Renata Magalhães

A Rua Primeiro de Março e a Avenida Antônio Carlos, no Centro da cidade, viraram um circuito para megablocos, que são aqueles que cresceram muito e esperam um público com mais de 100 mil foliões. Em 2025, o número de blocos deste tipo chegou a 11, iniciando com Carrosel de Emoções e finalizando com Monobloco. Anitta e Ludmilla são outros destaques, junto com Léo Santana, que vai fazer parte do Bloco da Gold. A novidade fica por conta do SeráQAbre?, que desfila pela primeira vez no circuito. Confira a agenda completa e prepare-se para a maior muvuca.  Recomendado: Tudo o que você precisa saber sobre os desfiles do Carnaval 2025

Nas ruas do Rio, o Carnaval já começou e serão 482 desfiles oficiais em 2025, aqueles autorizados pelos órgãos públicos. Com tantas opções, pode ser difícil escolher onde curtir a folia, por isso preparamos uma lista bem diversa com os melhores blocos deste ano. Tem cortejos para quem é mais tradicional, com marchinhas e sambas-enredos próprios, há também festa para aqueles que são mais do rock e até para os nerds que nem embarcam tanto no gênero. Ou seja: só não curte mesmo quem não quiser. Confira abaixo a nossa seleção, com um pequeno histórico sobre cada um deles. Recomendado: Os megablocos do Carnaval 2025

People who don’t live in cities will tell you they’re busy, lonely and expensive places. But there’s a reason so many people choose to live in them: with world-class art and culture, unbeatable food and nightlife, buzzing neighbourhoods and a dizzying amount of stuff to do and see, there’s simply no better place to be.  Every year, we take the pulse of city living by quizzing thousands of locals across the planet about life in their hometowns. This year, more than 18,500 city-dwellers shared their insights on everything from food, nightlife and culture to affordability, happiness and the overall city vibe. When urban living can sometimes feel isolating and costly, this year we wanted to get a sense of what, exactly, makes a city feel like home. Sure, the nightlife is great, but is the city safe and walkable? Is good quality food and art available at a reasonable price? Is it easy to make friends, find love, and access nature?  Livability was a key factor in our ranking this year. But a great city to live in is, naturally, a great city to visit. So, along with the thousands of responses from locals around the world, we asked Time Out’s global network of city experts to vote on the places they think are particularly exciting right now. After crunching all that data, here we are: Time Out’s definitive ranking of the world’s best cities in 2025. Read on to see how your hometown fared… RECOMMENDED:🛍️ The coolest neighbourhoods in the world right now🌎 The best things to do in the

O Centro oferece muitos passeios culturais, desde museus até circuitos a céu aberto. Bem como seu entorno, incluindo a recém-vitalizada Zona Portuária e o bairro da Saúde, que guarda cantinhos obrigatórios para se conhecer, como o Largo de São Francisco da Prainha e o Morro da Conceição. Decida seu roteiro que algum dos restaurantes abaixo estará a poucos passos, prontinho para te receber, não importa seu gosto. Vamos desde comida brasileira até culinária japonesa, com opções mais em conta e outras para esbanjar. Dê só uma olhada.  Recomendado: Os melhores restaurantes em Botafogo (e arredores)

Falta pouco para começar o maior espetáculo da Terra: as doze escolas do Grupo Especial entram na Marquês de Sapucaí nos dias 02, 03 e 04 de Março. Isso mesmo: em 2025, pela primeira vez, serão três dias de folia na Avenida. As religiões africanas marcam presença, inspirarando a Unidos da Tijuca, Viradouro, Imperatriz Leopoldinense, a Mocidade Independente de Padre Miguel e o Salgueiro; enquanto o Paraíso do Tuiuti, a Portela e a Beija-Flor partiram de homenagens a personalidades históricas para compor seus enredos. A Mangueira vai homenagear os povos Bantus; a Grande Rio voltou seu olhar novamente para a natureza ao promover uma viagem pela Amazônia; a Mocidade Independente de Padre Miguel vai fazer uma viagem no tempo e a Vila Isabel promete botar medo na Sapucaí com um enredo baseado nas assombrações. Com temáticas variadas, as agremiações prometem encantar o mundo inteiro. Confira abaixo a ordem e os horários estimados para cada desfile, as sinopses e as letras dos sambas de cada uma delas. Recomendado: As melhores coisas para fazer no carnaval do Rio de Janeiro

Quando o calor aperta no Rio de Janeiro, os cariocas tendem a fugir para as praias em busca de um alívio. Mas em dias que a sensação térmica bate recordes, é preciso ser mais criativo para amenizar a onda de calor que assola a cidade. Já pensou em mergulhar num tanque de flutuação? Para os menos aventureiros, um simples sorvete pode ajudar e muito. Enquanto a onda com altas temperaturas não se despede, escolha uma destas ideias para se refrescar.  Recomendado: Os hotéis com as melhores vistas no Rio de Janeiro

Recognized as a UNESCO World Heritage Cultural Landscape (the first urban area to receive this honor), Rio is a stunning playground for all kinds of adventures. With its vibrant cultural diversity, the city offers so much more than the usual tourist spots. Whether you're into bar-hopping and dining, outdoor escapes, historic samba scenes, or quirky hidden gems, Rio has something for everyone. Fall in love with this incredible city by exploring its many neighborhoods and enjoying a lineup of activities that would make any Carioca proud. Recommended: Beginner's Survival Guide

De um mergulho no universo dos sonhos, no Museu do Amanhã, até uma viagem ao passado da cidade do Rio de Janeiro, em cartaz no Museu Histórico da Cidade, há uma porção de exposições esperando a sua visita. Isso sem falar em uma infinidade de galerias de arte com mostras individuais e coletivas para serem apreciadas ou quem sabe até render uma nova peça para a sua coleção. A grande maioria tem entrada gratuita ou custa menos de R$30 (tendo dias com entrada aberta ao público). Confira a nossa seleção e monte o seu roteiro. Recomendado: Peças de teatro em cartaz no Rio para assistir em janeiro

Com tantas montagens fazendo temporada no Rio de Janeiro, pode até ficar difícil escolher o que assistir. Vale espairecer com uma comédia ou apostar em um stand-up comedy. Há ainda opções para quem dá preferência para se emocionar com um drama ou cantar a plenos pulmões na plateia de um musical. Algumas são estreladas por medalhões e outras trazem novos nomes a serem conhecidos. Veja aqui as peças de teatro para assistir em janeiro. Recomendado: Shows para assistir no Rio em janeiro

Não há artista que não reze pela oportunidade de tocar na Cidade Maravilhosa. A cidade é destino das principais turnês nacionais, mas também recebe nomes que estão despontando na cena – muitos deles, inclusive, nascidos aqui. Grandes estrelas internacionais sempre passam por aqui. Para 2025, nomes como Shakira, Christina Aguilera e Lady Gaga estão confirmados pelas bandas de cá. Pop demais? System of a Down e Linking Park também baterão ponto por aqui. Para quem não perde a oportunidade de ouvir música ao vivo, esta é uma lista indispensável.  Recomendado: Exposições para visitar no Rio em janeiro

Da chegada da comitiva portuguesa ao Brasil, em 1808, até construção da cidade como conhecemos hoje, há vários livros que ajudam a entender melhor o Rio de Janeiro. Cenário paradisíaco, mas também marcado por contradições, merece um olhar aprofundado por quem quer entender melhor as suas nuances. Em décadas diferentes, João do Rio e Clarice Lispector descreveram as ruas. Zuenir Ventura traçou um panorama sobre a violência. Toninho Vaz fala sobre uma época crucial para o desenvolvimento da nossa cultura. E tem até uma americana na lista, com um guia que há anos é best-seller sobre o "jeitinho carioca". Muitos títulos estão esgotados nas editoras, mas há exemplares usados à venda na internet. Uns têm pegada mais histórica, outros vão render boas risada. Fala sua escolha e boa leitura.  Recomendado: Os melhores centros culturais e as melhores galerias do Rio de Janeiro

Nem todos os restaurantes abrem suas portas no primeiro dia do ano, mas há boas opções para quem quer seguir no clima de festa e evitar louça a ser lavada. Desde lugares especializados em café da manhã, para quem não abre mão da primeira refeição do dia, ou restaurantes reconhecidos por um excelente almoço e jantar, eis aqui a lista imperdível de lugares abertos no dia 1º de janeiro aqui no Rio. De brunch a churrasco, passando por cozinha mediterrânea e asiática, um destes com certeza será a pedida certa para começar 2025.  Recomendado: As melhores praias do Rio de Janeiro

Após um hiato de dez anos, Osmar Prado retorna aos palcos em um texto do espanhol Rodolf Sirera, um dos dramaturgos contemporâneos de maior renome na Europa. Ao lado de Maurício Machado, ele vive um thriller que traz temas importantes e atuais. Na história, um ator é convidado pelo excêntrico Marquês para interpretar uma peça teatral de sua autoria, inspirada na morte de Sócrates. Durante o encontro, o aristocrata passa a controlar o artista através de um jogo psicológico e se revela capaz de qualquer coisa para atingir seu objetivo. Direção de Eduardo Figueiredo.

Dirigida e estrelada por Pedro Cardoso, a comédia traz a história de um homem que lembra detalhes de seu nascimento e sua infância. Carregado de ressentimento, ele diz se sentir exilado e garante que era muito mais feliz antes de nascer, quando havia silêncio e sossego.

Uma narrativa em espiral sobre alguém que sofre um acidente fatal, dois amantes que veem seu amor terminar e dois homens que contam esta história. Em "In On It", escrita pelo dramaturgo canadense Daniel McIvor existem três diferentes realidades, que se alternam e se inter-relacionam: a peça, o espetáculo e o passado. A peça (ou a ficção) é a história de Ray, que sofre uma série de perdas e passa a imaginar seu próprio fim. O espetáculo é o que acontece “aqui e agora”, e consiste principalmente na discussão entre os dois personagens – em relação direta com o público presente – acerca da peça e seu desenvolvimento. O passado fala de como a relação afetiva entre os dois personagens se iniciou e se desenrolou. Com direção de Enrique Diaz, estrelada por Emílio de Mello e Fernando Eiras.

Uma das mais importantes bandas do Brasil, Os Paralamas do Sucesso tem sua história retratada em cena neste musical com direção de Pedro Brício. A apresentação faz um passeio pelos mais de 40 anos do grupo, fazendo um importante retrato da história do rock brasileiro.

Comemorando 70 anos de carreira, aos 91 anos, Othon Bastos sobe ao palco em seu primeiro monólogo. Escrito e dirigido por Flávio Marinho, o solo relembra suas vivências e fatos marcantes de sua trajetória.

Incansável, Ney Matogrosso distribui vitalidade aos 81 anos. O cantor segue com a badalada turnê de Bloco na Rua, que apresenta um repertório mais do que variado, com grandes sucessos de sua trajetória e novas roupagens bem criativas para canções de outros artistas. “Não é um show de sucessos meus, mas quis abrir mais para o meu repertório. Dessa vez, misturei coisas que já gravei com repertório de outras pessoas”, pontua ele, que escolheu Jardins da Babilônia, de Rita Lee, e Tua Cantiga, de Chico Buarque, dentre outras. Prepare-se para figurinos cheios de brilho e um belo cenário composto por projeções.

O cantor Otto celebra 15 anos de um dos discos mais antológicos da sua carreira, Certa Manhã Acordei de Sonhos Intranquilos. Além de revisitar o álbum, que traz clássicos como Crua, Janaína e 6 Minutos, ele também brinda o público com outros sucessos das suas mais de três décadas de estrada. 

A pernambucana apresenta seu mais novo trabalho, "Tara e Tal", que não renuncia aos beats dos anos 1990 e 2000, trazendo ainda diferentes estilos e referências. É para fazer todo mundo dançar. 

Quinto solo do humorista, "Zona de Conforto" levanta os pontos de evolução e estagnação da sociedade, fazendo um comparativo entre passado, presente e futuro. São abordados diversos conflitos que vivemos e a forma como nos comportamos frente a eles.

Mistura única de cozinha japonesa com a descontração dos botequins cariocas, o novo empreendimento do restauranter Edu Araújo e do artista plástico Jonas Aisengart é mais uma contribuição de peso para o hype de Botafogo. A pequena loja conta com um balcão onde é possível fazer lanches rápidos, como os handrolls, uma versão do temaki em formato de charuto, em sabores como atum (R$22) e pipoca de camarão (R$24). Outra boa pedida são os tacos feitos com tempurá de alga nori e recheios como spicy tuna (R$24) e guacamole com cogumelos (R$20). Se a ideia é sentar e ficar, a dica é chegar cedo e começar com os ovinhos de codorna empanados com molho kimchi (R$28), antes de mergulhar em pratos tradicionais como o fígado marinado por 48 horas em koji, salteado com nirá, molho tonkatsu e ponzu, e finalizado com amendoim (R$32). Na seara das bebidas, o destaque vai para os coquetéis autorais, como Sake Sun House (R$32), com sake, morango, lichia, amaretto, Cointreau e água com gás; e o picante Tokyo Beira Mar (R$30), com sake, shrub de manga com pimenta togarashi, suco de limão e soda de manga. 

O cardápio foi elaborado pelo chef torresmeiro Diego Melão, especialista em cozinha de sítio, e pelo barista escritor Mart Mendes, recém chegados da Serra da Mantiqueira no Vale do Paraíba. Para abrir os trabalhos, a indicação é uma seleção de queijos maturados (R$45), torresmo de barriga (R$28), pururuca (R$18), terrines (R$10) e picles e conservas (R$25). A Carne de Lata que abastece o sanduíche de pão de fubá e o taco de pão de queijo (R$25, cada) é preparada na casa. Já na seara dos principais, o menu muda todos os dias – e inclui opções vegetarianas e sobremesas. Dos fixos, com as especialidades da casa, o frango frito (R$38) e a costelinha (R$38) fazem sucesso. E as guarnições podem ser repetidas à vontade. Para molhar a palavra, chope Brahma (R$4-R$8) e clássicos como Rabo de Galo, Traçado e Bombeirinho (R$15-R$20). Nostalgia pura nas opções sem álcool, com Mineirinho (R$10), Grapette (R$6) e Itubaína (R$10). Fica a dica: a casa abre sempre às 10.00 com um café da manhã caipira para ninguém botar defeito. 

Com endereços em Ipanema no Leblon, o SO_lo tem espírito cosmopolita e traz sabores do mundo para estilo de vida carioca, com receitas que surpreendem o paladar e priorizam o uso de ingredientes naturais, orgânicos e sustentáveis, de fabricação própria ou vindo de produtores locais. Entre os carros-chefes, estão pedidas como a tigela de iogurte de avocado com granola e semente de abóbora caramelizada (R$38), o toast de hommus de beterraba e shitake (R$34), o queijo quente feito com sourdough da casa, queijo meia cura e cebola caramelizada (R$34) e o waffle com caramelo salgado (R$28). Na seleção das bebidas, cafés especiais e smoothies (R$26), além de infusões e chás. 

O Parque Glória Maria, em Santa Teresa, foi o espaço cultural mais visitado da rede municipal em 2024. Dados da Secretaria de Cultura mostram que, entre janeiro e março deste ano, mais de 108 mil pessoas passaram pelo endereço, que até pouco tempo chamava-se Parque das Ruínas. Mas o que esse lugar tem de tão especial? Erguida na segunda metade do século XIX, a construção era residência da mecenas da Belle Époque carioca, Laurinda Santos Lobo. Dama da sociedade e herdeira de uma rica e poderosa família, ela recebeu a alcunha de "marechala da elegância" por ninguém menos do que João do Rio. O escritor era um dos artistas e intelectuais que se reuniam nas grandiosas festas recepcionadas na mansão. Foi assim que, durante a década de 1920, ela virou palco para o desenvolvimento de um dos maiores movimentos culturais da história do Brasil: artistas como Villa-Lobos e Tarsila do Amaral se encontravam no alto da ladeira para falar sobre modernismo. E aproveitar o regabofe, claro. Até que, em 16 de julho de 1956, Laurinda morre sem herdeiros. Em seu testamento, deixa o palacete para a Sociedade Homeopática, que nunca tomou posse. Abandonado, acabou invadido por pessoas em situação de rua e até mesmo por um traficante, que sublocava o terreno para algumas famílias. Os bons ventos só voltaram no início dos anos 1990, quando o que restou do imóvel foi tombado e a Prefeitura do Rio convidou os arquitetos Ernani Freire e Sônia Lopes para restaurarem o local. O projeto final contemplou a un

No início do século XX, ser sócio dos clubes de corridas de cavalos significava prestígio social e abria inúmeras portas. Moças e rapazes abastados e bem vestidos dividiam as bancadas com apostadores em uma cena clássica da época. Dos seis hipódromos que existiram no Rio, o único sobrevivente é o antigo Hipódromo da Gávea, inaugurado em 1926, como uma réplica do Hipódromo de Longchamps, em Paris. Conhecido como Jockey Club Brasileiro, é o maior do país, com uma área de 643 mil metros quadrados, abrangendo cinco bairros da cidade. Foi-se o tempo que era um espaço fechado para sócios: hoje é um centro cultural e gastronômico, com muitas opções para quem não tem interesse apenas nos páreos. Bares, restaurantes, espaços de festa, teatro e mais ficam logo abaixo dos braços do Cristo Redentor, em um cenário de filme que resgata outros tempos. + Rio Antigo: Parque das Ruínas + Rio Antigo: Aterro do Flamengo + Rio Antigo: Rua do Mercado

É difícil imaginar que, há poucas décadas, tudo ali era mar. O Parque do Flamengo é parte indissociável das paisagens paradisíacas do Rio e tornou-se o maior parque urbano do mundo. Para contar a sua história, é preciso resgatar as profundas transformações urbanísticas vividas na cidade na primeira metade do século XX. A ideia veio da paisagista Carlota de Macedo Soares, conhecida como Lota, muito amiga do governador Carlos Lacerda. Reza a lenda que foi em uma festa na casa do político, de frente para a Praia do Flamengo, que ela sugeriu a criação de um megaparque sobre um aterro no mar. Não um parque convencional, mas um espaço que contribuísse para a melhoria da qualidade de vida, contivesse a ofensiva da especulação imobiliária e possibilitasse a reconciliação dos cidadãos com a cidade. O projeto contou com a participação de uma equipe composta por profissionais de áreas diversas, incluindo tráfego e infraestrutura – afinal, era preciso inseri-lo em um circuito que organizasse o tráfego de veículos entre a Zona Sul e o Centro. O arquiteto Affonso Reidy, que já havia desenvolvido o projeto do Museu de Arte Moderna em 1953, ficou responsável pela criação do parque em seu entorno. O paisagismo, como era de se esperar, foi de Roberto Burle Marx. Reprodução/FacebookParque do Flamento A construção usou o material de desmonte do Morro de Santo Antônio, sendo necessário intervir em parte da orla do Flamengo para a realização da obra completa. Inaugurado em outubro de 1965, nasce

Um dos endereços com a maior concentração de blocos e festividades no Centro da cidade, a Rua do Mercado foi batizada graças a um mercado popular que funcionou por ali no século XIX. Em 1834, a Câmara Municipal decretou que a cidade precisava de um espaço próprio para a venda de pescados, ocorrida livremente pelas ruas próximas à antiga Praia do Peixe. Assim, o arquiteto francês Auguste Henri Victor Grandjean de Montigny, um dos membros da Missão Artística Francesa, desenhou o projeto naquele mesmo ano, mas ele só ficou pronto em 1841.  Erguido à beira-mar, o Mercado da Candelária serviu para organizar o comércio na região, dando um aspecto mais nobre para o paço. Bem no meio, chamava a atenção um belo chafariz de pedra, decorado com quatro golfinhos de bronze. Na década de 1870, ganhou mais um andar e três pavilhões anexos para atender toda a população que passava por lá em busca de insumos como verduras frescas, ervas medicinais, ovos, bebidas e, claro, peixes – e até outros animais.  No início do século XX, o (popularmente conhecido como) Mercado da Praia do Peixe entrou em decadência. Foi vítima de uma série de incêndios e alvo de reclamações sobre suas condições precárias, até ser demolido em 1911. Duas décadas depois, começaram as obras para a construção da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, por lá até hoje. Se durante o dia o local é palco para decisões do mercado financeiro, de noite a rua é reduto da boêmia com seus bares e restaurantes, e ocasionalmente festas, cuj

Arte, cultura, gastronomia, vida noturna, bairros hypados e muito, mas muito a se ver. Somos apaixonados pela vida nas cidades. Por isso, pelo sétimo ano consecutivo, a Time Out mediu o pulso da vida global urbana a partir da opinião dos moradores: foram ouvidos mais de 18.500 leitores, que compartilharam o que pensam sobre o clima geral da cidade. Junto ao depoimento de jornalistas e editores, as informações foram combinadas e chegou-se ao ranking de 2025 em que o Rio de Janeiro ocupa o 26º lugar.  O pódio ficou com a Cidade do Cabo.  Critérios como habitualidade, preço, acesso à natureza e felicidade de uma forma geral foram decisivos para as escolhas. De acordo com 62% dos locais, o Rio é um lugar fácil para fazer amigos. A vida noturna de renome mundial foi bastante elogiada, com 63% dando uma alta avaliação, e "viva" foi o termo mais utilizado pelos moradores para descrever a cidade. Nenhuma surpresa aí."Há um milhão de razões pelas quais pessoas de todo o mundo se apaixonam por Rio de Janeiro. Temos a mistura perfeita entre história e modernidade, com uma cena cultural que perdura ao no inteiro", aponta a matéria, ressaltando o clima do Réveillon, comprovado há poucos dias por milhares de turistas, e a diversão do Carnaval, já em esquenta na cidade. Recomendado: As melhores coisas para fazer no Carnaval no Rio de Janeiro Espaços como o Museu de Arte do Rio, um dos melhores museus da cidade, foram citados, mas a explicação de toda a nossa mágica está nas ruas. "Há música

Boas notícias para os cariocas e turistas que escolheram a Cidade Maravilhosa para entrar no ano de 2025: segundo a previsão do site Climatempo, a noite de terça, dia 31 de dezembro, e a madrugada do primeiro dia do ano devem manter tempo firme e sem chuva. A previsão indica um tempo mais instável nesta segunda, dia 30 de dezembro, com sol encoberto por nuvens e possibilidade de chuva rápida a qualquer momento. Já no último dia do ano, a manhã será sem chuvas e as nuvens aparecem logo no começo da tarde, quando podem acontecer pancadas de chuva. No período da noite, a previsão indica tempo firme e sem precipitações. As temperaturas vão variar entre 20° e 30° graus. No dia 1º de janeiro, volta a possibilidade de chuva a qualquer momento. Recomendado: Saiba quem faz show durante o Réveillon 2025 Siga a Time Out Rio de Janeiro no Instagram

Esqueça empanados e frituras. Neste botequim que acaba de abrir as portas no Centro da cidade, a grande estrela é um fogão à lenha, de onde saem petiscos e pratos principais. O único bar carioca com este utensílio culinário de outrora, o Capiau é mais uma empreitada de Raphael Vidal, conhecido por seu trabalho de revitalização da Zona Portuária com casas de sucesso como Bafo da Prainha e Casa Porto.  Recomendado: Conheça a história de Raphael Vidal, o midas dos botecos "Respeitamos e salvaguardamos a tradição do Beco das Sardinhas, criada há mais meio século pelo seu Fernando e seus irmãos do Bar Ocidental, e preparamos nossos frangos marítimos grelhados na lenha frutífera", explica ele, sobre o endereço de frente para o Largo de Santa Rita, no encontro da Rua Mayrink Veiga com a Marechal Floriano e a Miguel Couto. O tempo por ali passa diferente: o cheiro de madeira queimada e as panelas borbulhantes no fogão remetem à vida na roça. O cardápio foi elaborado pelo chef torresmeiro Diego Melão, especialista em cozinha de sítio, e pelo barista escritor Mart Mendes, recém chegados da Serra da Mantiqueira no Vale do Paraíba.  Raphael Phillips Para abrir os trabalhos, a indicação é uma seleção de queijos maturados (R$45), torresmo de barriga (R$28), pururuca (R$18), terrines (R$10) e picles e conservas (R$25), mix com frutas e legumes da horta de diversos pequenos produtores, escolhidos diariamente por um distribuidor local. Faz sucesso também a pipoca de pão de queijo (R$25), ac

Lá atrás, a ideia era abrir o negócio na Glória, explorando o novo hype que o bairro vem passando. Como planos são feitos para mudar, pintou uma oportunidade em uma das esquinas mais quentes do Rio – entre a Fernandes Guimarães e a Arnaldo Quintela, oitava rua mais legal do mundo. À frente de inúmeros empreendimentos de sucesso na cidade, a dupla dinâmica Edu Araújo e Jonas Aisengart não pensou duas vezes: decidiu levar O Glorioso Sushi para Botafogo, onde já cativam público no Quartinho e no Chanchada.  Pois é, eles não param. O pequeno bar japonês de pegada carioca abriu suas portas nesta terça, dia 7 de janeiro, e reuniu uma turma curiosa para experimentar as comidinhas. “O menu é uma mistura afetiva das duas culinárias que o carioca mais ama: a japonesa adaptada e os sabores dos botequins do Rio”, explica Edu. O cardápio conta com possibilidades rápidas: os handrolls são uma versão do temaki em formato de charuto, em sabores como atum (R$22) e pipoca de camarão (R$24), enquanto os tacos feitos com tempurá de alga nori vem recheados com spicy tuna (R$24) e guacamole com cogumelos (R$20). Ótimas pedidas para um lanche rápido antes ou depois de uma baratona pelo bairro.  Há também a opção de chegar cedo e conseguir uma mesa para degustar com calma o restante do menu, que guarda algumas surpresas. Nesse caso, impossível não começar pela porção de ovinhos de codorna empanados com molho kimchi (R$28) ou com o takoyaki, as tradicionais bolinhas de massa de panqueca japonesa, que

Mais de 600 mil pessoas devem passar pelo Aeroporto Internacional do Rio, o Galeão, entre os dias 20 de dezembro e 2 de janeiro. São os milhares de turistas que invadem a cidade para o Réveillon – que este ano contará com 13 espaços espalhados pela cidade. Um dos principais destinos, Copacabana terá três palcos: o Palco Leme está de volta, além do Palco Rio que é o principal e majoritariamente em LED, e o palco Samba, no formato de um pandeiro. Dentre as novidades, estão dois novos points nos recém-inaugurados Parque Oeste, em Inhoaíba, e Parque Realengo Susana Naspolini.   Estes foram os artistas mais escutados no Rio de Janeiro em 2024, segundo o Spotify O show de pirotecnia rola, como sempre, na Princesinha do Mar (com dez balsas) e no Flamengo, além de uma queima de fogos pela primeira vez na Igreja da Penha. Mas antes mesmo dos fogos, um show de luzes inédito iluminará Copacabana: em cada uma das 20 torres de som posicionadas na Orla, haverá um balé de lasers antes da contagem regressiva para 2025. Ok, mas a pergunta que não quer calar é quem mais se apresenta pela cidade além de Anitta, Ivete e Caetano e Bethânia, já anunciados pelo prefeito? Eis a programação de cada palco: Palco Rio - Copacabana 18.00 - 04.00  DJ Cady - Durantes os intervalos20.00 - Caetano e Bethânia22.00 - Ivete Sangalo00.00 - Anitta02.00 - Xand Avião03.30 - Viradouro Palco Samba - Copacabana 18.00 - 04.00 DJ Tamy - Durantes os intervalos20.00 - Dudu Nobre22.00 - Pretinho da Serrinha e roda de samba

Com quase 70 anos de tradição, o grupo Rubaiyat acaba de completar 10 anos na cidade do Rio. Dentro do Jockey Club Brasileiro, logo embaixo do Cristo Redentor, a casa com mesas na varanda serve de camarote para as corridas de cavalo e aposta em um menu com carnes nobres e pratos mediterrâneos – preparados em uma cozinha à vista do salão. Para celebrar o aniversário de uma década, reunimos aqui 10 curiosidades sobre o Rubaiyat Rio. Dê só uma olhada:1) Os poemas de Omar Khayyam sempre transcreveram a fartura em refeições com carnes e vinhos, e desse contexto veio a inspiração para o nome do grupo. Ele escreveu um livro chamado Rubaiyat, que batizou o primeiro restaurante há quase 70 anos. 2) A nova carta de drinques também foi baseada nos poemas do poeta persa Omar Khayyam. O Serenidade, que mistura Gin bombay, chá de morango, purê de maracujá com frutas vermelhas e suco de limão, vem do trecho: "Olha com indulgência aqueles que se embriagam; os teus defeitos não são menores. Se queres paz e serenidade, lembra-te da dor de tantos outros, e te julgarás feliz". Já o Pétalas das Estrelas, que vem com Whisky Bourbon, Martini Bianco, soda artesanal de gengibre, suco de limão e purê de frutas vermelhas infusionada com baunilha, foi pensado a partir deste outro trecho: “Nesta noite caem pétalas das estrelas, mas o meu jardim ainda não está coberto delas. Assim como o céu derrama flores sobre a terra, verto em minha taça o vinho da cor das rosas”. 3) O chef do Rubaiyat Rio, Joselino Me

Com uma década de sucesso em Belo Horizonte, o Festival Botecar chegou ao Rio e garantiu muito sucesso. Ao longo de um mês, quarenta bares emblemáticos da cidade, entre tradicionais e novatos, da Zona Sul e da Zona Norte, oferecerem um petisco inspirado em uma música para participar do mais novo concurso do Rio. Quem levou a melhor na votação popular foi o Bar do Momo, com o bolinho Nosso Sonho (R$18), um clássico da dupla Claudinho e Buchecha. "Eu queria homenagear o funk e lembrei dessa música. Pensei no pernil, um clássico do bar, e fazer do "sonho" um salgado com massa de batata baroa e ingredientes como a cebola caramelizada no vinho e o chantilly de limão para dar um quê a mais", conta Antonio Carlos Laffargue, o famoso Toninho. Segundo ele, o petisco ficará no cardápio até que Buchecha dê um pulo na Tijuca para experimentar. Veja abaixo os outros finalistas:   Reprodução/Instagram 2º lugar: Bar do TrottaFelipe Trotta tem quatro bares pela cidade. O mais especial deles é, sem dúvida, o Bar do Trotta. A portinha aberta há pouco mais de um ano no Maracanã é uma homenagem a seu avô, Adolfo Trotta. Por lá, tudo tem gostinho de saudade. Sejam as receitas que seu avô gostava ou as frases que ele costumava falar. “Naquela Mesa”, famosa na voz de Nelson Gonçalves, inspirou o petisco: quatro canoinhas de baguete francesa, com o famoso pernil da casa, queijo provolone derretido e alichela (R$36).   Reprodução/Instagram 3º lugar: Bar da GemaLeandro e Luiza são uma das duplas m

Chega o fim do ano e, com ele, as famosas retrospectivas que mostram o que a gente mais consumiu nos últimos 12 meses. O público adora. Prova disso foi o mar de postagens na última semana que compartilhavam o Spotify Wrapped, uma campanha de marketing realizada pela empresa desde 2016. Todo mundo quer mostrar os artistas mais escutados e quantos minutos passou dando play – alguns números chegam a impressionar, com pessoas que parecem usar trilha sonora durante as 24 horas do dia. Ainda que postar as preferências (e carimbar a carteirinha de fã) seja divertido, bacana também é perceber se os gostos estão alinhados com as tendências musicais da cidade. Com esse objetivo, o Spotify divulgou nesta quinta, dia 12 de dezembro, um recorte regional com o que mais foi escutado de norte a sul do país. Aqui no Rio de Janeiro, em 2024, um artista se destacou bastante: carioquíssimo, Filipe Ret ostentou o primeiro lugar como artista mais tocado, além de ter duas músicas entre as cinco mais ouvidas na cidade. MC Cabelinho e Pedro Sampaio são outros campeões de streaming. Sem mais delongas, veja abaixo os rankings. Artistas mais escutados no Rio em 2024 1. Filipe Ret 2. MC Cabelinho 3. LUDMILLA 4. Orochi 5. MC Ryan SP 6. Mainstreet 7. L7NNON 8. Dallass 9. Sorriso Maroto 10. Matuê   Músicas mais escutadas no Rio em 2024 1. POCPOC - PEDRO SAMPAIO 2. Loucura - Borges, Kizzy, MC Cabelinho, Palma, RUXN, Veigh 3. Amor Livre - Ao Vivo - Filipe Ret 4. Melhor Vibe - Caio Luccas, Chefin, Dallass, Fil