Mesas lotada ao ar livre na frente do Bafo da Prainha
Bafo da Prainha/DivulgaçãoO Bafo da Prainha é agito certo na noite carioca
Bafo da Prainha/Divulgação

40 coisas incríveis para fazer no Rio de Janeiro

De programas gastronômicos a passeios aventureiros, descubra a cidade com a lista de melhores coisas para fazer no Rio de Janeiro.

Renata Magalhães
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Reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco por sua belíssima paisagem (e primeira área urbana a receber este título), o Rio é cenário perfeito para passeios dos mais variados tipos. A cidade maravilhosa, com sua pluralidade cultural, oferece uma gama de coisas incríveis a serem feitas por diferentes tribos muito além do circuito turístico convencional. Tem para todo gosto: de bares e restaurantes a atrações para amantes da natureza, passando por sambas históricos e programas alternativos ainda pouco conhecidos. Confira a nossa lista das melhores coisas para fazer no Rio de Janeiro com opções certeiras para quem quer desbravar várias regiões e curtir uma programação que daria orgulho em qualquer carioca.  

40 coisas incríveis para fazer no Rio de Janeiro

  • Compras
  • Vendedores de rua

O que é? Sempre aos domingos, a maior feira livre da cidade recebe mais de 150 expositores e apresenta mercadorias diversas que só podem ser encontradas por lá. 

Por que ir? O evento deixou de ser restrito ao bairro e entrou para o circuito da cidade com opções a serem aproveitadas de manhã até a noite: dá para comprar insumos de pequenos produtores logo cedo, garimpar peças únicas de artesanato e brechó, encontrar vinis raros, conhecer produtos à base de Cannabis medicinal, almoçar pratos típicos de outros países e encerrar o domingo com uma animada roda de samba.

Não perca: A comida nigeriana da Cozinha da Latifa é um fenômeno, assim como o Ceviche de Harry. Os dois reúnem filas demoradas e a sugestão é chegar cedo. Outra dica de ouro: procure pela barraca do Pi Kombucha Tropical, que oferece a bebida em growlers por preços super em conta.

O que é? Administrado por mulheres, o bar de ares simples abriu em 2016 e, com a chegada de projetos artísticos na Praça da Harmonia, acabou virando um dos pontos mais fervidos e uma das melhores coisas para fazer no Rio, com festas lotadas que vão até de manhã.

Por que ir? O espaço reúne um público animado, moderninho e democrático, dos mais diferentes perfis. Todos são muito bem recebidos pela Cris, uma das donas, que esbanja simpatia, sempre agarrada aos seus boxers albinos Charles e Lola

Não perca: As animadas festas com DJs, que vão sexta e sábado adentro, tocam de tudo, e o pagodinho nas quintas não fica nada atrás. A programação é sempre divulgada no Instagram.

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  • Compras
  • Antiguidades

O que é? Realizada pelo Polo Novo Rio Antigo há mais de 25 anos, a feira de antiguidades abre todo sábado, das 10.00 às 19.00, e ocupa de ponta a ponta a primeira rua residencial do Rio com quase 200 expositores.   

Por que ir? De máquinas de escrever e câmeras fotográficas já quase extintas até móveis e objetos de decoração vintage, tudo é vendido a preços (um pouco) mais em conta do que nos antiquários espalhados pela cidade.  

Não perca: Todos os produtores estão abertos para negociação, então vale pechinchar mas se você for turista, disfarce o sotaque!

  • Cafés em parques

O que é? A combinação entre o cardápio preparado pelo chef Eduardo Araújo e a vista deslumbrante da Praia de Copacabana faz do restaurante Café 18 do Forte uma opção imperdível. 

Por que ir? Todo o menu é de dar água na boca, mas o café da manhã (servido também na parte da tarde) foi premiado várias vezes como um dos melhores do Rio. Chegue cedinho para evitar as filas, e faça a digestão ali do lado, na praia (sem esquecer de alugar uma barraca e usar filtro solar).

Não perca: A maioria dos pães são produzidos na casa, incluindo o pão de queijo da canastra, de comer rezando. Destaque para o brunch Kalifa (R$ 56), com creme de abacate e fatias de salmão fresco, e para o drinque Bloody and Sea (R$48), releitura do clássico Bloody Mary que ganha molho de ostra e é finalizado com um camarão fresco (isso mesmo, no copo) junto ao talo de aipo. Inesquecível.

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  • Bares

O que é? No alto do pacato Morro do Pinto, o Bar do Omar virou um fenômeno de público, reconhecido como reduto esquerdista, sempre com cerveja gelada e rodas de samba lotadas.

Por que ir? Com dois ambientes, um para quem quer mostrar o gingado no pé e outro para os que preferem sentar e conversar, a casa oferece uma vista de tirar o fôlego para o Porto Maravilha. 

Não perca: Chegue de tarde para garantir o seu lugar e curtir um belo pôr do sol enquanto aprecia bons drinques. Nossa dica é o moscow mule (R$ 25), caprichado e por um preço bem honesto, ou a famosa batidinha de maracujá (R$ 5), ouro da casa.

  • Música
  • Música ao vivo

O que é? Fundado em 1982, o Circo Voador é um espaço de efervescência cultural, que recebe mais de 150 atrações no ano. O grande destaque fica por conta dos shows, que sempre alternam novos talentos e nomes tarimbados da nossa música. 

Por que ir? Não importa onde você esteja, a sua vista para o palco é excelente, o som é impecável e a curadoria dos shows nunca decepciona.

Não perca: Bandas gringas não muito conhecidas vivem dando pinta por lá. Todo mundo pode pagar meia-entrada com o ingresso social, basta levar um quilo de alimento não-perecível.

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  • Coisas para fazer

O que é? Na Praia da Macumba, o Longboard Paradise promove atividades como aulas de surf e yoga, além de trilhas e passeios por praias selvagens com guias especializados. Um deles é para o Buraco da Velha, ainda pouco conhecido até mesmo pelos cariocas.

Por que ir? Uma fenda de cerca de 30 metros forma uma paradisíaca piscina natural, por onde é possível chegar com uma caminhada de vinte minutos pela trilha da Pedra do Pontal (com alguns trechos sinuosos, vale avisar) ou pelo mar, seja a remo ou usando snorkel. 

Não perca: A travessia pelo mar dá direito, muitas vezes, a um encontro com cardumes coloridos. Fazer o passeio ao amanhecer é uma experiência a guardar para a vida toda.

  • Árabe e Médio Oriente

O que é? Um restaurante árabe no Largo do Machado guarda em seu pequeno salão, sempre lotado, mais de cinco décadas de história. Dentro de uma galeria, o balcão conquista com salgados e doces, em alta rotatividade, enquanto da cozinha saem pratos com delícias típicas.

Por que ir? A esfiha (R$ 8,50) é reconhecida como uma das melhores do Rio de Janeiro e as porções de comida são muito bem servidas.

Não perca: Os doces árabes não ficam nada atrás e a belewa (R$ 8,50) é uma iguaria que deve ser experimentada, mesmo se parecer não ter mais espaço.

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  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos

O que é? Em um passeio a pé, você consegue percorrer a “Pequena África”, uma área que engloba os bairros da Saúde, Gamboa e Santo Cristo, na Região Portuária, porta de entrada dos negros escravizados no país.

Por que ir? Ocupada por uma população majoritariamente negra, é uma região de profunda relevância histórica, e merece ter sua memória sempre mantida viva. 

Não perca: O circuito formado pelo Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira, o Instituto de Pesquisas e Memórias dos Pretos Novos, a Casa da Tia Ciata, o Largo de São Francisco da Prainha e a Pedra do Sal é uma das melhores coisas para fazer no Rio. Finalize com um belo samba no Arco do Teles, que rola de sexta a segunda, sempre a partir das 18h.

  • Bares

O que é? Fundado em 2021, o Bafo da Prainha, bar de Raphael Vidal, foi um dos grandes responsáveis pelo fervo que ocupou o Largo de São Francisco nos últimos anos, após a revitalização da Zona Portuária.

Por que ir? O espaço reúne tudo o que o carioca mais gosta: ambiente despojado, cerveja gelada e churrasco do bom.

Não perca: As carnes que saem do tambor de latão, com destaque para o cupim na colher (R$ 69, com molho à campanha e farofa), que desmancha na boca. Vale muito experimentar as batidinhas de maracujá, gengibre e goiaba (R$ 10 cada), este último um sabor que raramente se vê por aí. À noite, é um excelente lugar para paquerar e conhecer pessoas novas.

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  • Atracções
  • Praias

O que é? O beach tennis, que nada mais é do que um tênis de praia, virou febre nas areias cariocas, por onde se espalham várias escolinhas bem equipadas e prontas para receber mesmo os mais inexperientes no esporte. 

Por que ir? A Praia de Ipanema enche os olhos até do carioca mais raiz, com uma vista cinematográfica que contrasta mar e montanha, tendo o Morro Dois Irmãos ao fundo. Não por acaso, essa é uma tatuagem bem comum em quem mora por aqui. 

Não perca: Depois da partida, faça uma caminhada leve até o Arpoador e veja o pôr do sol de cima da pedra. É comum ouvir aplausos quando a estrela amarela morre no mar hábito que divide opiniões entre os cariocas. 

  • Cafés/bares

O que é? Entre uma cerveja e outra, um dos maiores especialistas da história e cultura do Rio, Luiz Antonio Simas, dá aulas temáticas memoráveis no Bar Madrid. O evento não tem data certa, costuma ser uma quinta-feira por mês, sempre anunciado com antecedência nas redes sociais, o que faz da ocasião ainda mais imperdível. 

Por que ir? O cara é um dos grandes pensadores brasileiros da atualidade, mestre em carioquice, com mais de 20 livros publicados. É generoso na escuta e abre espaço para perguntas e comentários.

Não perca: A chance de tomar uma das batidinhas especiais da casa, em especial a “maracujibre”, enquanto troca um dedo de prosa com Simas ao final das explanações.

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  • Atracções
  • Espaços públicos

O que é? O baile charme mais antigo e famoso do Brasil é realizado aos sábados embaixo do Viaduto de Madureira.

Por que ir? O espaço é democrático e reúne uma galera estilosa, que arrasa nos passinhos e nos looks. De grande importância, o evento ajuda a difundir a cultura black, tendo sido condecorado como um patrimônio imaterial da cidade do Rio. 

Não perca: Os organizadores oferecem oficinas gratuitas de dança (é cobrada apenas uma taxa de inscrição), que duram três meses, para quem quer aprimorar a coordenação e ter mais noção de posicionamento. Assim fica mais fácil arrasar na pista.

  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é? Inaugurada em 2019, a Yup Star é a maior roda gigante da América Latina. O circuito dura 20 minutos e chega até 88 metros de altura. 

Por que ir? É possível ter uma vista bem diferente da cidade, em 360 graus, que inclui o Cristo Redentor, o Porto Maravilha, o Museu do Amanhã e o Morro da Providência.

Não perca: Todo o caminho até lá pela Zona Portuária tem ciclovia e fazer esse trajeto de bike é uma delícia. Tem várias estações de aluguel das magrelas pela região. 

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  • Bares

O que é? Relegado a coadjuvante em drinques clássicos, o vermute é uma infusão de vinho com ervas e especiarias, que deve ser bebido como aperitivo ou digestivo. Com as atenções se voltando para ele, foi inaugurado um primeiro bar especial na cidade, o Tero, em Botafogo.

Por que ir? A casa é uma parceria entre o premiado mixologista Nicola Bara e o chef Tobia Messa, donos do charmoso Café Tero, no Morro da Conceição. Além de ter três tipos de vermute produzidos por eles (R$ 15 cada), e uma carta com os melhores rótulos nacionais e internacionais, o Bar Tero conta com um cardápio de encher os olhos (e a barriga). 

Não perca: A chance de harmonizar um dos vermutes com as opções de tapas oferecidas por eles. A torradinha de linguiça chistorra da casa (R$ 8) vai bem com o rosso, enquanto o peixe curado com azeite de ervas (R$ 8) fica uma delícia com o rosé. 

  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é? O bairro mais boêmio do Rio tem uma vida noturna agitadíssima, para todo o tipo de gosto. Não por acaso, o local é destino certo de turistas que querem ter uma experiência carioca bem raiz. 

Por que ir? Tem de tudo: clubes (inclusive adultos), casas de show e uma infinidade de bares, desde pé-sujíssimos até botecos mais arrumadinhos, com entrada paga e atrações ao vivo. É o lugar onde mais dá para sentir a energia do malandro pelas ruas e flanar por lá é uma das melhores coisas do Rio.

Não perca: Monte o circuito de acordo com os seus gostos. O Bar da Cachaça reúne uma galera mais jovem e moderninha, já o Rio Scenarium tem uma pegada mais turística, voltada para a gastronomia. Antes de um show no Circo Voador, é de lei fazer o esquenta no Arco-Íris, ali do lado. Dá para soltar o gogó no Garagem 559, maior karaokê da região, enquanto o Beco do Rato recebe rodas de samba de primeira. A Mansão L&D apresenta show de drags com os artistas egressos do icônico Buraco da Lacraia e na rua atrás da Escadaria Selarón tem vários botequins antigos, fora do burburinho. É ali perto também onde fica o Santuário do Zé Pelintra, contra a intolerância religiosa.

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  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é? Uma mureta no bairro da Urca, com 1 km de extensão, que separa o asfalto da Baía de Guanabara, é hypado ponto de encontro de jovens.

Por que ir? Parece repetitivo, mas é o que acontece em uma cidade como o Rio. O pôr de sol é deslumbrante, com o Cristo Redentor abençoando tudo de braços abertos. 

Não perca: O pastel de camarão do Bar Urca (R$ 11), muito bem recheado, é de comer rezando, mas se a grana estiver curta vale andar até o trecho com preços (um pouco) mais em conta, conhecido como “pobreta da Urca”.

  • Atracções
  • Parques e jardins

O que é? Com queda d'água de 4 metros de altura, a Cachoeira das Almas é uma cascata no meio das pedras (não existe um poço para mergulho). O banho, no entanto, é revigorante.

Por que ir? O passeio pelo Parque Nacional da Tijuca é uma delícia e há várias formas de chegar lá; quem é mais aventureiro pode pegar uma trilha de dificuldade moderada e os que só querem se refrescar podem escolher um caminho praticamente reto. O certo é ver uma diversidade gigantesca de fauna e flora na maior floresta urbana replantada pelo homem.

Não perca: Antes de decidir a rota, vale dar uma passada pela Cascatinha Taunay, que fica logo perto da entrada do Parque.

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  • Atracções
  • Zoológicos e aquários

O que é? O maior aquário da América Latina foi inaugurado depois da revitalização da Zona Portuária e recebe anualmente uma média de um milhão de visitantes.

Por que ir? Além de ser lar para mais de 350 espécies, o local funciona também como um centro de preservação. A sensação é de estar no fundo do mar, nadando com os quase 3000 animais em exposição.

Não perca: É fã do filme Procurando Nemo? Pois lá tem vários Nemos (o peixinho laranja) e Dorys (sua amiga azul)! Tem também um tanque de piranhas e um novo espaço com várias águas-vivas. E não saia de lá antes de cruzar com Elis, maior das raias-borboletas, e o casal Zeca e Ritinha, tubarões-leopardos. Se não estiver muito cansado, outro programa bem bacana é o Mar de Espelhos, uma nova atração bem imersiva e instagramável no mesmo prédio (com ingressos à parte).

  • Compras
  • Mercados e feiras

O que é? O Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara foi fundado em 1962 por comerciantes do antigo Mercado Municipal da Praça XV, em sua maioria imigrantes portugueses. São mais de 600 lojas com produtos e serviços variados. 

Por que ir? O espaço é hoje o maior entreposto comercial de plantas do estado, com uma variedade enorme de espécies que vêm da serra fluminense e do interior de São Paulo, e são vendidos por preços mais em conta. 

Não perca: Há também um polo gastronômico cheio de boas opções, então vale planejar um almoço depois das compras. Todo sábado, das 12.30 às 16.30, o restaurante Cantinho das Concertinas recebe mais de 700 pessoas para uma festa portuguesa com músicas e culinária típicas. Excelente opção para quem é do país europeu, descendentes e amantes da cultura de lá.

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  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é? O bondinho foi instalado em 1872 e ainda serve como transporte para moradores, mas se tornou uma famosa atração turística. Há apenas uma linha em funcionamento, que parte da estação carioca e segue até a Dois Irmãos, com quatro paradas. 

Por que ir? O trajeto passa sobre os Arcos da Lapa, de onde se vê a cidade do alto, e sobe as famosas ladeiras de Santa. O bairro é um dos mais históricos da cidade e dá a sensação de uma viagem no tempo com suas ruelas e casarões coloridos preservados.

Não perca: A chance de passear a pé e aproveitar todas as melhores coisas que o bairro proporciona. Destaque para o Parque das Ruínas e o Mirante do Rato Molhado, por suas vistas panorâmicas, o museu Chácara do Céu, que guarda coleções incríveis, e a enorme oferta de bares e restaurantes históricos. 

  • Desporto
  • Futebol

 O que é? Inaugurado em 1950, o estádio de fama internacional foi cenário de partidas de futebol inesquecíveis e shows emblemáticos. 

Por que ir? É uma emoção sem igual torcer junto a quase 80.000 pessoas em um lugar que guarda tanta história. 

Não perca: Busque a programação dos jogos no site e se organize para fazer um tour pelo local antes do começo da partida. Vale a pena comprar a visita guiada (R$ 66) para descobrir ainda mais curiosidades dos bastidores. O circuito dá direito à entrada no gramado onde o rei Pelé fez seu milésimo gol e Tina Turner fez um show que entrou para o Livro dos Recordes.  

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  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos

O que é: No seu auge, a Fábrica Bhering foi uma das maiores do país, com produção diária de 4,5 toneladas de itens populares como as Balas Toffee e o chocolate Refeição, além de seu principal insumo, o café. Depois de desativada, virou lar para 80 ateliês de artistas.

Por que ir? Aos sábados rola o "Bhering de Portas Abertas", que chama o público para visitar os espaços e adquirir peças de arte, enquanto aproveita barraquinhas de comida e bebida, shows e outras atrações no espaço.

Não perca: As instalações são cenário para ótimas fotos, e o terraço é uma delícia. Um dos artistas de rua mais incensados da cidade, o Toz, tem um espacinho que vale muito a visita. 

  • Coisas para fazer
  • Mercados e feiras

O que é? Como o nome indica, o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, mais conhecido como Feira de São Cristóvão, é um enorme polo cultural e gastronômico em homenagem à região do Nordeste. 

Por que ir? Muitos e muitos produtores de diversos estados fincaram os pés por lá, oferecendo artesanato, roupas, sapatos, redes, bebidas e iguarias, além de ter uma penca de restaurantes com o melhor da culinária típica (a maioria, claro, pilotados por nordestinos)

Não perca: Quando o sol se põe e o fervo começa, bombam os bares que botam para jogo o karaokê. Quanto mais entra o álcool, maior fica a gritaria. Boas sugestões: os quase vizinhos Mula Ruge (Rua Piaui, 119) e o Karaokê da Deia (Rua Piauí, 102).



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  • Atracções
  • Parques e jardins

O que é? A Praia do Flamengo tem águas tranquilas por ficar dentro da Baía de Guanabara, que é bastante poluída. Daí o capcioso apelido de “Caribrejo”, uma mistura de Caribe com brejo. Mas o cenário é belíssimo e conta com vários quiosques para bebericar água de coco ou tomar uma cervejinha. 

Por que ir? Com o desvio do Rio Carioca, que escoava diretamente na Praia do Flamengo, as águas têm ficado próprias para banho o que antes acontecia pouquíssimos dias por ano. Por seu histórico não muito... "limpinho", só os locais costumam frequentar a área (o que deve mudar muito em breve).

Não perca: Enquanto curte a prainha, não deixe de petiscar ou beber algo nos quiosques por lá. 

26. Alugar uma bicicleta e pedalar pela cidade

O que é: A Bike Rio é um serviço de aluguel de bicicletas laranjinhas. Elas ficam disponíveis em 355 estações espalhadas (em sua maioria) pelo Centro, Zona Sul e Zona Oeste da cidade. Tem planos mensais, mas dá para pegar a magrela para viagens avulsas (R$ 5,90) também.

Por que ir? Esta é uma ótima forma de desbravar o Rio e uma das melhores coisas para fazer na cidade.

Não perca: As ciclovias por toda a orla, do Leme ao Pontal, são um ótimo passeio para conhecer a cidade. Outro trecho bem delícia vai do Aterro do Flamengo à Zona Portuária, chegando até a Roda Gigante.

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  • Bares

O que é: Um quiosque charmoso no finalzinho do Leme conquista cada vez mais adeptos com um cardápio gostoso e variado. 

Por que ir? Bom atendimento, boa comida e bons drinques. Esta é a receita do sucesso do espaço, que pode ser ponto de partida para curtir o dia com opções de café da manhã ou local de reunião familiar na hora do almoço. Mas gostoso mesmo é curtir um fim de tarde apreciando os drinques inventivos da casa, inspirados em regiões do Rio.

Não perca: Um sucesso escondidinho na carta é o açaí com espuma de leite ninho (R$ 20), que mesmo com quase meio litro ainda dá vontade de mais.

  • Museus
  • Arte e design

O que é? Com quase 35 anos de história, o Centro Cultural Banco do Brasil é um dos mais importantes da cidade, por onde já passaram quase 60 milhões de visitantes.

Por que ir? O prédio é lindo e mescla diferentes estilos, como o art nouveau das janelas externas, o art déco da porta de entrada e o neoclássico presente na emblemática rotunda. Lá tem salas de exposição, teatros e espaço para oficinas, e a curadoria excepcional garante a qualidade do programa, mesmo que você nem saiba o que está em cartaz.

Não perca: A visita à Confeitaria Colombo, que abriu no prédio há alguns anos e vive lotada. Experimente a Torrada Petrópolis, um clássico. Antes de ir embora, passe também na loja-galeria Mão Brasileira, tocada pelo pesquisador Luiz Fernando Pontes, com acervo de mais de 6000 itens. Só é cara por conta da exclusividade dos produtos, em sua maioria únicos.


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  • Cafés/bares

O que é? Patrimônio da boêmia e da música carioca, o Armazém Cardosão, em Laranjeiras, oferece boa gastronomia e música de altíssima qualidade. 

Por que ir? Além do som de primeira que rola no jazz comandado por Ney Conceição, o evento reúne uma galera interessante, que corre para lá depois do trabalho. É um ambiente despojado, com comida boa e ótimo para flertar.

Não perca: O croquete de rabada (R$ 23,90, 2 unidades) é a estrela da casa e a polenta com gorgonzola (R$ 34,00) é uma opção sem carne de lamber os dedos. As caipirinhas (R$ 20) são mais gostosas quando pedidas direto na mesa. 


  • Atracções

O que é? O Empório Jardim abriu uma filial na Casa Firjan, hub de conteúdo digital que promove debates e reflexões sobre inovação, futuro e nova economia, instalado em um histórico palacete de estilo eclético francês, no bairro de Botafogo.

Por que ir?  mais de 90 opções no menu do café da manhã, que alçou a casa à fama. Tem coisa que só é servida por ali, como as empadinhas, as focaccias do dia e um clássico carioca, o joelho. São dois ambientes internos, além de mesinhas no delicioso jardim (sempre as mais disputadas).

Não perca: Tudo é uma delícia, mas não dá para deixar de experimentar o pão de queijo feito de gruyère, quitute de inspiração francesa com casquinha crocante e miolo que derrete na boca. Depois, vale visitar a Casa Firjan para conferir as exposições e atividades em cartaz.

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  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é? Impossível vir ao Rio e não ver a icônica estátua do Cristo Redentor de algum ponto da cidade, mas que tal vê-la bem de pertinho e de outro ângulo? Muitas empresas oferecem passeios de helicóptero (individuais ou pacotes) para sobrevoar as paisagens de tirar o fôlego daqui, como essa e tantas outras, com os mais diferentes custos.

Por que ir? Com tantos pontos turísticos paradisíacos, ter uma vista de cima dá a sensação de grandiosidade da cidade. 

Não perca: As imagens espetaculares para serem guardadas na memória (e no rolo da câmera fotográfica, garantia de vários likes).

  • Brasileiro

O que é? O trailer do comerciante Ademar Moreira existe há mais de 30 anos na Zona Norte, ao lado do trem de Marechal Hermes, e recebe gente de tudo quanto é canto para provar sua famosa batata frita.  

Por que ir? O petisco de lá virou Patrimônio Cultural Imaterial do Rio. O motivo: as gigantescas porções que podem chegar a ter 3 kg e são cobertas com generosas camadas de queijo, frango, calabresa e bacon. Tamanha fartura impressionou até mesmo o rapper Snoop Dogg, que fez um post em seu Instagram mostrando a larica.

Não perca: A chance de bater um papo com Ademar e pegar dicas para tentar reproduzir a batata frita em casa. 

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  • Atracções
  • Parques e jardins

O que é? Em um lindo jardim fica um casarão do século XIX que abriga a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde são realizadas atividades culturais e festanças.

Por que ir? Além da beleza histórica do lugar, a programação reúne uma galera de idade variada que tem em comum o gosto pelas artes plásticas.

Não perca: A chance de pular na piscina mais instagramável do Rio em uma das festas. Mas a oportunidade é rara, então tem que ficar de antena ligada. No verão, o espaço costuma ficar aberto com mais frequência e é uma das melhores coisas para fazer no Rio.



  • Música
  • Brasileira

O que é? Acha que segunda não é dia de farra? Pois uma das rodas de samba mais tradicionais da cidade, o Samba do Trabalhador, acontece justamente neste dia, no Andaraí. 

Por que ir? À frente do grupo está Moacyr Luz, um ícone que atrai uma horda por onde passa. É compositor de sucesso, com mais de 100 músicas gravadas por grandes nomes, como Maria Bethânia, Nana Caymmi e Beth Carvalho. 

Não perca: A chance de visitar um dos últimos quilombos urbanos do Rio, o Clube Renascença, e começar a semana com pé direito (e um tantinho de ressaca).

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  • Brasileiro

O que é? Um pequeno e modesto salão no Flamengo guarda um segredo (não tão secreto assim): ali é servida a melhor comida paraense do Rio. 

Por que ir? O açaí mais gostoso do Rio é feito por lá, servido com granola, farinha de tapioca ou farinha d’água. Tem a versão que se popularizou por aqui, adoçada com xarope de guaraná, mas a onda mesmo é tomá-lo puro, como é feito no Pará. 

Não perca: A chance de conhecer sabores como bacuri, muruci, taperebá e uxi, frutas da Amazônia com nomes pouco conhecidos para os cariocas, na sorveteria Blaus, famosa rede do Pará trazida pelo mesmo dono do Tacacá, que abriu as portas logo ali do lado.



  • Atracções
  • Espaços públicos

O que é? Barra de Guaratiba, bairro da Zona Oeste rodeado por natureza, ficou conhecido pela prática de stand-up paddle no mangue. Procure por aulas e aluguéis de equipamentos na Casa do Remo. 

Por que ir? Além do cenário paradisíaco, o esforço é menor do que quando o esporte é praticado no mar, o que é ótimo para quem está começando. Os bancos de areia encontram águas clarinhas (que têm conexão direta com o mar e estão sempre em renovação), e é comum esbarrar com um caranguejo ou outro. 

Não perca: A região também guarda um polo gastronômico de frutos do mar. Há uma penca de restaurantes e o Bira de Guaratiba faz sucesso há quase três décadas, com um arroz cheio de camarão e uma moqueca espetacular. 

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37. Realizar o sonho de voar e ver uma paisagem de tirar o fôlego

O que é? A primeira rampa de voo livre do Brasil fica na Pedra Bonita, dentro do Parque Nacional da Tijuca, a uma altura de 517m acima do nível do mar. São duas opções para decolagem, uma para parapente e outra para asa delta, e são várias as empresas que oferecem o pacote. O Clube São Conrado de Voo Livre (CSCVL) é uma das principais. 

Por que ir? O circuito aéreo, que dura cerca de 15 minutos, conta uma das mais belas vistas do mundo, misturando floresta e mar, proporcionando uma sensação indescritível. 

Não perca: A chance de dar um mergulho na Praia de São Conrado, onde é realizado o pouso. 

38. Passear de barco pela Baía de Guanabara

O que é? O Espaço Cultural da Marinha realiza passeios marítimos (R$ 50) pela Baía de Guanabara, a bordo do saveiro Rei Tomás ou do tradicional Rebocador Laurindo Pitta, navio-museu temático, único remanescente da Divisão Naval em Operações de Guerra (DNOG).

Por que ir? É muito legal ver a cidade por outro ângulo e cruzar pela água vários pontos turísticos, incluindo as Ilhas da Laje, de Boa Viagem, das Cobras e Fiscal, além do Museu de Arte Contemporânea, em Niterói.

Não perca: A chance de aprender curiosidades e ouvir histórias contadas pelo guia de turismo, que mostra os pontos da época do descobrimento a serem admirados junto com as lindas paisagens naturais. 

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  • Compras
  • Rua principal

O que é: No coração do Centro da cidade, o polo popularmente conhecido como Saara (Sociedade de Amigos e Adjacências da Rua da Alfândega) reúne mais de 800 lojas, em sua maioria voltadas para o comércio popular. Há uma infinidade de coisas sendo vendidas por lá, desde cacarecos até artesanato de outros países, passando por papelarias, artigos de festa, sapatarias, brinquedos e muito (mas muito) mais. 

Por que ir? Literalmente, tem de tudo por lá. Pense em algo que você está precisando; lá vai ter. O espaço está preservado, mantendo a mesma aparência de sua construção no final do século XIX. 

Não perca: O lugar já foi mais barateiro, mas ainda é possível encontrar por lá itens mais em conta do que se vendidos em outras partes da cidade.

  • Atracções
  • Atracções turísticas

O que é: A apenas uma hora do Rio, Petrópolis é uma cidade serrana com forte vocação cervejeira. É casa das fábricas da Itaipava e da Bohemia, e as duas ficam abertas para visitação.

Por que ir? Os tours acompanham todo o processo de fabricação das cervejas, desde a chegada da cevada até o envase, passando ainda pela história de cada marca. 

Não perca: A chance de degustar alguns dos rótulos dentro do circuito, que é gratuito na Fábrica da Itaipava e custa R$ 39 na Fábrica da Bohemia. Nesta última, há bares e restaurantes para deixar o passeio ainda mais completo. 

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