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João Botelho pegou em textos e poemas de Alexandre O’Neill e foi pô-los em música para rodar esta fita onírico-musical-surreal, onde o que importa é menos o facto biográfico do que as palavras do poeta e as atmosferas em que elas são ditas, passada numa Lisboa de exteriores e interiores assumidamente recriada em estúdio. O conceito de Um Filme em Forma de Assim perde o fôlego ainda o filme vai a meio, mas fica a tentativa de fazer algo completamente diferente em redor da obra e da existência de um autor português, bem como todo o trabalho de cenografia e figurinos.