Os Irmãos Karamázov
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Peças de teatro em cartaz no Rio para assistir em janeiro

Musicais, comédias, solos, dramas... há espetáculos para todos os gostos em cartaz pela cidade.

Renata Magalhães
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Com tantas montagens fazendo temporada no Rio de Janeiro, pode até ficar difícil escolher o que assistir. Vale espairecer com uma comédia ou apostar em um stand-up comedy. Há ainda opções para quem dá preferência para se emocionar com um drama ou cantar a plenos pulmões na plateia de um musical. Algumas são estreladas por medalhões e outras trazem novos nomes a serem conhecidos. Veja aqui as peças de teatro para assistir em janeiro.

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Peças de teatro para assistir em janeiro

O musical é uma montagem emocionante, retratando a vida e o legado do maior artista popular do Brasil. A obra enaltece a importância de Tom Jobim na cultura musical do país, desde a icônica praia de Ipanema nos anos 1950 até suas conquistas internacionais em Nova York, onde ele difundiu a Bossa Nova para mundo, despertando o orgulho de ser brasileiro. A produção conta com 27 atores e 13 músicos, textos de Nelson Motta e Pedro Brício, direção de João Fonseca e direção musical de Thiago Gimenes. 
Com texto de Michelle Raja Gebara e direção de Bruce Gomlevsky, o monólogo conta a história de Aisha, uma síria muçulmana que enfrenta discriminação e desafios enquanto tenta se integrar ao Brasil. O espetáculo busca provocar reflexões sobre a condição da mulher e a imigração, ao mesmo tempo que desmistifica aspectos culturais do Oriente Médio.
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A trajetória de Marco Antonio Ribas, mais conhecido por Marku Ribas (1947-2013), é resgatada no espetáculo que revisita as lutas, graças e dilemas de um dos músicos mais importantes e influentes do Brasil. O multifacetado artista será representado por suas filhas, Lira Ribas e Júlia Ribas, que assinam, respectivamente, a direção, em parceria com Ricardo Alves Jr., e a direção musical, em parceria com Marcelo Dai. O musical também contará com a ex-mulher de Marku, Fatão Ribas.
Após 10 ano de estudo, os atores Caio Blat e Manoel Candeias finalmente levam aos palcos a adaptação de um clássico de Dostoievski - considerado por Freud como a obra-prima da humanidade. A história se debruça na disputa entre os irmãos Karamázov e seu pai, Fiódor, pela herança da família e pelo amor de uma mesma mulher. A peça tem um elenco de peso com nomes como Babu Santana, Luisa Arraes, Sol Miranda, Nina Tomsic, Pedro Henrique Muller, Lucas Oranmian, além dos diretores Caio Blat e Marina Vianna, que também atuam. 
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  • Drama
A dramaturgia do monólogo estrelado por Andrea Beltrão parte os diários da advogada pernambucana Mércia Albuquerque (1934-2003), com relatos sobre sua atuação em defesa de centenas de presos políticos do Nordeste, principalmente entre 1973 e 1974, um dos períodos mais pesados da ditadura brasileira. Na trama escrita por Silvia Gomez e dirigida por Yara de Novaes, A. é uma mulher que recebe os escritos e fica impactada com o testemunho pela busca de justiça — ou, ao menos, o paradeiro de desaparecidos, a partir das súplicas de mães desesperadas — e com a narrativa repleta de violência e coragem.
O premiado espetacúlo conta a história autobiográfica da relação entre Zahy Tentehar e sua mãe, Azira'i Tentehar, a primeira mulher pajé da reserva indígena de Cana Brava, no Maranhão, onde ambas nasceram. Durante o espetáculo, Zahy trará à tona sua profunda relação com Ywyyzar, a Mãe Terra (dona da terra) e, em paralelo, a sua relação com a sua própria mãe. A atriz fala sobre a sua aldeia, e sobre os conflitos vividos entre ela e sua mãe, permeados por situações adversas, que culminaram numa reconciliação através do perdão e da cura.
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Os artistas André Curti e Artur Landa Ribeiro são os responsáveis por essa peça, trazendo a combinação única da dupla na forma de criar, que rendeu para eles vários prêmios. Em “Enquanto você voava, eu criava raízes” não é diferente: o corpo é o guia da partitura e a fonte de leitura do trabalho. Cada espectador é convidado a acessar o que há de profundo dentro de si, em assuntos a um só tempo singulares e universais.
A peça é uma obra divertida de Dias Gomes, que conta a história da candidatura de Odorico Paraguaçu, um político que deseja ser eleito prefeito de Sucupira, uma cidadezinha litorânea da Bahia. O autor apresenta um texto repleto de surpresas, com personagens que representam de maneira crítica, e bem humorada, o Brasil e suas questões políticas.
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Na peça dirigida por Tonico Pereira e idealizada por Eduardo Barata, a atriz Rosamaria Murtinho, que está comemorando 70 anos de carreira, estrela a livre adaptação do livro homônimo de Andréa Pachá. Além da atriz, Wilson Rabelo, Rafael Sardão, Marta Paret, Lorena da Silva, Duda Barata e Bruno Quixotte se debruçam em oito cenas que têm como tema central a justiça.
Escrita por Verônica Bonfim, a peça é uma celebração artística que combina humor, sensibilidade e representatividade, ao mesmo tempo que aponta para as lutas ainda necessárias por direitos e visibilidade das mulheres lésbicas e corpos dissidentes. O espetáculo reune 7 mulheres lésbicas que, além de atuar, trouxeram à cena depoimentos e experiências pessoais. 
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