Casa Tão Longe, Tão Perto
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Três novos bares de vinho no Rio de Janeiro

Este tipo de estabelecimento anda caindo nas graças dos cariocas e não param de abrir novidades pela cidade.

Renata Magalhães
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É comum que bares de ares mais cosmopolita apresentem uma carta de vinhos, mas espaços que trazem a bebida como protagonista ainda são poucos na cidade. Com  rótulos naturais e biodinâmicos caindo nas graças do público, este mercado ganhou um novo impulso e o Rio ganhou alguns endereços cheios de charme para quem não dispensa uma boa taça. O abre-alas foi em agosto com a abertura da Casa Tão Longe, Tão Perto, em Botafogo, que agora ganha a companhia do Libô, de Roberta Ciasca e Maíra Freira no mesmo bairro, além do Virtuoso, que traz todo seu sucesso de Salvador para a Cidade Maravilhosa. Tim-tim. 

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Três novos bares de vinho no Rio de Janeiro

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O fervo de Botafogo ganhou outra contribuição de peso, que promete movimentar ainda mais o bairro. Iniciativa da sommelière Gabriela Monteleone, o bar de vinhos "na torneira" chega ao Rio depois de duas experiências bem-sucedidas nas cidades de São Paulo e Porto. A carta conta apenas com rótulos de pequenos produtores brasileiros e os consumidores podem beber taças (R$25 em média) e encher growlers de um litro (R$130 em média), incluindo opções de brancos, laranjas, rosés, claretes e tintos. Para acompanhar, o espaço oferece uma seleção de pães, queijos e embutidos artesanais nacionais – Slow Bakery, Queijaria Rima, Porco Alado e Cochon Rouge são algumas marcas parceiras. A charmosa casa fica bem em frente ao Sult, um dos melhores restaurantes do Rio de Janeiro, e também tem como sócios Nelson Soares e Juan Prada, além de Ricardo Rebello, do Sebastian Gastrobar, e Ariel Kogan. Quando o italiano estiver com muita fila, a pedida será fazer hora no novo bar. 

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Ritual comum no Brasil, o ato de "dar um gole para o santo" é conhecido nos terreiros e encruzilhadas como libar. No dicionário, a palavra significa "beber em honra de alguém". A partir deste trago sagrado surgiu o nome do novo bar de vinhos do Reduto, centro cultural fundado pelo ator Marco Nanini e o produtor Fernando Libonati. Quem está por trás da empreitada é a chef Roberta Ciasca, que mantém ali do lado o excelente vegetariano Brota. O espaço mira em uma cozinha de taberna, com um cardápio enxuto de acepipes, embutidos e queijos artesanais brasileiros a coloridos antepastos. As estrelas da casa aparecem em trinta rótulos escolhidos cuidadosamente por Maíra Freire, do restaurante Lasai, eleita sommelier Michelin em 2024. A carta traz vinhos orgânicos, naturais e/ou biodinâmicos, indo de clássicos como o riesling fresco, seco e salino da alemã Weingut Thörle (R$256) até diferentões como o Viva La Pepa (R$276), da Sánchez-Romate, um jerez seco, salino e delicado.

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Com o lema "O natural é sexy", o Virtuoso aporta de Salvador na Cidade Maravilhosa e engrossa o caldo de novos bares de vinhos no Rio. O clima é despojado, como um mini listening bar, que pretende receber produtores nacionais e internacionais. Na carta pensada pelo baiano Bernardo Goes, são oferecidos cerca de 50 rótulos, incluindo um vinho laranja da Georgia, um chenin blanc da África do Sul e, representando Brasil, o branco da casa produzido na Casa Viccas, no Rio Grande do Sul. As taças custam entre R$29 e R$45. Para comer, opções como trio de ostras (R$39-R$45) e o crudo picante (R$43) harmonizam lindamente. 

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