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Na Europa também se fazem filmes-catástrofe, com a grande vantagem de não serem interpretados por Dwayne Johnson, como os de Hollywood. O Terramoto é norueguês, e a continuação de Bolgen: Alerta Tsunami (2015). O realizador mudou (John Andreas Andersen substitui Roar Uthaug), mas os argumentistas são os mesmos (John Kåre Raake e Harald Rosenløw-Eeg), tal como o protagonista, o geólogo Kristoffer Joner, interpretado de novo por Kristian Eikjord. Dois anos após os acontecimentos do primeiro filme, Kristian vive metido em casa e separado da mulher e dos filhos. Quando um colega morre num acidente num túnel, o geólogo põe-se a investigar e descobre que um grande tremor de terra vai atingir Oslo (tal como sucedeu na realidade em 1904). É claro que ninguém acredita nele, e Kristian vai tentar pôr a família a salvo antes da catástrofe. O filme segue todas as convenções deste subgénero com limpeza, suspense e personagens mais interessantes do que o habitual, e as sequências do terramoto não ficam nada a dever às de um blockbuster americano.
Por Eurico de Barros