As melhores galerias de arte no Rio de Janeiro

Desde meados dos anos 80, Anita Schwartz participa ativamente na construção e consolidação da carreira de artistas com produções atemporais, através de parcerias com galerias, museus e instituições culturais internacionais, e da participação nas principais feiras de arte contemporânea. Em 1998, ela inaugura a galeria de arte contemporânea que leva seu nome. Dez anos depois, muda-se para o casarão onde permanece até hoje, com 700 m² de área distribuídos em três andares. 

A galeria foi fundada em 2003 por três artistas - Márcio Botner, Ernesto Neto & Laura Lima - com o objetivo de pensar, produzir, experimentar, celebrar e comercializar a arte. Localizada no Centro Histórico do Rio, na Saara, ocupa dois sobrados dos anos 1920 unidos por uma encruzilhada. Em 2021, expandiu para São Paulo, em uma casa de Higienópolis. Seus endereços tornaram-se lugares de concentração e difusão da voz de diferentes artistas e ideias.

Fundada em 1986 e sob a direção do marchand Edson Thebaldi, a galeria mantém representações com artistas consagrados e em ascensão, participando de feiras de arte contemporânea no Brasil e no exterior.

A arte contemporânea é o mote deste espaço criado pelo galerista Artur Fidalgo, que representa artistas de diferentes gerações e naturalidades. Por lá foram realizadas importantes exposições individuais de nomes como Antonio Dias, Artur Barrio, Ernesto Neto, Fernanda Gomes, José Damasceno, Rosângela Rennó, Waltercio Caldas, entre outros.

Junção de duas galerias administradas pela mesma família, a Athena se posiciona como um local de pesquisa, aprofundamento conceitual e trocas artísticas, além, é claro, de um espaço expositivo. O local representa a fusão das linhas de atuação moderna e contemporânea dos antigos estabelecimentos.

Inaugurada em 2016 pelos sócios da Fortes D’Aloia & Gabriel, que foi sucesso em São Paulo, a galeria ultrapassou o conceito de filial e buscou ampliar o escopo de atividades com uma programação dinâmica e interdisciplinar. Por conta disso, é mais comum ter exposições de duplas ou trios de artistas, além de trazer diálogos entre diferentes linguagens. O projeto é parte do complexo Vila Portugal, polo cultural e gastronômico instalado dentro do Jockey Club, ocupando o prédio onde funcionava sua antiga carpintaria, daí o nome. 

A Danielian Galeria atua no cenário cultural brasileiro desenvolvendo projetos institucionais que estimulam novos olhares sobre a produção artística e intelectual. Através de exposições e publicações vem promovendo a integração entre o público e o pensamento artístico, contribuindo para a ressignificação do conceito de galeria de arte.

Aberta em 1965 por Luiz Sève, teve como primeiro endereço o Copacabana Palace. A partir de 1973, passou a ocupar o imóvel da Rua Aníbal de Mendonça, em Ipanema, onde se encontra há 50 anos. Um dos principais precursores do movimento modernista, o espaço reúne um acervo de peso, com obras de artistas como Volpi, Lygia Clark, Sérgio Camargo, Di Cavalcanti, Cândido Portinari, Ivan Serpa, Tomie Ohtake, Waltércio Caldas, Frans Krajcberg, entre outros.

A trajetória da Galeria Ipanema, hoje sob direção de Luciana Sève, filha de seu fundador, é pontuada pela realização de mostras de grande importância e significado. Entre elas, destacam-se as retrospectivas de Iberê Camargo (2006), de Milton Dacosta (2005), de Helio Oiticica (2005); e, principalmente, de Alfredo Volpi (2003), com 70 obras expostas e aclamada como um marco entre as exposições modernistas.

Pioneira em técnicas de conservação e montagem em papel, a Metara fincou raízes no Rio depois de uma bem-sucedida trajetória no exterior. Abriu em 1988 no bairro de Botafogo, mudou para Ipanema onde fez história e hoje ocupa um casarão na Rua Sacadura Cabral, sendo parte da vizinhança pungente que anima os entornos da Praça da Harmonia. Sob a direção de Susi Cantarino, o espaço de três andares conta com uma molduraria e a galeria com mais de 5000 gravuras e pôsteres. Representa artistas como Rogerio Camacho e Xico Chaves.

Inaugurada em janeiro de 2016 pelos sócios Ana Elisa Cohen e Felipe R. Pena, a galeria apresenta um programa com foco em exposições de seus artistas representados e de artistas que nunca antes expuseram na cidade. Por lá também são promovidos debates públicos, encontros com artistas e curadores, performances e projeções de vídeos. Em colaboração com galerias parceiras, em 2021 foi aberto o espaço CAMA, em São Paulo.

Fundada em 2009 por Alexandre Sant'Anna, Ana Stewart, Bruno Veiga, Isabel Amado e Ricardo Fasanello, e atualmente sob direção de Ana Stewart, a galeria apresenta um recorte atual da fotografia brasileira contemporânea e emergente. São organizadas cerca de exposições por ano, enfatizando pesquisas curatoriais de grande embasamento e rigor estético.

O espaço busca um aprofundamento da relação entre a fotografia e o circuito das artes visuais, sendo também uma plataforma de intercâmbio e difusão de ideias com desdobramentos que se estendem à participação em feiras, realização de palestras e lançamento de publicações. Dezoito artistas são representados no Rio de Janeiro, enquanto também há um acervo com trabalhos de outros nomes.

Inaugurado pelos irmãos Guilherme e Gustavo Carneiro, no ano do 2009, o espaço busca incentivar o circuito de arte contemporânea na cidade do Rio. O perfil dos artistas é interdisciplinar, misturando mídias como pintura, escultura, street art, performance, instalação, vídeo e performance, sempre em exposições temporárias. Jefferson Medeiros, Jorge dos Anjos e Lívia Moura são alguns dos representados.

 A galeria criada em 2000 pela museóloga e consultora de arte Mercedes Viegas tem como foco artistas com trajetórias emergentes e busca realizar diálogos entre eles e nomes consagrados. Sua coleção guarda nomes como Anna Maria Maiolino, Antonio Dias, Daniel Senise, Matheus Rocha Pitta, entre outros. A cada exposição, um curador de arte é convidado para escrever um texto crítico e a realizar uma conversa com o público, a fim de fomentar as discussões sobre arte contemporânea.

Sob a direção de Ricardo Kimaid Jr., a galeria é um espaço destinado a partilhar o processo criativo de artistas emergentes e daqueles já consagrados. O acervo foi criado a partir do cruzamento de diferentes gerações, prezando a diversidade de novas perspectivas estéticas e investigações técnicas.

Fundada em 2007, realiza periodicamente exposições com o objetivo de lançar novos pensamentos críticos sobre a produção contemporânea. Em 2021, instala-se em um casarão centenário no famoso Baixo Gávea, tradicionalmente frequentado por artistas e intelectuais, somando-se ao charmoso circuito ali situado.

Carlos Vergara, Rubens Gerchman, Manfredo de Souzanetto e Ana Luiza Rego são alguns dos nomes com os quais a galeria já trabalhou. Patricia Costa e Silva decidiu abrir seu próprio espaço em 2003, depois de anos na extinta Galeria Paulo Klabin. Ainda que tenha o Rio de Janeiro como principal mercado, promoveu ao longo de sua história diversas exposições pelo Brasil. Também coordena projetos de criação de livros.

Artistas consagrados e novos talentos oferecem o melhor de sua produção em múltiplos e obras em papel, objetos e pinturas, além de projetos especiais. O objetivo do espaço é criar condições para que os olhares do público encontrem formas singulares de se relacionar com a arte. 

Nara Roesler é uma das principais galerias nacionais de arte contemporânea, representando artistas que iniciaram suas carreiras na década de 1950, bem como nomes consolidados e emergentes, cujas produções dialogam com as correntes apresentadas por essas figuras históricas. Fundada em 1989, ela apresenta um programa de exposições, criado em estreita colaboração com seus artistas. Em 2012, ampliou sua sede em São Paulo; em 2014 expandiu para o Rio de Janeiro e, em 2015, inaugurou um espaço em Nova York.

A Pinakotheke Cultural iniciou suas atividades em 1979, como uma organização especializada no planejamento e na produção de exposições e livros exclusivamente voltados para a história da arte no Brasil. Em julho de 1994 inaugurou a primeira sede em Botafogo, no Rio de Janeiro, com infraestrutura para montagem de exposições, reserva técnica de obras de arte, biblioteca e base de dados sobre história da arte no Brasil, além de escritórios e oficinas.

Em 2002, foi a vez de São Paulo ganhar sua sede, com arquitetura do renomado arquiteto Carlos Bratke. Diferentemente do palacete neoclássico carioca, a casa é conhecida pela modernidade de seu projeto: uma grande gaiola de tijolos e vidros com pé direito duplo garante elementos escultóricos ao bairro arborizado do Morumbi, onde é localizada.