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Esperamos que Helen Mirren tenha sido muito bem remunerada para entrar neste filme de fantasmas pateta e sem um susto que se aproveite, onde interpreta a viúva milionária do inventor da espingarda de repetição Winchester, que vive numa casa em permanente ampliação e assombrada pelos espíritos das pessoas que foram mortas por aquela arma (a base da história é real, o resto é fantasia).
A Maldição da Casa Winchester é uma fita de terror de carregar pela boca, cheia de sobressaltos fáceis, de efeitos estereotipados e de espectros risíveis, que Mirren atravessa com o ar de quem já está a pensar no próximo filme que vai fazer. A decepção é tanto maior, se considerarmos que os irmãos Peter e Michael Spierig têm no currículo um original filme fantástico, O Último Vampiro (2009), e uma óptima fita de FC, Predestinado (2014), baseada num conto de Robert A. Heinlein.
Por Eurico de Barros