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Em 1960, Jean Cocteau, poeta, romancista, dramaturgo, pintor e nome maior da arte francesa, há 40 anos que percebera a importância do cinema e o praticava de maneira original e, a bem dizer, única. Na sua última longa-metragem, “o grande inspirador secreto dos cineastas franceses”, como afirmou Jacques Rivette, dirigiu este filme de poeta, para de certo modo fazer um balanço da sua vida criativa, que é, na verdade, uma reflexão sobre a importância das obsessões e de como elas servem a inspiração artística.
Por Rui Monteiro