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Não é Nova Iorque, é Lisboa. Não é um bar americano, é o extinto Maxime. O novo filme de Bruno de Almeida, escrito com o seu habitual colaborador, John Frey, e interpretado por muitos dos actores com quem costuma trabalhar (Michael Imperioli, John Ventimiglia, Drena De Niro, etc.), mais Ana Padrão, Manuel João Vieira e Celeste Rodrigues, apresenta uma estranha desconexão espacial: estamos em Nova Iorque do Sodré, ou em Lisbrooklyn? Passada esta sensação, ficamos com uma série B maneirinha, tendência Abel Ferrara, sobre o dono de um cabaré à antiga num bairro decadente, e a sua “família” de empregados e artistas, a braços com o aburguesamento da zona e um mafioso. Mas será que o filme não podia ter sido feito só com actores portugueses?
Por Eurico de Barros