Em 2015, depois de apenas um ano com as portas abertas, o restaurante de Rafa Costa e Silva ganhou uma estrela Michelin. Hoje está em um novo endereço, ainda mais exclusivo, com funcionamento para um seleto grupo (normalmente são menos de dez pessoas por noite) e já ostenta a segunda. O local é palco para experimentações modernas com insumos brasileiros, cultivados pelo chef em hortas no Itanhangá e no Vale das Videiras, na Região Serrana, ou adquiridos de pequenos produtores do estado. Os comensais se acomodam em um balcão com vista para a cozinha, onde uma afiada equipe coreografa a produção de menus-degustação de doze a catorze tempos. Seguindo uma tendência mundial, o protagonismo dos pratos está em legumes e verduras, sem dispensar o uso dos produtos mais frescos do mar e as melhores carnes. O cardápio muda todos os dias e segue critérios de sazonalidade dos ingredientes. Funciona apenas com reservas.
Era alta a expectativa para o anúncio dos restaurantes premiados no Rio de Janeiro, afinal, fazia quatro anos desde a última edição na cidade. A noite de regresso ocorreu no Copacabana Palace e garantiu duas novas estrelas para endereços cariocas: comandado pelo chef André Kawai, San Omakase fez sua estreia e ganhou a primeira, enquanto o Lasai, do chef Rafa Costa e Silva, conquistou a segunda. Na cerimônia apresentada pela atriz Guilhermina Guinle e o francês Gwendal Poullenec, diretor internacional da organização, todos os outros estabelecimentos anteriormente premiados conseguiram manter as estrelas. Oro, de Felipe Bronze, e Oteque, de Alberto Landgraf, preservaram suas duas; e Cipriani e Mee seguraram uma. No total, temos seis restaurantes e nove estrelas Michelin no Rio.
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