Jornada Mundial da Juventude, uma história de amor
Dez minutos de atraso e talvez não estivéssemos a contar a história de amor de Fabíola Goulart e Gustavo Huguenin. Nem a história de amor deles, nem aquela que há mais de uma década vivem com a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Desde que, durante um ano, trabalharam na preparação do evento no Rio de Janeiro, não falharam nenhum enquanto voluntários internacionais. Estiveram em Cracóvia durante um ano. Depois no Panamá por dois meses. E desde Junho que se instalaram em Portugal. Ela para trabalhar na área de comunicação; ele enquanto designer gráfico. “São mais de 10 anos vivendo a jornada intensamente”, diz Fabíola, sentada num espaço exterior de convívio da sede do comité organizador local da JMJ de Lisboa, que se realiza entre 1 e 6 de Agosto.
Tudo teria sido diferente se ele se tivesse atrasado a chegar aos correios de Cantagalo, um pequeno município no interior do estado do Rio de Janeiro. Era o último dia do prazo para envio de propostas para o design do logo da JMJ, que ocorreria no Brasil em 2013. O designer Gustavo andava a planear o seu desenho há muito, muito tempo. Mas alguns detalhes fizeram com que apenas terminasse à última da hora. Chegou ao posto dos correios os tais 10 minutos antes do fecho e ainda a tempo de despachar a encomenda. Não podia imaginar então, mas lá dentro ia o logo vencedor, que seria impresso em t-shirts, bandeiras e muitos outros materiais deste encontro da juventude católica que chegou a reunir mais de três milhões de pessoas nas cerimón