[title]
Não há nada de muito novo em Mundo Jurássico: Reino Caído – mas é tudo bem feito. E isso deve-se em grande parte ao realizador espanhol J.A. Bayona.
O filme começa mais ou menos onde Mundo Jurássico acabou, com a empresa de clonagem InGen a apanhar os cacos do colapso catastrófico do seu parque de dinossauros. Não só a Isla Nubla está cheia de criaturas pré-históricas à solta, como o vulcão adormecido da ilha entrou em erupção – a sério, não havia ilhas sem vulcões? – e prestes a extinguir os bichos mais uma vez. É aqui que entram a activista dos direitos dos dinossauros Claire Dearing (Bryce Dallas Howard) e o treinador Owen Grady (Chris Pratt), para ajudarem numa missão de resgate aparentemente suicida e terem uma química fora do normal. E o Dr. Ian Malcolm, de Jeff Goldblum, está de volta com avisos sombrios sobre os perigos desta espécie de movimento Dino Lives Matter.
Há ecos Mundo Perdido: Parque Jurássico em tudo isto, inclusivamente nos militares extremamente comestíveis que acompanham Claire e Owen de regresso à ilha. No entanto, Bayona esforça-se para mostrar que isto não é mais do mesmo. Por exemplo, numa sequência de acção virtuosa, enrolando a sua câmara entre humanos em fuga e dinossauros perseguidos por lava derretida. Pelo meio, encena uma luta entre um T-Rex e um estegossauro.
A segunda metade do filme é mais surpreendente, ainda assim nunca deixamos de sentir que estamos a ouvir – aliás, a ver – uma compilação de êxitos do Parque Jurássico.
Por Phil de Semlyen