John Lithgow e Geoffrey Rush desempenham os principais papéis de A Regra de Jenny Penn, um filme de terror psicológico do realizador e actor neozelandês James Ashcroft. Um juiz reformado, Stefan Mortensen (Rush), está internado numa casa de repouso isolada após ter sofrido um AVC que o deixou sem mobilidade e dependente de outros. Na mesma instituição, encontra-se também há muito um idoso psicopata, Dave Crealy (Lithgow), que se serve de um fantoche de criança, a quem chama Jenny Pen, para tiranizar e atormentar cruelmente os outros residentes, por vezes com consequências mortais. Os veteranos Lithgow, no sádico e sarcástico Crealy, e Rush, no indignado e desafiador Mortensen, brilham e fazem a festa, deitam os foguetes e recolhem as canas deste tenso e sólido thriller da terceira idade, salpicado de humor negro, que James Ashcroft mantém verosímil e “realista” do princípio ao fim, sem sucumbir à tentação de pôr as duas personagens a fazer coisas que os anos e as maleitas não lhes permitem, ou de enveredar pelo sobrenatural, e onde o horror pode ser também a velhice solitária e desamparada. Uma boa série B do género, como já se fazem poucas, e resolvida como deve ser, em pouco mais de hora e meia.

Crítica
A Regra de Jenny Pen
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