Crítica

A Ganha-Pão

4/5 estrelas
  • Filmes
  • Recomendado
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A Time Out diz

Depois dos belíssimos The Secret of Kells (2009) e A Canção do Mar (2014), os estúdios de animação irlandeses Cartoon Saloon trazem-nos A Ganha-Pão, um filme bem mais duro do que aqueles, mas não menos conseguido. Baseado num livro da escritora Deborah Ellis, A Ganha-Pão passa-se em Cabul, no Afeganistão, após a derrota das forças soviéticas e o triunfo dos talibãs, que instauraram um regime fundamentalista. Parvana é uma menina de 11 anos que ajuda o pai, antigo professor e mutilado de guerra, a sustentar a família. Quando este é preso pelos brutais talibãs, Parvana corta o cabelo, veste as roupas 
de um irmão morto e finge ser um rapaz, arriscando a vida para poder prover à mãe e aos irmãos. Esta história de abnegação e sacrifício num regime de pobreza e intolerância, é contada com uma estilização económica e eloquente, e a narrativa fantástica paralela introduz um contraponto estético, ao mesmo tempo que enfatiza o tema do filme: a coragem do combate individual contra forças terríveis e aparentemente invencíveis.

Por Eurico de Barros

Detalhes da estreia

  • Classificação:12A
  • Data de estreia:sexta-feira 25 maio 2018
  • Duração:94 minutos

Elenco e equipa

  • Realização:Nora Twomey
  • Argumento:Anita Doron
  • Elenco:
    • Saara Chaudry
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