (e hoje tocado por sua família), o lugar é um porto seguro da alta gastronomia carioca e aposta em uma cozinha italiana mediterrânea clássica. Logo na entrada, um balcão mostra os peixes e ostras que chegam do mar para as mesas. Nos plateaux, as bandejas trazem combinações como ostras, king crab e camarões VG (R$480). Dentre as massas, vale apostar no espaguete com vôngoles (R$ 138), e a grande novidade são os camarões gigantes, que podem vir no risoto com burrata e ovas de salmão (R$258). Os insumos chegam de vários lugares, desde a Região dos Lagos até o Alasca e a Patagônia; assim como os mais de 300 rótulos de vinhos, que também são de diferentes nacionalidades.

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Aqui a autêntica culinária italiana ganha traços brasileiros, quando o inventivo chef Nelson Soares traz para o menu referências familiares do Norte e Nordeste. Bons exemplos são os cogumelos grelhados com fonduta de pecorino romano (R$67) e o arancini de abóbora com fonduta de queijo da Serra da Canastra (R$42), excelentes para iniciar a noite. A lasanha de carne com grana padano e pangrattato (R$72) é só sucesso, bem como o filé de pirarucu fresco com risoto de tucupi e jambu (R$98). No burburinho de Botafogo, a pequena casa se destaca pela elegância despojada, com suas mesas de madeira cobertas por toalhas brancas. Quem agora toca a cozinha por lá é a Julia Lottus, egressa do premiado Cipriani, enquanto Nelson se aventura por Portugal para abrir uma filial em Cascais. A seara de drinques fica por conta do mixologista Lucho Moroz, que, embora argentino, encantou-se pelas frutas brasileiras nativas e as trouxe para suas criações. 

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Fundado há 23 anos, um dos melhores restaurantes italianos no Rio é fruto da parceria de um trio de maîtres – Antônio Salustiano, Cândido Alves e Valmir Pereira – com longa estrada por vários endereços da cidade. Não à toa, o elegante espaço no Leme virou referência em serviço e, recentemente, ganhou uma filial na Barra da Tijuca. A aposta é na gastronomia italiana, com foco no preparo de pescados. A experiência começa com a seleção de antepastos, como o delicioso Asparagi al Parmigiano (R$65), aspargos envoltos com presunto de parma, lascas de parmesão e manteiga trufada, mas as grandes estrelas são as massas frescas, a exemplo do gnocchi que leva o nome da casa, com ragu de linguiça artesanal, pimenta vermelha e fonduta de parmesão (R$89). Pedida certa, o Gamberoni Al Champagne (R$169) traz camarões VG flambados no champagne e noisette de maçã, acompanhados de arroz com passas.

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Mais uma empreitada recente de Claude Troisgros na cidade, o restaurante é uma homenagem à avó materna do chef, nascida na Itália. À mesa coberta por toalhas em xadrez vermelho e branco, o cliente pode aproveitar o menu enxuto, que prioriza os antepastos, trazendo deliciosas opções como a polenta de milho vermelho orgânico, com gema e queijo pecorino (R$38), o arancini de tomate e queijo de cabra (R$34) e o polvo grelhado (R$66), com receita da "nonna". Dentre os principais, o destaque vai para o risoto ao queijo brie, com parma e rúcula (R$58). É claro que o tiramisu (R$34) não ficaria de fora, e outra boa aposta para sobremesa é a panna cotta com blueberry e língua de gato (R$34). Há quase 30 rótulos de espumantes e vinhos italianos para saborear junto com a refeição.

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Após uma ida recente à Itália, o chef veneziano Rudy Bovo colocou o processo criativo em dia e se inspirou para a criação de novas receitas. Como sempre, a ideia é proporcionar uma viagem ao País da Bota por meio dos clássicos. Já é de lei começar pelo Nostro Couvert (R$78), com pães feitos na casa, que chegam à mesa soltando fumaça, para serem degustados junto com a caponata de berinjela, a salada de atum com feijão branco e as polpetas. As famosas polentas são oferecidas em quatro versões, incluindo uma em tinta de lula com lagostins (R$89), que é uma delícia. Indo para as massas, a lasanha fresca com ragu de vitela (R$98) e o ravioli de cogumelos e trufas, servido ao molho mascarpone e parma (R$97), são belas surpresas. A robusta carta de vinhos conta com 120 rótulos de vários países – peça ajuda à equipe para saber qual melhor combina com o seu prato de escolha.

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A terceira casa do chef Pedro Siqueira na cidade é uma união entre a famosa e premiada pizzaria com uma inventiva trattoria que aposta em insumos de pequenos produtores e fornecedores locais. As entradas vêm em opções para dividir, como a burrata cremosa com pesto de pancs e foccacia (R$63), o steak tartare trufado (R$89) e a polenta crocante com ragu de linguiça artesanal (R$41). As massas são todas feitas com gema caipira e farinha italiana. Tente escolher entre o rondelli de presunto e queijo (R$65), o gôndole recheado com pera e maçã (R$69) ou o ravióli duplo de costela e queijo (R$67). Para adoçar ao final, aposte no pudim de leite cru, farofa doce e raspas de laranja com flor de sal (R$26). O clima despojado é traduzido também no cardápio de bebidas, com drinques de Alex Mesquita, além dos vinhos em garrafa ou taça.

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A varanda repleta de plantas e com cadeiras e almofadas vermelhas é um encanto e já leva logo os frequentadores para o clima das cantinas da Itália. Do teto no salão, pendem utensílios de cozinha, enquanto garrafas de vinho e potes de vidro com massas secas espalham-se por prateleiras. Sob o comando do chef Rogerio Germano, são preparados pratos como o Calderone di Fetuccine ao Formaggio (R$64), dentro de uma panela de parmesão maturado por doze meses. Também tem opções de pastas recheadas, como os raviolis com costela defumada (R$64), uma perdição. De 18.00 às 23.00, são servidas pizzas rústicas com massa de longa fermentação. O pastel de nata de nutella (R$24) é uma ótima escolha para fechar os trabalhos.

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Margutta é uma rua em Roma, famosa por suas galerias, onde morou o cineasta Federico Fellini. Aqui no Rio, é palco de outro tipo de arte: aquela feita pelo casal Conceição e Paolo Neroni em um dos melhores restaurantes italianos do Rio. Depois de 27 anos funcionando em um sobrado aconchegante em Ipanema, o negócio expandiu fronteiras e ganhou uma filial na Barra da Tijuca. As ostras gratinadas (R$72) ou os bolinhos de bacalhau (R$66) são ótimas opções para abrir os trabalhos. Em seguida, a costeleta de cordeiro (R$169), o espaguete com camarões (R$94) e o pargo em crosta de sal grosso (R$139) são alguns pontos altos do extenso menu, que se encerra lindamente com a Trilogia (R$36), um tiramisú com sorvete de queijo minas e calda de goiaba, com uma colher de Ovomaltine.

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Um pé de oliveira foi colocado na porta para mostrar aos clientes a preocupação em usar sempre ingredientes frescos nas massas e pizzas feitas no forno a lenha. O chef Erison Oliveira assina o cardápio, no qual se destacam pratos como o Tonno in Crosta di Olive (R$120), lombo de atum em crosta de azeitonas com risoto de limão siciliano, e o Costella (R$149), costela de Angus assada com risoni ao fondue de grana padano trufado, ambos de dar água na boca. Na seara das redondas (R$52-R$149), são quase vinte sabores. Para quem é do gim, o Coliseu (R$45) é ótima pedida, com aperol, suco de laranja e sour mix; já aos amantes da vodka, o Mozzafiato (R$46) mistura hibisco, grenadine, gengibre e pimenta. A experiência não será completa sem o clássico profiteroles (R$46), pérola da casa.

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Com massas feitas à mão, ravioles recheados no momento do pedido e pães assados a cada 10 minutos, os pratos servidos neste italiano estão sempre o mais fresquinhos possíveis. Do molho de tomate ao sorvete, tudo é feito no casarão com paredes de tijolinhos e decorado com peças de antiquário. Clima perfeito para um bate-papo mais íntimo. Batizado em homenagem à matriarca da família Aleixo, um dos melhores restaurantes românticos do Rio traz como destaques do cardápio o Bavettine negro com camarões e lagotinis ao molho cremoso de prosecco (R$68,50) e o Cherne em crosta de amêndoas (R$85,90). Feche a noite dividindo um Profiteroles (R$36,50), que vem com sorvete de creme e calda de chocolate e avelãs. Como os outros negócios do grupo, o pagamento é apenas em dinheiro ou cheque. 

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