O DIVÃ DE ESTALINE

Crítica

O Divã de Estaline

3/5 estrelas
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A Time Out diz

URSS, anos 50. Estaline vai repousar para um palácio no campo. Leva uma escolta militar, agentes do KGB, Lidia, a amante à beira de perder os seus favores, e Danilov, o jovem pintor encarregado de erguer um monumento à sua glória, e que hesita entre entregar-se ou não aos braços do regime. O ditador tem um divã onde Freud ouvia os pacientes, e deita-se nele para contar os seus sonhos à amante.

O ambiente de O Divã de Estaline é meio realista, meio de conto de fadas, daqueles onde há um ogre num castelo E o ogre Estaline tanto pode ordenar fuzilamentos em massa e deportações para a Sibéria, como conceder o dom da sobrevivência.

Fábula sombria e pessimista sobre o poder totalitário e aqueles que se vendem a ele ou tentam resistir, O Divã de Estaline é dominado pela interpretação de Gérard Depardieu, que, sem recorrer a efeitos de maquilhagem e contando com a nossa familiaridade com a personagem, de filmes e fotografias, compõe um Estaline tirânico mas com brechas na armadura.

Por Eurico de Barros

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