Ingressou na Escola Superior de Jornalismo do Porto em 1998 e numa pós-graduação no IADE, focada em Comunicação e Imagem, em 2003. Com experiência em meios como o Jornal Universitário do Porto, o extinto Gondomar Actual, o histórico O Primeiro de Janeiro ou a revista FORUM Estudante, encontrou seu lugar na Time Out Lisboa em 2010, especializando-se na capital portuguesa, apesar de ser tripeira de gema. Desde tenra idade, a sua relação com a cultura audiovisual foi intensa, muito por culpa da mega colecção de VHS do pai e das idas semanais ao videoclube Laser, mais emocionantes do que as idas de Lady Mary a Londres, em Downton Abbey. Actualmente, dedica-se a escrever sobre séries, porque parece que a vida só faz sentido quando se discute se os Crawleys têm um chá das cinco decente.
Renata Lima Lobo

Renata Lima Lobo

Jornalista

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LGBT+: filmes e séries para ver este Natal

LGBT+: filmes e séries para ver este Natal

Já lhe falámos dos melhores filmes de Natal para ver em família ou das comédias românticas de Natal para ver na Netflix. Mas há mais filmes enquadrados na época além do protagonizado por Macaulay Culkin – e cada vez há mais coisas para ver de temática queer. Da série Pose, que lhe vai ocupar bem mais do que duas horas, às comédias românticas mais inclusivas do streaming, passando por um documentário com a escola de Pais Natais mais inclusiva que conhecemos, reunimos cinco produções para ver ou, quem sabe, matar saudades neste Natal. Recomendado: Dez filmes de Natal para ver na Netflix
Oito filmes românticos de Outono para (re)ver

Oito filmes românticos de Outono para (re)ver

É, para muitos, a estação da depressão. A estação dos recomeços, do fim dos dias longos, a estação do vento e dos casacos. Ainda assim, o Outono comporta algo de profundamente poético na sua melancolia. Também por isso, o cinema nunca lhe ficou indiferente – e não há motivo para que os espectadores fiquem. Na lista abaixo encontra títulos de resposta aos dias frescos, perfeitos para trocar a rua pelo sofá, para abraçar a inércia e experimentar a nostalgia sem pudores. Saiba quais são os filmes românticos de Outono que tem de (re)ver. Recomendado: Os melhores filmes românticos de sempre
O melhor do cinema alternativo em Lisboa

O melhor do cinema alternativo em Lisboa

Se é daqueles que não deixa passar uma estreia, pode espreitar os filmes em cartaz esta semana. Mas, se é um verdadeiro cinéfilo (ou aspirante), deve ter em mente que algumas pérolas do cinema escapam às grandes salas. São clássicos para ver e rever – ou apenas filmes fora da rota comercial e por isso fora dos grandes centros comerciais (e em salas sem pipocas, diga-se). Para não perder nada, todos os meses lhe damos as melhores sugestões de cinema alternativo em Lisboa e em salas muito especiais. Há propostas para todos os gostos. Recomendado: Os melhores filmes de sempre
Dez comédias românticas de Natal para ver na Netflix

Dez comédias românticas de Natal para ver na Netflix

As canções de Natal que saem das colunas, a neve ou a chuva a bater na janela, as luzinhas em tudo o que é sítio e as lareiras no conforto do lar. Não há dúvida que o cenário é propício a encontros e reencontros amorosos – nem mesmo os Grinches deste mundo são capazes de ignorar o potencial romântico da época. E a Netflix sabe disso. Por isso é que tem tantas comédias românticas de Natal no catálogo. Entre séries e filmes, o que não falta são opções capazes de derreter o coração mais gelado. Recomendado: Os melhores filmes de Natal para ver em família
Dez filmes de Natal para ver na Netflix

Dez filmes de Natal para ver na Netflix

A maior parte dos filmes de Natal não faz propriamente pontaria a prémios de cinema. E quase nenhum dos clássicos da quadra se encontra na Netflix. Ainda assim, o popular serviço de streaming tem umas quantas produções jeitosas dedicadas à época festiva. E não estamos a falar de filmes de animação. Entre os filmes de Natal disponíveis na Netflix encontram-se filmes de imagem real oriundos de vários países e de vários géneros, entre comédia, drama ou acção. Em comum têm o tema do Natal, numa lista organizada por ordem cronológica que inclui novidades do catálogo da Netflix. Recomendado: Dez comédias românticas de Natal para ver na Netflix
As estrelas do cinema e da televisão que morreram até agora em 2024

As estrelas do cinema e da televisão que morreram até agora em 2024

É costume dizer que nada dura para sempre. A não ser que estejamos a falar de uma das grandes máquinas de entretenimento do mundo, a do audiovisual, que tem o dom de imortalizar muitas das pessoas que se dedicam a este ramo. Do cinema às séries, todos os anos os prémios do sector se desdobram em homenagens a profissionais que morreram no ano anterior, em famosas sequências de vídeo "in memoriam", habitualmente acompanhadas por uma triste canção. Não temos música, mas aqui fica a nossa homenagem a algumas das figuras, nacionais e internacionais, que morreram este ano, numa lista que, infelizmente, estará sempre em actualização. Recomendado: Os filmes em cartaz esta semana
Os melhores desenhos animados para adultos

Os melhores desenhos animados para adultos

Bem sabemos que o politicamente incorrecto nem sempre tem lugar. Talvez por isso é que as séries de animação para adultos – e não, não estamos a falar de pornografia japonesa – tenham cada vez mais adeptos ferverosos. Sinais dos tempos que se começam a reflectir também na oferta, com material novo a chegar todos os anos. Na lista abaixo estão alguns exemplos daquilo que pode ver para se ofender à-vontade (ou nem tanto, dependendo do seu poder de encaixe). Garantidas estão as gargalhadas; do cão satânico aos guardas florestais, passando por clássicos como Family Guy ou South Park, estes são os desenhos animados para adultos que precisa de conhecer. Ou de rever. Recomendado: Filmes de animação que ganharam um Óscar
15 séries de magia para fugir do mundo real

15 séries de magia para fugir do mundo real

A magia abre muitas portas dentro do universo narrativo do cinema, mas não é só no grande ecrã que existem feiticeiros famosos, como Harry Potter ou O Feiticeiro de Oz. Na televisão, também há aventuras fantásticas para seguir, desde o dilema da bruxinha adolescente de As Arrepiantes Aventuras de Sabrina aos truques de magia dos estudantes da Universidade Brakebills de Pedagogia Mágica de The Magicians. Fomos à procura de séries de magia e encontrámos bruxas, vampiros, lobisomens e feiticeiros. É só escolher uma, acomodar-se no sofá, carregar no play e divertir-se. Recomendado: Preguiça de ler? Estas séries baseadas em livros dão uma ajuda
As melhores séries para ver na Filmin

As melhores séries para ver na Filmin

O serviço de streaming e video on demand espanhol chegou a Portugal em 2016, quase uma década após ter nascido, munido de cinema independente e grandes clássicos da sétima arte. Mas aqui falamos de séries, num catálogo que também tem uma curadoria muito particular na selecção de produções. E Portugal não foge à lista da Filmin, com Aleixo Psi ou Ruth, entre outras produções nacionais presentes da plataforma de nuestros hermanos. São muitos os tesouros que os verdadeiros cinéfilos aqui podem encontrar, num dos catálogos mais independentes (e por vezes supreendente) do streaming. Recomendado: As melhores séries da Apple TV+
De ‘Dune: Prophecy’ a ‘Senna’, 11 séries para ver em Novembro

De ‘Dune: Prophecy’ a ‘Senna’, 11 séries para ver em Novembro

Com a Netflix ainda a comandar o número de estreias mensais, há sempre um grande leque de plataformas com propostas para os que se preferem enterrar no sofá para sobreviver ao Outono. Mas este mês um dos grandes destaque é mesmo Senna, série de ficção brasileira da Netflix que recorda a vida de Ayrton Senna, piloto de Fórmula 1 que morreu na pista em 1994. Temos ainda direito a mais um spin-off do universo de espiões Citadel (Prime Video), uma prequela de Dune (Max) ou mais uma ronda da última temporada de Cobra Kai (Netflix, outra vez). Haja tempo. Recomendado: 10 filmes de terror na Netflix para uma noite de susto
Bu! 13 séries para ver no Halloween

Bu! 13 séries para ver no Halloween

Mais do que o Equinócio de Outono, o Halloween marca a entrada na parte mais sombria do ano. Só daqui sairemos lá para Março. As noites longas estão cada vez mais longas, as temperaturas cada vez mais baixas e a verdade é que, apesar de já termos a nossa dose de resguardo doméstico para duas vidas, à medida que as semanas forem avançando em direcção ao Inverno vai apetecer cada vez menos sair de casa. Ora, o que aqui propomos é um conjunto de séries que casa bem com o espírito da época. Recomendado: Os melhores filmes de Halloween, com muito terror e algum humor
Lisboa assombrada: os espíritos andam aí

Lisboa assombrada: os espíritos andam aí

Está alguém aí? É esta a pergunta-chave da ficção de terror e uma das frases a evitar em casas assombradas da vida real (nos filmes costuma ser tiro e queda). Mais vale não arriscar, mesmo que não acredite em bruxas, porque... “que las hay, las hay”. A pensar nisso, fizemos um roteiro especial de sítios que podem ser considerados impróprios para almas mais assustadiças, do centro de Lisboa a Sintra. Mesmo que estejam cheios de gente, os fantasmas, os espíritos, vagueiam à socapa e nenhum virar de esquina é totalmente seguro. Recomendado: Os 100 melhores filmes de terror de sempre

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Cine Society - Ciclo de Natal

Cine Society - Ciclo de Natal

Nove filmes, onze sessões. Todos os dias, entre 12 e 22 de Dezembro, o espaço de cowork e eventos Impact HUB Lisbon, na sucursal da Penha de França, transforma-se numa sala de cinema temporária para acolher a programação de Natal do Cine Society. Um iniciativa que nos meses mais quentes se instala em vários espaços da cidade ao ar livre, mas que desta vez vai para dentro e desafia a ver apenas as estrelas da tela. Todas as sessões arrancam com música ao vivo e haverá comida e bebidas à disposição, como cerveja e vinho quente. Cada participante tem ainda direito a uma manta e a pipocas quentinhas. A programação completa e a bilheteira encontram-se no site do Cine Society.
SAL – Surf at Lisbon Film Fest

SAL – Surf at Lisbon Film Fest

O Cinema São Jorge vai voltar a cheirar a maresia, ao embarcar em mais uma edição do SAL – Surf at Lisbon Film Fest. A proposta é que alinhe numa viagem pela filmografia que coloca, uma vez mais, o surf no centro da história, este ano num programa distribuído por 16 sessões onde serão projectados 39 filmes, entre curtas e longas-metragens, nacionais e internacionais.
Gala do Cineclube Oeiras

Gala do Cineclube Oeiras

Sete curtas-metragens criadas por alunos do ensino secundário de Oeiras vão estar sob escrutínio de um júri na 5.ª edição da Gala do Cineclube Oeiras. Acontece a 21 de Novembro nos cinemas NOS Lusomundo Oeiras Parque, onde serão também exibidos filmes vencedores de edições passadas, assim como os making-of das obras dos jovens cinéfilos que concorrem este ano. Criado pela RUGAS Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, este cineclube nasceu para facilitar o acesso à criação cinematográfica dos estudantes do ensino secundário do concelho. A entrada na gala é gratuita, mas pede inscrição através do email rugasproducao@gmail.com.
CinePop

CinePop

O CinePop leva, sem preconceitos, filmes de culto à tela do Fórum Lisboa, antigo Cinema Roma. Ou filmes que apenas ganharam o amor incondicional do público. Uma ideia do realizador e argumentista Tiago P. de Carvalho que acontece algumas vezes por ano, ao domingo. Até Dezembro, a programação inclui seis filmes, originalmente estreados entre 1981 e 1999, terminando com o natalício Gremlins - O Pequeno Monstro (1984), de Joe Dante.
Halloween Film Fest

Halloween Film Fest

O formato norte-americano das festividades associadas ao Dia das Bruxas foi adoptado em Portugal há largos anos. Por cá, o Dia das Bruxas é também o Halloween, mas nada disso atenuou a vontade de Brian Berg, um expat norte-americano a viver em Portugal, de partilhar as tradições do Halloween do seu país, com as pessoas da sua nova terra. Apresentou a sua ideia à directora do Portuguese Surf Film Festival e com a ajuda da equipa do festival programaram o primeiro Halloween Film Fest. Acontece na noite de 31 de Outubro no espaço La Barraque, na Ericeira, com a exibição do filme Nosferatu (1922), musicado ao vivo pelo Projecto Bug, e também com concursos de máscaras, cocktails e um jantar opcional.
MOON - Festival Internacional de Videopoesia

MOON - Festival Internacional de Videopoesia

A 18 e 19 de Outubro, o MOON - Festival Internacional de Videopoesia vai dar que falar. Integrado na programação do MAP - Mostra de Artes da Palavra, durante dois dias ocupa o Templo da Poesia em Oeiras com um programa dividido entre cinema e poesia. “A videopoesia é um corte transversal da arte poética, que o filme utiliza para criar arte transmédia”, explica a organização em comunicado. Neste festival “dedicado à linha ténue entre a palavra falada e a imagem em movimento”, serão exibidas obras nacionais e internacionais escolhidas a partir de um open-call aberto ao mundo todo, num programa que também inclui um concerto, uma conversa e uma entrega de prémios. A entrada em todas as sessões e actividades é gratuita e o programa pode ser consultado aqui.
LEFFEST - Lisboa Film Festival

LEFFEST - Lisboa Film Festival

O festival de cinema que já partilhou território com Sintra e Estoril, em diferentes edições, é agora um exclusivo da cidade de Lisboa. O LEFFEST - Lisboa Film Festival regressa em Novembro, com Pedro Almodovar, Robert Zemeckis, Mohammad Rasoulof e também Luís de Camões. Teatro Tivoli, Cinema Nimas, Cinema São Jorge, Liceu Camões e MUDE são os espaços por onde passa o festival, entre 8 e 17 de Novembro.
Salvador Martinha - Aura Super Jovem

Salvador Martinha - Aura Super Jovem

O espectáculo Aura Super Jovem marca o regresso de Salvador Martinha aos espectáculos de stand-up. A solo, o humorista português vai andar pelo país a contar o que andou a fazer nos últimos cinco anos, numa digressão que hega a Lisboa a 17 de Janeiro, no Campo Pequeno.
Festival Olhares do Mediterrâneo

Festival Olhares do Mediterrâneo

Neste que é o primeiro festival internacional de cinema em Portugal, todos os anos se dá visibilidade à presença das mulheres na sétima arte. O Olhares do Mediterrâneo é, em sentido figurado, uma chamada às armas de todas as mulheres envolvidas no processo criativo do cinema — da realização à assistência de produção. Na 11.ª edição, e sob o tema das "Revoluções Quotidianas", conte com 67 filmes de 28 países, numa programação que volta a ocupar o Cinema São Jorge. A Palestina é o país convidado desta edição.
Festa do Cinema Francês

Festa do Cinema Francês

A partir de 3 de Outubro, Lisboa recebe mais uma edição da Festa do Cinema Francês, em cena na cidade há um quarto de século. Este ano há novidades na programação, com destaque para novas secções: Rir à Grande e à Francesa, exclusivamente composta por filmes de comédia; e Uma Língua, Múltiplos Olhares, com obras que resultam de co-produções entre a França e a Bélgica. Além do Cinema São Jorge, a festa também ocupa o Auditório Municipal Fernando Lopes-Graça (Almada), Auditório Municipal Eunice Muñoz e Cinema City Alfragide (Oeiras) e também a Cinemateca Portuguesa, que em Novembro dedica uma retrospectiva à obra multifacetada de Chris Marker Cineasta, fotógrafo, viajante e escritor francês.
Doclisboa

Doclisboa

É na Culturgest, bem como no Cinema São Jorge, no Cinema Ideal e na Cinemateca, que decorre a 22.ª edição do Doclisboa, entre os dias 17 e 27 de Outubro. O filme de abertura é Sempre, de Luciana Fina, que passou pelo Festival de Veneza e que agora leva ao Cinema São Jorge imagens do 25 de Abril de 1974, num "filme feito de filmes" que recorre ao arquivo fílmico nacional e ao repositório de imagens da RTP. O encerramento também se faz em português, mas do Brasil, com o filme O Dia Que Te Conheci, de André Novais Oliveira, uma "comédia romântica involuntária" sobre um homem e uma mulher que se tentam ajustar ao mundo em que vivem. Destaque ainda para uma retrospectiva dedicada ao realizador mexicano Paul Leduc (1943-2020).
Queer Lisboa

Queer Lisboa

108. É este o número de filmes que integra a programação da 28.ª edição do Queer Lisboa, o mais antigo festival de cinema de Lisboa. Como sempre, as telas principais são as do Cinema São Jorge, onde o público poderá assistir a produções de vários países e nos mais variados formatos. Entre curtas e longas-metragens, do documentário à ficção, a organização do Queer Lisboa revela que dos muitos filmes que integram esta edição propõem “um olhar complexo sobre as realidades das pessoas e comunidades LGBTQI+ nas mais diversas geografias, nos seus confrontos externos, mas também internos, no que é que significa ser-se queer, hoje, nas suas múltiplas expressões e desafios”.

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Na Penha de França, o Cine Society encontrou abrigo para ciclo de cinema natalício

Na Penha de França, o Cine Society encontrou abrigo para ciclo de cinema natalício

Nove filmes, onze sessões. Todos os dias, entre 12 e 22 de Dezembro, o espaço de cowork e eventos Impact HUB Lisbon, na sucursal da Penha de França, transforma-se numa sala de cinema temporária para acolher a programação de Natal do Cine Society. Um iniciativa que nos meses mais quentes se instala em vários espaços da cidade ao ar livre, mas que desta vez vai para dentro e desafia a ver apenas as estrelas da tela. Os filmes escolhidos para o ciclo de cinema são bem conhecidos e apesar do mais antigo ter sido estreado em 1990, são clássicos da quadra. É o caso de Sozinho em Casa, filme que popularizou Macaulay Culkin no papel do pequeno Kevin, que é esquecido pela família e tem de enfrentar dois ladrões patetas que assaltam casas supostamente vazias. Este é um dos dois filmes que será exibido por duas vezes, a 14 e 18 de Dezembro, a par de O Amor Acontece (2003), popular comédia romântica que acompanha várias personagens durante a quadra natalícia, uma delas interpretada pela portuguesa Lúcia Moniz, num elenco que vai de Hugh Grant a Emma Thompson. É exibido a 16 e 22 de Dezembro. ©Cine SocietyCine Society em modo Natal Há ainda espaço para a sequela Sozinho em Casa 2 – Perdido em Nova Iorque (1992), numa programação que também inclui O Amor Não Tira Férias (2006), O Grinch (2000), Elf – O Falso Duende (2003), O Diário de Bridget Jones (2001), O Estranho Mundo de Jack (1993) e Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001), o primeiro filme adaptado da saga de J.K. Rowling. Todas a
Orquestra Gulbenkian vai interpretar ao vivo a banda sonora de ‘Jurassic Park’

Orquestra Gulbenkian vai interpretar ao vivo a banda sonora de ‘Jurassic Park’

Os dinossauros vão tomar conta do Grande Auditório da Gulbenkian, para onde estão marcadas três sessões do novo cine-concerto da Orquestra Gulbenkian, que irá acompanhar a exibição de Jurassic Park. Acontecem nos dias 15, 16 e 17 de Janeiro do próximo ano. Depois de A Guerra das Estrelas e E.T. – O Extraterrestre, a Orquestra Gulbenkian volta às pautas com as bandas sonoras do compositor John Williams, agora com Jurassic Park, o filme de Steven Spielberg que trouxe os dinossauros para o mundo contemporâneo e que entretanto já vai em seis filmes. Williams não vem a Portugal, mas a orquestra estará muito bem entregue à condição do maestro norte-americano Anthony Gabriele, especialista na direcção de bandas sonoras orquestrais ao vivo. Ao longo da sua carreira, John Williams compôs 26 das bandas sonoras para filmes de Steven Spielberg, uma colaboração que tem resultado em muitas das mais memoráveis composições da sétima arte. Até agora, a parceria resultou num total de três Óscares (Tubarão, E.T. – Extraterrestre e A Lista de Schindler) e mais sete nomeações para Williams, compositor que até agora recebeu um total de cinco Óscares. Os outros dois por culpa do seu trabalho em Star Wars: O Império Contra-Ataca e Star Wars: Uma Nova Esperança. Aos 92 anos, Williams tem 53 nomeações aos Óscares, nesta categoria. Não perca também o documentário A Música de John Williams (2024), de Laurent Bouzereau, disponível no Disney+. Uma produção que acompanha a sua carreira desde os p
Dos “sonhos de menino” à consagração: minissérie sobre Tony Carreira estreia em Dezembro

Dos “sonhos de menino” à consagração: minissérie sobre Tony Carreira estreia em Dezembro

Da infância pobre aos grandes palcos, a vida de Tony Carreira deu algumas voltas e vai ser agora contada na minissérie Tony, uma produção em quatro episódios que estreia em simultâneo na Prime Video (onde ficam todos os episódios disponíveis no mesmo dia) e na TVI, com lançamento semanal. Em Maio passado, a Time Out acompanhou uma manhã de rodagem no Coliseu dos Recreios. Em cima do palco, ao longe, uma silhueta parecia estranhamente familiar. Não se tratava de Tony Carreira, mas sim de Carlos Félix (Quero é Viver), um dos actores que interpreta o cantor romântico português na fase adulta. Na verdade, é um trio de actores que veste a pele do cantor nesta série biográfica e a Félix juntaram-se Gabriel Conde, o Tony entre os seis e os dez anos, e Duarte Estrela (Contado por Mulheres), o Tony adolescente. Criada por Miguel Simal e João Félix, e realizada por Carlos Dante, a série conta com Duarte Grilo (Cavalos de Corrida) e Cleia Almeida (Mal Viver) no papel dos pais de Tony e com Custódia Gallego (Pedro e Inês) e João Lagarto (Salto de Fé) como os seus avós. Miguel Bogalho (Motel Valkirias) interpreta o irmão José Antunes e Bárbara Lourenço (Filha da Lei) a ex-mulher Fernanda Antunes. Nascido em 1963, António Manuel Mateus Antunes passou a sua infância em Armadouro, Pampilhosa da Serra, e mais tarde acabou por emigrar para França, onde começou a cantar. Com uma vida dividida entre os dois países e mais de duas dezenas de álbuns de estúdio, o cantor foi cond
É a mais sangrenta fuga da prisão em Portugal e vai ser contada numa série

É a mais sangrenta fuga da prisão em Portugal e vai ser contada numa série

Faustino Cavaco ficou para a história como o principal protagonista da mais sangrenta fuga de uma prisão em Portugal. Quase quatro décadas depois, o seu caso inspira a nova série de Ivo M. Ferreira, realizador de Águas Mil (2009) e Cartas da Guerra (2016) que se iniciou nas lides da televisão com Sul (2019). O Americano adopta para título a alcunha de Faustino e conta a sua história em oito episódios. Estreia na RTP1 a 2 de Dezembro, após ter passado pelo LEFFEST – Lisboa Film Festival, onde foram mostrados quatro episódios. Muitos anos antes da inusitada fuga do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre, teve lugar uma outra, recordada como a mais sangrenta alguma vez ocorrida em Portugal. Em 1986, seis homens fugiram da cadeia de Pinheiro da Cruz, em Grândola, deixando para trás três guardas prisionais mortos. O mais mediático protagonista chamava-se Faustino Cavaco, a quem chamavam o Americano, membro de um gangue liderado por Tomé Bárbara, o Doutor, grupo responsável por mais de vinte assaltos a bancos e conhecido como FP-27. Faustino Cavaco, carpinteiro de profissão, acabaria condenado a 19 anos de prisão pelo homicídio de um dos seus cúmplices, um agente da PSP, a pena que estava a cumprir antes da aparatosa fuga. ©APM - Actions Per MinuteJoão Estima e Ivo Canelas, em 'O Americano' Uma das fontes de inspiração para o argumento de O Americano, assinado por Ivo M. Ferreira, Bruno Vieira Amaral e Hélder Beja, foi o livro Vida e mortes de Faustino Cavaco (
Em Oeiras, estudantes do ensino secundário voltam a mostrar talento para o cinema

Em Oeiras, estudantes do ensino secundário voltam a mostrar talento para o cinema

Sete curtas-metragens criadas por alunos do ensino secundário de Oeiras vão estar sob escrutínio de um júri na quinta edição da Gala Cineclube Oeiras. Acontece a 21 de Novembro nos cinemas NOS Lusomundo Oeiras Parque, onde serão também exibidos filmes vencedores de edições passadas, assim como os making-of das obras dos jovens cinéfilos que concorrem este ano. Criado pela RUGAS Associação Cultural, com o apoio da Câmara Municipal de Oeiras, este cineclube nasceu em 2019 para facilitar o acesso à criação cinematográfica dos estudantes do ensino secundário do concelho. O projecto procura “contribuir, junto dos mais jovens, para uma nova visão e um interesse mais aprofundado sobre o que é o cinema, e para o seu desenvolvimento, sob diferentes perspectivas, bem como proporcionar acompanhamento perante a possibilidade desta profissão de fazedores de filmes”, explicam em comunicado Patrícia Cairrão e Ricardo G. Santos, criadores e directores de produção do cineclube. Ao mesmo tempo, a iniciativa espera “despertar o interesse de novos públicos em frequentar as salas do concelho”. Sob o tema da Liberdade, este ano são sete as produções que estão a concurso e que serão exibidas na Gala do Cineclube Oeiras: Vazio, de Ana Mondal e Lucas Lehnert, da Escola Secundária Camilo Castelo Branco; Lost and Found, de Carolina Almeida e Maria Inês Moreira, da Escola Secundária Sebastião e Silva; Paixão Azul, de João Gonçalves, da Escola Secundária de Miraflores; Chicago, de Margarida
‘Families Like Ours’ nasce de “uma preocupação genuína sobre o que fizemos ao nosso planeta”

‘Families Like Ours’ nasce de “uma preocupação genuína sobre o que fizemos ao nosso planeta”

É um tema que mete cada vez mais água, mas quando Thomas Vinterberg começou por desenhar os primeiros esboços do argumento de Families Like Ours ainda nem uma pandemia mundial estava na ordem do dia. A minissérie, que passou por vários festivais e se estreou em Portugal no LEFFEST, está a caminho do pequeno ecrã e tem estreia marcada para terça-feira, 19 de Novembro, na grelha do TVCine Edition. O cineasta dinamarquês Thomas Vinterberg está de volta, quatro anos após ter estreado a longa-metragem Mais Uma Rodada, que lhe valeu o Óscar de Melhor Filme Internacional. Families Like Ours é a sua primeira obra no formato série e embora a descrição do enredo se assemelhe a um disaster movie, o principal foco são as suas personagens e como reagem perante um cataclismo. Nesta minissérie de sete episódios, a Dinamarca tem de ser totalmente evacuada, deixando inclusive de existir como país, na sequência do acelerar do nível das águas do mar. Todos os cidadãos são convidados a emigrar, tornando-se refugiados climáticos numa Europa já pressionada pela emigração, que começa a implementar sistemas de quotas para os europeus. E se os refugiados, agora, fôssemos nós? Aproveitámos a passagem do realizador por Lisboa para nos sentarmos a conversar. ©Anders OvergaardThomas Vinterberg “Um espelho à nossa frente, enquanto sociedade ocidental” A série foi idealizada por Vinterberg, que convidou Bo Hr. Hansen para partilhar a escrita do argumento de Families Like Ours – como tinha acontecido há q
Adeus, Celeste: morreu a mulher que deu cravos à revolução

Adeus, Celeste: morreu a mulher que deu cravos à revolução

É graças a Celeste Martins Caeiro que o cravo é o grande símbolo do 25 de Abril. Foi por um mero acaso que as flores lhe foram parar aos braços, mas não foi sem querer que Celeste começou a distribuir cravos no dia 25 de Abril de 1974, as flores que acabaram por simbolizar a revolução que ditou o fim da ditadura do Estado Novo. Conhecida como Celeste dos Cravos, morreu esta quinta-feira com 91 anos, no ano em que se assinalam os 50 anos do 25 de Abril. A notícia da morte de Celeste Martins Caeiro (n. 1933) foi avançada pela neta Carolina Caeiro Fontela na rede social X, numa publicação em que escreveu: “Para sempre a minha Avó Celeste ❤️ Olha por mim 🤍”, texto acompanhado por uma imagem das duas no último desfile do 25 de Abril, na Avenida da Liberdade, em Lisboa. Para sempre a minha Avó Celeste ❤️Olha por mim 🤍 pic.twitter.com/koT9m6aSBQ — Carol 🎀 (@carolinacfontel) November 15, 2024 A história dos cravos começa no edifício Franjinhas, onde Celeste trabalhava num restaurante. Inaugurado a 25 de Abril de 1973, um ano depois o espaço preparava a festa do primeiro aniversário e, para o efeito, foram encomendados cravos vermelhos e brancos para serem distribuídos pelos clientes. A festa acabou por ser cancelada, mas Celeste decidiu pegar nos cravos vermelhos e encaminhou-se para o coração dos acontecimentos do dia. Em entrevista à revista Tempo Livre (edição de Abril de 1999), do INATEL, Celeste contava: “Os militares pareciam simpáticos. Sorriam p
A Netflix tem conteúdos ocultos, mas é tudo uma questão de idioma

A Netflix tem conteúdos ocultos, mas é tudo uma questão de idioma

Se já demoramos horas a andar para cima e para baixo a tentar escolher o que ver a seguir, a tarefa pode-se tornar ainda mais morosa. É que existem títulos na Netflix que só se revelam ao mudar o idioma definido na conta. Há sensivelmente um mês, estreou em Portugal a série anime japonesa Dragon Ball Daima, mais uma incursão pelo universo criado por Akira Toriyama, que morreu em Março passado. A produção – com argumento do próprio Toriyama – chegou ao topo das tabelas de conteúdos mais vistos em Portugal, mas nas plataformas que nos guiam pelos streamings (como a JustWatch) só nos avisam que a série tinha estreado no Crunchyroll, dedicado em exclusivo a animes. No entanto, Dragon Ball Daima está na Netflix e disponível em Portugal, embora não apareça na pesquisa quando temos o nosso idioma definido para português. Se mudarmos para inglês a história é outra e há uma razão para isso. A informação está disponível no Centro de Ajuda da Netflix: se o idioma seleccionado no perfil for, por exemplo, o português, “só verá programas de televisão e filmes que tenham áudio ou legendas disponíveis nesse idioma”, de forma a “certificar de que apenas lhe são apresentados títulos de que poderá desfrutar”. Isto significa que Dragon Ball Daima está disponível no catálogo, mas não existem, pelo menos para já, legendas em português de Portugal. Curiosamente, se mudarmos o idioma do perfil para a língua inglesa, é possível visualizar o título japonês com legendas em português do Brasil. Para faz
Manuel João Vieira regressa ao Maxime em mês de viagem no tempo

Manuel João Vieira regressa ao Maxime em mês de viagem no tempo

Maxime Time Machine. É assim, em rima inglesa, que se apresenta a programação do restaurante do hotel Maxime para o mês de Novembro, numa altura em que o espaço assinala 75 anos de muitas vidas. Uma delas passou por Manuel João Vieira, pintor, músico e ex-candidato presidencial, Manuel João Vieira que sobe ao palco no próximo dia 23 de Novembro. Carismático líder de bandas como Ena Pá 2000 e Irmãos Catita, Manuel João Vieira estará reforçado com o seu repertório mais recente, saído do seu mais recente álbum O tempo das andorinhas – Cantigas de dor de corno, o primeiro trabalho de Manuel João Vieira em nome próprio. E onde o artista faz “uma breve pausa das obscenidades recorrentes do seu repertório”, lê-se num comunicado enviado em Outubro pela editora Full of Stars Records. O concerto será acompanhado por um jantar, como tem sido habitual no Maxime, e também por momentos de cabaret, liderados pelas artistas de burlesco Vanity Redfire e Veronique Divine. A programação que faz uma viagem no tempo acontece todas as sextas-feiras e sábados do mês com vários espectáculos de burlesco que recordam várias fases do Maxime, culminando no Maxime Cabaret Show: Especial 75.º Aniversário, marcado para 30 de Novembro, com vários artistas nacionais e internacionais, como as portuguesas Vanity Redfire e Manu De La Roche ou Ruby Monroe, multipremiada artista espanhola e uma das figuras mais influentes do universo burlesco à escala mundial, que se estreia em Portugal no Maxime. As reservas pod
Documentário conta a história esquecida dos militares negros que lutaram por Portugal na Guiné

Documentário conta a história esquecida dos militares negros que lutaram por Portugal na Guiné

Por Ti, Portugal, Eu Juro é o título de uma reportagem da jornalista Sofia da Palma Rodrigues que, ao fim de décadas, deu voz a elementos dos Comandos Africanos da Guiné, uma das três companhias criadas em 1971 pelo então governador António de Spínola, mas a única tropa de elite do Exército português integralmente composta por militares negros. Publicado pela Divergente em quatro partes, entre Setembro de 2021 e Novembro de 2022, o trabalho foi distinguido com diversos prémios de jornalismo. Depois, foi transformado em livro e em documentário. Este estreou-se no Doclisboa e chega esta quinta-feira, 7 de Novembro, aos cinemas. O livro-reportagem de Sofia de Palma Rodrigues foi lançado a 24 de Outubro pela Tinta da China (104 páginas, 13,90€). Agora, estes homens esquecidos por Portugal e malvistos na Guiné-Bissau serão protagonistas também no grande ecrã, num documentário homónimo. A jornalista assume o papel de realizadora, partilhando-o com outro jornalista da Divergente, Diogo Cardoso, que desempenhou igualmente um papel central na edição da reportagem original. A produção é da própria revista digital de jornalismo narrativo. Em comunicado, os realizadores fazem um pequeno enquadramento da história que ajudam a contar. “Estes guineenses que lutaram pelo regime colonial, e até 1974 eram cidadãos portugueses, não têm voz na narrativa histórica contada por nenhum dos lados desta guerra: nem de Portugal como país colonizador, nem do PAIGC [Pa
‘Citadel: Honey Bunny’: “Somos indianos e gostamos de escrever para o nosso povo”

‘Citadel: Honey Bunny’: “Somos indianos e gostamos de escrever para o nosso povo”

Uma organização secreta mundial tem por missão proteger a humanidade de poderosos malfeitores. Chama-se Citadel, tem agentes espalhados por todo o planeta e fomos a ela apresentados em Abril do ano passado, à boleia da estreia da série Citadel, com o selo da AGBO, a produtora dos irmãos Russo responsável pelo filme Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo. Um título que, curiosamente, poderia servir de slogan para este universo de espionagem. Citadel: Honey Bunny tem estreia marcada para 7 de Novembro, no streaming da Prime Video e a Time Out falou com alguns dos intervenientes. Menos de um mês após a estreia de Citadel: Diana, estreia Citadel: Honey Bunny, o spin-off indiano que tem uma ligação directa aos personagens da série original, em que acompanhamos os espiões Mason Kane (Richard Madden) e Nadia Sinh (Priyanka Chopra Jonas), vítimas de um golpe de uma outra organização secreta chamada Manticore, mas recheada a vilões. Ora, os personagens Honey (Samantha Ruth Prabhu) e Bunny (Varun Dhawan) são os pais de Nádia, numa história que recua à década de 1990 para dar a conhecer mais dois espiões Citadel. O contexto é totalmente diferente. Bunny é um duplo de cinema que recruta a aspirante a actriz Honey para um perigoso trabalho. Anos mais tarde, quando o perigo está à espreita, juntam forças para proteger a filha, ainda criança. ©Cortesia Amazon/ Jignesh PanchalVarun Dhawan e Samantha Ruth Prabhu, em 'Citadel: Honey Bunny' A ideia partiu da dupla de cineastas Raj & DK (Raj Nidim
De dez cantos a dez episódios, série ‘Os Lusíadas’ vai da tasca ao ringue de boxe

De dez cantos a dez episódios, série ‘Os Lusíadas’ vai da tasca ao ringue de boxe

Beatriz Batarda, Inês Vaz, Carla Gomes, Rita Cabaço, Maria João Luís, Mónica Calle, Sandra Hung, Cirila Bossuet, Inês Castel-Branco e Carolina Amaral. Foram estes os nomes escolhidos para darem voz à obra-prima da literatura nacional. Os Lusíadas, poema épico escrito por Luís de Camões e publicado em 1572, será integralmente interpretado numa série dividida em dez episódios, tantos quantos os cantos que o compõem. Estreia esta quinta-feira e a cada semana há um novo episódio. Produzida no âmbito das celebrações que assinalam os 500 anos do nascimento de Camões, esta é uma ideia original de Daniel Gorjão, encenador e programador de artes performativas na RTP2, que encontrou inspiração no documentário 8816 Versos (2013), realizado por Sofia Marques. Um filme que regista o trabalho do actor António Fonseca que há mais de uma década decidiu decorar Os Lusíadas, de fio a pavio. A apresentação final aconteceu em 2012, na cidade de Guimarães, ano em que o berço de Portugal foi Capital Europeia da Cultura. Desta vez, a epopeia será divida por dez cantos, dez actrizes e dez cenários “que de alguma forma fazem um retrato do país, em estreita ligação ao conteúdo de cada canto”, explica Gorjão em comunicado. O projecto, acrescenta, procura responder a uma pergunta: “Qual a reflexão, nos dias de hoje, de um texto com quase 500 anos?”. Trazer o texto para o presente e colocá-lo em diálogo “com a sociedade e o país numa era pós-colonialista” é o principal exerc