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Há cada vez mais filmes que se confundem com jogos de vídeo, e cada vez mais os jogos de vídeo são feitos como se fossem filmes, nos meios técnicos, nos orçamentos, na sofisticação visual e até no recurso a actores famosos para captação de movimentos e uso das vozes. E alguns desses jogos até já dão mais lucro que muitos filmes. Este Assassin’s Creed transporta para a tela o célebre jogo homónimo, e é uma mixorofada primária, maçadora, interminável, risível, visual e sonoramente agressiva e ultra-violenta, onde os Templários (pobres deles!) são os vilões e os Assassinos do título os heróis, disputando a posse da Maçã do Éden.
Enquanto isso, vários actores que estimamos (Michael Fassbender, Jeremy Irons, Marion Cottilard, etc.) tentam não perder a dignidade no meio da confusão, do ridículo e de diálogos atrozes. No final, fica a ameaça de uma continuação. Fujamos!
Por Eurico de Barros