Ingressou na Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1998 e numa pós-graduação no IADE, focada em Comunicação e Imagem, em 2003. Com experiência em meios como o Jornal Universitário do Porto, o extinto Gondomar Actual, o histórico O Primeiro de Janeiro ou a revista FORUM Estudante, encontrou seu lugar na Time Out Lisboa em 2010, especializando-se na capital portuguesa, apesar de ser tripeira de gema. Desde tenra idade, a sua relação com a cultura audiovisual foi intensa, muito por culpa da mega colecção de VHS do pai e das idas semanais ao videoclube Laser, mais emocionantes do que as idas de Lady Mary a Londres, em Downton Abbey. Actualmente, dedica-se a escrever sobre séries, porque parece que a vida só faz sentido quando se discute se os Crawleys têm um chá das cinco decente.
Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

Articles (257)

Dez séries sul-coreanas na Netflix

Dez séries sul-coreanas na Netflix

Não é só muito, variado e bom cinema que sai regularmente da Coreia do Sul para os grandes festivais internacionais, para as salas de todo o mundo e para o streaming. Há também que contar com as séries de televisão que ali são produzidas em grande quantidade e vendidas para todo o mundo, com natural destaque para o mercado asiático, onde se revelam popularíssimas. Fomos escolher uma dezena delas que podem ser vistas na Netflix e que abrangem géneros como a comédia romântica e dramática, o policial, a ficção científica ou o fantástico, entre outros. Recomendado: Quinze filmes coreanos imprescindíveis a qualquer cinéfilo
Páscoa, ou a paixão de Cristo em 12 filmes

Páscoa, ou a paixão de Cristo em 12 filmes

Há muitas maneiras de filmar a Páscoa. A principal, a praticada pela maioria dos cineastas, é seguir o roteiro imposto pelo Novo Testamento e filmar o caminho de Jesus até à cruz – o que muda, aqui, é apenas quando começa a história, se quando o menino nasce, se na sua vida adulta, ou mesmo antes de Cristo. E se a maioria é basicamente conservadora e respeitadora do cânone, também há excepções entre estes filmes, que vão de O Rei dos Reis (1927) de Cecil B. DeMille ao mais recente O Rei dos Reis (2025), animação realizada por Seong-ho Jang. Mesmo a tempo da Páscoa, eis a paixão de Cristo em 12 filmes.  Recomendado: Cinco ovos da Páscoa para oferecer
Museus grátis em Lisboa e arredores

Museus grátis em Lisboa e arredores

Não é ao domingo de manhã, sexta à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns é preciso marcar). E, aos que já existiam, vieram agora acrescentar-se aqueles que tem 52 dias por ano para visitar. A busca por um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está nas bocas do mundo, mas o saber não ocupa lugar. Descobrimos algumas pérolas museológicas, como a sala de operações do Movimento das Forças Armadas ou o Museu do Dinheiro, já que é disto que se trata. Aproveite estes museus grátis em Lisboa e arredores. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
‘The Last of Us’, ‘Andor’ e mais séries para ver em Abril

‘The Last of Us’, ‘Andor’ e mais séries para ver em Abril

Como é que diz o provérbio? Em Abril, séries mil. Ou algo parecido. Este mês o pequeno ecrã vai fazer desabar sobre nós uma torrente de produções que, além de muitas novidades, inclui vários aguardados regressos. O destaque vai, claro, para grandes produções como The Last Of Us (Max) e Andor (Disney+), mas é também mês de estreia para a quarta temporada de Hacks (Max), da sétima de Black Mirror (Netflix) e a quinta de Tu (Netflix). Abril marca também o regresso de Kevin Bacon à televisão, na série sobrenatural The Bondsman (Prime Video). Estas são as 15 séries que queremos ver em Abril. Relacionado: As melhores séries do momento
O melhor do cinema alternativo em Lisboa

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

Se é daqueles que não deixa passar uma estreia, pode espreitar os filmes em cartaz esta semana. Mas, se é um verdadeiro cinéfilo (ou aspirante), deve ter em mente que algumas pérolas do cinema escapam às grandes salas. São clássicos para ver e rever – ou apenas filmes fora da rota comercial e por isso fora dos grandes centros comerciais (e em salas sem pipocas, diga-se). Para não perder nada, todos os meses lhe damos as melhores sugestões de cinema alternativo em Lisboa e em salas muito especiais. Há propostas para todos os gostos. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana
Todos os filmes com nomeações aos Prémios Sophia que pode ver em casa

Todos os filmes com nomeações aos Prémios Sophia que pode ver em casa

A Academia Portuguesa de Cinema apresentou os seus candidatos aos Prémios Sophia, os Óscares portugueses. Grand Tour lidera com 11 nomeações, seguido de O Pior Homem de Londres e Revolução (sem) Sangue, ambos com dez. Além dos filmes, os Prémios Sophia também olham para o pequeno ecrã e inclui uma categoria dedicada à melhor série do ano. A lista completa de nomeados está disponível no site da Academia Portuguesa de Cinema e a cerimónia terá lugar no dia 27 de Abril, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, com transmissão em directo na RTP2, como tem sido hábito. Recomendado: O melhor do cinema alternativo em Lisboa
‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2025

‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2025

Com um mapa de estreias tão intenso na televisão – e em particular no streaming – estamos sempre atrás do prejuízo sem nunca chegar ao fim. Já vimos as melhores séries na Netflix? As melhores séries no Disney+? As melhores séries na Max? As melhores séries na Prime Video? Para não irmos mais longe. E no entanto as novidades continuam a cair. E a watchlist aumenta mais um bocadinho. Este mês não é diferente. Pelo contrário: há mesmo 10 séries que queremos ver em Março de 2025. Acção, policial, sátira política, drama, comédia – há de tudo. Só é preciso começar. Recomendado: As 10 melhores séries de 2024
Grandes actrizes e actores que nunca ganharam o Óscar

Grandes actrizes e actores que nunca ganharam o Óscar

Hollywood continua a ser implacável com algumas das caras mais conhecidas da indústria. Na cidade dos anjos contam-se histórias que traduzem amores e desamores da condição humana, histórias de força e superação, histórias de desastre e redenção, para que nos seja possível suportar a existência. Mas, no fim, há mais em jogo do que uma linha que nos estremece ou um monólogo que nos acompanha como bíblia para o resto dos dias. A estatueta dourada é a bitola que separa o que é bom do que é divino, mas nem sempre é consensual. Esta é a lista das actrizes e dos actores que nunca ganharam o Óscar. Recomendado: As actrizes e os actores com mais Óscares
12 filmes fantásticos e de terror que ganharam Óscares

12 filmes fantásticos e de terror que ganharam Óscares

É muito raro um filme como A Forma da Água, de Guillermo Del Toro, ser nomeado para tantos Óscares como aconteceu em 2018: 13. Recebeu quatro (filme, realizador, banda sonora e direcção de arte), apesar de não estar na tradição da Academia de Hollywood distinguir com estatuetas douradas o cinema da fantasia e do sobrenatural. Mesmo assim, ao longo das décadas, foram vários os filmes fantásticos e de terror recompensados, quase sempre nas categorias secundárias, como caracterização, guarda-roupa ou efeitos visuais. Mas há excepções, como O Senhor Dos Anéis: O Regresso do Rei, a última aventura cinematográfica da trilogia tolkiana de Peter Jackson. Recomendado: Uma dúzia de grandes realizadores que nunca ganharam um Óscar
Filmes de animação que ganharam um Óscar

Filmes de animação que ganharam um Óscar

Desde 2002 que, na cerimónia de entrega dos Óscares, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood distingue o Melhor Filme de Animação do ano que passou. Shrek foi o primeiro vencedor, e desde então foram premiados mais 22 filmes. Tem até 2 de Março, quando vão para o ar os Óscares de 2025, para se sentar a família toda no sofá e fazer uma maratona pelos filmes de animação que ganharam a estatueta dourada nestes 23 anos. Comédia, suspense, drama, musical, western – vale tudo, desde que meta desenhos animados. Recomendado: Os filmes que ganharam mais Óscares
Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Nem todos os cinéfilos apreciam partilhar salas de cinema – dado o perigo, por exemplo, de ter de ouvir pipocas a estalar na boca do vizinho. A boa notícia é que há muitos filmes com nomeações aos Óscares para ver em várias plataformas de streaming e on-demand e, por isso mesmo, compilamos este guia – por ordem alfabética – para não lhe passar um ao lado. Do multinomeado Duna: Parte 2 a produções que chegam aos prémios com apenas uma nomeação, como Alien: Romulus. Mas tudo vale a pena se a cinefilia não é pequena. A cerimónia de atribuição dos prémios está marcada para 2 de Março e aqui encontra todos os filmes com nomeações disponíveis no streaming e num videoclube perto de si. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana  
Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Filme

Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Filme

A 97.ª cerimómia dos Óscares está aqui ao virar da esquina. É a 2 de Março que o Dolby Theatre volta a receber a nata de Hollywood (uma tradição desde 2002), numa cerimónia que será apresentada por Conan O'Brian, uma estreia bastante aguardada. É o filme Emília Perez que arranca com alguma vantagem, liderando com 13 nomeações, seguido de O Brutalista e Wicked, ambos com 10 nomeações. Mas, tal como os filmes, é um enredo à mercê de reviravoltas. Enquanto faz as suas apostas, estes são os dez nomeados a melhor filme do ano. Recomendado: Os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Listings and reviews (145)

Cine Society

Cine Society

Poucas duplas funcionam tão como esta. De um lado, as noites mais quentes de Lisboa; do outro, sessões de cinema ao ar livre, num terraço com vista sobre a cidade, o Carmo Rooftop, e junto ao rio, na Doca da Marinha. O melhor é mesmo não mexer e até entrar no Outono sem receio do fresquinho nocturno. Até 16 de Outubro, a Cine Society já tem uma programação bastante completa e recheada a clássicos e produções mais contemporâneas, de Casablanca a Ainda Estou Aqui.
Black Cat Cinema

Black Cat Cinema

A Black Cat Cinema transforma espaços improváveis, como a Igreja da Graça ou o Palácio do Grilo, em Lisboa, em salas de cinema ao ar livre. Pode contar com clássicos da sétima arte e também com comida de rua e bebidas que não faltarão nestas noites de cinema à luz das estrelas. E pipocas, há sempre pipocas. Este ano continuam em cena as actuações musicais que acontecem antes da exibição dos filmes, o que antecipa a abertura das portas para as 19.00. Os filmes começam às 21.00.
Warm-up IndieLisboa

Warm-up IndieLisboa

A 22.ª edição do IndieLisboa vai finalmente realizar-se entre os dias 1 e 11 de Maio. Mas antes há uma festa de aquecimento no Goethe Institut, no âmbito do IndieJúnior.  As actividades arrancam às 14.00 com um workshop de decoração de ovos da Páscoa e uma hora depois terá lugar uma sessão de cinema com um "best of" da última edição do IndieJúnior. Um dos filmes em exibição será a curta-metragem A Padaria de Boris!, vencedora do Prémio do Público 2024. Até às 18.00, o jardim do Goethe será também palco de competição, entre partidas de ténis de mesa e uma caça às bolachas.
European Outdoor Film Tour

European Outdoor Film Tour

É um festival de cinema ao ar livre, mas dentro de portas. Ou seja, é um festival composto por uma selecção de filmes de aventura e ao ar livre, organizado pela Moving Adventures Medien, empresa alemã especializada em tours cinematográficos como este que agora chega a Lisboa. No Cinema São Jorge serão exibidos seis filmes que viajam entre uma jangada no rio Vindelälven, na Suécia; uma bicicleta nas montanhas das Filipinas; um alpinista na Serra Nevada; montanhistas numa cordilheira asiática; esqui freeride na neve austríaca; e longboard no alto das montanhas. A sessão tem uma duração total de 150 minutos.
Kino Wunderbar

Kino Wunderbar

Até ao final do ano, o auditório do Goethe-Institut tranforma-se numa sala de cinema na última quarta-feira de cada mês. Na tela podem ser vistos filmes de culto do cinema alemão, para serem apreciados num ambiente acolhedor, ou seja, com mesas onde são servidos snacks temáticos pelo café Wunderbar. Enquanto que os comes são pagos, a entrada para a sessão é sempre gratuita, limitada apenas à lotação do espaço.
Festa do Cinema Italiano

Festa do Cinema Italiano

Aos 18 anos, a Festa do Cinema Italiano apresenta uma programação que arranca com política e encerra com pornografia. A sessão de abertura conta com o filme A Grande Ambição, de Andrea Segre, longa-metragem que recorda a vida de Enrico Berlinguer, antigo secretário-geral do Partido Comunista Italiano. A sessão de encerramento exibe Diva Futura – Cicciolina e a Revolução do Desejo, de Giulia Steigerwalt, sobre a agência italiana de actrizes porno, de seu nome Diva Futura, onde Cicciolina era a grande estrela das agenciadas. Marcello Mastroianni será uma das figuras em destaque nesta edição, a propósito do centenário do seu nascimento, através conjunto de obras que marca a sua passagem pelo cinema português. A Cinemateca Portuguesa acolhe ainda uma retrospectiva que dá a conhecer a obra integral de um cineasta italiano menos conhecido: Antonio Pietrangeli.
Sonica Ekrano - Festival de Documentário Musical

Sonica Ekrano - Festival de Documentário Musical

Sonica Ekrano significa "tela de som", no idioma esperanto, fabricado para se tornar uma língua franca em todo o mundo. O que também é universal é a música, o tema central deste festival de cinema documental, cujo principal objectivo passa por dar a conhecer obras com qualidade, mas de acesso limitado. O programa desta quarta edição, que decorre entre espaços do Barreiro e Lisboa, inclui um total de 33 sessões, entre longas e curtas-metragens, que tanto contam histórias de artistas mais populares, como Nick Cave e a sua primeira trupe The Birthday Party, ou menos conhecidos como o percussionista inglês Eddie Prévost.
Ciclo LUX Prémio do Público

Ciclo LUX Prémio do Público

Atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu e pela European Film Academy, o LUX - Prémio Europeu do Público para o Cinema tem por objectivo a promoção do cinema europeu, ao mesmo tempo que destaca filmes com temáticas importantes para o debate público, aproximando a política dos cidadãos através do cinema. São cinco os filmes nomeados nesta edição, entre os quais se destaca a multipremiada animação Flow - À Deriva, e que integram o ciclo que terá lugar na Cinemateca Portuguesa.
Monstra – Festival de Animação de Lisboa

Monstra – Festival de Animação de Lisboa

The Monstra animation festival, taking place from 20 to 30 March, celebrates a quarter of a century this year and invites Austria to showcase its talent in animated cinema, particularly in the experimental and abstract fields. Monstra is also about exhibitions, and this year’s highlight is COLA – Coletivo Audiovisual, which, on its 10th anniversary, brings to the Portuguese Cinematheque a collection of materials from its projects, film frames, and behind-the-scenes videos from productions such as the feature film O Natal do Bruno Aleixo and the short film Ice Merchants, nominated for an Oscar in 2023. Another major highlight of the programme is the exhibition Laika: Frame x Frame, which offers a behind-the-scenes look at five films created by the American studio.
Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Dedicada à exibição de filmes oriundos dos países de língua portuguesa, a Mostra Internacional de Cinema Cine Amadora regressa aos Recreios da Amadora entre os dias 6 e 9 de Março, com uma série de sessões gratuitas. Além da exibição de longas e curtas-metragens, há também espaço para cine-concertos, debates e oficinas. Destaque para a exibição do filme Manga D'Terra, do luso-suíço Basil da Cunha, sobre uma cabo-verdiana aspirante a cantora que emigra para Portugal em busca de um futuro melhor para si e para os seus filhos, numa história passada no Bairro da Reboleira, na Amadora. Uma longa-metragem que esteve nomeada ao Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno.
Cine-Concerto: Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2

Cine-Concerto: Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2

A série de cine-concertos da saga Harry Potter termina a 15 de Fevereiro com a exibição de Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2, o último filme da saga, acompanhado ao vivo pela Orquestra Filarmonia das Beiras, que irá interpretar a partitura original de Alexander Desplat. O evento acontece precisamente um ano após o cine-concerto de Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 1, que também tem uma banda-sonora assinada por Desplat, e dá por terminada esta epopeia musical ao vivo, iniciada em 2016 e promovida pela Warner Bros. Discovery Global Themed Entertainment e pela CineConcerts.
Ciclo Casais que Dançam

Ciclo Casais que Dançam

No fim-de-semana do Dia dos Namorados, a Prosa - Plataforma Cultural preparou duas sessões que juntam a dança ao romance, com os dois filmes que marcaram o género neste século XXI. O primeiro é Guia Para um Final Feliz, que juntou Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, no papel de duas pessoas desiquilibradas que encontram balanço ao treinar para uma competição de dança; e o segundo La La Land, o musical que pôs Ryan Gosling e Emma Stone a dançar, entre encontros e desencontros.

News (1959)

"Este filme humaniza-nos". Documentário 'As Fado Bicha' a caminho dos cinemas

"Este filme humaniza-nos". Documentário 'As Fado Bicha' a caminho dos cinemas

Parece cedo, mas se calhar já vai tarde. As Fado Bicha é um documentário que acompanha o percurso pessoal e profissional da dupla artística ao longo de quatro anos, mas é também uma história de humanização. Falámos com Justine Lemahieu, a realizadora que deu o pontapé de saída para esta produção e também com as duas artistas que têm lutado pela visibilidade de uma comunidade que ainda é alvo de preconceitos. As Fado Bicha chega ao circuito comercial do cinema esta quinta-feira, 17 de Abril, após ter integrado a Selecção Oficial da secção IndieMusic, no IndieLisboa; a Selecção Oficial do Festival Internacional de Cinema Queer Porto; e ter sido um dos filmes em competição no Festival Internacional de Documentários de Thessaloniki (Grécia). As Fado Bicha é uma das últimas peças artísticas de uma luta antiga de quem apenas clama por igualdade. Porque os direitos conquistados no papel muitas vezes não se traduzem nas mentalidades. Dar visibilidade, mostrar que todos temos uma história, medos, ansiedades e vitórias é uma das ferramentas de um activismo político que ganha forma nesta produção, imaginada pela realizadora franco-portuguesa Justine Lemahieu, a residir em Portugal há duas décadas. Em 2019, assistiu a um concerto das Fado Bicha, “num bar pequenino”, e ficou comovida “pela beleza, pelo talento e pela força política da performance”. “Senti que tinha à minha frente artistas que mereciam toda a minha atenção, que estavam a mexer com barreiras, com linhas de poder, e que fazi
O que sabemos até agora sobre a série ‘Harry Potter’

O que sabemos até agora sobre a série ‘Harry Potter’

Entre 1997 e 2007, a autora J.K. Rowling publicou sete livros Harry Potter, que foram sendo convertidos em longas-metragens (a última edição repartida em duas), estreadas entre 2001 e 2011. Anos mais tarde, o livro-guia Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los deu origem a três filmes prequela (2016-2022), mas agora tudo regressa às origens com a adaptação da saga principal ao formato série. Isto é que sabemos até agora. O que podemos esperar neste enredo? Está prometido que a série será uma adaptação fiel dos livros de J.K. Rowling, assim como os filmes. Mas agora há toda uma nova geração de fãs para conquistar. O número de temporadas planeadas é desconhecido. Quando e onde irá estrear? Em Portugal, os fãs poderão sintonizar o streaming da Max, não há grande segredo aí. Quanto à data de estreia da série Harry Potter, ainda não está fechada, mas não faltará assim tanto. A rodagem arranca no próximo Verão e Casey Bloys, o CEO da HBO & Max Content, revelou que irá acontecer entre 2026 e 2027, não se comprometendo com muito mais do que isso. Que actores estão confirmados? O elenco ainda não foi totalmente divulgado, mas algumas das principais personagens já têm cara. Por exemplo, Dumbledore será interpretado por John Lithgow, o primeiro norte-americano a encarnar o feiticeiro, depois de Richard Harris, Michael Gambon, Jude Law e Toby Regbo.   ©Cortesia HBO/Jessica Howes.jpgJohn Lithgow Também confirmados estão os nomes de Janet McTeer, como Minerva McGonagall, papel que no ci
Está a caminho a nova temporada de cinema ao ar livre do Cine Society

Está a caminho a nova temporada de cinema ao ar livre do Cine Society

A Doca da Marinha e o Carmo Rooftop voltam a ser as salas de cinema ao ar livre do projecto Cine Society. A primeira sessão está marcada para 10 de Maio, dia em que será exibido Asteroid City (2023), de Wes Anderson. Apesar de ainda termos as nuvens a empatar o azul do céu, as programações de cinema ao ar livre começam a espreitar, quais raios de sol. Além do Black Cat Cinema, também o Cine Society abriu as bilheteiras online da programação que se irá prolongar por vários meses, entre Maio e Outubro. Se a ficção científica de Asteroid City inaugura o calendário, são muitos os géneros e décadas das produções em cartaz. De clássicos como O Feiticeiro de Oz (1939) ou Casablanca (1942) a títulos que se destacaram na última edição dos Óscares, como Ainda Estou Aqui e A Verdadeira Dor. Da década de 1980, destaque para E.T. - Extraterrestre, Os Goonies, O Rei dos Gazeteiros, Dança Comigo ou Footloose; e no campeonato dos incontornáveis dos anos 1990, serão exibidos Thelma e Louise (1991) ou Clube de Combate (1999). Há ainda filmes fresquinhos: Mickey 17 (2025), por exemplo, faz parte do cardápio. O cinema ao ar livre do Cine Society termina a 16 de Outubro, com Taxi Driver (1976), de Martin Scorsese. A programação completa está disponível no site do Cine Society. Doca da Marinha/ Carmo Rooftop. De 10 de Maio a 16 de Outubro. Bilhetes: 14,50€ 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook
Na nova série da RTP2, “os livros não se medem aos palmos”

Na nova série da RTP2, “os livros não se medem aos palmos”

Um formato pequeno dedicado a pequenos grandes livros. A Pequena Biblioteca é a nova série da RTP2, um magazine literário criado pela poeta e escritora Filipa Leal, que promove a leitura em episódios de três a quatro minutos. No total, são 50 os episódios, ao longo dos quais a autora sugere um livro de pequeno formato, como resposta à falta de tempo para a leitura. A emissão é semanal, a cada terça-feira. É um debate subjectivo, este da falta de tempo. Estamos sempre a olhar para as imagens em movimento, nos mais variados ecrãs que circundam as nossas vidas, mas depois alegamos que não há tempo para a leitura. Mesmo que a literatura também possa, há largos anos, ser apreciada em formato digital. O argumento pode agora encontrar outro obstáculo. A Pequena Biblioteca chega aos ecrãs, mas com muitos livros debaixo do braço. A cada um dos 50 episódios planeados, Filipa Leal sugere um “um livro que vale a pena conhecer, num formato envolvente que alia palavra e imagem para cativar o público”, lê-se num comunicado da produtora Maria & Mayer (Hotéis XXI). ©Cortesia Maria & Mayer'A Pequena Biblioteca' A série “parte da ideia de que os livros não se medem aos palmos” e que, ao mesmo tempo, “pretende ser uma resposta à falta de tempo para a leitura nos dias de hoje, sugerindo obras que podem ser lidas em algumas horas”. A realização é assinada pela cineasta e artista audiovisual Adriana Romero. RTP2. Estreia a 22 de Abril às 22.50 😋 Se não é bom para comer, não é bom para trabalhar.
Entre Maio e Julho, voltam os planos para o cinema ao ar livre

Entre Maio e Julho, voltam os planos para o cinema ao ar livre

Entre Maio e Julho, a Igreja da Graça e o Palácio do Grilho serão as salas de cinema da iniciativa Black Cat Cinema, que desde 2021 programa ciclos de cinema ao ar livre em Lisboa. Este ano, está programada a exibição de 40 longas-metragens. O ciclo divide-se entre grandes clássicos, nomeados e vencedores de Óscares, filmes de culto e também favoritos do público. E arranca a 12 de Maio com A Complete Unknown, nos claustros da Igreja da Graça. Filme de James Mangold nomeado a oito Óscares, no qual Timothée Chalamet veste a pele de Bob Dylan durante a primeira metade da década de 1960. Entre os filmes que se destacaram na última edição dos Óscares, o Black Cat Cinema inclui também no programa o filme A Substância, de Coralie Fargeat, para ver a 8 de Junho no Palácio do Grilo. Casablanca, O Clube dos Poetas Mortos, Brilhantina, Cães Danados, Thelma e Louise, Taxi Driver, Vidas Passadas são apenas alguns dos títulos em destaque entre as quatro dezenas de filmes que completam uma programação que se estende além do cinema. Os filmes começam a ser exibidos às 21.00, mas as portas abrem sempre às 19.00 para sessões de música ao vivo, entre DJs, trios de jazz ou colectivos de MPB (Música Popular Brasileira), complementadas por uma zona de street food. Este ano a grande novidade são os convidados especiais. A primeira confirmação é a de Seth Jaret, produtor executivo do filme 10 Coisas Que Odeio em Ti, que será exibido a 29 de Maio, na Igreja da Graça. A programação completa está dispo
‘The Last of Us’: segunda temporada é “quase como um parque temático da humanidade”

‘The Last of Us’: segunda temporada é “quase como um parque temático da humanidade”

A primeira temporada deixou-nos junto a Joel (Pedro Pascal) e Ellie (Bella Ramsey), próximos de Jackson, a amigável comunidade do Estado do Wyoming a fazer lembrar o Velho Oeste, onde os protagonistas se sentem em casa. Mas num mundo onde uma pandemia transforma os humanos em mortos-vivos fúngicos, não há portos seguros. E, por isso mesmo, The Last of Us – que adapta o videojogo do mesmo nome – avança para uma segunda temporada, marcada por um ritmo de batidas aceleradas. Estreia na Max esta segunda-feira, 14 de Abril. “A nossa série amadureceu tal como Ellie, explorando temas, comportamentos e resultados que têm como intenção serem tão bonitos, elegantes, brutais e difíceis quanto só o coração humano pode evocar”. Assim se lê numa nota enviada à imprensa pelos criadores de The Last Of Us, Neil Druckmann e Craig Mazin, que acompanhava uma antevisão de alguns episódios da nova temporada. Estamos ainda proibidos de revelar o que aí vem, a não ser confirmar que sim, é uma temporada mais madura do que a anterior, à semelhança do segundo videojogo que dá origem à série. “Sabemos que muitas pessoas que assistem à nossa série também jogaram os jogos, por isso alguns eventos não serão surpresas para elas… mas, por outro lado, alguns acontecimentos, sim, porque são originais da série”, sublinham os criadores. Portanto, The Last of Us continua a acompanhar a história do videojogo, desta vez o segundo título lançado em 2020. ©Cortesia HBOYoung Mazino, em 'The Last of Us' (T2) O actor
Cristina Ferreira apalpa terreno na ficção, com minissérie ‘Mulheres, Às Armas’

Cristina Ferreira apalpa terreno na ficção, com minissérie ‘Mulheres, Às Armas’

Quando os homens partiram para a Guerra Colonial, as mulheres ficaram para trás, mas muitas acabaram por assumir a luta pela liberdade e pela emancipação feminina. Mulheres, Às Armas é uma minissérie de ficção em três episódios, com estreia marcada para dia 11 de Abril, na TVI. Uma ideia de Cristina Ferreira, directora de entretenimento e ficção da TVI. Uma costureira que enfrenta a discriminação laboral; uma revolucionária filha de gente rica que muda de identidade; uma viúva de classe média que enfrenta o assédio sexual no trabalho; uma jovem inteligente que é forçada a casar com um comerciante. As vidas de quatro mulheres muito diferentes cruzam-se em vésperas do 25 de Abril de 1974, numa história que espelha a luta das mulheres pelos seus direitos nos últimos tempos da ditadura. ©Cortesia TVI'Mulheres, Às Armas' Uma ficção que espelha a realidade de muitas mulheres portuguesas que enfrentaram não só o antigo regime, mas também amigos, família ou colegas de trabalho que não as viam como iguais. As actrizes Sílvia Chiola (Irreversível), Sara Carinhas (Banzo), Victoria Guerra (Glória) e Madalena Almeida (Mal Viver) dão corpo a estas personagens, liderando um elenco com muitas caras conhecidas, como José Condessa (A Filha), Dalila Carmo (O Misterioso Caso de Lázaro Lafourcade), Fernanda Serrano (Morangos com Açúcar) ou Joana Botelho (Coney Island). Mulheres, Às Armas é uma minissérie de apenas três episódios, realizada por Patrícia Sequeira (Rabo de Peixe) e c
Agora sim, aparece o IndieLisboa, do princípio ao fim

Agora sim, aparece o IndieLisboa, do princípio ao fim

Já sabíamos o que nos iriam trazer as secções Retrospectiva, Foco e Director's Cut e também as principais notas das secções IndieMusic e Boca do Inferno. Agora, sabemos tudo. Da sessão de abertura, com notas de realismo mágico num Canadá irmanado com o Irão, à sessão de encerramento, sobre um romance falhado na China, o IndieLisboa tem muito para ver. Entre as fitas, há muito cinema português em destaque, mas também um dos filmes mais badalados do último ano, com Pamela Anderson a mostrar como se faz. E ainda uma série portuguesa e cinema para ver a flutuar. É com Universal Language que se inaugura a programação desta que é a 22.ª edição do festival de cinema independente de Lisboa. O filme é a segunda longa-metragem de Matthew Rankin, cineasta canadiano experimental que se destacou em 2019 com a sátira política The 20th Century, e faz mais uma viagem por uma realidade paralela à nossa. Desta vez, Rankin realiza, escreve e interpreta uma comédia passada num Canadá (com excepção do Quebeque) onde a cultura é partilhada com a iraniana. O enredo é dividido entre três histórias aparentemente não relacionadas, como a de duas meninas que tentam resgatar dinheiro congelado no chão para ajudar uma colega da escola; a de um grupo de turistas que fazem uma visita guiada muito peculiar; e a de um homem que deixa o emprego e segue em busca da sua mãe. Foi esta a produção que o Canadá candidatou aos Óscares 2025, para a categoria de Melhor Filme Internacional, e embora não tenha chegado à
Ice, Ice… canais STAR recordam Val Kilmer com ‘Top Gun’ em dose dupla

Ice, Ice… canais STAR recordam Val Kilmer com ‘Top Gun’ em dose dupla

A 1 de Abril, Val Kilmer morreu. Para sempre, fica a memória de uma carreira com mais de quatro décadas de muitos filmes. Um dos seus personagens mais icónicos é o piloto Tom "Iceman" Kazansky, o rival de Pete "Maverick" Mitchell, interpretado por Tom Cruise, no clássico da aviação Top Gun – Ases Indomáveis (1986), de Tony Scott. Um dos filmes que poderá ver ou rever no Especial Val Kilmer, que voltará ao ar este fim-de-semana. É no canal Star Channel que este sábado, 5 de Abril, será emitido o primeiro Top Gun, pelas 19.10, seguido da sequela Top Gun: Maverick (2022), no qual Val Kilmer voltou ao personagem, embora apenas por breves instantes. Há vários anos que o actor lutava contra um cancro na garganta. No canal ao lado, o Star Life, será transmitido o filme À Primeira Vista (1999), em que Val Kilmer interpreta um homem cego que faz uma operação que lhe devolve a visão. A seu lado, Kilmer tem a actriz Mira Sorvino, num elenco que, curiosamente, conta com a participação de Kelly McGillis, o interesse amoroso de Tom Cruise em Top Gun. Mas foram muitos os filmes que marcaram a carreira de Val Kilmer, em particular durante as décadas de 1980 e 1990. É o caso de The Doors (1991), de Oliver Stone, no qual interpreta Jim Morrison; Tombstone (1993), de George P. Cosmatos, no papel do bandido do Velho Oeste Doc Holliday; ou mesmo Batman Para Sempre (1995), de Joel Schumacher, onde veste a pele do super-herói, sucedendo, então, a Michael Keaton. Willow – Na Terra da Magia (
Arrr!... A história da plataforma Pirate Bay chega, legalmente, a Portugal

Arrr!... A história da plataforma Pirate Bay chega, legalmente, a Portugal

“Site bloqueado”. “Esta ligação não é privada”. Não é fácil aceder ao site piratebay.org, uma das mais famosas plataformas de partilhas de ficheiros em todo o mundo, embora ainda se encontre em actividade. Foi fundada em 2003 por três jovens suecos que, a certa altura, tiveram de enfrentar a justiça por violação de direitos de autor. A história podia dar um filme (e já resultou em alguns documentários), mas deu uma série, numa produção sueca de seis episódios que estreia no TVCine Edition a 8 de Abril. Peter (aka brokep), Fredrik (aka TiAMO) e Gottfrid (aka anakata) são os criadores do Pirate Bay, um sistema de partilha de ficheiros entre utilizadores (peer to peer, ou P2P), conhecido por ser uma fonte de partilha de filmes, séries ou livros, habitualmente protegidos por direitos de autor. Não é a única plataforma que permite este tipo de partilha, nem foi a primeira. O Napster, por exemplo, criado em 1999, estava mais focado na partilha de ficheiros de música, assim como o Morpheus e o Kazaa, que lhe sucederam. Mas o Pirate Bay assentava numa novidade: os torrents, que basicamente são arquivos mais pequenos permitem acelerar o download de grandes ficheiros. ©SVT, B-Reel Films, Film Stockholm'The Pirate Bay' A série The Pirate Bay recorda a história do nascimento da plataforma e de como estes rapazes que se conheceram num fórum da Internet unem forças para iniciar uma revolução online. Mas a popularidade do serviço acabou por chamar a atenção das autoridades, em particular
‘On Falling’. A premiada estreia de Laura Carreira chega a Portugal

‘On Falling’. A premiada estreia de Laura Carreira chega a Portugal

Laura Carreira é emigrante. Vive na Escócia há 12 anos, desde que para lá rumou com o objectivo de se formar em realização. Durante algum tempo foi trabalhadora-estudante e foi no país mais a norte do Reino Unido que acabou por encontrar o seu. Duas curtas-metragens depois, ambas premiadas (The Shift e Red Hill), Laura Carreira escreveu e realizou a sua primeira longa-metragem, de seu nome On Falling, que tal como as obras anteriores se foca no tema do trabalho, em particular da exploração laboral, das dificuldades financeiras do mundo actual e do isolamento social que daí pode resultar. On Falling estreia nas salas de cinema portuguesas esta quinta-feira, 27 de Março. Aurora é emigrante. Vive na Escócia não sabemos desde quando. É preparadora de encomendas num grande armazém, partilha um apartamento com estranhos e não tem amigos, nem vida social. Não tem tempo, mas também não tem muito dinheiro. E talvez já não saiba muito bem quem é. Tem um telemóvel que lhe vai proporcionando uma janela para o mundo. Aurora é também a personagem principal de On Falling, protagonizada pela actriz portuguesa Joana Santos, que se destacou num casting com cerca de 600 pessoas. ©DRJoana Santos, em 'On Falling' “[A Joana] conseguia segurar os momentos de pausa, que tinham, não sei, um lado mais tímido, que era muito interessante, obviamente, para a Aurora”, explica Laura Carreira à Time Out, numa entrevista que será publicada na íntegra na próxima edição em papel da Time Out, no próximo mês d
Entre a música e o bizarro, o IndieLisboa revela mais notas da programação

Entre a música e o bizarro, o IndieLisboa revela mais notas da programação

O festival de cinema IndieLisboa vai libertando os destaques da programação que fará parte da próxima edição, que decorre entre 1 e 11 de Maio. Agora chegou a vez da música que vai ao cinema, no popular braço da programação IndieMusic, e também dos bizarros filmes da secção Boca do Inferno. São dez as produções que este ano irão dar música às telas do IndieLisboa, três delas com dedo português. É o caso de Filhos do Meio – Hip Hop à Margem, de Luís Almeida, um filme que, apesar de ter apenas uma hora de duração, recua às origens do hip hop em Almada e no Miratejo, localidades na Margem Sul que estão ligadas aos primeiros focos do género em Portugal. Este documentário conta com o testemunho de alguns dos protagonistas desse impulso, num território de grande diversidade cultural. Já o filme Orlando Pantera, de Catarina Alves Costa e uma produção que junta Portugal e Cabo Verde, recorda o músico cabo-verdiano (1967-2001) através de arquivos e encenações musicais, com interpretações de alguns artistas contemporâneos como Mayra Andrade. Por fim, o Paraíso. Filme de Daniel Mota que ilumina o caminho até ao início dos anos 1990, marcado pela explosão da música de dança em Portugal. Com imagens exclusivas e entrevistas a DJs, produtores, bailarinos e promotores, é uma viagem à cultura rave nacional. ©Cortesia IndieLisboa'Filhos do Meio - Hip Hop à Margem', de Luís Almeida Mas o IndieMusic é também uma volta ao mundo bastante afinada. A lusofonia tem ainda espaço no documentário bra