O Quebra-Nozes do outro lado do Tejo
A CNB passa o rio com O Quebra-Nozes, bailado clássico para ver sábado e domingo no Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada.
Isto começa como qualquer manhã de Natal: crianças, de pijama, correm para a televisão. Só que o filme é outro. Sentam-se a ver O Quebra-Nozes, da Companhia Nacional de Bailado (CNB). Parecem deleitar-se. Depois, como se entrassem no ecrã, a luz muda e estamos num convívio natalício, com uma árvore de Natal gigante, convidados de todos os tipos.
Estamos, agora sim, em O Quebra-Nozes, que estreou em 2003 na Companhia Nacional de Bailado (CNB), com coreografia do então director artístico, Mehmet Balkan, e música de Tchaikovski interpretada pela Orquestra Sinfónica Portuguesa, dirigida por Pedro Neves. O bailado clássico de Natal, depois de passar no Teatro Camões, ruma agora ao Teatro Municipal Joaquim Benite, em Almada, onde fica sábado e domingo.
O enredo segue Clara, uma menina que recebe o soldadinho quebra-nozes como presente e que, quando se vai deitar, sonha que ele se transformou em príncipe, e que juntos derrotam o Rei dos Ratos, um terrível vilão com um enorme exército, antes de partirem para a aventura, para a floresta, onde um mundo encantando se vai apresentando diante de si, tudo isto baseado no conto O Quebra-Nozes e o Rei dos Ratos, do autor alemão E. T. A. Hoffmann. Mas afinal, porque é que ainda faz sentido fazê-lo? “O Quebra-Nozes é uma história universal, toda a gente a reconhece, é bastante acessível e depois tem a magia dentro d