Começou a rabiscar textos impublicáveis em criança, tentou seguir ciências exactas na adolescência, chegou à idade adulta e assumiu que a vida devia passar pelo jornalismo. Escreveu nas áreas da saúde, viagens, sociedade, economia e cultura, cofundou uma revista generalista sobre Lisboa e foi freelance durante oito anos, período em que colaborou com o Público, Expresso, Exame e Jornal de Negócios. Vive desde 2008 em Lisboa, cidade-casa, é da geração à rasca e integra, desde 2023, a equipa da Time Out, onde vasculha as folhas da Grande Alface e escreve os temas que fazem mexer a cidade, da política aos becos favoritos de Pessoa. 

rute.barbedo@timeout.com

Rute Barbedo

Rute Barbedo

Jornalista

Articles (11)

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Saiba quais são as melhores coisas radicais para fazer em Lisboa

Aviso prévio: este artigo é impróprio para cardíacos. Os níveis de adrenalina prometem subir só de ler. É que atirar machados, entrar num quarto escuro para fazer amigos, praticar coasteering, ganhar coragem para um corte de cabelo (mesmo) radical, saltar de asa delta ou passear pela serra de Sintra à noite não é para meninos. Não tem medo e gosta de se pôr à prova? Veio ao sítio certo. Destemidos da cidade: eis as coisas mais radicais para fazer em Lisboa – e riscar da bucket list. Recomendado: Sítios onde um adulto pode ser criança em Lisboa
Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Lojas históricas em Lisboa: velhas e boas

Que as paredes contam histórias suspeita-se ainda antes de existir o fado. Mas também há que ouvi-las das bocas dos ourives, pasteleiros, funcionários de cafés, lojas de ferragens, tecidos, cerâmica e outros quejandos. Na volta aos espaços centenários que marcam a identidade lisboeta, passa-se ainda por marinheiros, reis, bandidos, poetas e revolucionários. E dos relatos chegam receitas milenares, artes rigorosas e até cheiros vindos do outro lado do planeta. Corremos a cidade e atravessámos séculos, para fazer um roteiro de 48 grandes lojas que continuam a servir bem e à antiga, porque o que é clássico é bom. A viagem começa em 1741 com a Fábrica Sant’Anna e termina no espaço histórico do Armazém das Malhas, aberto desde 1962. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Os 20 melhores sítios para estudar em Lisboa

Precisa de redobrar a atenção, silêncio, conforto, luz e de ver pessoas bem comportadas à sua volta? Há disso em Lisboa. Ou prefere trocar o ambiente de biblioteca pelo burburinho de fundo, o som da máquina do café e o vaivém de outras gentes? Também há disso em Lisboa. Pusemo-nos no lugar de um estudante e partimos à descoberta dos melhores sítios para queimar pestanas na cidade. Do café simpático com bolos à biblioteca de um palácio, eis 20 sítios para estudar em Lisboa. Prepare-se para ser o melhor do curso. Recomendado: Dos códices e incunábulos ao Harry Potter: uma viagem pelas bibliotecas em Lisboa
Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Campanhas solidárias a não perder neste Natal

Qual é o desejo para este Natal? Para uma criança na Ucrânia ou num hospital português, talvez seja apenas ter acesso a cuidados que a façam um pouco mais feliz. Para um animal que não tem casa, talvez seja encontrar um padrinho. Se o Natal é tempo de dar e receber, a fórmula não se circunscreve à família e amigos mais chegados. Nesta lista de campanhas solidárias, que vão desde a doação de brinquedos até ao apoio a associações locais ou organizações internacionais, há várias acções que podem fazer a diferença no Natal de quem dá e de quem recebe. Recomendado: O melhor do Natal em Lisboa  
Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Onde comprar pinheiros naturais em Lisboa

Não há dúvidas de que a peça central da decoração festiva é a árvore de Natal. Na hora de escolher, um pinheiro natural pode ser a opção mais amiga do ambiente, sobretudo se, depois de utilizado, for devolvido ao seu habitat natural. Porque é que uma árvore verdadeira é mais benéfica do que uma artificial? Um dia, a árvore artificial vai ficar velha e o plástico demora anos a decompor-se. Já os pinheiros naturais, vendidos em estabelecimentos comerciais ou lojas especializadas, são criados em viveiros, não afectando o ambiente. Pense no cheirinho a pinhal e resina. Não há melhor forma de despertar o espírito natalício. Recomendado: Já comprou a sua camisola de Natal?
São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

São Martinho: há festas e castanhas por toda a cidade

Foi a 11 de Novembro que morreu o cavaleiro Martinho de Tours, carreira que mais tarde acumulou com as de monge e de santo. É ele o protagonista da lenda em que, durante uma tempestade, Martinho corta a meio o seu manto para oferecê-lo a um mendigo. Assim começou um rol de expressões que foram atravessando a Europa – quem nunca ouviu "no Dia de São Martinho, lume, castanhas e vinho"? Longe de cavaleiros, ainda temos muito lume em Lisboa, porém, para aquecer este dia. De bairro em bairro, ou até saindo um pouco da cidade, estas são as nossas sugestões. Recomendado: As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa
Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

Coisas para fazer no Dia Internacional dos Museus em Lisboa

O tema de 2024 do Dia Internacional dos Museus, que acontece a 18 de Maio, é  “Museus, Educação e Investigação”. Em Lisboa, isso passa pela música, pintura, visitas guiadas, oficinas e até um rally ou uma noite no saco-cama. Para não perder o fio à meada, reunimos nesta lista as propostas de lugares tão diversos quanto o Castelo de São Jorge ou o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, fazendo-o atravessar a cidade numa peregrinação museológica a vários ritmos. Em alguns museus, a festa é de dia único, noutros estende-se por mais e ultrapassa, inclusive, os limites de Lisboa. Caso para estudar e marcar na agenda. Recomendado: Museus grátis em Lisboa e arredores
Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Neste Dia do Trabalhador, há muito que fazer. Eis seis programas (e algumas curiosidades)

Estávamos em 1886, dia 1 de Maio, quando 500 mil trabalhadores saíram às ruas de Chicago, nos Estados Unidos, para exigir que um dia não tivesse mais do que oito horas dedicadas ao trabalho. Passados 138 anos, dezenas de direitos foram adquiridos em diferentes países, mas as oito horas mantêm-se como regra para muitos. E é por essas e por outras que se continua a ir à rua no 1.º de Maio, ano após ano. Da manifestação tradicional pela Avenida Almirante Reis até festas e concertos, que ruas e espaços quereremos tomar neste Dia do Trabalhador em Lisboa? Ficam aqui seis sugestões. Cinco curiosidades históricas sobre o Dia do Trabalhador Além da programação, também há espaço para ficar a saber um pouco mais sobre este dia, que marcou (e pode continuar a marcar) o nosso calendário para sempre. Deixamos-lhe, assim, cinco factos incontornáveis sobre o Maio dos trabalhadores. 1. Exaustos? Sem sombra de dúvidas. Sem descanso semanal nem regulação do número de horas diárias dedicadas ao labor, os trabalhadores do século XIX começam a organizar-se. Em 1864, a Associação Internacional dos Trabalhadores é criada no St. Martin's Hall, em Londres, na presença de cerca de 2000 pessoas, muitas de organizações operárias inglesas, francesas, italianas, alemãs ou polacas. 2. Chicago, 1 de Maio de 1886. Perto de 500 mil trabalhadores saem à rua em greve geral para exigir a redução da jornada laboral para oito horas. A polícia fere e mata dezenas, tentando destruir a manifestação. Quatro dias depo
Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Bem-vindo à selva! Os projectos verdes que estão a mudar a cidade

Lisboa têm um futuro verde pela frente, pelo menos no que depender destes projectos. É certo que já contamos com belos jardins e parques – pretexto mais do que suficientes para partir à descoberta sem se afastar muito de casa –, mas falamos de uma revolução que passa por espalhar ainda mais clorofila pela cidade. Através de programação cultural, propostas ecológicas, iniciativas de intervenção social e até ideias de negócio, eles querem promover o gosto pela botânica em meio urbano. Fomos conhecer estudiosos, cuidadores, activistas, criativos e empreendedores, unidos por um objectivo comum: criar laços entre pessoas e plantas.
O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

O luxo não vai parar na Avenida da Liberdade

São 14.30 de uma quarta-feira e, na recém-aberta Dior, um casal de americanos observa uma bolsa bordeaux com minúcia. “Será que em preto ficaria melhor?”, questiona ela, enquanto o funcionário, munido de luvas brancas, estica a pequena bandeja de metal onde assenta a expectante bolsinha. Enquanto ponderam, bebem o espumante oferecido pela loja. Nas traseiras, há um jardim, que o casal visitará mais tarde, depois de concluir a bebida e a compra. Agora que chegou a Primavera, estará “perfeito”. Ir a uma loja como a da Dior, onde uma camisa pode custar mais de 2000 euros e umas calças ultrapassar os 1000, é uma experiência. Começa pelo porteiro, pago para não termos de empurrar a porta, continua com oferta de café, água e espumante e avança em sugestões turísticas sobre a cidade, ao som de um twist dos anos 60. Lá em cima, Joana Vasconcelos dá as boas-vindas com o seu painel de azulejos (em parceria com a Dior e a Azulima), nas escadas volta a dá-las com uma das suas valquírias. Há ainda dois andares cimeiros no edifício do final do século XIX, ultrapassando- se um total de mil metros quadrados de loja (o que faz dela a maior Dior da Península Ibérica) e juntando-lhe investimentos em Pedro Calapez ou Bruno Ollé. Requintes outros se passam em espaços como o da Gucci, Loewe, Louis Vuitton ou Prada, esta última instalada num edifício com Prémio Valmor que, em 2008, deixou de ser um stand de automóveis, representando, para Carlos Récio, da imobilia
Dez curiosidades históricas sobre o Carnaval

Dez curiosidades históricas sobre o Carnaval

Calha sempre a uma terça-feira, é um feriado (facultativo) móvel e é também a desculpa perfeita para usar aquela roupa há muito escondida no armário ou aquele fetiche estranho guardado no fundo da gaveta. Há muitas teorias sobre as origens do Entrudo, das linhas pagãs às religiosas. Certo é que o Carnaval continua a celebrar-se um pouco por toda a parte e a combinar as mais variadas expressões culturais, exibindo-se através de rituais pagãos que celebram o novo ciclo agrícola ou de biquínis reduzidos em pleno Inverno. É também verdade que a festa foi mudando ao longo dos tempos, mas que nunca perdeu a vontade que dela faz parte: quebrar totalmente a rotina. Fique a saber mais um pouco desta festa onde, de católicos a ateus, supostamente ninguém leva a mal. Recomendado: Já sabe o que vai fazer aos miúdos no Carnaval?

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Escape Room no Palácio Nacional de Sintra

Escape Room no Palácio Nacional de Sintra

Como poderia ter sido uma tentativa de fuga de D. Afonso VI, o rei que, há cerca de 350 anos, foi feito prisioneiro no Palácio Nacional de Sintra? A ideia é tentar perceber isso neste escape room, em que 45 minutos, muita agilidade e conhecimento histórico poderão ser suficientes para salvar a pele. A actividade enquadra-se na programação anual dos 30 anos sobre a classificação da Unesco da Paisagem Cultural de Sintra como Património da Humanidade. Ah! E tudo se passa na calada da noite, assim que o palácio mais antigo do país fecha as portas aos visitantes.
Aniversário da Casa Fernando Pessoa

Aniversário da Casa Fernando Pessoa

A Casa Fernando Pessoa foi inaugurada há 31 anos no edifício onde o escritor habitou o primeiro andar direito nos últimos 15 anos de vida. Foi a sua 18.ª casa (não só pelos heterónimos a vida do poeta foi agitada) e hoje exibe o património pessoano que ali ficou a seguir à sua morte, bem como uma ampla biblioteca de poesia internacional. Para celebrar o aniversário, a entrada é livre e inclui visitas orientadas entre as 10.00 e as 18.00. Às 19.00, a festa é no auditório, com o concerto de Tammy Weis (bilhetes a 10€, à venda na Blueticket). A canadiana que compôs Soul Whisper, álbum produzido por Rui Veloso, vai cantar os poemas de Fernando Pessoa em inglês na companhia de Carlos Barretto (contrabaixo), João Ferreira (bateria/ percussão),  António Pinto (guitarra elétrica/ acústica).
Feira Nacional do Vinil de Benfica

Feira Nacional do Vinil de Benfica

É um fim-de-semana em que dezenas de convidados especializados na matéria tiram do báu e das lojas o que melhor têm no universo audiovisual analógico. De discos a cassetes, CD e VHS, sem deixar de lado algum equipamento de som, a segunda edição da Feira Nacional do Vinil de Benfica vai encher o jardim do Palácio Baldaya de música.
works from before hang out with works from now and works from between before and now, in the same room

works from before hang out with works from now and works from between before and now, in the same room

São mais de 30 peças e escritos que acompanham o percurso de Wasted Rita desde 2012 e que agora figuram na sua nova exposição. Embora partam do fascínio ao desencanto por Lisboa, todas as peças vivem da linguagem ácida característica da artista que nos habituou a um certo cinismo e humor negro. Vai estar no espaço dos Coruchéus - Um Teatro em Cada Bairro, em Alvalade, mesmo ao lado do atelier que ocupa desde 2020.
The European Pavillion

The European Pavillion

Liquid Becomings é o tema do festival European Pavillion, que vai rodar entre Santa Clara e Marvila, com as presenças de Gonçalo M. Tavares, Tita Maravilha ou Valete. De conversas a concertos, DJ sets e leituras com performance, tudo acontece para pensar no futuro da Europa. Há também uma silent disco e um momento em que o público pode participar na construção de um barco. Ah! Não dissemos logo no início? É que tudo começa em meio líquido, com viagens de barco por quatro rios europeus que funcionaram como residências artísticas em movimento.
FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios

FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios

De sexta-feira a domingo, a FLIFA - Festa do Livro Independente da Freguesia de Arroios toma conta do mercado municipal do bairro para aproximar leitores e curiosos de livrarias e editoras independentes. Vão marcar presença mais de 100 editoras e livrarias e, do programa, 100% gratuito, farão parte conversas, oficinas (do grafismo à escrita), lançamentos, leituras, momentos para o público infantil, e até uma prova de chá Gorreana. 
Festival Clarão

Festival Clarão

É o primeiro grande festival da Clarabóia, uma associação de Sintra que quer dar espaço aos artistas emergentes (e não só) do concelho de Sintra (não só também). Tendo como palco os 13 hectares de bosques e jardins da Quinta da Ribafria, o evento vai contar, na música, com Iolanda (que representou Portugal na Eurovisão), Soluna, Landim, as Batukaderas ou o Coletivo Lenha. Mas não faltarão cinema, artes visuais, oficinas, comida, bebida e boa conversa.
Leitura Aberta "Fora de Vista"

Leitura Aberta "Fora de Vista"

A passagem do tempo e o envelhecimento estão no centro do capítulo 16 da obra-prima de James Joyce, Ulisses. E é por aqui que se andará durante horas, a ler Joyce, entre as vozes do público e de convidados como Miguel Guilherme ou Beatriz Batarda. A leitura terá a companhia dos acordes exploratórios de Paulo Furtado aka The Legendary Tigerman. 
Vai d'embute Punk Fest

Vai d'embute Punk Fest

Um festival com cinco bandas punk que vai na sua quinta edição e chega ao jardim onde tudo começou, nos Coruchéus. Organizado pela associação Pró Punk, traz nomes da velha guarda mas também bandas emergentes a um espaço onde todos são vem-vindos, crianças incluídas. Há lugar, também, para um punknique.
Festival Regador

Festival Regador

Conversas, oficinas, agricultura e alimentação saudável, convívio e conhecimento. É aqui que tudo começa, mas não é aqui que acaba. O Festival Regador é o momento alto na Horta do Alto da Eira, em que para além de se fazer uma grande ode à natureza, há também espaço para cumbias e outros passos de dança. Com direito a comida e bebida.
Aniversário da Biblioteca de São Lázaro

Aniversário da Biblioteca de São Lázaro

Foi inaugurada em 1883, tem um belo salão de leitura hexagonal e contempla mais de 20 mil documentos. No dia 1 de Junho, o 141.º aniversário da Biblioteca de São Lázaro vem mostrar como deve envelhecer um local supracentenário sem ficar parado no tempo. E responde: com um concerto da Lisbon Poetry Orchestra, leitura de contos para crianças, um quiz que acaba em oferta de livros e a inauguração de uma pintura mural no exterior. 
Atelier

Atelier

Um dos maiores artistas plásticos portugueses, Pedro Cabrita Reis, pega em cerca de 1500 peças do seu atelier e transporta-as para oito pavilhões. Na Mitra, inaugura-se assim "Atelier", uma mostra que resgata do ambiente de oficina, com toda a sua beleza e caos, aquilo que tem sido a produção artística de Cabrita nos últimos 50 anos, do desenho à escultura. Pavilhões da Mitra. Rua do Açúcar, 56 (Marvila). 19 Mai-28 Jul, Qui-Dom 14.00-18.00. Entrada livre

News (475)

Arroios limita 271 lugares a residentes com dístico, durante a noite

Arroios limita 271 lugares a residentes com dístico, durante a noite

A partir de 24 de Fevereiro, a Calçada de Santana e as ruas Gonçalves Crespo, Sousa Martins, Martens Ferrão e Andrade Corvo terão um total de 271 lugares de estacionamento exclusivos para residentes portadores de dístico, durante o período nocturno (entre as 19.00 e as 09.00). A medida resulta de uma intervenção da Junta de Freguesia de Arroios junto da Emel, depois dos "pedidos da população e do comércio local", comunica a Junta. Só na Rua Gonçalves Crespo, perto da Estefânia, serão 92 os lugares a receber a nova sinalização. Haverá, ainda, 14 lugares que durante a noite serão exclusivos para residentes na Calçada de Santana. E mais 165 lugares serão distribuídos pelas restantes três ruas. A Junta de Freguesia promete que "continuará a trabalhar para melhorar a mobilidade na freguesia".  🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Governo quer construir túnel entre Trafaria e Algés

Governo quer construir túnel entre Trafaria e Algés

O anúncio foi feito esta semana pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, na conferência “Portugal 2030: Futuro Estratégico para o Sector da Construção”, organizada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), e os detalhes serão conhecidos nas próximas semanas, segundo o Jornal Económico. Portugal terá novos projectos para o segmento das infra-estruturas, sabendo-se desde já que três deles são o túnel rodoviário entre Trafaria e Algés, a terceira ponte sobre o Tejo, de Alcochete a Lisboa, e um novo plano portuário para o país.  O túnel imerso rodoviário entre os concelhos de Almada e Oeiras é, segundo o mesmo jornal, há muito tempo uma reivindicação de autarcas da Margem Sul, assente no facto de 80% do tráfego da Ponte 25 de Abril partir de Almada e do Seixal e 37% ter como destinos Oeiras, Cascais e Sintra. A ligação por auto-estrada entre Portalegre, Beja e Sines também deverá fazer parte dos planos a serem ainda detalhados pelo Governo. 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp
Miguel Bombarda vai ser pedonal ao fim-de-semana. É o início do novo Barreiro Velho

Miguel Bombarda vai ser pedonal ao fim-de-semana. É o início do novo Barreiro Velho

A rua prolonga-se por mais de um quilómetro e meio, desde a rotunda do Monumento ao Fuzileiro, passando pela pastelaria Mafraria até ao coração do Barreiro Velho. A Miguel Bombarda, eixo central do Barreiro, está a ser alvo de obras de requalificação, na parte que liga o túnel rodoviário ao cruzamento com a Avenida Alfredo da Silva, voltando renovada no Verão. As obras começaram esta semana, dia 10 de Fevereiro, com a operação a integrar os planos de requalificação do Barreiro Antigo, zona central da cidade, junto ao rio, onde se fizeram casas como o Teatro Cine do Barreiro (que não é cinema desde 1992 e foi recentemente comprado pela autarquia) ou o clássico Grelhador Mor, mas onde também cresce a mancha de imóveis ao abandono e se acentuam dissimetrias sociais. DR/CMBRua Miguel Bombarda Daqui a cerca de seis meses, com o fim das obras, a Miguel Bombarda voltará a ser frequentada por automóveis durante a semana (em sentido único), reservando-se aos peões aos sábados e domingos. "Ao fim-de-semana e, de forma a estimular o comércio local tradicional, a rua será apenas pedonal e terá diversas animações", adianta a Câmara Municipal do Barreiro (CMB), em comunicado. "Para além do que será posteriormente visível, como melhores arruamentos, mais condições de segurança viária e pedonal, novo mobiliário urbano, novos pavimentos e zonas verdes, esta obra terá uma grande componente ao nível do subsolo", com a alteração da rede de abastecimento de água, do sistema de drenagem, das in
Adeus, tuk-tuk? Lisboa vai proibir circulação de veículos turísticos no centro histórico

Adeus, tuk-tuk? Lisboa vai proibir circulação de veículos turísticos no centro histórico

Num despacho assinado pelo vice-presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Filipe Anacoreta Correia, há 337 artérias de sete freguesias vedadas à circulação de tuk-tuks, cenário que será acompanhado de novas regras de circulação para os veículos de animação turística. A mudança deverá ser colocada em prática a 1 de Abril e representa quase um adeus aos veículos de baixa cilindrada e capota que se multiplicaram nos últimos anos pela cidade. É que, embora não sejam todas as ruas a exibir sinais de proibição à entrada daqueles veículos, será praticamente impossível atravessar o centro histórico dadas as restrições previstas para bairros como a Baixa, Alfama, Mouraria ou Castelo. Pontos de elevada concentração turística, como o Terreiro do Paço, os largos de São Paulo e do Carmo, a Praça da Figueira (hoje uma espécie de parque de estacionamento informal de tuk-tuk), várias ruas do Bairro Alto e Alfama, a qualquer hora do dia, ou o Miradouro da Senhora do Monte (onde recentemente a contestação fez-se através de uma petição, resultando numa acção de fiscalização punitiva para os veículos turísticos), durante a noite (a partir das 19.00). Também o bairro do Castelo, muito frequentado por turistas em modo tuk-tuk, fica sem veículos daquele tipo, alterando-se completamente a dinâmica actual do lugar. Um pouco mais distante da Lisboa monumental, o Bairro das Novas Nações (conhecido como Bairro das Colónias), nos Anjos, a vertente Sul do Parque Eduardo VII e algumas ruas da Penha d
O que une Benfica e Venda Nova? Um festival em cima de uma rotunda

O que une Benfica e Venda Nova? Um festival em cima de uma rotunda

É uma rotunda, mas não uma qualquer. Nas Portas de Benfica, que separa os concelhos de Lisboa e da Amadora e os bairros de Benfica e Venda Nova, passam carros, mas também há peões, oliveiras, serviços institucionais e uma associação instalados nos chamados "castelinhos", os edifícios que faziam de porta e alfândega na passagem para Lisboa. É aqui, com o bairro das Pedralvas ao cimo, túneis em volta e um letreiro metálico a sinalizar a entrada na Amadora que se vai fazer o festival Entre Portas, de 5 a 7 de Setembro, fruto de uma colaboração entre as duas juntas de freguesia locais, que não se esgota naqueles três dias. "É um projecto que tem sido namorado há um ou dois anos" e que agora se afina no terreno, conta Ricardo Marques, presidente da Junta de Benfica, à mesa da cinquentenária pastelaria Scala, no concelho vizinho, mas a escassos metros da sua freguesia. "Serve também para criar um sentimento de pertença. Estamos mais perto de Benfica do que do centro da Amadora", complementa Rafaela Heitor, que lidera a Falagueira-Venda Nova. E é para repetir todos os anos, daqui para a frente, contrariando aquela tradição dos vizinhos de costas voltadas.  DRQuinta da Granja, Benfica A programação começa este mês, de Fevereiro, com um desfile de Carnaval entre as duas freguesias. "Vai começar na Quinta da Granja e vem até este lado, Venda Nova", descreve Ricardo Marques. Em Abril, acontece uma feira de emprego; em Maio, da saúde; "em Junho, são as festas"; em Julho, levam-se os fr
Buchholz, Sá da Costa e A Vencedora são as novas Lojas com História de Lisboa

Buchholz, Sá da Costa e A Vencedora são as novas Lojas com História de Lisboa

Uma nasceu há 82 anos, outra começou a dar os primeiros passos há 112 e outra ainda consegue ir mais atrás, até 1875. Falamos das livrarias Buchholz e Sá da Costa e da vidraceira A Vencedora, casas que receberam esta semana, no dia 5 de Fevereiro, a distinção de Lojas com História, da Câmara Municipal de Lisboa (CML). "Estes espaços são muito mais do que estabelecimentos comerciais — são parte da memória colectiva da cidade", declara a autarquia, destacando "o equilíbrio entre tradição e modernização" e a importância do "comércio de proximidade" na vida da cidade. Na Buchholz, fundada em 1943 por um livreiro alemão, a renovação de 2023 não lhe terá retirado camada histórica. Pelo menos é o que se pode depreender da decisão do júri. O que sempre se ouviu dizer sobre a livraria da Rua Duque de Palmela repete hoje Ana Rita Bessa, CEO da Leya, num comunicado em reacção à distinção: "A Livraria Buchholz sempre foi mais do que um espaço de venda de livros, é um ponto de encontro da cultura em Lisboa." O selo atribuído pela CML é, aliás, lido pela responsável como "um reconhecimento merecido para um espaço que há 80 anos contribui para a elevação da vida quotidiana na cidade, enquanto referência nas áreas da literatura, da arte e do conhecimento". Ser Loja com História é, assim, um reforço para "manter a Buchholz como um polo cultural dinâmico, acessível e relevante" para a cidade", assume a CEO.   Rodrigo Simões CardosoLivraria Buchholz, em 2023 Além dos três pisos forrados a liv
Palácio Nacional de Sintra transforma-se em escape room por duas noites

Palácio Nacional de Sintra transforma-se em escape room por duas noites

1674. D. Afonso VI é feito prisioneiro no Palácio Nacional de Sintra. O irmão achava-o incapaz de governar e, portanto, ali ficou Afonso, impedido de sair durante nove anos. "Nas palavras do embaixador inglês na corte de Lisboa, o rei vivia num quarto que parecia ter sido escolhido mais para enterro que para habitação. D. Afonso acabou mesmo por morrer naquela câmara", lê-se na página da Parques de Sintra. A questão que se coloca é: será que Afonso, a uma dada altura, não terá tentado fugir? É esta hipótese que se testa agora, apelando à imaginação e a um lado bem mais leve que o do século XVII, com a organização de um escape room. Esta sexta-feira e sábado, dias 7 e 8 de Fevereiro, "o Escape Room convida os curiosos a descobrir o mais antigo palácio do país depois da sua hora de fecho, quando o silêncio impera", informa a Parques de Sintra. Divididos em duas equipas, os participantes terão de tentar escapar da Sala dos Cisnes e da Ala Manuelina, recriando uma hipotética tentativa de fuga de D. Afonso VI. "Para conseguir descobrir a saída, os participantes terão de pôr em prática os seus conhecimentos acerca da real história de Sintra e deste rei… e deverão fazê-lo antes que o tempo acabe", avisa a organização.  A prova tem a duração de 45 minutos, pelo que raciocínio rápido, criatividade, boa memória e capacidade de trabalhar em equipa são altamente necessários. Quem superar o desafio tem direito a prémio. Quem não conseguir não sai de mãos a abanar: há bolos tradicionais de
No novo pólo da Ephemera, em Arroios, há 60 mil fotografias. De bebés a casamentos, da guerra às fábricas

No novo pólo da Ephemera, em Arroios, há 60 mil fotografias. De bebés a casamentos, da guerra às fábricas

Na mesa central há de tudo: um retrato de Zeca Afonso, "João Soares mascarado de Alberto João Jardim", momentos da vida política, fotografias de pose em casamentos ou a imagem de um grupo de amigos de visita a um vulcão no Hawai.  "Talvez as fotografias que causam mais surpresa sejam as das pessoas comuns", reflecte José Pacheco Pereira, fundador da associação Ephemera, em conversa com a Time Out à margem da inauguração do pólo de Arroios, esta quarta-feira, 5 de Fevereiro, que marca o regresso do arquivo a Lisboa, depois de vários anos de recolha na livraria Ler Devagar, na Lx Factory. As imagens dizem como se vai movendo o mundo, para que direcções, com que verdades e farsas. Nelas "percebemos o papel das mulheres, a evolução das formas de vestir, o que é lúdico e o sério, a pompa, aspectos das relações laborais, como os sinais de hierarquia em almoços de trabalho", prossegue o dirigente do maior arquivo privado do país e possivelmente um dos maiores da Europa. DR/JFAInauguração do pólo de Arroios É para esta sala, contida nas instalações na Junta de Freguesia de Arroios, no Mercado do Forno do Tijolo, que vem toda a colecção de fotografia do Ephemera, entre positivos, negativos, em diferentes suportes, como a película ou o vidro. "Não são menos de 60 mil", garante Pacheco Pereira, e podem ser vistas sob pedido (para não falar das exposições) à quarta-feira, o "dia aberto" do espaço. Uma boa parte delas foi comprada ao peso, em sacos inteiros ou caixotes que depois de abe
Paris voltou a Picoas: após restauro, estação de metro recupera histórica entrada Guimard

Paris voltou a Picoas: após restauro, estação de metro recupera histórica entrada Guimard

Foi doada em 1995 pela empresa de transportes de Paris, a RATP, à cidade de Lisboa, pelo que 28 anos foram tempo suficiente para que nos tivéssemos habituado – e afeiçoado – a ela. Acontece que, entre os dias 18 e 23 de Novembro de 2023, a entrada Guimard (assim a chamamos em referência ao arquitecto que a desenhou, Hector Guimard, no início do século XX) foi desmontada e retirada do acesso ao metro, em Picoas, para ser alvo de restauro (o processo levou, inclusive, ao encerramento temporário deste acesso à estação). O vazio na paisagem durou até Novembro do ano passado, altura em que se terminou de colocar a estrutura, informa agora a empresa Metropolitano de Lisboa (ML), detalhando à Time Out que os "acabamentos complementares" foram finalizados esta semana. "Após a conclusão dos processos de recuperação e conservação, a reposição da estrutura foi executada entre 30 de Setembro e 23 de Novembro de 2024, garantindo a devolução deste emblemático elemento à sua localização original, com a dignidade e o esplendor que lhe são devidos", sublinha a organização. O restauro desenvolveu-se em colaboração com a RATP, entidade responsável pelo património histórico do metro de Paris, mas aconteceu em solo português, envolvendo um investimento de 50 mil euros. Todas as peças foram catalogadas e acompanhadas de "uma avaliação pormenorizada do seu estado de conservação". Depois, foi preciso decapar a estrutura em ferro, eliminando "oxidações acumuladas", e os elementos foram "criteriosamen
Antes da discussão pública, conheça os planos para a extensão do metro em Almada

Antes da discussão pública, conheça os planos para a extensão do metro em Almada

Primeiro, a linha era de 6,6 quilómetros. Agora, os planos para a expansão do metropolitano até à Trafaria e à Costa de Caparica apontam para uma extensão de 7,16 quilómetros. Contam-se também mais estações, prevendo-se que o trajecto entre o Campus da NOVA FCT até à Estação Fluvial da Trafaria se cumpra em 19 minutos, comunicou a empresa Metropolitano de Lisboa a 29 de Janeiro. Haverá, ainda, duas novas interfaces de transportes: uma no centro da Costa de Caparica e outra junto à Estação Fluvial da Trafaria.  Em detalhe, na Avenida Afonso de Albuquerque, na Costa de Caparica, o traçado poderá vir a contar com três estações, em vez das duas iniciais, "com vista a aumentar a acessibilidade a equipamentos colectivos e a dar maior abrangência deste modo de transporte junto da população residente na área de influência", pode ler-se na revista municipal da Câmara Municipal de Almada, divulgada esta quarta-feira, 5 de Fevereiro.  Vitor Oliveira (via Wikipedia)Trafaria Já "em Pêra, previu-se uma estação na zona da Várzea de Pêra, cujo principal objectivo será servir as populações de Pêra e do Funchalinho". Face aos desníveis do terreno, é proposta uma "passagem superior pedonal sobre o IC20, com uma extensão de cerca de 200 metros", pode ler-se.  O regresso do Transpraia e o futuro apontado a Algés Sobre as novas interfaces, a revista municipal detalha que o actual terminal de autocarros da Torre das Argolas deverá ser transferido para o centro da Costa de Caparica, com ligação à
Com passadiços e miradouros, avança o novo Parque Ecológico da Adraga-Praia Grande

Com passadiços e miradouros, avança o novo Parque Ecológico da Adraga-Praia Grande

A vontade de criar um parque ecológico na extensão entre a Praia Grande e a Adraga vem de 2021, quando a Câmara Municipal de Sintra (CMS) comprou 54,6 hectares de terreno à falida Cintra – Urbanizações Turismo e Construções. Mas apenas agora se dão os primeiros passos para a sua concretização, com a aprovação, a 28 de Janeiro, de um protocolo entre a autarquia, a Fundação Aga Khan e organismos públicos da área do Ambiente, avançou a agência Lusa. A conclusão da primeira fase do projecto, que visa a limpeza de 35% da área e a construção de três quilómetros de trilhos sinalizados, está prevista para 31 de Julho. Até ao final de 2027, completa-se a limpeza do território, serão instalados miradouros e um centro de interpretação ambiental. A ideia dos itinerários não é de seguir uma moda, mas de impedir que as pessoas se tornem "uma ameaça para a vegetação", explicou ao Público o director-geral do Fundo Aga Khan para a Cultura, Luis Monreal. Pegadas de dinossauros e biodiversidade O grande objectivo do Parque Ecológico da Adraga-Praia Grande é a recuperação paisagística de toda aquela área, singular quanto ao património natural e histórico. Além das espécies endémicas, no eixo de mais de 50 quilómetros existem locais como o Calhau do Corvo, uma formação rochosa que, seguindo pela falésia pelos 339 degraus até à praia, permite descobrir pegadas de dinossauros com mais de 110 milhões de anos. A urgência de fazer nascer esta figura de protecção para aquela zona prende-se, também, co
Morreu Maria Teresa Horta, a escritora insubmissa

Morreu Maria Teresa Horta, a escritora insubmissa

"Quando eu deixar de escrever é porque morri", disse-o Maria Teresa Horta, numa entrevista à Time Out em 2022, certa da sintonia. Deixou de escrever e de viver esta manhã, dia 4 de Fevereiro, aos 87 anos, abrindo "uma perda de dimensões incalculáveis para a literatura portuguesa, para a poesia, o jornalismo e o feminismo, a quem Maria Teresa Horta dedicou, orgulhosamente, grande parte da sua vida", comunicou a editora Dom Quixote. Ricardo LopesMaria Teresa Horta, em 2022 A última das Três Marias – com Maria Isabel Barreno e Maria Velho da Costa, integrou o Movimento Feminista de Portugal e escreveu Novas Cartas Portuguesas, censurado por ofensa à moral, em 1972 – era "uma das personalidades mais notáveis e admiráveis do nosso tempo, reconhecida defensora dos direitos das mulheres e da liberdade, numa altura em que nem sempre era fácil assumi-lo", escreveu a editora. Numa nota de pesar, a ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, destaca como "a sua escrita, marcada por uma voz única e corajosa, que abordou temas como a liberdade, o corpo feminino, o erotismo e a condição da mulher na sociedade portuguesa, continuará a inspirar futuras gerações de escritores e leitores, mantendo viva a luta pela igualdade e pela liberdade de expressão".  Já a biógrafa Patrícia Reis, que dedicou cinco anos de trabalho à escritora nascida em Lisboa a 20 de Maio de 1937, garante, citada pelo Diário de Notícias, que, com o desaparecimento de Maria Teresa Horta, "morreu um pedaço de história". "Talv