Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

rute.barbedo@timeout.com

Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

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Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

10 cidades que transformaram património industrial em centros culturais

Sobre o local onde se produziram e armazenaram bens alimentares para as Forças Armadas e de segurança, a Manutenção Militar Norte, no Beato, está em discussão a criação de um grande pólo cultural, artístico e comunitário. A ideia seria ali formar várias casas: a da fotografia, da ilustração, do som, do teatro e da dança, da música, das artes plásticas, do vinho, entre outras. E há uma petição a circular para que aqueles 15 edifícios não sejam entregues ao abandono ou à especulação. No novo Bairro do Grilo, pede-se, caberiam respostas à crise da habitação, mas também à falta de equipamentos "sociais, culturais e estudantis da cidade e do país". Impossível? Nem por isso, se olharmos para o que tem acontecido, nas últimas décadas, em cidades como Berlim, Madrid, Paris ou Viena, onde estruturas fabris em desuso tornaram-se pesos pesados da cultura, e da vida.
Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Isto não é sobre desportos, mas sobre atitude. Por isso, avisamos desde já que, se não tem queda para quedas, ou para o imprevisto, é melhor parar já de ler. Entre atirar machados a uma parede a ir para o quarto escuro de uma discoteca, saltar de asa-delta ou num túnel de vento, a adrenalina pode variar, mas existe sempre. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa e arredores – e riscar da lista. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

O tema de 2024 do Dia Internacional dos Museus, que acontece a 18 de Maio, é  “Museus, Educação e Investigação”. Em Lisboa, isso passa pela música, pintura, visitas guiadas, oficinas e até um rally ou uma noite no saco-cama. Para não perder o fio à meada, reunimos nesta lista as propostas de lugares tão diversos quanto o Castelo de São Jorge ou o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, fazendo-o atravessar a cidade numa peregrinação museológica a vários ritmos. Em alguns museus, a festa é de dia único, noutros estende-se por mais e ultrapassa, inclusive, os limites de Lisboa. Caso para estudar e marcar na agenda. Recomendado: Museus grátis em Lisboa e arredores
Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Estávamos em 1886, dia 1 de Maio, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para exigir que um dia não tivesse mais do que oito horas dedicadas ao trabalho. Passados 138 anos, dezenas de direitos foram adquiridos em diferentes países, mas as oito horas mantêm-se como regra para muitos. E é por essas e por outras que se continua a ir à rua no 1.º de Maio, ano após ano. Da manifestação tradicional pela Avenida Almirante Reis até festas e concertos, que ruas e espaços quereremos tomar neste Dia do Trabalhador em Lisboa? Ficam aqui seis sugestões. Cinco curiosidades históricas sobre o Dia do Trabalhador Além da programação, também há espaço para ficar a saber um pouco mais sobre este dia, que marcou (e pode continuar a marcar) o nosso calendário para sempre. Deixamos-lhe, assim, cinco factos incontornáveis sobre o Maio dos trabalhadores. 1. Exaustos? Sem sombra de dúvidas. Sem descanso semanal nem regulação do número de horas diárias dedicadas ao labor, os trabalhadores do século XIX começam a organizar-se. Em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores é criada no St. Martin's Hall, em Londres, na presença de cerca de 2000 pessoas, muitas de organizações operárias inglesas, francesas, italianas, alemãs ou polacas. 2. Chicago, 1 de Maio de 1886. Perto de 500 mil trabalhadores saem à rua em greve geral para exigir a redução da jornada laboral para oito horas. A polícia fere e mata dezenas, tentando destruir a manifestação. Quatro dias depo
Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Lisboa têm um futuro verde pela frente, pelo menos no que depender destes projectos. É certo que já contamos com belos jardins e parques – pretexto mais do que suficientes para partir à descoberta sem se afastar muito de casa –, mas falamos de uma revolução que passa por espalhar ainda mais clorofila pela cidade. Através de programação cultural, propostas ecológicas, iniciativas de intervenção social e até ideias de negócio, eles querem promover o gosto pela botânica em meio urbano. Fomos conhecer estudiosos, cuidadores, activistas, criativos e empreendedores, unidos por um objectivo comum: criar laços entre pessoas e plantas.
O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

São 14.30 de uma quarta-feira e, na recém-aberta Dior, um casal de americanos observa uma bolsa bordeaux com minúcia. “Será que em preto ficaria melhor?”, questiona ela, enquanto o funcionário, munido de luvas brancas, estica a pequena bandeja de metal onde assenta a expectante bolsinha. Enquanto ponderam, bebem o espumante oferecido pela loja. Nas traseiras, há um jardim, que o casal visitará mais tarde, depois de concluir a bebida e a compra. Agora que chegou a Primavera, estará “perfeito”. Ir a uma loja como a da Dior, onde uma camisa pode custar mais de 2000 euros e umas calças ultrapassar os 1000, é uma experiência. Começa pelo porteiro, pago para não termos de empurrar a porta, continua com oferta de café, água e espumante e avança em sugestões turísticas sobre a cidade, ao som de um twist dos anos 60. Lá em cima, Joana Vasconcelos dá as boas-vindas com o seu painel de azulejos (em parceria com a Dior e a Azulima), nas escadas volta a dá-las com uma das suas valquírias. Há ainda dois andares cimeiros no edifício do final do século XIX, ultrapassando- se um total de mil metros quadrados de loja (o que faz dela a maior Dior da Península Ibérica) e juntando-lhe investimentos em Pedro Calapez ou Bruno Ollé. Requintes outros se passam em espaços como o da Gucci, Loewe, Louis Vuitton ou Prada, esta última instalada num edifício com Prémio Valmor que, em 2008, deixou de ser um stand de automóveis, representando, para Carlos Récio, da imobilia
Dez curiosidades históricas sobre o Carnaval

Dez curiosidades históricas sobre o Carnaval

Calha sempre a uma terça-feira, é um feriado (facultativo) móvel e é também a desculpa perfeita para usar aquela roupa há muito escondida no armário ou aquele fetiche estranho guardado no fundo da gaveta. Há muitas teorias sobre as origens do Entrudo, das linhas pagãs às religiosas. Certo é que o Carnaval continua a celebrar-se um pouco por toda a parte e a combinar as mais variadas expressões culturais, exibindo-se através de rituais pagãos que celebram o novo ciclo agrícola ou de biquínis reduzidos em pleno Inverno. É também verdade que a festa foi mudando ao longo dos tempos, mas que nunca perdeu a vontade que dela faz parte: quebrar totalmente a rotina. Fique a saber mais um pouco desta festa onde, de católicos a ateus, supostamente ninguém leva a mal. Recomendado: Já sabe o que vai fazer aos miúdos no Carnaval?

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Escape Room no Palácio Nacional de Sintra

Escape Room no Palácio Nacional de Sintra

Como poderia ter sido uma tentativa de fuga de D. Afonso VI, o rei que, há cerca de 350 anos, foi feito prisioneiro no Palácio Nacional de Sintra? A ideia é tentar perceber isso neste escape room, em que 45 minutos, muita agilidade e conhecimento histórico poderão ser suficientes para salvar a pele. A actividade enquadra-se na programação anual dos 30 anos sobre a classificação da Unesco da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Ah! E tudo se passa na calada da noite, assim que o palácio mais antigo do país fecha as portas aos visitantes.
Aniversário da Casa Fernando Pessoa

Aniversário da Casa Fernando Pessoa

A Casa Fernando Pessoa foi inaugurada há 31 anos no edifício onde o escritor habitou o primeiro andar direito nos últimos 15 anos de vida. Foi a sua 18.ª casa (não só pelos heterónimos a vida do poeta foi agitada) e hoje exibe o património pessoano que ali ficou a seguir à sua morte, bem como uma ampla biblioteca de poesia internacional. Para celebrar o aniversário, a entrada é livre e inclui visitas orientadas entre as 10.00 e as 18.00. Às 19.00, a festa é no auditório, com o concerto de Tammy Weis (bilhetes a 10€, à venda na Blueticket). A canadiana que compôs Soul Whisper, álbum produzido por Rui Veloso, vai cantar os poemas de Fernando Pessoa em inglês na companhia de Carlos Barretto (contrabaixo), João Ferreira (bateria/ percussão),  António Pinto (guitarra elétrica/ acústica).
Feira Nacional do Vinil de Benfica

Feira Nacional do Vinil de Benfica

É um fim-de-semana em que dezenas de convidados especializados na matéria tiram do báu e das lojas o que melhor têm no universo audiovisual analógico. De discos a cassetes, CD e VHS, sem deixar de lado algum equipamento de som, a segunda edição da Feira Nacional do Vinil de Benfica vai encher o jardim do Palácio Baldaya de música.
works from before hang out with works from now and works from between before and now, in the same room

works from before hang out with works from now and works from between before and now, in the same room

São mais de 30 peças e escritos que acompanham o percurso de Wasted Rita desde 2012 e que agora figuram na sua nova exposição. Embora partam do fascínio ao desencanto por Lisboa, todas as peças vivem da linguagem ácida característica da artista que nos habituou a um certo cinismo e humor negro. Vai estar no espaço dos Coruchéus - Um Teatro em Cada Bairro, em Alvalade, mesmo ao lado do atelier que ocupa desde 2020.
The European Pavillion

The European Pavillion

Liquid Becomings é o tema do festival European Pavillion, que vai rodar entre Santa Clara e Marvila, com as presenças de Gonçalo M. Tavares, Tita Maravilha ou Valete. De conversas a concertos, DJ sets e leituras com performance, tudo acontece para pensar no futuro da Europa. Há também uma silent disco e um momento em que o público pode participar na construção de um barco. Ah! Não dissemos logo no início? É que tudo começa em meio líquido, com viagens de barco por quatro rios europeus que funcionaram como residências artísticas em movimento.
FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios

FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios

De sexta-feira a domingo, a FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios toma conta do mercado municipal do bairro para aproximar leitores e curiosos de livrarias e editoras independentes. Vão marcar presença mais de 100 editoras e livrarias e, do programa, 100% gratuito, farão parte conversas, oficinas (do grafismo à escrita), lançamentos, leituras, momentos para o público infantil, e até uma prova de chá Gorreana. 
Festival Clarão

Festival Clarão

É o primeiro grande festival da Clarabóia, uma associação de Sintra que quer dar espaço aos artistas emergentes (e não só) do concelho de Sintra (não só também). Tendo como palco os 13 hectares de bosques e jardins da Quinta da Ribafria, o evento vai contar, na música, com Iolanda (que representou Portugal na Eurovisão), Soluna, Landim, as Batukaderas ou o Coletivo Lenha. Mas não faltarão cinema, artes visuais, oficinas, comida, bebida e boa conversa.
Vai d'embute Punk Fest

Vai d'embute Punk Fest

Um festival com cinco bandas punk que vai na sua quinta edição e chega ao jardim onde tudo começou, nos Coruchéus. Organizado pela associação Pró Punk, traz nomes da velha guarda mas também bandas emergentes a um espaço onde todos são vem-vindos, crianças incluídas. Há lugar, também, para um punknique.
Leitura Aberta "Fora de Vista"

Leitura Aberta "Fora de Vista"

A passagem do tempo e o envelhecimento estão no centro do capítulo 16 da obra-prima de James Joyce, Ulisses. E é por aqui que se andará durante horas, a ler Joyce, entre as vozes do público e de convidados como Miguel Guilherme ou Beatriz Batarda. A leitura terá a companhia dos acordes exploratórios de Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman. 
Festival Regador

Festival Regador

Conversas, oficinas, agricultura e alimentação saudável, convívio e conhecimento. É aqui que tudo começa, mas não é aqui que acaba. O Festival Regador é o momento alto na Horta do Alto da Eira, em que para além de se fazer uma grande ode à natureza, há também espaço para cumbias e outros passos de dança. Com direito a comida e bebida.
Aniversário da Biblioteca de São Lázaro

Aniversário da Biblioteca de São Lázaro

Foi inaugurada em 1883, tem um belo salão de leitura hexagonal e contempla mais de 20 mil documentos. No dia 1 de Junho, o 141.º aniversário da Biblioteca de São Lázaro vem mostrar como deve envelhecer um local supracentenário sem ficar parado no tempo. E responde: com um concerto da Lisbon Poetry Orchestra, leitura de contos para crianças, um quiz que acaba em oferta de livros e a inauguração de uma pintura mural no exterior. 
Atelier

Atelier

Um dos maiores artistas plásticos portugueses, Pedro Cabrita Reis, pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões. Na Mitra, inaugura-se assim "Atelier", uma mostra que resgata do ambiente de oficina, com toda a sua beleza e caos, aquilo que tem sido a produção artística de Cabrita nos últimos 50 anos, do desenho à escultura. Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

News (492)

“Quem não tem passe e é do bairro vai ter de pagar?” Moradores expectantes sobre Funicular da Graça

“Quem não tem passe e é do bairro vai ter de pagar?” Moradores expectantes sobre Funicular da Graça

Na Rua dos Lagares, que dá acesso ao Funicular da Graça, e imediações da Mouraria, são escassos os serviços e o comércio local. Para muitos, como Paula Santos, perto dos 50 anos, é muitas vezes preciso subir até à Graça, seja para ir à farmácia ou ao supermercado. E é aí que entra o funicular, inaugurado há um ano e de acesso gratuito desde então, numa espécie de teste protagonizado pela Emel, que agora prepara a transição para a Carris e para um novo modelo de acesso a transportes sob elevada pressão turística, como o eléctrico 28 ou o Elevador da Glória. A ideia é que os utilizadores frequentes, leia-se "com passe", consigam aceder ao meio de transporte sem ter de esperar na fila dos passageiros ocasionais, maioritariamente turistas. No caso do Funicular da Graça, que leva 14 pessoas de cada vez, não entrar na primeira ronda pode, aliás, significar uma espera de mais de 20 minutos. E a proposta aprovada pela Assembleia Municipal de Lisboa, a 18 de Fevereiro, visa proteger os cidadãos disso. Nela pode ler-se que o plano é começar pelo equipamento da Graça, avançando-se então para a "replicação em todos os outros equipamentos de transporte operados pela Carris onde se verifique uma pressão turística relevante". Mas o acesso diferenciado, materializando-se provavelmente em duas filas, levanta um problema: quem não tem passe, mas é morador e usa com frequência o funicular terá de pagar bilhete?  Rita ChantreFunicular da Graça Para Paula Santos, que passa temporadas na casa da
Abate de árvores na 5 de Outubro: “Estamos completamente ao contrário do resto do mundo”

Abate de árvores na 5 de Outubro: “Estamos completamente ao contrário do resto do mundo”

"Por motivo de urbanização, e por não ter viabilidade para transplante, esta árvore será abatida. No âmbito da obra será substituída por novos exemplares de outra espécie." O aviso foi colocado em várias árvores da Avenida 5 de Outubro e fez nascer a inquietação. A obra em causa, veio a saber-se depois, é o parque de estacionamento subterrâneo de Entrecampos, incluído no mega-empreendimento do grupo Fidelidade, na zona da antiga Feira Popular, e foi comunicado num período em que, de Campo de Ourique a Alvalade, foram anunciados vários equipamentos do género. "Estamos completamente ao contrário do resto do mundo", defende o activista Nuno Prates, mais conhecido como The Lisboan Gardener, ao telefone com a Time Out. Em Entrecampos, especificamente, a autarquia prevê remover 47 árvores da Avenida 5 de Outubro, sendo que 22 "serão transplantadas para outras áreas verdes da freguesia", com todos os riscos que o transplante de uma árvore de grande porte implica. As restantes não reúnem "condições para transplante", informa a Câmara Municipal de Lisboa (CML).  DRAvenida 5 de Outubro Tanto o projecto de abater dezenas de árvores na cidade como a comunicação "hostil e seca" da parte da CML gerou uma onda de contestação entre os cidadãos, que lançaram uma petição contra o abate dos jacarandás, possivelmente planeados já no final do século XIX, no âmbito do projecto de desenho das Avenidas Novas, de Ressano Garcia. Assim que ultrapassou as 20 mil assinaturas, a "carta aberta" foi envi
‘Martinho’ fez cair “muito mais” de 200 árvores. De Arroios a Benfica, veja as imagens

‘Martinho’ fez cair “muito mais” de 200 árvores. De Arroios a Benfica, veja as imagens

Pelas 10.00 da manhã, o impacto da passagem da depressão Martinho por Lisboa contava-se em 220 árvores caídas, 151 estruturas como painéis publicitários ou sinais de trânsito que foram ao chão e 81 quedas de revestimentos de fachada ou telhados. Mas ao longo desta quinta-feira, 20 de Março, percebeu-se que "os números eram muito maiores". Caíram "muito mais" árvores e muitas "estão a ameaçar cair", dá conta à Time Out o sub-chefe principal Hugo Serralha, do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa (RSBL). Entre as 21.00 de quarta-feira e as 10.00 desta quinta, foi registado um total de 638 ocorrências, sendo que grande parte foram entretanto resolvidas. Estão, ainda, mais de 300 activas. DR/RSBLSapadores Bombeiros de Lisboa em intervenção Sobre as árvores caídas, que representam "o grosso" dos incidentes, o RSBL recebeu várias notificações ao longo do dia de exemplares em risco de colapso. A "maior parte" das quedas, integrais ou parciais, causaram danos em viaturas, durante a madrugada, tendo sido esse um dos principais motivos de intervenção dos bombeiros. "A nossa maior preocupação, agora, são as vias de circulação, de modo que as pessoas se possam deslocar para serviços essenciais", pormenorizou o responsável.  De eucaliptos a teixos, de bairro em bairro Ao longo do dia, as redes sociais têm sido inundadas de imagens que mostram o impacto da depressão Martinho em várias zonas da cidade. Em alguns casos, o fenómeno conduziu ao fecho de estabelecimentos comerciais, mas
Em 36 parques da cidade, o estacionamento nocturno vai custar 22 euros por mês

Em 36 parques da cidade, o estacionamento nocturno vai custar 22 euros por mês

Há mais 3500 lugares para estacionar durante a noite, aos fins-de-semana e feriados em 14 freguesias de Lisboa. A medida foi anunciada esta quarta-feira, 19 de Março, pela Câmara Municipal de Lisboa (CML) e resulta de uma parceria com a Emel e a Telpark, aplicando-se a 36 parques de estacionamento e exclusivamente aos residentes na cidade. O estacionamento não será gratuito, tendo a autarquia fixado o valor de 22 euros mensais por lugar, que pode ser ocupado entre as 18.00 e as 10.00 dos dias úteis e durante 24 horas nos fins-de-semana e feriados. Entre os 36 parques disponíveis contam-se os do Campo Grande, o do Campo dos Mártires da Pátria, o do Marquês de Pombal, o do Campo das Cebolas ou o da Graça. A lista completa pode ser consultada aqui.  Para o vice-presidente da CML, Filipe Anacoreta Correia, que tem também o pelouro da Mobilidade, os 3500 lugares em causa são uma "opção de estacionar em segurança, e com a comodidade de ter um lugar garantido, a um preço diário de 70 cêntimos, mais barato do que um café". "Além disso, estamos a contribuir para retirar carros da rua”, acrescenta o responsável, em comunicado. Na visão do presidente da autarquia, Carlos Moedas, "este foi mais um caminho" proposto para "atenuar os problemas de estacionamento aos munícipes da cidade, principalmente no período nocturno, quando grande maioria regressa às suas casas". A modalidade de avença nocturna para os parques de estacionamento da EMEL e da Telpark pode ser pedida através do site e nas
No Dia das Florestas, abrem-se as portas de três jardins botânicos e a entrada é livre

No Dia das Florestas, abrem-se as portas de três jardins botânicos e a entrada é livre

São espaços com uma importância destacada no que toca à conservação da biodiversidade, onde podemos encontrar palmeiras de todos os continentes ou raras cicadáceas, representando floras antigas de diferentes origens. Esta sexta-feira, 21 de Março, o Dia Internacional das Florestas é pretexto para observar este património, a convite da Universidade de Lisboa, que abre as portas (a entrada é gratuita) dos jardins botânicos do Príncipe Real, de Belém e da Ajuda. Manuel MansoJardim Botânico de Lisboa As actividades começam às 10.00 (até às 12.30), com visitas orientadas no Jardim Botânico da Ajuda e no Jardim Botânico Tropical, unidas por um percurso a pé entre os dois espaços. Às 15.00, há uma visita ao Jardim Botânico de Lisboa (JBL, na Rua da Escola Politécnica), seguindo as "espécies emblemáticas" do espaço "ao ritmo de poemas de autores portugueses". Por fim, às 16.00, inaugura-se o Itinerário Sonoro do JBL, onde diferentes paisagens sonoras fazem o percurso. Vários locais (Lisboa). 21 Mar. Vários horários. Entrada livre mediante inscrição (geral@museus.ulisboa.pt ou 213 921 808) 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Imóvel da Academia dos Amadores de Música está à venda por 3,6 milhões de euros

Imóvel da Academia dos Amadores de Música está à venda por 3,6 milhões de euros

Ainda a Academia de Amadores de Música está a formar mais de 300 jovens de diferentes zonas de Lisboa, do piano à bateria, e o imóvel que ocupa é apresentado por uma imobiliária como um "apartamento exclusivo", de 783 metros quadrados, à venda por 3,6 milhões de euros. São 24 divisões, com "pequenos jardins interiores" e "vistas panorâmicas da cidade" e, portanto, "uma oportunidade verdadeiramente única", na visão da empresa. "Não é de admirar, já todos sabíamos que isto ia acontecer. Carlos Moedas também e não quer resolver. O que vamos ter? Mais um hotel?", questiona-se a candidata do Bloco de Esquerda à autarquia, Carolina Serrão, nas redes sociais. Com o contrato de arrendamento a vigorar até ao final de Agosto, estes são os últimos dias da histórica escola do Chiado no edifício onde funciona há mais de 60 anos e perante a ausência de um espaço onde possa prosseguir a actividade. Dada a proximidade do prazo, a instituição fundada em 1884 agendou um protesto para as 16.00 do dia 18 de Março (o dia em que fazem 141 anos), terça-feira, na Praça do Município. DRAnúncio de venda "Nunca conseguiremos comprar um espaço no centro da cidade. Estamos à procura de lugares que possam ser cedidos. Já nos falaram em ir para Marvila ou o Beato, mas seria uma loucura pôr professores e alunos a deslocarem-se até lá com a rede de transportes que temos, num sítio onde não há metro. Não havendo centralidade, sabemos que, a prazo, seria a morte da academia", explicava Pedro Barata à Time O
“Primeiro partem-nas, depois levam.” O insólito caso das árvores desaparecidas em Alvalade

“Primeiro partem-nas, depois levam.” O insólito caso das árvores desaparecidas em Alvalade

Marta Almeida Santos mora em Alvalade, no Bairro das Caixas, junto a um dos logradouros públicos projectado sob o vulto de Salazar, como espaço onde a vizinhança se pudesse encontrar e cultivar, como numa aldeia. Ali se plantaram, durante anos, várias árvores de fruto, dando-se entre crianças e adultos o culto da "chinchada" e da vida ao ar livre. Tudo mudou e o logradouro entre as ruas João Lúcio e Antónia Pusich tornou-se "um espaço onde só havia entulho, lixo, construções ilegais, como garagens, arrecadações... E também alguns jardins de vizinhos, que decidiram avançar pelo terreno", conta a residente. Durante a pandemia, porém, o local ganhou nova vida, com a reabilitação levada a cabo pela Junta de Freguesia. Esta é a história linear, e resumida, deste pequeno oásis de Alvalade (nome que significa, já agora, "campo ou pátio murado"). A linha quebra, no entanto, no final de Dezembro do ano passado, quando começaram a desaparecer árvores, de forma estranha, do local. "O método é sempre o mesmo", relata Marta. "Primeiro partem-nas, a meio ou alguns ramos. Ficam assim um ou dois dias, e depois levam-nas. É, no mínimo, insólito." Rita ChantreMarta Almeida Santos Até ao início deste mês de Março, quatro exemplares desapareceram da vista da moradora e dos vizinhos, deixando buracos no solo e a terra remexida como testemunhas. "Outras vamos encontrar noutros sítios, como aquela ali", aponta a freguesa atenta e autora do livro Paredes Meias, sobre os logradouros de Alvalade.
Imobiliário de gama alta cresceu mais de 50% em três anos, com Lisboa a puxar pelos preços

Imobiliário de gama alta cresceu mais de 50% em três anos, com Lisboa a puxar pelos preços

A lei é velhinha mas não falha, como mostra um novo estudo sobre a evolução do mercado imobiliário de gama alta. Perante uma oferta baixa, "a pressão da procura duplicou entre 2021 e 2023", estabilizando logo a seguir, devido às alterações aos regimes dos chamados vistos gold e ao programa de residentes não habituais. E com a ajuda do aumento dos preços de construção, os preços subiram 23% em três anos. Conclusão: o mercado de gama alta cresceu acima dos 50% entre 2021 e 2024, tendo gerado mais de 7,2 mil milhões de euros em produção nacional no ano anterior. As conclusões advêm do estudo Premium Realty Market, pela primeira vez desenvolvido pela Porta da Frente Christie’s e pela NOVA School of Business & Economics, no qual se detalha que "a oferta de imóveis de gama alta tem vindo a concentrar-se nos distritos de Lisboa, Porto e Faro". Olhando para a Grande Lisboa, os destaques vão para as freguesias de Cascais, Estoril, Santo António e Avenidas Novas. Registou-se, ainda, "um crescimento notável" no distrito de Setúbal, "especialmente no segmento Affluent, isto é, os imóveis que se situam entre os 10% e 5% mais caros do mercado". Preços devem continuar a subir No quadro da gama alta (ou seja, do mercado residencial cujo preço por metro quadrado está entre os 10% mais caros do país), as moradias mantêm-se no radar dos compradores, representando um terço da oferta total. A tendência poderá manter-se e, na globalidade, o segmento tem ainda capacidade para crescer, ainda que de
De jardim a anfiteatro. Há 12 ideias a votação para debaixo deste viaduto, no Lumiar

De jardim a anfiteatro. Há 12 ideias a votação para debaixo deste viaduto, no Lumiar

De que forma se pode aproveitar o espaço sob um viaduto? Entre a Rua Manuel Valadares e a Azinhaga da Cidade, no Lumiar, para onde chegou a estar projectado um parque de veículos rebocados pela Emel, as ideias são várias: um parque infantil; um campo polidesportivo (para basquetebol e futebol); um ginásio ao ar livre; um jardim público; um parque de skate; um parque canino; uma fonte luminosa ou sistema de jogos de água; um jardim sensorial; um anfiteatro; uma pista de radiomodelismo; uma parede de escalada; ou um campo de mini-golf. As propostas agora em cima da mesa resultam do processo de participação pública que decorreu entre 20 de Dezembro e 15 de Janeiro, através do qual a Junta de Freguesia do Lumiar (JFL) recebeu "mais de 100 propostas".  Os residentes com mais de 18 anos podem escolher até esta sexta-feira, 14 de Março, as três melhores ideias (tanto na sede da Junta como online, através do balcão virtual do organismo), sendo que os três projectos mais votados "serão implementados", garante, por escrito, à Time Out, a JFL. Além das ideias escolhidas, o espaço vai contar com os seguintes "equipamentos essenciais": arte urbana, wi-fi gratuito, mobiliário urbano, parque para bicicletas, espaço verde, paredes purificadoras de ar e instalações sanitárias, acrescenta o organismo. Espaço para carros ou para os cidadãos? Esta é, porém, a segunda fase de transformação do espaço. A primeira arrancou em Julho de 2024, a cargo da Emel. Na globalidade, considera a Junta, trata-
De uma sala de Benfica sai um disco contra a impotência e o individualismo

De uma sala de Benfica sai um disco contra a impotência e o individualismo

Era para ser um acto de proximidade, no máximo até Sintra ou Santarém, não muito mais. Mas assim que o projecto Álbum em Construção – que tem como fins a composição musical e a gravação de um disco – foi anunciado, as inscrições esgotaram. “Vêm sobretudo da Grande Lisboa, mas temos gente de Viseu”, dizem-nos da organização. Tudo se passa na recém-inaugurada residência universitária do bairro do Calhariz Velho, em Benfica, onde uma das salas acolhe conversas com artistas, ensaios, desabafos e battles, enquanto outra é estúdio de gravação, sob a batuta do produtor Niikology. Daqui, camada a camada, do beat à voz, sairão as demos, para depois seguirem para o ajuste final no vizinho Bairro da Boavista. Outras batutas pegam-nas NBC e Valete, directores artísticos da iniciativa, integrada na “sociedade criativa” que surgiu da colaboração do autor de “Rap Consciente” com a Junta de Freguesia de Benfica (JFB), a Horizontal 360. Horizontal porque é uma “escola” (Valete dispensa a palavra) paralela onde não existem hierarquias, 360 pela amplitude de horizontes que abarca, das artes ao desporto, sempre em colectivo. Como na Horizontal, que arrancou em Outubro com sessões todas as semanas em diferentes espaços da freguesia, também na construção do álbum, “a ideia é não impor a quem participa, mas ir ao encontro das necessidades e dos desejos de cada um”, conta Valete à Time Out. Na Horizontal, “fizeram-se já muitas talks, partilhou-se muito conhecimento”, mas “eles também queriam fazer,
Entre o vai e o não vai, Linha Vermelha recebe sinal para avançar da agência do ambiente

Entre o vai e o não vai, Linha Vermelha recebe sinal para avançar da agência do ambiente

O atraso já é superior a um ano, mas há agora mais um pequeno sinal de avanço: a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu um parecer favorável ao prolongamento da Linha Vermelha até Alcântara, comunicou a empresa Metropolitano de Lisboa (ML), citada pelo Jornal de Negócios. Apesar das várias acções de protesto e tentativas de travar pelo menos a criação da "estação vermelha" de Campo de Ourique, prevista para o Jardim da Parada, para já, o desenho da nova linha deverá seguir os moldes previstos. "As condicionantes e medidas de mitigação estabelecidas pela APA não incidem sobre o traçado" apresentado, refere a ML. Em 2022, o Fórum Cidadania Lx, em conjunto com a Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza e a Casa de Goa – Associação de Goa, Damão e Diu, e acompanhada pelo movimento Salvar o Jardim da Parada, interpôs uma providência cautelar sobre a construção da estação no "pulmão de Campo de Ourique", motivado por questões relacionadas com a ecologia e o ambiente, como a existência de árvores centenárias no local. O processo judicial foi, aliás, um dos responsáveis pela derrapagem nos prazos de execução das obras da linha – são agora mais de dois anos. Mas o tribunal emitiu uma decisão desfavorável, pelo facto de a obra ainda não ter começado a ser executada. O movimento Salvar o Jardim da Parada, no entanto, garantiu que iria "continuar a falar, até à última". Além desta estação, há outras três previstas no novo troço de cerca de quatro quilómetros: Campol
Azulejos do Palácio Nacional de Sintra vão ser restaurados

Azulejos do Palácio Nacional de Sintra vão ser restaurados

Primeiro, será feito o diagnóstico, depois, avançam os trabalhos de conservação e restauro. A Parques de Sintra e a World Monuments Fund assinam esta quinta-feira, 27 de Fevereiro, o protocolo para o restauro dos azulejos da Sala Árabe, da Câmara de D. Afonso VI e da Gruta dos Banhos do Palácio Nacional de Sintra. Na base está um investimento de 316 mil euros, repartido pelas duas organizações. José Marques SilvaCâmara de D. Afonso VI Concluída a operação, ficarão como "novos" a fonte central, bem como o revestimento azulejar das paredes e do pavimento da Sala Árabe; as paredes de azulejo, os tectos em estuque e as arcadas em pedra da Gruta dos Banhos; e o pavimento em mosaico da Câmara de D. Afonso VI. Luis DuarteSala Árabe "Este protocolo com a World Monuments Fund integra, também, uma componente formativa e de investigação. No seu âmbito, serão realizados dois workshops: um de cariz nacional, para a capacitação profissional de técnicos da Parques de Sintra e de alunos da Escola Profissional de Recuperação de Património de Sintra; outro internacional, com especialistas em conservação e restauro do património azulejar", informa a Parques de Sintra.  Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook