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Rowan Atkinson regressa à pele da versão paródica de James Bond neste terceiro filme da série Johnny English, que vai encontrar o agente mais trapalhão de Sua Majestade reformado da actividade e a dar aulas num colégio particular.
Mas Johnny vai ser chamado de volta ao activo, depois de um gigantesco ciber-ataque feito por desconhecidos ter revelado ao público as identidades de todos os agentes secretos britânicos, e estar a causar o caos em Londres. Os fãs de Atkinson, e destas fitas que brincam com os clichés das fitas de 007 e, por extensão, do género de espionagem, vão saborear devidamente esta terceira incursão de Atkinson na personagem, que é basicamente uma variante de Mr. Bean, mais falador e metido no mundo dos agentes secretos. A fita dura menos de hora e meia e é toda ela feita de humor slapstick ou de embaraço social, com Emma Thompson numa primeira-ministra que arrasa com Theresa May, e Rowan Atkinson em óptima forma de catástrofe ambulante à solta no meio dos espiões. Os melhores gags envolvem um capacete de realidade virtual e um ridículo superfato hidráulico de refugo dos anos 80.
Por Eurico de Barros