Mary Magdalene
Photo: Jonathan Olley

Maria Madalena

  • Filmes
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A Time Out diz

Há toda uma tradição ligada aos textos apócrifos e gnósticos, segundo a qual a figura de Maria Madalena está muito longe de ser aquela que
é apresentada e reconhecida
 pela ortodoxia cristã, dando-lhe um papel muito mais central e importante junto de Jesus Cristo (reivindicando mesmo uma relação íntima com este) e no seio dos apóstolos.

Uma das expressões mais recentes na cultura popular desta leitura heterodoxa da personagem surgiu em O Código Da Vinci,
 de Dan Brown. Este filme do australiano Garth Davis (Lion - A Longa Estrada Para Casa), onde Maria Madalena é personificada por Rooney Mara, inclui-se nesta linha alternativa e especulativa, mas radicalizando-a através de uma óbvia agenda feminista de ressonâncias contemporâneas, 
o que leva a que Maria Madalena proponha uma representação desmesuradamente fantasiosa
da figura.

Maria Madalena é aqui, de facto, um 13o apóstolo e uma personagem quase tão importante como a de Cristo (um Joaquin Phoenix pouco empenhado no papel), a Sua lugar-tenente, principal interlocutora, intérprete privilegiada e portadora iluminada da Sua mensagem, que por isso se vê alvo da inveja
 e da hostilização dos outros 12 apóstolos. Rooney Mara tem
uma interpretação mortiça e
 a realização é cerradamente maçuda. Nem um milagre salvava Maria Madalena.

Por Eurico de Barros

Detalhes da estreia

  • Classificação:12A
  • Data de estreia:sexta-feira 16 março 2018
  • Duração:120 minutos

Elenco e equipa

  • Realização:Garth Davis
  • Argumento:Philippa Goslett, Helen Edmundson
  • Elenco:
    • Rooney Mara
    • Joaquin Phoenix
    • Chiwetel Ejiofor
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