Usando de um domínio dos meios cinematográficos ao seu dispor tão consumado e discreto como o de Sully sobre os aviões que pilotava, e com uma narrativa limpinha, limpinha de palha e digressões, Clint Eastwood faz o elogio do heroísmo modesto, desprendido e partilhado de Sully, do seu profissionalismo inatacável e do “factor humano” que marca toda a diferença numa situação como esta, e que nenhuma tecnologia, por mais sofisticada, pode emular ou reproduzir.
Eurico de Barros