Artista plástico, Kurt Barnert (Tom Schilling) fugiu da República Democrática Alemã para a Alemanha Ocidental, mas continua a atormentar-se, por um lado com as experiências que teve na infância e na juventude durante os anos do nazismo, por outro com a sua anterior vida já no regime comunista implantado após a II Guerra Mundial. Estamos nisto quando, no filme de Florian Henckel von Donnersmarck, o protagonista conhece Ellie (Paula Beer), uma estudante, convence-se que encontrou o amor da sua vida e desata a criar pinturas que são um espelho da sua esperança, mas também o reflexo dos traumas da sua geração.
Por Rui Monteiro