Agora É que São Elas
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Peças de teatro em cartaz no Rio para assistir em julho

Musicais, comédias, solos, dramas... há espetáculos para todos os gostos em cartaz pela cidade.

Renata Magalhães
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Com tantas montagens fazendo temporada no Rio de Janeiro, pode até ficar difícil escolher o que assistir. Vale espairecer com uma comédia ou apostar em um stand-up comedy. Há ainda opções para quem dá preferência para se emocionar com um drama ou cantar a plenos pulmões na plateia de um musical. Algumas são estreladas por medalhões e outras trazem novos nomes a serem conhecidos. Veja aqui as peças de teatro para assistir em julho.

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Peças de teatro para assistir em julho

Cinco anos após o sucesso da temporada de estreia, que resultou em indicações e premiações, o monólogo retorna aos palcos cariocas. Thelmo Fernandes volta a dar vida a um homem capaz de dissimular, matar e torturar, entre outras vilanias. E que consegue ainda ver beleza nos atos por ele praticados. Inspirado por Domingos Oliveira (1936-2019), a peça recebe direção de Fernando Philbert, responsável pela adaptação do texto junto com Thelmo, que tem neste trabalho seu primeiro solo. 

  • Drama

Criada a partir do antológico conto "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", de Guimarães Rosa, a peça narra a história de Nhô Augusto, dado como morto depois de cair em uma emboscada. Socorrido por um casal, consegue se recuperar e passa a dedicar sua vida ao trabalho, à penitência e à oração. Depois de anos de reclusão, o destino faz com que ele reencontre o amigo cangaceiro Seu Joãozinho Bem-Bem, o que provoca nova reviravolta em sua vida. Direção de Antonio Januzelli, e adaptação e atuação de Rui Castro Diaz, que interpretou o presidente Luis Inácio Lula da Silva no filme "Lula, o Filho do Brasil". 

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  • Drama

A semente inicial da peça surgiu há sete anos, quando Silvero Pereira começou a acompanhar algumas histórias de crianças LGBTQIA+ e identificou semelhanças com episódios vividos na sua própria infância. Após uma longa pesquisa, o ator retornou à sala de ensaio junto com a diretora Andreia Pires para trazer referências literárias e musicais, matérias jornalísticas e memórias de diversas pessoas junto às lembranças de seus primeiros anos no interior do Ceará. A inspiração para o título deste solo vem de um conto do escritor Caio Fernando Abreu.

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  • Comédia

Fabio Porchat dirige o espetáculo com nove esquetes de humor escritas em parceria com o ator Paulo Gustavo, na época em que os dois estudavam juntos. Os textos são baseados em diálogos rápidos e ácidos, aliados ao improviso e às respostas da plateia. Com mais de 20 personagens masculinos e femininos, a trama de comédia é estrelada pelas atrizes Maria Clara Gueiros, Júlia Rabello e Priscila Castello Branco. 

  • Comédia

Fabio Porchat retorna ao Rio com o stand-up comedy que narra, de forma hilária, histórias colecionadas durante as suas viagens: desde encontro com gorilas em salários africanos até uma massagem quase erótica na Índia, passando ainda por uma dor de barriga no Nepal.

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Após interpretar Martin Luther King Jr. no teatro, Rodrigo França retorna à ribalta no mesmo teatro e em novo papel de peso. No monólogo com direção de Fernando Philbert, ele vive o clássico personagem conflituoso de William Shakespeare. Lançando luz ao mito da democracia racial no Brasil – ou no reino da Dinamarca – esse Hamlet negro está diante no dilema de encontrar um discurso capaz de fazer repensar o hoje. Utilizando as falas da peça, a montagem coloca um espelho diante do mundo e reflete este tempo violento e pleno de segregações. 

  • Musicais

O fenômeno da Broadway, vencedor de seis Prêmios Tony, chega ao Brasil traduzido e dirigido por Tadeu Aguiar. O musical conta a história de Evan, um estudante que enfrenta transtorno de ansiedade e se sente invisível entre seus colegas, até que uma pequena mentira o coloca no centro das atenções. No elenco, Vannessa Gerbelli, Mouhamed Harfouch, Hugo Bonemer, Thati Lopes, entre outros. 

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Comemorando 70 anos de carreira, aos 91 anos, Othon Bastos sobe ao palco em seu primeiro monólogo. Escrito e dirigido por Flávio Marinho, o solo relembra suas vivências e fatos marcantes de sua trajetória.

  • Comédia

Bruno Mazzeo e Lúcio Mauro Filho celebram a longa amizade e o legado dos pais em novo espetáculo. Além da homenagem a Chico Anysio e Lúcio Mauro,a peça propõe uma reflexão sobre a tentativa de adequação na era digital, o desafio de se manter relevante na iminência de atingir os 50 anos e a preservação da identidade diante da pressão da herança paterna.

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