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Após o sobrevalorizadíssimo Columbus, Kogonada espalha-se ao comprido com este letárgico e presunçoso filme de ficção científica armado ao metafísico, passado num futuro high tech, multicultural e asséptico. O andróide de uma família (o Yang do título) avaria-se e o pai faz tudo para o tentar reparar em vez de o substituir por um novo, para não magoar a filha adoptiva, muito apegada àquele. A Vida Depois de Yang parece ter sido escrito e realizado por um robô, e interpretado por sósias robóticos dos actores (Colin Farrell e Jodie Turner-Smith à cabeça), e os elementos de ficção científica são ou triviais (a máquina que sonha ser humana), ou mal racionalizados (a tecnologia dos andróides). Um dos piores e mais afectados filmes já feitos envolvendo inteligência artificial.