No dia 2 de Junho de 1962, na cidade industrial de Novocherkassk, na URSS, agentes do KGB dispararam sobre os operários que tinham entrado em greve e se manifestavam contra a falta de comida, a subida dos preços e os cortes nos salários, deixando mais de 25 pessoas mortas e quase 90 feridas. Andrei Konchalovsky reconstitui os acontecimentos de forma avassaladora, e do ponto de vista de Lyuda (Julia Vysotskaya, mulher do realizador), uma fiel militante e quadro do partido, cuja filha se manifestava e desapareceu na confusão, mostrando o colapso das suas convicções perante as implacáveis e brutais evidências do totalitarismo comunista. Em Caros Camaradas!, o instinto maternal triunfa sobre a convicção ideológica.

Crítica
Caros Camaradas!
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