As construções históricas do Rio de Janeiro

Projetada pelo arquiteto modernista Edgar Fonseca, a estrutura cônica é uma interpretação da arquitetura maia
combinada com a arquitetura tradicional católica – o estilo seguiu os ideais defendidos pelo Vaticano: resgate da nobre simplicidade dos primeiros tempos do cristianismo e prioridade à plena participação do povo. Foi construída entre 1964 e 1979.

Fundado em 1948, sua construção representa um marco da arquitetura na cidade, resultado dos desenhos do arquiteto Affonso Eduardo Reidy e com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx. Possui uma das mais relevantes coleções de arte moderna e contemporânea da América Latina, que ultrapassa 16.000 itens – dentre eles, esculturas e pinturas de artistas de renome internacional. Ao longo do ano, são realizadas diversas exposições sazonais no MAM, pensadas pelo diretor artístico Pablo Lafuente, bem como oficinas, palestras e exibições de filmes na cinemateca.

O edifício pensado em 1936 para o então Ministério da Educação e Saúde Pública é assinado por grandes nomes da arquitetura brasileira: sob a liderança de Lúcio Costa, a equipe de jovens arquitetos era formada por Oscar Niemeyer, Affonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Jorge Moreira e Ernani Vasconcellos.

Rua da Imprensa, 16, Centro.

O pavilhão foi concebido no final da década de 1950 por Sérgio Bernardes para abrigar a Exposição Internacional de Indústria e Comércio durante o governo Juscelino Kubitschek. Hoje promove a cultura e o comércio de produtos nordestinos e ficou conhecido como Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Atualmente, o edifício não existe mais conforme idealizado.

A Passarela Professor Darcy Ribeiro, popularmente conhecida como Sambódromo, fica na Avenida Marquês de Sapucaí e foi desenhada por Oscar Niemeyer para “devolver” ao povo o Desfile das Escolas de Samba. O palco urbano permanente foi construído na década de 1980 e ganha projeção internacional durante o Carnaval.

Inaugurado em 2013, no aniversário da cidade, foi um presente para os cariocas. O MAR ocupa dois prédios: o palacete Dom João VI, tombado, que abriga as oito salas expositivas, e o edifício modernista onde está a Escola do Olhar, polo de educação e arte. A ligação entre eles se dá por uma rampa, sempre integrada à proposta de cada mostra.

Inaugurado em 2005 como um dos ícones arquitetônicos do Porto Maravilha, o projeto do arquiteto espanhol Santiago Calatrava é inspirado nas bromélias do Jardim Botânico. Sua forma longilínea foi projetada para se integrar à paisagem ao redor e, especialmente, deixar visível o Mosteiro de São Bento, um dos mais importantes conjuntos barrocos do país.

O conceito de cultura como motor do desenvolvimento foi
o ponto de partida para a criação do conjunto de instalações que integram o grande ícone arquitetônico planejado pelo arquiteto francês Christian Portzamparc. Inaugurado em 2013, erguido a 10 metros do chão, o espaço é hoje um dos melhores equipamentos da cidade.