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Os filmes de animação de bons estúdios tendem a maravilhar-se com a reprodução do real, em fazer com que as coisas animadas se pareçam mais com o cinema que não é de animação. O que é bom, só que quando um filme se deixa levar pela sua própria fantasia, como Kubo e as Duas Cordas, é arrebatador. É escuro, hilariante, mágico e comovente. Não cede à vontade de ser um filme só virado para crianças - e nunca o é - e isso dá-lhe uma liberdade que foge à cosmética e filosofia dos filmes da Pixar. Um refresco no cinema de animação virado para um público generalista.
Por André Almeida Santos