Nelma Viana

Nelma Viana

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As melhores praias e outros sítios para mergulhar na Madeira

As melhores praias e outros sítios para mergulhar na Madeira

Quando se pensa num paraíso tropical é natural que a memória vá buscar imagens de praias de areia branca, mar esmeralda e temperaturas acima de 30 graus. Na Madeira, porém, a noção de tropical é bastante mais abrangente e nela inclui esse mesmo mar transparente, o clima ameno e praias que se escondem em rochas e cujos acessos podem ser desafiantes, tanto quanto areais pintados a preto que são o resultado da actividade vulcânica do ilha. Fugindo para o Porto Santo, à distância de um voo de 15 minutos, encontrará, aí sim, tudo o que é prometido numa brochura de destino exótico, com a grande vantagem de ter muitos quilómetros de areal para aproveitar. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Os melhores hotéis na Madeira

Os melhores hotéis na Madeira

Estar, ficar, sentir. E relaxar. A oferta hoteleira da Madeira tem andado a par e passo com as novas tendências turísticas e traz boas novas para 2022. Dos incontornáveis com décadas de história aos clássicos do costume, passando pelos mais modestos, pelo luxo exacerbado, e ainda por dois novatos a dar cartas na ilha – um tecnológico e pensado para agradar millennials inquietos e outro para quem procura sossego  –, não faltam sítios onde se instalar. Recomendado: Qual é a melhor altura para visitar a Madeira?
Dos petiscos às estrelas Michelin, conheça os melhores restaurantes na Madeira

Dos petiscos às estrelas Michelin, conheça os melhores restaurantes na Madeira

A Madeira, além de ser um jardim à beira-mar plantado, é uma das regiões portuguesas mais ricas no que toca à variedade de coisas que se podem pôr no prato. A lista é longa: milho frito, peixe-espada (ou só espada como chamam os madeirenses), espetadas (em espeto de metal ou pau de louro), lapas, bolo do caco barrado em manteiga e alho, e um sem-fim de frutas a juntar aos ícones da ilha, a banana e o maracujá (não estranhe se encontrar pêra-meloa, banana-pêra ou maracujá-tomate à venda no Mercado dos Lavradores, no centro do Funchal). Além de tudo isto, que poderá encontrar facilmente em qualquer restaurante típico da ilha, não há como deixar de fora outros sabores e propostas criativas que têm vindo a ganhar terreno no panorama gastronómico da ilha. A oferta é tanta – com muitas, demasiadas, armadilhas para turistas à mistura – que cabe-nos a nós encaminhar os leitores para aqueles que acreditamos serem os restaurantes imperdíveis na Madeira. Das tradicionais casas de pasto até às estrelas Michelin, dizemos-lhe onde tem mesmo de marcar mesa na próxima visita à ilha. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Eventos na Madeira que não pode perder em 2022

Eventos na Madeira que não pode perder em 2022

Já lá vai o tempo em que o queixume do “aqui não se passa nada” fazia sentido. Hoje, com as pontes aéreas cada vez mais frequentes e com preços ainda mais acessíveis, é perfeitamente possível apanhar um avião à hora de almoço, em Lisboa, e aterrar no Funchal a tempo de um serão cultural. Por isso, talvez não seja demasiado ambicioso dizer que desde que o plano seja bom, a viagem vale sempre a pena. Na Madeira há uma infinidade de eventos a ter debaixo de olho, sobretudo no que diz respeito à música. Hip hop tuga, música digital e jazz encontram-se na ilha para dar a conhecer os nomes mais sonantes de cada género, em três festivais únicos no mundo. Além disso, conte com exposições de fotografia e um ultra trail para gente rija, que junta aficionados de todo o mundo na conquista pelos pontos de maior altitude da ilha. Tome nota do que vai estar em cartaz nos próximos meses. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Bagagem emocional. O universo madeirense representado nos livros, na música e no grande ecrã

Bagagem emocional. O universo madeirense representado nos livros, na música e no grande ecrã

Que a Madeira, com o seu clima subtropical, as bonitas paisagens, a imensidão de frutas, e a simpatia do povo, é inspiradora, toda a gente que já lá esteve há-de concordar. Não é por acaso que é um dos cenários de uma autobiografia vencedora de um prémio Pulitzer em 2016, espaço literário para uma aventura juvenil da famosa dupla Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, e terreno fértil para a música e cinema nacionais, com uma perninha em Bollywood (e esta, hein?!). Antes, durante ou depois, o universo madeirense está aí para o prender. Ora atente. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
As melhores festas tradicionais na Madeira

As melhores festas tradicionais na Madeira

Fortíssima na entrega de um dos maiores espectáculos de fogo-de-artifício do mundo – que ganhou honras de festival –, a Madeira não se faz apenas de foguetes coloridos. Ao longo do ano, há várias, muitas, festarolas de arromba, religiosas ou não, que dão conta daquilo que o arquipélago tem de melhor: comida, bebida, música e Natureza… e, sempre que se impõe, bailarico à mistura. Saiba quais as festas tradicionais em que vai querer participar na próxima visita à Madeira. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
As melhores actividades náuticas na Madeira

As melhores actividades náuticas na Madeira

Antes de qualquer coisa, importa deixar o aviso de que o mar da Madeira, embora cálido e aparentemente sereno, presta-se muito ao enjoo quando o assunto envolve passeios de barco. Há um truque que partilhamos com os curiosos, para que, como nós, se preparem convenientemente em terra antes de embarcar: observar o mar de um ponto alto e procurar pequenas aparições de espuma que se formam nas ondas. Se elas lá estiverem, é quase certo que a viagem vai dar luta. Caso contrário, está garantido um passeio tranquilo, sem sobressaltos e, se tudo correr bem, sem vestígios de má disposição. Por outro lado, se entrar num barco estiver fora de questão, aceite que vai deixar algumas coisas por ver (golfinhos, por exemplo) e foque-se na restante oferta de desportos náuticos que acontecem bem perto da costa, onde o mar, aí sim, se apresenta com a calma necessária a um dia bem passado. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
A Madeira em números

A Madeira em números

Numa visita à Madeira pode ser muito útil dispor de informação adicional sobre a ilha, sobretudo se 1) quiser impressionar um local; 2) precisar de quebrar o gelo numa conversa. O “sabias que…?” será sempre um óptimo reduto para parecer bem aos demais e para aumentar os níveis de confiança do interlocutor. Saber quantas variedades de banana se produzem na ilha ou quantos quilómetros tem o túnel mais comprido não salva a vida a ninguém mas faz um brilharete numa dinâmica de grupo. Tome nota dos seguintes números e decore-os, podem dar-lhe jeito na próxima viagem. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Os melhores sítios para sair à noite na Madeira

Os melhores sítios para sair à noite na Madeira

A dinâmica da noite na Madeira tem uma característica particular, acontece maioritariamente em dois ambientes distintos: nos bares de rua e nos bares de hotel, acabando invariavelmente numa das muitas discotecas do Funchal. E do mesmo modo que se sabe quase sempre onde vai acontecer o último copo, há também que saber que o primeiro da noite será a famosa poncha, a bebida criada por pescadores para aquecer noites frias. Entretanto, e por motivos que envolvem a saúde do fígado, rapidamente se percebeu que uma noite inteira regada a aguardente podia ser contraproducente, pelo que locais e turistas começaram a explorar formas mais ligeiras (e menos imprevisíveis) para aproveitar a noite. Daí apareceram os bares de cocktails e os bares de hotel abertos ao público, no mesmo registo dos estabelecimentos de rua, com a grande vantagem de a maior parte oferecer vista para o mar. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Dez lembranças para trazer da ilha da Madeira

Dez lembranças para trazer da ilha da Madeira

As boas viagens não se esquecem facilmente, mas trazer uma lembrança do sítio onde se foi feliz é meio caminho andado para se voltar ao lugar – e há quem não se contente com um simples íman na hora de trazer um souvenir para casa. Nesta lista damos-lhe dez boas ideias de lembranças para trazer da ilha da Madeira (ímanes incluídos, claro). Alguns com sentido prático para além do decorativo, como o “caralhinho” para pôr mãos à obra e reproduzir aquela poncha que bebeu às 10.00 da manhã na ilha ou umas garrafinhas de rum ou vinho Madeira em tamanho de viagem. Recomendado: Sete razões para visitar a Madeira
Volta ao mundo sem sair do sofá

Volta ao mundo sem sair do sofá

Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira. Mesmo que seja virtual. Lá porque não pode sair de casa, não significa que não possa viajar. Não estamos a sugerir que entregue a alma aos psicotrópicos, mas propomos umas escapadinhas virtuais que prometem acrescentar muito mais à sua vida do que as horas que tem passado a fazer scroll infinito no Instagram. Conheça aqui dez sugestões para começar a planear as próximas escapadinhas sem sair de casa, com visitas virtuais a cidades e museus, experiências radicais a 360º e passeios em paraísos tropicais. Recomendado: Dez sítios para visitar através do Google Street View
Volta ao mundo sem sair do sofá

Volta ao mundo sem sair do sofá

Em tempo de guerra, qualquer buraco é trincheira. Mesmo que seja virtual. Lá porque não pode sair de casa, não significa que não possa viajar. Não estamos a sugerir que entregue a alma aos psicotrópicos, mas propomos umas escapadinhas virtuais que prometem acrescentar muito mais à sua vida do que as horas que tem passado a fazer scroll infinito no Instagram.

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Memmo Alfama

Memmo Alfama

Há uns anos, a oferta turística do bairro mais típico da cidade limitava-se a meia dúzia de alojamentos locais e hostels para todos os que viajavam com os tostões contados – quem quisesse uma experiência mais completa e descomprometida a nível orçamental teria de procurar outro poiso. Até ao dia em que o grupo Memmo decidiu subir a parada e trazer para Alfama o primeiro boutique hotel digno do seu nome, com um espírito jovem mas muitíssimo mais apurado do que os vizinhos. Não é um hotel de luxo nem quer ser. Afinal, a ideia é que o Memmo seja uma segunda casa fora de casa, e isso só se consegue com o ambiente informal que dificilmente encaixaria na definição de um cinco estrelas. O hotel tem 42 quartos com diversas tipologias: alguns têm terraço com vista, outros compensam em espaço a falta de panorâmica, e os mais sossegados dão para o pátio interior. Não se espante quando perceber que a maior parte do staff trocou os sapatos por ténis: todos os dias partem do hotel visitas guiadas para conhecer as lojas tradicionais, as tascas, as casas de fado e os bares de Alfama e a única forma de palmilhar as colinas do bairro sem querer desistir ao fim de cinco minutos é, já se sabe, com calçado confortável (lembre-se disso na hora de fazer a mala). Conte com uma equipa jovem, descontraída, muito conhecedora dos segredos da cidade e disponível para organizar um roteiro completo pela Lisboa autêntica, que pode incluir reserva de restaurantes, bilhetes para o teatro, transporte de porta
Kampo

Kampo

Quando abriu, em meados de 2020, chegou a partilhar o nome e o espaço – um edifício de três pisos –, com uma padaria tradicional onde os pães de fermentação lenta, desde a focaccia e a chiabata, ao brioche e pão de Deus serviam de amparo a um menu de sandes que estavam dispostas em montras aquecidas, qual padaria francesa. Apostado no ideal de “happy food”, o chef Júlio Pereira decidiu, então, investir na vertente gastronómica do espaço e agora assume-o como restaurante puro e duro, aceitando que o pão, que continua a produzir, será sempre um complemento indispensável da sua cozinha. É de lá que saem pratos dedicados aos produtos locais, que aqui são trabalhados com respeito e uma dose saudável de arrojo. Caso disso são o excelso corneto de tártaro de atum da costa e o foi gras com maracujá e banana, pequenos entreténs de boca que fazem as vezes de uma refeição completa e que têm a vantagem de deixar espaço para as cookies caseiras de manteiga de amendoim que vão perfumando o ambiente, a pedir para serem companhia do café que dá por encerrado o almoço. Ao jantar as propostas viram-se para a comida de conforto e, por isso, é certo que quase tudo o que chega à mesa terá passado obrigatoriamente pelo forno, como a pá de borrego com migas e batatas bravas. Em dias de sol, vale a pena ocupar um dos lugares na esplanada no largo vizinho, um poiso calmo em pleno centro histórico.
Alameda

Alameda

izzas, pastas, sandes e saladas bem (mas mesmo bem) compostas são as propostas do restaurante al fresco do Savoy Palace. Com uma esplanada colocada estrategicamente no jardim de palmeiras do hotel, serve almoços e jantares de inspiração mediterrânica, privilegiando os produtos locais e da bacia sul europeia, sobretudo Itália e Grécia. Do forno a lenha saem as massas de fermentação lenta (a massa de pizza fica quatro dias a levedar ao frio) e o pão sempre quente que chega à mesa para entreter antes da refeição propriamente dita. Nota extra para a loiça de cerâmica artesanal, a lembrar que a elegância não tem de ser incompatível com a rusticidade.
Terreiro

Terreiro

Cozinha honesta, simples sem ser simplista, e apostada nos sabores tradicionais portugueses, é aquilo a que se propõe o restaurante do Savoy Palace, instalado num edifício insular que se estende a um jardim relvado, perfeito para jantares intimistas a meia-luz ou para um brunch reforçado antes de um dia de sol e passeio. A carta de almoços e jantares começa por sugerir os típicos dentinhos, dos quais se destacam os rissóis de berbigão, os croquetes de cozido de panelo e as asinhas de frango, aos quais se seguem, então, os petiscos para qualquer hora do dia, os pratos de peixe, carne e vegetarianos, mais direcionados para refeições demoradas. Vá pela ventrecha de atum e, se sobrar fome e vontade, não deixe escapar o bão de leitão, perfeito para fazer caminha antes da sobremesa. Excelente garrafeira e serviço de vinhos exemplar.
Recharge

Recharge

Ao chegar à Madeira, Carlos Gonçalves, chef executivo do grupo Savoy, fez uma investigação afincada sobre a matéria-prima local e concluiu que entre a Madeira e o Havai havia semelhanças inegáveis, desde logo na formação vulcânica de ambos os arquipélagos, mas também, e sobretudo, nas espécies de peixe que dão à costa, na coragem de assumir o agridoce como peça fundamental da cozinha local e também na permeabilidade a cozinhas, aromas e sabores de outras latitudes. É assim, no encontro de culturas que se desenha a carta de almoços do restaurante do hotel Next, com uma esplanada imbatível em cima da piscina e a dois passos do mar. Apostado em refeições ligeiras, ultra-saborosas e exóticas q.b, tem nas espetadinhas de frango Yaki e de polvo teriyaki e no bao de camarão (o primeiro bao a ser confeccionado no Funchal) os imperdíveis da carta. Por marcação, o chef organiza sessões de showcooking à beira da piscina, com visita incluída ao mercado, e aproveita para dar à prova algumas das experiências mais recentes da cozinha, como a Kombucha, a primeira de muitas fermentações em que Carlos Gonçalves quer apostar.
Beauty Café

Beauty Café

Catarina e Clara Melim, médica e maquilhadora, respectivamente, e irmãs, decidiram unir esforços e especialidades para trazer ao Funchal “um novo significado à definição de beleza”. Empenhadas em passar a mensagem de que “beleza também é saúde” e não apenas um conceito que se esgota na aparência, decidiram desconstruir a ideia do clássico salão de beleza com salas de tratamento e zona lounge, sempre tão silencioso e impessoal. Assim nasceu, no centro histórico do Funchal, o Beauty Café, que como o nome anuncia, é um café dedicado aos assuntos da beleza, num espaço partilhado e comunicante. Logo à entrada fica a cafetaria, com um menu nutricionalmente equilibrado onde não faltam bolinhas energéticas, bowls, pão e bolos caseiros sem açúcar, lactose ou glúten e o imperdível Café Beauty, com espuma de leite e colagénio em pó, um potente aliado contra o envelhecimento da pele e que pode ser acrescentado às bebidas disponíveis. Do outro lado da cortina, acontecem sessões e workshops de maquilhagem, massagens e tratamentos de unhas, rosto e corpo. À saída deite o olho à vitrine da “loja”, com granolas e muesli e maquilhagem bio, e aproveite para conhecer a Nada +, marca madeirense de sabonetes naturais e óleos essenciais.
Galáxia Skyfood

Galáxia Skyfood

Sem querer pôr pressão numa actividade já por si super exigente, e longe de se querer embarcar em futurologias bacocas, o restaurante do Savoy é, sem dúvida, um forte candidato a estrela Michelin. Carlos Gonçalves, chef executivo do Savoy Signature, inspirou-se no ambiente galáctico, com paredes azul petróleo, tectos cintilantes e paredes de vidro com vista alargada para o mar, de um lado, e para o Funchal, do outro, para criar três menus de degustação, um dos quais 100% vegetariano, onde casa os produtos e receituário da ilha com técnicas de confecção de várias geografias - com clara influência asiática nos molhos e temperos. Na lista de imperdíveis estão os tacos de cozido panelo, como entrada e a truta com funcho, ambos também disponíveis à carta. Para terminar, a banana prata em várias texturas, um exemplar de cozinha molecular que está nos finalistas das 7 Maravilhas da Nova Gastronomia. Depois do jantar, aproveite o Skybar, distribuído por dois pisos exteriores, onde pode começar a noite com um cocktail de autor e uma vista soberba para a cidade.
Gôut

Gôut

À volta do Mercado de Lavradores é natural que o olhar se perca no movimento e que alguma informação valiosa fique por processar. É o caso do Gôut, um restaurante conceptual – é assim que é apresentado – que quase passa despercebido no meio de tantas lojas de souvenirs e antigas casas de pasto. Além do brunch a qualquer hora, conte com uma cozinha de fusão que não é o declaradamente. Ou seja, espere um encontro improvável entre os sabores belgas e madeirenses, com uma perninha na cozinha árabe e japonesa. Numa localização hiper privilegiada, vale-se da decoração minimalista e, diga-se, de muito bom gosto, e das grandes janelas que deixam ver a cidade a acontecer lá fora. A carbonara de lulas em couscous de pasta e as tartes tatin (que vão mudando conforme a vontade da cozinha) são absolutamente obrigatórias.
Arraial da Imperatriz

Arraial da Imperatriz

Aproveitando a renovação da Rua Imperatriz D. Amélia, que agora está pintada de fresco e com floreiras garridas, o Savoy Signature aproveitou um conjunto de edifícios renovados para criar o primeiro food court do Funchal, um espaço dedicado à comida portuguesa. Inaugurado em meados de 2021 com a missão de alargar a oferta gastronómica à comida de rua, está decorado a preceito com luzes de arraial, mesas corridas e onda industrial, e tem menus para todos os gostos, desde sushi a cozinha italiana, passando pelo leitão e, claro está, pelos hambúrgueres gulosos, pelas espetadas e pelas sandes em bolo do caco.
Solmar

Solmar

Estava com saudades de um clássico? Ei-lo aqui. Depois de uma manhã a subir e descer rochas para chegar ao mar da Praia do Seixal, é inevitável que pela hora de almoço os níveis de energia estejam já em mínimos históricos. E quando assim é, corre-se o risco de “parar onde der” e “comer o que houver”. Não tem de ser assim, sobretudo quando a cerca de 400 metros da praia está o Solmar, um porto seguro da cozinha tradicional madeirense, que garante boa comida de panela, serviço atencioso e uma bela vista de mar a partir da esplanada nas traseiras. Para petiscar ou para um almoço demorado, vá pelas lapas acompanhadas de bolo do caco torrado com manteiga e a seguir passe pelos filetes de espada com arroz de tomate malandrinho.
Maktub

Maktub

Há uma hora específica do dia, cerca de uma hora antes de o sol se pôr, em que o cenário se pinta de vários tons de azul e laranja e o paredão em frente ao mar começa a ser ocupado por gente de todas as idades com copos na mão, em jeito de brinde de agradecimento por mais um dia no paraíso. O Maktub, além da localização privilegiada, na ponta sul da ilha, mais precisamente no Paúl do Mar, podia ser só mais um bar de praia, dado as cores garridas com que está decorado, os cocktails exóticos que serve e o ambiente informal, mas não, apresenta-se como um refúgio familiar onde se promove o convívio, a partilha de ideias e conhecimento e, sobretudo, a boa onda. A banda sonora, apostada no Reggae e em beats dançáveis, combina na perfeição com o cocktail estrela da casa, o mojito, que aqui se assume como par ideal para acompanhar aquele que é anunciado como “o melhor pôr-do-sol da Madeira”. Semanalmente há espectáculos de música ao vivo que quase sempre resultam numa festa animada.
Cloud Bar

Cloud Bar

Assim de repente, e sem desmérito para os restantes varandins sobre o mar que populam o Funchal, o Cloud Bar está na corrida pelo título de sítio mais cool da cidade, não só pelo ambiente cosmopolita que se explica pela tríade piscina, bar e vista de mar, mas também pela extensa da carta de cocktails, que aqui seguem o fio condutor da onda tropical com combinações exóticas apresentadas com elegância e muita criatividade. Aproveitando o cenário magnífico oferecido por este rooftop do hotel Next, sugere-se, entre as inúmeras propostas de bebidas, começar por um New Dawn, uma espécie de embaixador dos sabores da ilha, com gin, licor de maracujá, melão e pepino macerado, clara de ovo e xarope de açúcar infusionado em canela e limão. Perfeito para ir bebericando à beira da piscina ou na varanda que se estende até ao mar. Espreite a carta de comidas, com várias opções frescas, entre bowls, sandes bem recheadas e saladas.

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Esta quinta-feira há aulas de dança grátis no novo Selina Navis Cowork

Esta quinta-feira há aulas de dança grátis no novo Selina Navis Cowork

O novíssimo espaço de cowork do grupo Selina transforma-se em salão de dança. As aulas são gratuitas… mas só amanhã. Depois do primeiro hotel no Porto, seguiram-se Lisboa, Vila Nova de Milfontes e Ericeria. O grupo Selina sofre de bicho-carpinteirite crónica e desde que aterrou em Portugal, no final de 2018, gostou tanto do que encontrou na nossa Invicta que decidiu abrir os cordões à bolsa para alargar a oferta da marca a um glorioso espaço de Cowork em nome próprio.  O exagero no adjectivo é propositado e explica-se com o facto de este ser possivelmente o primeiro projecto do género a apostar na reabilitação de um prédio centenário do centro da cidade para transformá-lo num espaço de trabalho partilhado. Falamos do emblemático Edifício Árabe, um belíssimo exemplar da corrente arquitectónica neoárabe, construído em 1908 e que terá sido, em tempos, um dos mais importantes agregados cerâmicos da Península Ibérica.   Congressos, workshops e exposições são alguns dos eventos que a sala polivalente vai receber © João Saramago   Desse tempo ficou apenas a fachada, forrada a azulejos, os arabescos e as janelas de madeira. Lá dentro, nada ficou como dantes e hoje o espaço de 700 metros quadrados está ocupado com 90 lugares sentados e cinco escritórios privados. Mais uma quantidade (muito) generosa de plantas, mobiliário de design com apontamentos de outros tempos, letreiros luminosos e está feito o cenário perfeito para quem trabalha por conta própria e sonha há anos com uma casa
Topotents: acampar nunca foi tão fácil

Topotents: acampar nunca foi tão fácil

E aquele ideia óptima que se teve há uns anos de que a vida podia ser igual aos anúncios de cerveja e que o Verão para ser Verão tinha de envolver road trip, tenda, mochila de campismo e aquele nervoso miudinho constante, típico da idade? Era bom, mas foi péssimo para as costas. Acampar é das melhores coisas da vida… se for feito em condições. Além disso há sempre aquele problema da tralha. Fazer campismo exige uma logística que muitas vezes nos leva a desistir. São muitas coisas para levar às costas e a tenda é sempre uma delas. Ora é aqui que entra A TOPO, uma boa notícia tanto para os amantes de campismo selvagem que adorariam voltar à prática mas que já não têm vagar para montar o próprio quarto, como para todos os que compraram bilhete para um festival tarde de mais e ficam sem alojamento. Só é preciso ter um carro com barras transversais, o resto fica por conta da empresa. A ideia é montar tendas para duas ou três pessoas por cima do tejadilho de qualquer carro com a ajuda de uma estrutura metálica que serve de suporte e um escadote de acesso. Sim, o colchão está incluído e uma cobertura para o sol também. Isso mesmo: é possível dormir por cima do carro, em basicamente qualquer lugar onde apeteça parar (atenção à lei!). Os preços começam nos 33€ por noite e incluem a total despreocupação com o processo de montagem. No dia e à hora combinada, só tem de se dirigir a uma oficina associada da marca e os técnicos tratam de tudo, incluindo montagem da tenda e explicação detal