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Os pássaros de ‘Angry Birds 2 – O Filme’ já não estão zangados nesta parte 2, apesar de atirarem de vez em quando projécteis aos seus inimigos, os porcos (que respondem, claro). Então, por que é que temos que sofrer um segundo filme das personagens que saltaram dos computadores e dos telemóveis para o cinema? A resposta é puramente comercial. O primeiro filme, de 2016, rendeu uma batelada de dinheiro, há uma nova série de televisão a correr no YouTube desde o final do ano passado e novos jogos de vídeo no mercado.
Assim, e porque pôr de novo os pássaros que não voam à pancada com os porcos verdes seria chover no molhado, Angry Birds 2 – O Filme arranja uma ameaça comum a ambos (a gelada Ilha das Águias, onde manda a ditadora Zeta), que os obriga a unirem-se para enfrentar este inimigo comum. O resto é mais do mesmo: muitas personagens, muita cor, muito movimento, muito efeito fofinho, num estilo de animação “rebuçado visual” que remete para o universo dos jogos originais.
Por Eurico de Barros