Os Melhores Bares para Flertar no Rio de Janeiro

Na cidade onde o flerte é dos esportes mais jogados, esses são os bares mais badalados, organizados pelo tipo de galera que bate ponto. Assim fica facinho escolher o seu rolé. Não precisa agradecer.

Renata Magalhães
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Muitas pesquisas mostram que a maior parte das relações hoje começa pela internet. Sim, aplicativos são facilitadores, especialmente para pessoas introvertidas. O que não é o nosso caso. Se tem uma coisa que o carioca faz bem é se comunicar – e flertar. Uma troca de olhares, um esbarrão na fila do banheiro, um isqueiro emprestado e pronto. O resto é história. Não faltam lugares para conhecer pessoas novas na cidade, seja qual for o seu tipo de rolé. Se organizar direitinho, ninguém fica sozinho. Ainda mais no Carnaval.

Os Melhores Bares para Flertar no Rio de Janeiro

Aos finais de semana, especialmente aos domingos, o Armazém São Thiago vira destino para uma trupe jovem e descolada que ocupa as calçadas de Santa Teresa com um copo de cerveja (R$13-R$19,50) na mão. Conhecido como "Bar do Gomez" pelos íntimos, o estabelecimento aberto em 1919 guarda ares de outros tempos, com mobiliário e utensílios da época da fundação. Para petiscar, boas pedidas são a Cenourinha Carioca, nos sabores camarão, porco e carne bovina (68,50, com nove unidades), e a Trouxinha de Minas, com provolone e carne seca 68,50, com doze unidades), ambas com massa de pastel frita e bem sequinha. Os bolinhos de batata doce com carne seca e gorgonzola (R$15,50) e de feijoada espanhola (R$15,50) também fazem sucesso.

  • Bares

Todo sábado e domingo, a partir das 14.00, é dada a largada para um dos sambas mais fervidos da cidade. Junto à descontração de outras casas próximas, como o Labuta Bar e suas cadeiras de praia, essa rua virou point para uma galera moderninha que gosta de flertar. O bar é um dos mais antigos do Brasil, inaugurado em 1907, e mantém os traços das clássicas mercearias de secos e molhados. O cardápio conta com empadinhas de massa podre, nos sabores frango, palmito e camarão (R$6), além de porções de frios (R$30) e tremoços (R$15), que vão muito bem com as cervejas de casco (R$13-R$18). 

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  • Gastropubs

O cardápio impresso numa espécie de fanzine já dita o tom do lugar: é um reduto para a galera alternativa que vem lotando a área mais interna de Botafogo. Toda quinta, a partir das 20.00, tem matinê com clássicos da música brasileira, mas ao longo de todo o final de semana o bar enche as mesas na calçada. Da cozinha, fazem sucesso opções como o Korean Fried Chicken (R$48), sobrecoxas fritas com molho secreto; e o Continental (R$64), atum marinado em ponzu com guacamole. Na seara dos drinques, não deixe de experimentar o Miss Dynamite, Meu Amor (R$ 34), com gim, espumante e um açúcar explosivo (de verdade).

  • Bares

Com mesas do lado de fora, guardadas por sombreiros coloridos, a casa oferece um clima que traduz bem o lifestyle carioca, com gente de todas as idades. Sendo assim, não podiam faltar os baldes com cervejas de casco (R$13-R$24) e o churrasco no tambor de latão, de onde saem linguiças (R$22,90), espetinhos (R$19,90) e o famoso cupim de colher (R$99). Tudo embalado por rodas de samba que dão pinta por lá diariamente – menos segunda, que já tem o Samba da Pedra do Sal. No happy hour e aos finais de semana, o largo fica lotado de gente bem humorada querendo se divertir. 

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Que tal paquerar em outras línguas? O bar que nasceu em um hostel e depois passou a ocupar todo o casarão segue recebendo turistas de todos os lugares do mundo. A aposta da casa também é na gastronomia internacional, mas sempre com um toque de brasilidade nos pratos. Vale muito chegar cedo e buscar uma mesa na charmosa área externa para aproveitar drinques como o TLV (R$34), inspirado por Tel-Aviv, com vodka, tamarindo, laranja, limão, espuma de gengibre e noz moscada; e o Jambuzada Sour (R$34), com jambuzada de banana e sour mix.

  • Asiático contemporâneo

Muito além de um bar e restaurante, o endereço promove uma experiência, que mistura gastronomia e entretenimento em um casarão charmoso. Os pratos são assinados por Itamar Araújo, que se inspirou nos sabores da Ásia para promover uma viagem ao paladar. Dá para abrir com as gyozas de porco (R$36, com três unidades) e com o harumaki de wagyu (R$62, com três unidades). Para beber, nada menos do que os drinques de Alex Mesquita: o frozen Let it GoGo (R$76) é feito com tequila Altos, brandy de Jerez, Noilly Prat, suco de limão taiti, xarope de tangerina com tomilho e cumaru.

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Símbolo do agito do Baixo Leblon, o bar inaugurado em 1956 reúne clientes fiéis com turistas de diferentes locais. Os frequentadores já sabem: o chope Brahma de 200ml (R$8,50) é conhecido como "Robertinho" e é campeão de vendas. Caipirinhas (R$37-R$58) e outros drinques clássicos, como a gim tônica (R$37-R$58) também fazem sucesso, enquanto sanduíches como o de filé mignon com queijo (R$45) previnem a ressaca. Logo do lado, o Joba é tocado pela terceira geração da família, toda feminina. 

O quadrilátero formado pelo cruzamento das ruas Visconde de Caravelas e Capitão Salomão vive apinhado de gente, muito por conta da revitalização vivida depois que Luiz Fernando Ferreira assumiu o bar de seu pai. Receita do Senhor Jaime, os bolinhos de bacalhau (R$46, oito unidades), os pastéis (R$11-R$48) e os espetos (R$17) são ótimos para forrar a barriga. As animadas rodas de samba e pagode nos vários dias da semana reúnem uma turma de diferentes idades, em busca dos cascos de cerveja ou dos drinques autorais.

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O negócio nasceu como uma loja de roupas, mas a pandemia fez com que os sócios mudassem a estratégia e comprassem algumas cervejas para vender para os amigos. Deu certo. Com uma pegada mais alternativa, que reúne uma galera mais montada, a fim de ver e ser vista, o bar costuma fazer eventos, como exposições e performances. A pegada é mais de drinques sem muito mistério, que vão desde a Michelada (R$25) até opções autorais de nomes divertidos, como A Morte de Elon Musk (R$32), com cachaça infusionada em puxuri, vermute, campari e fernet. Para comer, tem os oniguiris da Inhame Inhame nos sabores milho com missô e barriga suína (R$30 cada). 

O bar faz uma homenagem às religiões de matriz africana nos pratos, na decoração e na música. Chama a atenção de macumbeiros, simpatizantes e curiosos da culinária de terreiro  – que compõe o cardápio afro-afetivo, com comidas da infância da empresária Kananda Soares, à frente do negócio. Tem Xinxim de Galinha-Bahia (R$45), moela com angu e quiabo gratinado (R$35) e acarajé de Oyá (R$45). Loroyê (R$33), que leva gim, morango, tangerina e hortelã; Pomba Gira (R$35-R$39), com espumante, gim, frutas vermelhas, maracujá e canela defumada; e o Pretos Velhos (R$33), com amarula, café, conhaque, açúcar e noz moscada, são algumas opções de drinques.

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O speakeasy é uma mistura de pizza disco bar, com uma estante abarrotada de discos numa sala cheia de clima com mesinhas, sofás e poltronas. Já o andar de cima tem uma vibe mais pistinha, com som mais alto e uma galera que se anima a dançar. O negócio de Rodrigo Facchinetti virou hype na Glória e ainda serve fatias bem gostosas em sabores da clássica Marguerita (R$26) até a A La Vodka (R$32), com molho pomodoro picante, stracciatella e flor de sal. Para beber, boas pedidas são o Macunaíma (R$28) e o Cosmopolitan (R$36), bem à la Carrie Bradshaw em busca do Mr. Big. 

No belo ambiente, as playlists animam uma galera moderninha que mergulha nos drinques autorais de Jéssica Sanchez, dona e alma do negócio. Peça a releitura frutada e intensa da Piña Colada (R$46) ou o excêntrico 5 Senses (R$48), com fat wash de manteiga noisette em Singleton Malt Whisky, Mappel com noz moscada e cítricos. O cardápio também é assinado pela mixologista, com opções como o gnocchi com escalope de mignon e molho Velouté (R$76) e o contrafilé com batata ao murro e molho de mostarda dijon (R$79). Em breve, uma nova casa abre em Ipanema. 

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O bar tem como tema o Carnaval do Rio – com uma bela parede representando a Passarela do Samba – e depois que mudou para o Maracanã ficou com um clima ainda mais informal, com muitas mesas e cadeiras espalhadas que favorecem o encontro. O cardápio celebra os enredos escolhidos pelas agremiações do Rio, como o "Salgueiro de Corpo Fechado" (R$42), que são seis bolinhos de feijoada vermelha. Tem ainda opções como moela (R$49), dadinhos de tapioca (R$42) e caldinho de feijão (R$15). As escolas também inspiram drinques, como o da Mocidade (R$29), com gim, vinho, suco de limão, água tônica, algodão doce e confete.

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