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O documentarista brasileiro João Moreira Salles associa recordações pessoais e acontecimentos históricos nesta obra em que os filmes amadores feitos pela mãe durante uma viagem à China, na década de 60, durante a Revolução Cultural, remetem para uma evocação do Maio de 68 em França, da repressão da Primavera de Praga pelo regime soviético e do assassínio de um estudante brasileiro no Rio durante o regime militar.
No Intenso Agora é um longo e melancólico lamento pelo falhanço daquilo a que se convencionou chamar a utopia, servido por uma narração pesadamente sonífera.
Por Eurico de Barros