Ingressou na Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1998 e numa pós-graduação no IADE, focada em Comunicação e Imagem, em 2003. Com experiência em meios como o Jornal Universitário do Porto, o extinto Gondomar Actual, o histórico O Primeiro de Janeiro ou a revista FORUM Estudante, encontrou seu lugar na Time Out Lisboa em 2010, especializando-se na capital portuguesa, apesar de ser tripeira de gema. Desde tenra idade, a sua relação com a cultura audiovisual foi intensa, muito por culpa da mega colecção de VHS do pai e das idas semanais ao videoclube Laser, mais emocionantes do que as idas de Lady Mary a Londres, em Downton Abbey. Actualmente, dedica-se a escrever sobre séries, porque parece que a vida só faz sentido quando se discute se os Crawleys têm um chá das cinco decente.
Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

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Filmes de animação que ganharam um Óscar

Filmes de animação que ganharam um Óscar

Desde 2002 que, na cerimónia de entrega dos Óscares, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood distingue o Melhor Filme de Animação do ano que passou. Shrek foi o primeiro vencedor, e desde então foram premiados mais 22 filmes. Tem até 2 de Março, quando vão para o ar os Óscares de 2025, para se sentar a família toda no sofá e fazer uma maratona pelos filmes de animação que ganharam a estatueta dourada nestes 23 anos. Comédia, suspense, drama, musical, western – vale tudo, desde que meta desenhos animados. Recomendado: Os filmes que ganharam mais Óscares
Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Todos os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa

Nem todos os cinéfilos apreciam partilhar salas de cinema – dado o perigo, por exemplo, de ter de ouvir pipocas a estalar na boca do vizinho. A boa notícia é que há muitos filmes com nomeações aos Óscares para ver em várias plataformas de streaming e on-demand e, por isso mesmo, compilamos este guia – por ordem alfabética – para não lhe passar um ao lado. Do multinomeado Duna: Parte 2 a produções que chegam aos prémios com apenas uma nomeação, como Alien: Romulus. Mas tudo vale a pena se a cinefilia não é pequena. A cerimónia de atribuição dos prémios está marcada para 2 de Março e aqui encontra todos os filmes com nomeações disponíveis no streaming e num videoclube perto de si. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana  
‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2024

‘Demolidor: Nascer de Novo’, ‘The Studio’ e mais séries para ver em Março de 2024

Com um mapa de estreias tão intenso na televisão – e em particular no streaming – estamos sempre atrás do prejuízo sem nunca chegar ao fim. Já vimos as melhores séries na Netflix? As melhores séries no Disney+? As melhores séries na Max? As melhores séries na Prime Video? Para não irmos mais longe. E no entanto as novidades continuam a cair. E a watchlist aumenta mais um bocadinho. Este mês não é diferente. Pelo contrário: há mesmo 11 séries que queremos ver em Março de 2025. Acção, policial, sátira política, drama, comédia – há de tudo. Só é preciso começar. Recomendado: As 10 melhores séries de 2024
Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Filme

Óscares 2025: conheça os nomeados para Melhor Filme

A 97.ª cerimómia dos Óscares está aqui ao virar da esquina. É a 2 de Março que o Dolby Theatre volta a receber a nata de Hollywood (uma tradição desde 2002), numa cerimónia que será apresentada por Conan O'Brian, uma estreia bastante aguardada. É o filme Emília Perez que arranca com alguma vantagem, liderando com 13 nomeações, seguido de O Brutalista e Wicked, ambos com 10 nomeações. Mas, tal como os filmes, é um enredo à mercê de reviravoltas. Enquanto faz as suas apostas, estes são os dez nomeados a melhor filme do ano. Recomendado: Os filmes com nomeações aos Óscares que pode ver em casa
Cinco coisas que não sabe sobre os táxis

Cinco coisas que não sabe sobre os táxis

1 – Os primeiros quatro táxis chegaram a Lisboa em 1907, mas o primeiro serviço de táxis oficial nasceu por cá em 1925, quando um grupo de motoristas criou a Cooperativa Lisbonense de Chauffeurs. Começou com 50 funcionários e 11 carros Citroën, um número que depressa aumentou.   2 – Antes dos táxis o transporte fazia-se nas chamadas tipóias, carruagens puxadas por um cavalo.    3 – Primeiro veio o taxímetro e só depois o nome táxi, um encurtamento da palavra. O aparelho foi inventado em 1907 pelo alemão Wilhelm Bruhn e só chega a Portugal na década de 20. Se for fã de taxímetros, de peças vintage ou, idealmente, das duas coisas, faça uma visita ao OLX. O mais caro vale 500€.   4 – Desde 1989 que há uma rua em Lisboa chamada Rua dos Táxis Palhinhas, nome que a Cooperativa Lisbonense de Chauffeurs dava aos seus veículos. Fica no centro de Carnide e não é a única rua da freguesia que homenageia a profissão: a Rua Augusto Macedo lembra esse taxista com dois milhões de quilómetros no currículo e que esteve ao serviço durante 70 anos. A sua vida deu um filme em 1996: Taxi Lisboa, do alemão Wolf Gaudlitz. O seu Oldsmobile F-28 está nas mãos do município.   5 - Em 1993, passa a ser obrigatório mudar a cor dos táxis para bege-marfim, mas seis anos depois a cor do veículo fica à escolha do freguês, ou melhor, do proprietário do veículo, que pode optar entre esta cor e o antigo verde-mar e preto.
Cinco coisas que não sabe sobre o Dia dos Namorados

Cinco coisas que não sabe sobre o Dia dos Namorados

Um encanto para uns, um enjoo para outros. O Dia de São Valentim, ou Dia dos Namorados, é um verdadeiro frenesim consumista, mas por outro lado é mais uma desculpa para celebrar o amor. Em Lisboa temos um santo casamenteiro e vai ler já de seguida como Santo António também está de alguma forma ligado ao Dia dos Namorados, embora longe de Portugal. De qualquer forma, assim sempre temos a oportunidade de falar sobre namoro e casamento duas vezes por ano, a 14 de Fevereiro e a 13 de Junho, feriado municipal em honra ao santo do amor lisboeta. Recomendado: Sete filmes sobre o Dia dos Namorados
As 20 melhores séries na Max para ver agora

As 20 melhores séries na Max para ver agora

Em 2022, a HBO Portugal deu lugar à HBO Max. E um ano depois passou a responder apenas por Max. Apesar de simplificar o nome, a mudança foi acompanhada por um site renovado e apps mais funcionais, engrossando um cardápio de títulos, que já era excelente, e vai continuar a crescer. Entre as centenas de séries disponíveis no serviço de streaming, há pelo menos 20 que toda a gente precisa de ver pelo menos uma vez na vida. Sim, há produções obrigatórias (Sopranos, Anjos na América, Friends, The Wire, Veep, Boardwalk Empire...), mas essas não precisam de ajuda para depertarem interesse. Nesta lista, não deixa de encontrar clássicos como Sete Palmos de Terra ou A Guerra dos Tronos, mas decidimos concentrar esforços em adições mais recentes. Estas são as séries na Max para ver agora. Recomendado: As 10 melhores séries de 2024
O melhor do cinema alternativo em Lisboa

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

Se é daqueles que não deixa passar uma estreia, pode espreitar os filmes em cartaz esta semana. Mas, se é um verdadeiro cinéfilo (ou aspirante), deve ter em mente que algumas pérolas do cinema escapam às grandes salas. São clássicos para ver e rever – ou apenas filmes fora da rota comercial e por isso fora dos grandes centros comerciais (e em salas sem pipocas, diga-se). Para não perder nada, todos os meses lhe damos as melhores sugestões de cinema alternativo em Lisboa e em salas muito especiais. Há propostas para todos os gostos. Recomendado: Os melhores filmes de sempre
‘White Lotus’, ‘Cobra Kai’ e mais séries a não perder em Fevereiro

‘White Lotus’, ‘Cobra Kai’ e mais séries a não perder em Fevereiro

Richard Gere, Michael Fassbender, Robert De Niro, Kate Hudson, Colin Firth. As produções em série continuam a convencer grandes nomes do cinema e este mês temos direito a chuva de estrelas em várias primeiras temporadas. No entanto, há três títulos que regressam em Fevereiro para as suas aguardadas terceiras rondas. É o caso de White Lies, que agora segue para a Tailândia; Reacher, que continua a adaptar os romances de Lee Child; e Yellowjackets, que nos devolve o talento de Juliette Lewis, Melanie Lynskey e Christina Ricci. Não esquecer o último combate de Cobra Kai, que termina nesta sexta temporada. É muita televisão para um mês só. Recomendado: 28 séries a não perder em 2025
Descubra todas as canções do Festival da Canção 2025

Descubra todas as canções do Festival da Canção 2025

Esta quinta-feira, 23 de Janeiro, foram apresentados no Teatro Maria Matos os 20 temas que estarão em competição na próxima edição do Festival da Canção. As semifinais estão marcadas para os dias 22 de Fevereiro e 1 de Março e a grande final acontece a 8 de Março, dia em que ficaremos a conhecer a actuação que irá representar Portugal no Eurovisão, que arranca a 13 de Maio em Basileia, Suíça. Em Novembro foram anunciados todos os autores, entre os 14 convidados e os seis vencedores do concurso de livre submissão. E hoje ficámos a conhecer as canções. “Temos algumas caras conhecidas do grande público, outras nem tanto, mas ainda bem que cá estão, porque é isso que nós queremos, uma democracia musical, onde toda a gente tem a mesma hipótese”. Foi assim que Vasco Palmeirim deu o pontapé de saída para a apresentação das músicas concorrentes do Festival da Canção, onde se destacam os nomes de Fernando Daniel e Marco Rodrigues, dois dos 16 autores convidados pela RTP para escreverem as suas canções. Ambos os cantores decidiram também serem eles os intérpretes, ao contrário de, por exemplo, EU.CLIDES, outro autor convidado, que escolheu TOTA para interpretar o seu tema. Recordamos que EU.CLIDES participou na edição de 2021, como intérprete do tema “VOLTE-FACE”, da autoria de Pedro da Linha. Para Gonçalo Madaíl, director de programas da RTP, a estação pública passa o ano “a tentar tratar a música por tu” em todas as suas plataformas, apostando no formato de música ao vivo. “Nós insis
As 10 melhores séries de 2024

As 10 melhores séries de 2024

Neste momento da história, são às centenas os títulos que estreiam todos os anos no pequeno ecrã. E num mundo global, Portugal não fica à margem desta força de produção. A equipa Time Out juntou as notas que foi tirando ao longo do ano para a complicada tarefa de escolher apenas 10 séries que estrearam em Portugal em 2024. Sim, ficou muita coisa de fora, mas também fizemos questão de guardar três posições para as séries portuguesas. Por isso, de Homicídios ao Domicílio a Astro-Mano, estas foram as séries que mais gostámos de ver em 2024. Recomendado: Os 10 melhores filmes de 2024
As estrelas do cinema e da televisão que morreram em 2024

As estrelas do cinema e da televisão que morreram em 2024

É costume dizer que nada dura para sempre. A não ser que estejamos a falar de uma das grandes máquinas de entretenimento do mundo, a do audiovisual, que tem o dom de imortalizar muitas das pessoas que se dedicam a este ramo. Do cinema às séries, todos os anos os prémios do sector se desdobram em homenagens a profissionais que morreram no ano anterior, em famosas sequências de vídeo "in memoriam", habitualmente acompanhadas por uma triste canção. Não temos música, mas aqui fica a nossa homenagem a algumas das figuras, nacionais e internacionais, que morreram em 2024. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana

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Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Cine Amadora – Mostra Internacional de Cinema

Dedicada à exibição de filmes oriundos dos países de língua portuguesa, a Mostra Internacional de Cinema Cine Amadora regressa aos Recreios da Amadora entre os dias 6 e 9 de Maio, com uma série de sessões gratuitas. Além da exibição de longas e curtas-metragens, há também espaço para cine-concertos, debates e oficinas. Destaque para a exibição do filme Manga D'Terra, do luso-suíço Basil da Cunha, sobre uma cabo-verdiana aspirante a cantora que emigra para Portugal em busca de um futuro melhor para si e para os seus filhos, numa história passada no Bairro da Reboleira, na Amadora. Uma longa-metragem que esteve nomeada ao Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno.
Cine-Concerto: Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2

Cine-Concerto: Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2

A série de cine-concertos da saga Harry Potter termina a 15 de Fevereiro com a exibição de Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 2, o último filme da saga, acompanhado ao vivo pela Orquestra Filarmonia das Beiras, que irá interpretar a partitura original de Alexander Desplat. O evento acontece precisamente um ano após o cine-concerto de Harry Potter e os Talismãs da Morte – Parte 1, que também tem uma banda-sonora assinada por Desplat, e dá por terminada esta epopeia musical ao vivo, iniciada em 2016 e promovida pela Warner Bros. Discovery Global Themed Entertainment e pela CineConcerts.
AMPLA

AMPLA

É a quarta edição da mostra de cinema que reúne filmes premiados nos principais festivais de cinema portugueses. Com produções que se distinguiram no Curtas Vila do Conde, IndieLisboa, MOTELX, MONSTRA ou Queer Lisboa, o AMPLA reune debaixo de um só teto o melhor que passou pelo circuito alternativo de cinema em Portugal. Entre os dias 13 e 22 de Fevereiro, a mostra está de volta à Culturguest com uma miscelânea de génereos, do documentário ao filme de terror. E, mais uma vez, todos os filmes são exibidos com legendas descritivas, interpretação em Língua Gestual Portuguesa e audiodescrição.
Ciclo Casais que Dançam

Ciclo Casais que Dançam

No fim-de-semana do Dia dos Namorados, a Prosa - Plataforma Cultural preparou duas sessões que juntam a dança ao romance, com os dois filmes que marcaram o género neste século XXI. O primeiro é Guia Para um Final Feliz, que juntou Bradley Cooper e Jennifer Lawrence, no papel de duas pessoas desiquilibradas que encontram balanço ao treinar para uma competição de dança; e o segundo La La Land, o musical que pôs Ryan Gosling e Emma Stone a dançar, entre encontros e desencontros.
Ricky Gervais: Mortality

Ricky Gervais: Mortality

Depois de Armageddon, Gervais criou Mortality, o novo especial de comédia do humorista britânico que passa pelo MEO Arena, em Lisboa, a 27 de Fevereiro. "Vamos todos morrer. O melhor é rirmo-nos disso. Mortality olha para os absurdos da vida. E da morte. Venha ela". É com esta nota de esperança que Gervais descreve o espectáculo que já anda na estrada e, mais uma vez, uma percentagem das vendas será doada a instituições dedicadas à causa animal
CinePop

CinePop

O CinePop leva, sem preconceitos, filmes de culto à tela do Fórum Lisboa, antigo Cinema Roma. Ou filmes que apenas ganharam o amor incondicional do público. Uma ideia do realizador e argumentista Tiago P. de Carvalho que acontece algumas vezes por ano, ao domingo. Em Fevereiro, a programação é praticamente toda dedicada aos filmes da trilogia Before, de Richard Linklater, composta pelos filmes Antes do Amanhecer (1995), Antes do Anoitecer (2004) e Antes da Meia-Noite (2013), que acompanham a relação entre Jesse (Ethan Hawke) e Céline (Julie Delpy).
Ciclo de Cinema “50 anos de democracia”

Ciclo de Cinema “50 anos de democracia”

À margem da exposição temporária "Nome de código: Bruxelas. O Banco de Portugal e o 25 de Abril", o Museu do Dinheiro programou um ciclo de cinema dedicado à Revolução dos Cravos. A primeira sessão é composta por curtas-metragens portuguesas subordinadas ao tema, onde serão exibidas Lápis Azul (2017), de Renato Arroyo e Francisco Ferreira; Íris (2017), de Renato Arroyo e Francisco Ferreira Hora Sagrada (2007), de Nuno Soler e Ruben de Sousa; e Rachado (2020), de Ana Rodrigues, António Lucas, João Monteiro e Rita Branco. A entrada é gratuita, mas é preciso fazer reserva por telefone ou email. 
Séries em Série

Séries em Série

'Séries em Série' é um evento inédito da RTP, que a 1 de Fevereiro apresenta a programação de séries que estreiam este ano. Acontece poucos dias após a estreia de A Travessia e promete mais 15 produções para 2025. Durante todo o dia serão reveladas, em antestreia, as séries que irão marcar o ano na RTP1, num programa dividido em duas sessões. A entrada é gratuita, sujeita à lotação da sala, e as reservas podem ser feitas online.
Cinema no AMAS

Cinema no AMAS

A companhia teatromosca, responsável pela programação do AMAS - Auditório Municipal António Silva, devolve o cinema à cidade de Agualva-Cacém, em Sintra. A escolha dos filmes está directamente ligada à programação do auditório e na primeira sessão será exibido o filme Moonlight (2016), de Barry Jenkins. Vencedor de três Óscares (Filme, Argumento e Actor Principal), revela as batalhas de um homem negro homossexual ao longo de várias fases da sua vida, uma sugestão feita pela companhia Universo Paralelo, que a 7 e 8 de Fevereiro apresenta o espectáculo Pelo prazer de não estarmos sós. 
Cinema e Direito

Cinema e Direito

Até Março de 2025, o Cine-Teatro Turim acolhe um ciclo dedicado a olhar para a justiça através da lente do cinema. Com exibições mensais de entrada gratuita, o ciclo Cinema e Direito convida o público a assistir a uma série de longas-metragens de vários países de modo a conhecer melhor os meandros do sistema judicial e também da justiça social, numa iniciativa promovida por quem percebe do assunto: o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, a Direção Regional Sul da Associação Sindical dos Juízes Portugueses e o Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados.
Sessões Créditos Finais

Sessões Créditos Finais

No Cinema São Jorge há sempre espaço para mais, mesmo que seja na sala com menos lugares. A rubrica Créditos Finais acontece sempre na Sala Rank e a ideia é dar uma última oportunidade ao público de ver em sala alguns do filmes que passaram recentemente pelo cinema. Depois não diga que ninguém avisou.
Elas Fazem Filmes

Elas Fazem Filmes

Fundada em 2022, a MUTIM - Mulheres Trabalhadoras das Imagens em Movimento luta pela paridade no sector audiovisual. Uma das formas de reflectir e dar visibilidade ao talento das criadoras portuguesas é esta mostra de cinema que resgata do esquecimento uma série de curtas e longas-metragens que andam a ser exibidas um pouco por todo o país. Em Lisboa, é no Cinema Fernando Lopes que são exibidas algumas obras da mostra Elas Fazem Filmes.

News (1928)

Cine Amadora volta a dar palco ao cinema falado em português

Cine Amadora volta a dar palco ao cinema falado em português

Dedicada à exibição de filmes oriundos dos países de língua portuguesa, a Mostra Internacional de Cinema Cine Amadora regressa aos Recreios da Amadora entre os dias 6 e 9 de Maio, com uma série de sessões gratuitas. Além da exibição de longas e curtas-metragens, há também espaço para cine-concertos, debates e oficinas. Democratizar o acesso à cultura e dar mais visibilidade ao cinema produzido na língua portuguesa são os dois principais objectivos do Cine Amadora, que este ano inclui uma selecção especial do festival Olhares do Mediterrâneo, que dá visibilidade à presença das mulheres na sétima arte, com a exibição de cinco curtas-metragens numa só sessão. E, mais uma vez, o programa inclui a secção Carta Branca à Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC), composta por trabalhos académicos da futura geração de cineastas portugueses. Acontece no primeiro dia da mostra, assim como a exibição do filme Manga D'Terra, do luso-suíço Basil da Cunha, sobre uma cabo-verdiana aspirante a cantora que emigra para Portugal em busca de um futuro melhor para si e para os seus filhos, numa história passada no Bairro da Reboleira, na Amadora. Uma longa-metragem que esteve nomeada ao Leopardo de Ouro no Festival de Cinema de Locarno. O Cine Amadora também faz uma viagem pela música, com um cine-concerto e um concerto sem cine. Curiosamente, o cine-concerto terá na tela um filme francês, embora da era do cinema mudo e, portanto, sem linguagem falada. A Concha e o Clérigo (1928), filme surrealis
A espera foi longa mas acabou: ‘The Last of Us’ já tem data de regresso

A espera foi longa mas acabou: ‘The Last of Us’ já tem data de regresso

Era sabido que The Last of Us estaria de regresso em 2025, mas agora esta quarta-feira foi divulgada a data de estreia. Será a 14 de Abril que chega à Max a segunda temporada desta que é uma das mais bem-sucedidas séries produzidas pela HBO, neste caso em parceria com a Sony Pictures Television. A adaptação do popular videojogo da Playstation tornou-se a estreia mais bem sucedida de sempre da HBO logo a seguir a House of The Dragon, embora superando o recorde de 10 milhões de telespectadores nos primeiros dois dias. A primeira temporada, que chegou aos ecrãs a 15 de Janeiro de 2023, acompanhou a início da jornada de Joel e Ellie por um mundo pós-apocalíptico, onde uma pandemia transforma os infectados numa espécie de zombies fúngicos. Pelo caminho, foram vencendo vários perigos, entre revolucionários, canibais ou mesmo cientistas, até chegarem a bom porto. Pelo menos, para já. ©Cortesia HBOPedro Pascal, em 'The Last Of Us' (T2) A segunda temporada terá apenas sete episódios, menos dois do que a primeira ronda, e a acção arranca cinco anos após os acontecimentos do último episódio. Em comunicado, a HBO avança que na temporada que se avizinha “Joel e Ellie são atraídos para um conflito entre si e um mundo ainda mais perigoso e imprevisível do que aquele que deixaram para trás”. Além de Pedro Pascal (Joel) e Bella Ramsey (Ellie), estarão de regresso os actores Gabriel Luna (Tommy) e Rutina Wesley (Maria) e o novo elenco inclui nomes como Isabela Merced (Alien: Romulus), Young
‘Mil Golpes’: uma série que dá luta, entre o boxe e um gangue de mulheres

‘Mil Golpes’: uma série que dá luta, entre o boxe e um gangue de mulheres

Nos anos 1880, um jamaicano chamado Hezekiah Moscow rumou a Londres em busca de melhores condições de vida. Confrontado com o racismo e a pobreza, acabou por se fazer valer dos seus dotes de lutador para ingressar nos ringues londrinos. Ao mesmo tempo, no East End da capital inglesa, um gangue composto por dezenas de mulheres, chamado Forty Elephants, tinha como principal ofício roubar as classes mais favorecidas do West End. As duas histórias são verídicas, facilmente pesquisáveis, mas poucos a conheciam. Mesmo os membros do elenco com quem a Time Out esteve à conversa por videochamada. E em Mil Golpes são colocadas frente-a-frente num só enredo, em mais uma série histórica criada por Steven Knight, o criador de Peaky Blinders. E, já agora, um dos criadores do concurso Quem Quer Ser Milionário, que mais recentemente escreveu o argumento do filme Maria, com Angelina Jolie. “Tudo encaixa muito bem” “Nenhum de nós conhecia esta história. Foi um grande processo de aprendizagem, porque o Hezekiah Moscow era apenas uma imagem que me foi enviada por outro produtor chamado Tom Miller, da Water Power. Ficámos realmente intrigados com a fotografia de um belíssimo pugilista jamaicano e pensámos: qual será a sua história? De onde vem esta imagem? Não havia muita informação, apenas esta fotografia”, começou por explicar Hanna Walters à Time Out, produtora executiva da série e também actriz que interpreta Eliza Moody, um dos membros do gangue. À medida que iam explorando a história de Hez
No meio de uma guerra cultural, Capitão América vence uma batalha nas bilheteiras

No meio de uma guerra cultural, Capitão América vence uma batalha nas bilheteiras

O filme Capitão América: Admirável Mundo Novo chegou às salas de cinema portuguesas a 13 de Fevereiro e passados uns dias tornou-se o filme mais visto no fim-de-semana de estreia em Portugal, com mais de 60 mil espectadores. E nos Estados Unidos da América, onde se levantam vozes contra a “wokeness” do filme, o fim-de-semana de estreia não correu tão mal como se esperava. Nesta nova aventura, não só o herói é negro (Anthony Mackie) como o vilão é Thaddeus Ross (Harrisson Ford), o presidente dos Estados Unidos e… o Red Hulk. Sim, um vilão vermelho, numa altura em que muitos vêem o presidente dos Estados Unidos como isso mesmo, numa referência à cor relacionada com o Partido Republicano norte-americano. E não tem sido pacífico, principalmente após Anthony Mackie ter dito o seguinte durante um evento de promoção do filme, no final de Janeiro: "Para mim, o Capitão América representa muitas coisas diferentes, e não acho que o termo 'América' deva ser uma dessas representações." As críticas começaram a surgir e, numa story do Instagram, o actor explicou o que quis dizer: "Deixem-me ser claro sobre isto: tenho orgulho em ser americano e assumir o escudo de um herói como o Capitão América é a honra de uma vida. Tenho o máximo respeito por aqueles que servem e que serviram o nosso país. O Capitão América tem características universais com as quais pessoas de todo o mundo se podem identificar”. ©Cortesia Marvel StudiosO Red Hulk/Presidente Thaddeus Ross (Harrison Ford) Mas uma incurs
Robert De Niro intenta salvar Estados Unidos: así es 'Día Cero', la gran apuesta de Netflix de esta temporada

Robert De Niro intenta salvar Estados Unidos: así es 'Día Cero', la gran apuesta de Netflix de esta temporada

Los Estados Unidos de América son objeto de un ataque informático que afecta los sistemas de todo el país. Las noticias anuncian las consecuencias: 3.402 muertos a raíz de varios desastres, desde descarrilamientos de trenes hasta accidentes aéreos. Y en los teléfonos móviles aparece un mensaje que no augura nada bueno: "Esto volverá a pasar". El terror se instala, y el Congreso estadounidense autoriza la creación de la Comisión del Día Cero, liderada por el ex presidente de la República George Mullen, cuya misión es perseguir a aquellos que hayan ayudado o alentado el ataque. Pero el pánico de las autoridades termina poniendo en peligro las libertades civiles, y los ciudadanos no se quedarán de brazos cruzados. Día cero es una miniserie con un reparto envidiable y con Robert De Niro a la cabeza. Se estrena el 20 de febrero en Netflix. Si sumamos los nombres del reparto de Día Cero, acumulan 14 nominaciones a los Óscar y dos victorias, con Jesse Plemons (El poder del perro), Angela Bassett (Black Panther: Wakanda Forever, Tina) y Joan Allen (El juego del poder, Las brujas de Salem, Nixon). Añadiendo a Robert De Niro, uno de los gigantes de Hollywood, sumamos siete nominaciones más y dos victorias (Toro salvaje, El Padrino II). A estos nombres se suman otros pesos pesados del cine y la televisión, como Matthew Modine (Stranger things), Lizzy Caplan (Fleishman está en apuros), Gaby Hoffmann (Eric), Dan Stevens (Downton Abbey) y Connie Britton (The White Lotus). Pocas produccione
Robert De Niro intenta salvar els Estats Units: així és 'Día Cero', la nova minisèrie de Netlix

Robert De Niro intenta salvar els Estats Units: així és 'Día Cero', la nova minisèrie de Netlix

Els Estats Units d’Amèrica són objecte d’un atac informàtic que afecta els sistemes de tot el país. Les notícies anuncien les conseqüències: 3.402 morts arran de diversos desastres, des de descarrilaments de trens fins a accidents aeris. I als telèfons mòbils apareix un missatge que no augura res de bo: “Això tornarà a passar”. El terror s’instal·la, i el Congrés nord-americà autoritza la creació de la Comissió del Dia Zero, liderada per l’antic president de la República George Mullen, que té la missió de perseguir aquells que hagin ajudat o encoratjat l’atac. Però el pànic de les autoritats acaba posant en perill les llibertats civils, i els ciutadans no es quedaran de braços plegats. Día Cero és una minisèrie amb un repartiment envejable i amb Robert De Niro al capdavant. S’estrena el 20 de febrer a Netflix. Si sumem els noms del repartiment de Día cero, acumulen 14 nominacions als Òscars i dues victòries, amb Jesse Plemons (El poder del perro), Angela Bassett (Black Panther: Wakanda forever, Tina) i Joan Allen (El joc del poder, Les bruixes de Salem, Nixon). Afegint-hi Robert De Niro, un dels gegants de Hollywood, sumem set nominacions més i dues victòries (Toro salvatge, El Padrí II). A aquests noms s’hi afegeixen altres pesos pesants del cinema i la televisió, com Matthew Modine (Stranger things), Lizzy Caplan (Fleishman está en apuros), Gaby Hoffmann (Eric), Dan Stevens (Downton Abbey) i Connie Britton (The White Lotus). Poques produccions televisives poden rivalitzar a
Nos BAFTA, ‘Conclave’ e ‘O Brutalista’ destacaram-se numa cerimónia muito dividida

Nos BAFTA, ‘Conclave’ e ‘O Brutalista’ destacaram-se numa cerimónia muito dividida

A poucas semanas dos Óscares, os britânicos BAFTA disseram de sua justiça: Conclave é o melhor filme de 2024 e também o que apresentou um melhor argumento adaptado e edição. Mas o filme de Edward Berger, sobre a eleição de um novo Papa, seguia com uma vantagem em relação aos principais nomeados dos BAFTA, como Anora, O Brutalista, A Complete Unknown, Wicked, Duna: Parte Dois e Emilia Pérez: é uma produção da casa e por isso venceu o prémio na categoria Melhor Filme Britânico. Se Conclave chegou aos BAFTA com 12 nomeações, Emília Perez tinha 11. Mas acabou por vencer apenas dois dos galardões: Melhor Filme em Língua Não-Inglesa e ainda Actriz Secundária, pela prestação de Zoe Saldaña. Aliás, os prémios para os actores ficaram distribuídos por vários títulos: Kieran Culkin foi considerado o Melhor Actor Secundário, por A Verdadeira Dor, filme que valeu a Jesse Eisenberg o BAFTA pelo Argumento. E nos papéis principais, Mikey Madison, em Anora; e Adrien Brody, em O Brutalista. ©DR'O Brutalista' E foi O Brutalista que saiu da cerimónia empatado com Conclave, conquistando também os prémios nas categorias de Realização (Brady Corbet), Fotografia e Banda-Sonora Original. Por outro lado, Anora só conseguiu mais um, na categoria de Casting. Melhor do que alcançou A Complete Unknown, que começou com seis nomeações e saiu de mãos a abanar. Com sete nomeações cada, Duna: Parte Dois e Wicked apenas conquistaram BAFTAS nas categorias mais técnicas. O primeiro em Som e Efeitos Visuais e o
Robert De Niro vai tentar salvar os Estados Unidos

Robert De Niro vai tentar salvar os Estados Unidos

Os Estados Unidos da América (EUA) são alvo de um ataque informático que afecta os sistemas em todo o país. As notícias anunciam as implicações: 3402 mortos na sequência de vários desastres, do descarrilamento de comboios a acidentes aéreos. E nos telemóveis aparece uma mensagem que não augura nada de bom: “isto vai acontecer outra vez”. O terror está instalado e o Congresso norte-americano autoriza a criação da Comissão do Dia Zero, liderada pelo antigo Presidente da República George Mullen, que fica responsável por perseguir quem ajudou ou encorajou o ataque. Mas o pânico das autoridades acaba por pôr em causa as liberdades civis e os cidadãos não vão ficar a ver o comboio passar. Dia Zero é uma minissérie com um elenco invejável e Robert De Niro à cabeça. Estreia a 20 de Fevereiro, na Netflix. Se juntamos os nomes do elenco de Dia Zero, somamos 14 nomeações aos Óscares e duas vitórias, considerando Jesse Plemons (O Poder do Cão), Angela Bassett (Black Panther: Wakanda Para Sempre, What's Love Got To Do With It) e Joan Allen (O Jogo do Poder, As Bruxas de Salém, Nixon). Acrescentando Robert De Niro, um dos gigantes de Hollywood, somamos mais sete nomeações e duas vitórias (Touro Enraivecido, O Padrinho – Parte 2). A estes nomes juntam-se outros pesos pesados, do cinema e da televisão, como Matthew Modine (Stranger Things), Lizzy Caplan (Fleishman em Apuros), Gaby Hoffmann (Eric), Dan Stevens (Downton Abbey) ou Connie Britton (White Lotus). Poucas produções para televisão ri
Luigi Mangione: um retrato do menino de boas famílias acusado de homicídio

Luigi Mangione: um retrato do menino de boas famílias acusado de homicídio

A fama chegou quase tão depressa como o pressionar do gatilho. Em Dezembro, Luigi Mangione foi acusado de assassinar a sangue frio Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare, mas logo conquistou uma legião de fãs. Como é que um homem acusado de ser homicida consegue um tão expressivo apoio público? No início de Dezembro passado, estalava uma bomba nas notícias: o CEO de uma multinacional de seguros de saúde tinha sido assassinado em Manhattan, desencadeando uma caça ao homem por todo o país. As primeiras pistas da investigação iniciada pela polícia nova-iorquina estavam nos cartuchos das balas encontradas na cena do crime, nas quais se encontravam rabiscadas três palavras: “adiar, negar, defender”. Como explica um artigo da Associated Press (entre outros pela Internet fora), as palavras traduzem-se numa frase utilizada por “advogados e críticos” para se referiram a seguradoras que “adiam pagamentos, negam reclamações e defendem as suas acções”. Ou seja, muitos chegaram rapidamente à conclusão de que a motivação para o crime seria, ao mesmo tempo, uma crítica a procedimentos duvidáveis de seguradoras, um assunto quente nos Estados Unidos da América, onde o financiamento dos tratamentos de saúde está dependente de seguradoras privadas. E terá sido isso que serviu de base ao forte apoio a Mangione, com particular expressão nas redes sociais. E também numa plataforma de angariação de fundos para a sua defesa em tribunal, a GiveSendGo, onde os donativos já ultrapassaram os 350 mil dó
Cinco coisas que não sabe sobre... o Ascensor da Bica

Cinco coisas que não sabe sobre... o Ascensor da Bica

1 - Além das carreiras de autocarros e eléctricos, a rede de transportes públicos de Lisboa integra um elevador, o de Santa Justa, e três ascensores, o da Glória, o do Lavra e este, o da Bica. Inaugurado a 28 de Junho de 1892, começou por ser movido a vapor e só em 1914 lhe decidiram chegar a electricidade ao pelo. 2 - Foi desenhado por Raoul Mesnier de Ponsard (bem como todos os seus congéneres em Lisboa), é Monumento Nacional há apenas 15 anos e um dos alvos preferidos das fotografias turísticas. Ele e quem tem o azar de estar só de passagem. Infelizmente também é um dos alvos preferidos dos taggers locais. 3 – Agora vamos ao nome. Bica foi a escolha óbvia por estar localizado na Rua da Bica de Duarte Belo. Mas qual Bica? Reza a história (ou Norberto de Araújo no livro Peregrinações em Lisboa, Vol. XIII) que um tal de Duarte Belo, armador e negociante de Lisboa no século XVI, era proprietário da Bica dos Olhos, construída em 1675 e que ainda hoje pode ser admirada na esquina da Rua da Boavista com a Travessa Marquês de Sampaio, a 500 metros daqui. Era aí que muitos iam lavar as vistas antes do nascer do sol, não no sentido figurado, mas para curar maleitas. Ou talvez fizessem as duas coisas, quem sabe. 4 – É também o único ascensor com uma estação terminal instalada num edifício, a Casa do Ascensor da Bica. Com cinco andares e construída em finais do século XVIII, é Monumento Nacional juntamente com o ascensor. Mas enquanto o piso térreo funciona como estação do eléctrico,
Esta maratona de filmes de David Lynch vai ser de outro mundo

Esta maratona de filmes de David Lynch vai ser de outro mundo

Este sábado, 15 de Fevereiro, arranca a programação especial Os Mundos de David Lynch, sensivelmente um mês após a morte do cineasta norte-americano que deixou um cunho próprio e inesquecível na sétima arte, numa carreira que se distinguiu pelas histórias e planos surrealistas em produções para cinema e televisão. O canal TVCine Edition será a casa principal da maratona de longas-metragens, que também ficarão disponíveis no TVCine+ – o serviço on demand que permite aceder a centenas filmes e séries exibidos nos canais TVCine – onde será possível encontrar, em exclusivo, outros títulos "lynchinanos". O primeiro filme deste especial, que começa pelas 13.00, será No Céu Tudo É Perfeito (1977) – que muitos conhecem pelo nome original, Eraserhead – a primeira longa-metragem de Lynch e uma obra que simboliza os medos da paternidade, através da história de um homem que tem de cuidar de um bebé mutante. Segue-se O Homem Elefante (1980), sobre um ser humano bastante deformado e tratado como uma aberração, até ser acolhido por um jovem cirurgião. O filme esteve nomeado a oito Óscares e com um elenco que contou com gigantes como Anthony Hopkins, John Hurt ou Anne Bancroft. O terceiro filme a entrar na grelha será Inland Empire (2006), a última longa-metragem de David Lynch, com um enredo surreal que acompanha uma estrela de cinema em declínio que consegue um papel no filme de um realizador aclamado. Até a sua personagem começar a tomar conta da sua consciência. Laura D
A Laika, o rock e a propaganda anti-nazi entram num cinema. A Monstra está a chegar

A Laika, o rock e a propaganda anti-nazi entram num cinema. A Monstra está a chegar

Está oficialmente entregue a programação do Monstra – Festival de Animação de Lisboa, numa apresentação que decorreu na manhã desta quarta-feira no Cinema São Jorge, a casa principal do festival que este ano assinala 25 anos de muita animação. Entre os dias 20 e 30 de Março, o Monstra regressa a Lisboa não só com filmes, mas também com as habituais exposições. A organização já tinha levantado um pouco do pano sobre a edição que assinala um quarto de século do Monstra. Sabíamos as datas, sabíamos que o país convidado seria a Áustria e também que o COLA – Colectivo Audiovisual, de onde saiu Ice Merchants, estaria em destaque com uma exposição na Cinemateca Portuguesa, que assinala o seu décimo aniversário. Inaugura já a 20 de Fevereiro e pode ser vista até 3 de Maio, mas agora sabemos que não é o único estúdio de animação que irá ter uma mostra do seu trabalho durante o festival. Um dos destaques da programação será também a exposição "Laika: Frame x Frame", que revela os bastidores de cinco filmes criados pelo estúdio norte-americano: Coraline e a Porta Secreta; ParaNorman; Kubo e as Duas Cordas; Mr. Link e ainda Wildwood, o novo filme do estúdio que chega aos cinemas ainda este ano, em data a anunciar. Dedicada à animação em stop-motion, a exposição irá levar ao Museu da Marioneta um conjunto de peças que irão proporcionar uma experiência imersiva e que incluem cenários à escala humana, marionetas, adereços ou storyboards, num total de cerca de 700 peças, para ver entre 14 de