A projecção de imprensa deste terceiro Hellboy realizou-se já para lá dos prazos de fecho desta edição, pelo que, em vez da habitual crítica, propomos um texto de apresentação do filme. Originalmente concebido como uma continuação de Hellboy II – O Exército Dourado, Hellboy ficou sem realizador quando Guillermo del Toro abandonou a produção, por lhe ter sido negada a dupla função de realizador e argumentista que tinha tido nos dois primeiros filmes da série.
Solidário com Del Toro, também Ron Perlman, que tinha interpretado a personagem criada por Mike Mignola em Hellboy e Hellboy II – O Exército Dourado, abandonou a fita. Já Mignola manteve-se ligado ao projecto enquanto co-argumentista e um dos produtores executivos.
A partida de Del Toro e Perlman levou a que Hellboy, em vez de continuar o segundo filme, fosse transformado num reboot, com a consequente alteração do título. De Hellboy: Rise of the Blood Queen, para apenas Hellboy, como o original de 2004.
O papel do protagonista foi entregue a David Harbour (Stranger Things), e a realização ao britânico Neil Marshall (A Descida, Doomsday – Juízo Final). A história do filme põe Hellboy e os seus aliados em Inglaterra a combater uma ancestral e poderosa feiticeira, Nimue, mais conhecida por Rainha do Sangue, e interpretada por Milla Jovovich. O elenco deste renovado Hellboy inclui ainda Ian McShane, Sophie Okonedo, Penelope Mitchell e Thomas Haden Church.
Por Eurico de Barros