Em 1942, Max Vatan (Brad Pitt) um oficial canadiano dos serviços secretos aliados, contacta, em Casablanca, uma resistente francesa, Marianne Beauséjour (Marion Cottilard), que sobreviveu ao desmantelamento, pelos alemães, da rede clandestina a que pertencia em Paris.
Max e Marianne simulam ser casados e pró-alemães, para levarem a cabo uma perigosa missão, que acaba também por os juntar sentimentalmente. Depois de a consumar, conseguem chegar a Londres, onde se casam e têm uma filha. Mas a felicidade acaba quando os superiores de Max lhe comunicam que há suspeitas de que Marianne seja uma agente nazi que matou a verdadeira resistente, tomou o seu lugar e está a mandar informações para o inimigo. Será verdade? Será um teste?
Em Aliados, Robert Zemeckis tenta fazer um filme que recupere as atmosferas, as personagens, o romantismo, o glamour e o suspense das produções clássicas de estúdio dos anos 30 e 40, tendo à disposição duas estrelas internacionais nos principais papéis.
Só que Aliados falha redondamente, como thriller de II Guerra Mundial, como enredo de espionagem e como história romântica, por causa de um argumento que abusa das situações forçadas e tem crateras de verosimilhança (por exemplo, Max movimenta-se em Londres, como se não estivesse uma guerra em curso e não houvesse qualquer controle de segurança rigoroso); e porque não passa a menor corrente entre o abúlico Brad Pitt e a indiferente Marion Cotillard, zero faísca. E quando chega a grande surpresa, já a adivinhámos uma boa meia hora antes.