Experimentou o Lifestyle e a Cultura e nunca mais quis outra coisa. Bastou uma rápida passagem pela redacção do Público (corria o ano de 2011) para perceber o bem que se está por estas bandas. A Time Out encarregou-se do resto – de o levar a conhecer os cantos à cidade de Lisboa e fazê-lo ganhar um gostinho por lojas, artesãos e novas marcas locais. A moda esteve sempre no topo da lista, dentro e fora da redacção. À mesa, será sempre um eterno dividido entre as modernices do nosso tempo e todos aqueles lugares que pararam no tempo. Se tudo um resto falhar, um bom croquete vai sempre fazê-lo feliz.

Mauro Gonçalves

Mauro Gonçalves

Editor Executivo, Time Out Lisboa

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As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

As melhores coisas para fazer este fim-de-semana em Lisboa

Temos um novo fim-de-semana à porta, razão mais do que suficiente para passar a agenda da cidade a pente fino e rechear os próximos dias com tudo do bom e do melhor. Há um novo museu a abrir portas no sábado e com um programa especial – e gratuito – que se prolonga por três dias. Conte ainda com uma nova exposição no MUDE, com 50 anos de moda portuguesa em destaque, sem contar com o Dia Mundial Poesia. O resto da agenda não dá tréguas. Não deixe de dar uma oportunidade aos novos restaurantes, às peças de teatro acabadas de estrear ou aos concertos que vão dar música à cidade. Recomendado: Fim-de-semana perfeito em família
Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Comecemos pelas novidades. Lisboa tem um museu novinho em folha e com abertura marcada para este sábado. O MACAM (Museu de Arte Contemporânea Armando Martins) faz a festa durante três dias com entrada gratuita na exposição permanente e nas duas exposições temporárias. Onde também tem coisas novas para ver é no MUDE, com a inauguração da exposição "Portugal Pop: A moda em português". No Atelier-Museu Júlio Pomar, espreite "boa viagem, muitas maravilhas", a primeira exposição colectiva a partir dos espólios preservados pelo BAC-Banco de Arte Contemporânea Maria da Graça Carmona e Costa. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
Dos 7€ aos 150€: presentes de Dia do Pai para todos os bolsos

Dos 7€ aos 150€: presentes de Dia do Pai para todos os bolsos

Dia do Pai é todos os dias, mas temos o 19 de Março a servir de lembrete para os mais distraídos. Sabemos que ninguém gosta de deixar a data passar em claro – nem que seja para poder arrastar o pai para ir jantar fora ou para ir beber um copo. A pensar nisso, fomos às compras, sempre a pensar em todos os orçamentos. Escolhemos as melhores prendas para pais, sejam eles mais clássicos ou desportivos, mais sérios ou descontraídos. Agora, não deixe para a última e aproveite estas 33 ideias de presentes para o Dia do Pai.  Recomendado: As melhores lojas de roupa para homem em Lisboa
As melhores lojas de roupa para homem em Lisboa

As melhores lojas de roupa para homem em Lisboa

Da alfaiataria ao streetwear – sem esquecer as melhores lojas de ténis ou até as paragens obrigatórias do circuito de lojas vintage e em segunda mão – o roteiro de lojas de roupa e acessórios exclusivamente (ou sobretudo) dedicadas ao universo masculino está a crescer. Com a vaidade aumenta a exigência, por isso nesta ronda pelas melhores lojas para homem em Lisboa vai encontrar algumas das mais bonitas. Pelo meio, há ainda uma mão-cheia de marcas portuguesas. Depois das compras, não se esqueça que também precisa de ficar penteado e bem aparadinho – e para isso tem as melhores barbearias em Lisboa. Recomendado: As melhores lojas de chapéus em Lisboa
As melhores coisas para fazer em Lisboa em Março de 2025

As melhores coisas para fazer em Lisboa em Março de 2025

Novo mês, uma agenda em branco, pronta a preencher com o que de melhor acontece em Lisboa – da arte ao teatro, da música à vida nocturna. Já sabe que, tratando-se de Março, há temas que vêm com o pacote. Falamos do Carnaval, que logo no primeiro fim-de-semana do mês promete levar centenas de foliões para a rua, mas também para pistas de dança. Mas há mais. Lisboa dá as boas-vindas a um novo museu, ali para os lados de Belém. No final do mês, assinala-se o Dia Mundial do Teatro. Recomendado: Estas são as melhores feiras e mercados em Lisboa
Pé ante pé, descubra as melhores sapatarias em Lisboa

Pé ante pé, descubra as melhores sapatarias em Lisboa

Comprar um novo par de sapatos tem muito que se lhe diga. Há quem privilegie o conforto, enquanto outros procuram a última moda. Em Lisboa, não faltam opções para satisfazer ambos os requisitos. Há sítios onde vai encontrar bom calçado português – com mais ou menos rasgo criativo –, outros onde as etiquetas são internacionais, mas muitíssimo bem cotadas. E olhe que nem todas as opções seguem o desenho mais clássico de um sapatos. Há propostas bem mais urbanas para agradar à diversidade de gostos que tão bem define a contemporaneidade. Ponha pés a caminho – esta é a nossa lista das melhores sapatarias em Lisboa. Recomendado: As melhores lojas de chapéus em Lisboa
Em tecido, pele ou vime. Oito marcas portuguesas de malas e carteiras

Em tecido, pele ou vime. Oito marcas portuguesas de malas e carteiras

Não há limites para o que nos podemos lembrar (ou precisar) de pôr dentro de uma mala. E quando abertas, são autênticas caixinhas de surpresas. Não obstante o conteúdo, há que tem em conta a forma. Grandes ou pequenas, arredondadas ou rectangulares, em pele ou em tecido, rígidas ou maleáveis, sóbrias ou garridas – felizmente, há malas a carteiras para todos os gostos. Estas são de produção nacional e algumas delas honram longas tradições locais, como é o caso do trabalho do vime. Saiba onde encontras estas e outras marcas portuguesas de malas e carteiras. Recomendado: As melhores lojas de ténis em Lisboa
As melhores lojas de disfarces em Lisboa

As melhores lojas de disfarces em Lisboa

Quem quer, encontra sempre uma razão para se disfarçar, sobretudo nesta altura do ano, em que o Carnaval se aproxima a todo o vapor. É uma altura cheia de cor, serpentinas, brilhos e, acima de tudo, animação, por isso, também o disfarce deve estar à altura. Até porque há muitos desfiles a acontecer por toda a cidade ou festas e programas que exigem uma boa fantasia. Para garantir que faz um brilharete, damos-lhe uma ajuda. Só tem de escolher o modelo e os acessórios nas melhores lojas de disfarces em Lisboa. Recomendado: As novas lojas em Lisboa que tem mesmo de conhecer
As melhores lojas para comprar plantas em Lisboa

As melhores lojas para comprar plantas em Lisboa

Bonsais, cactos, arbustos, plantas rasteiras, trepadeiras, folhas grandes ou miudinhas, tudo para compor as divisões lá de casa ou até mesmo para dar outra vida ao quintal – se for o caso. Só tem que ter atenção à espécie para poder adaptá-la ao ambiente, mas se não souber da poda, haverá sempre nestes espaços quem o saiba aconselhar na hora da compra. Esta lista das melhores lojas para comprar plantas em Lisboa (e arredores) foi feita a pensar nos apaixonados por botânica, é todo um novo harém de clorofila à espera de ir morar lá para casa. Recomendado: 🍄 Dos cremes à comida, estes cogumelos são poderosos    
Os melhores sítios para ver stand-up comedy em Lisboa

Os melhores sítios para ver stand-up comedy em Lisboa

Nos últimos anos, Lisboa trilhou um caminho que a aproximou da comédia. Não falamos da velha revista à portuguesa, nem do cinema capaz de arrancar umas gargalhadas, mas sim de stand-up comedy feita por humoristas, sejam eles mais ou menos experimentados. Nem só de grandes salas de espectáculos e bilheteiras concorridas vive este roteiro. Pela cidade, há bares e pequenos auditórios que dão palco aos profissionais da arte de fazer rir. Chame a família, convide amigos e ria a bom rir nos melhores sítios para ver stand-up comedy em Lisboa. Recomendado: Peças de teatro para ver esta semana
Dia dos Namorados: coisas para fazer aos pares (ou não)

Dia dos Namorados: coisas para fazer aos pares (ou não)

Parece que o Cupido acertou em cheio na agenda da cidade. Dos jantares à luz das velas (e qualquer coisa mais) às oportunidades para pôr as quatro mãos na massa, Lisboa rende-se lentamente aos caprichos deste menino de arco e flecha na mão. No que depender de nós e das nossas sugestões, a lamechice será sempre em doses controladas. O mesmo não se pode dizer do conteúdo mais libidinoso, que por esta altura do ano espreita em cada esquina, sobretudo numa cidade como Lisboa, que já tem o seu quê de romantismo. Tome nota. Recomendado: Motéis em Lisboa – sempre prontos para uma rapidinha 
Agora é que são elas: 24 ideias de presente para o Dia dos Namorados

Agora é que são elas: 24 ideias de presente para o Dia dos Namorados

Por muita resistência que encontre em assinalar o Dia dos Namorados com uma lembrança, convém ter sempre qualquer coisa à mão de semear. Até porque se no dia 14 de Fevereiro aparecer de mãos a abanar, corre sérios riscos de para o ano ter de celebrar a data do lado dos solteiros. Inspire-se na nossa lista de sugestões de presente para o Dia dos Namorados. Temos 24 ideias de presente para ela, dos acessórios aos perfumes, dos cremes às t-shirts sugestivas, há de tudo por aqui – até jogos e objectos para brincadeiras de gente grande. Recomendado: Para ele: 24 ideias de presente do Dia dos Namorados 

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Homecore

Homecore

Alexandre Guarneri conheceu Portugal há 30 anos, na mesma altura em que fundou a sua própria marca de moda e lhe deu um nome que perdura até hoje, Homecore. Disposta em dois expositores, a colecção divide-se entre as linhas masculina e feminina. No vestuário, há um tipo de minimalismo que privilegia os cortes e os materiais. Muitas das roupas são reversíveis e feitas com tecidos provenientes de stocks parados de fábricas portuguesas. Mas há mais para descobrir nesta loja. Veja, os ténis que andam nas bocas do mundo, estão aqui e são, também eles, um projecto de amigos. La Boite Concept, uma marca francesa de colunas, gira-discos e sistemas de som, demonstra uma verdadeira valorização do design, enquanto as cerâmicas de Cécile Mestelan incorporam as linhas de algumas das peças da Homecore. A montra fica completa com a perfumaria e cosmética da bicentenária Buly e com as almofadas do Flores Textile Studio.
Relíquias da Memória

Relíquias da Memória

Mais do que uma loja, este é um daqueles sítios onde nos podemos perder — em épocas e acabamentos, em detalhes e medidas, a visualizar como esta ou aquela peça ficariam lá em casa. Os objectos são às centenas e atravessam séculos de história. No espaço anteriormente ocupado pela República das Flores, as peças de decoração, mobiliário e luminária são a perder de vista. Há de tudo um pouco: arte sacra, móveis oitocentistas, candeeiros da década de 60, porcelanas orientais, lustres, letreiros e até um antigo posto de gasolina.
Boudoir Vintage Boutique

Boudoir Vintage Boutique

Entrar na Boudoir Vintage Boutique é como afastar a cortina que separa esta antiga sala, reservada à intimidade feminina, do resto da casa. Entre corpetes cor-de-rosa, luvas de renda, camisas de noite e combinações de toque sedoso e robes acetinados, a abertura da loja, em Abril de 2021, veio aumentar o nível de especificidade dos espaços já dedicados ao segmento da segunda mão em Lisboa. Aqui, brilha a roupa interior. A roupa interior não é a única coisa à venda na Boudoir Vintage Boutique. Como complemento, existem expositores com outras peças em segunda mão, algumas com assinatura de designer. 
Sons of the Silent Age

Sons of the Silent Age

É a última inauguração de Bruno Lopes e Tiago Andrade, também conhecidos como os senhores da moda vintage. A loja que nasceu como projecto fotográfico ganhou um espaço físico, mesmo em plena pandemia. Ao lado de peças mais especiais (o que inclui Chanel, Dior ou Saint Laurent), há peças personalizadas pelos próprios proprietários. Além do espaço na Calçada do Combro, a Sons of the Silent Age também já chegou à Rua do Ouro, no número 172.
Studiorise

Studiorise

É no estúdio onde tudo acontece. É escuro, tem capacidade para 20 pessoas (lotação reduzida devido à pandemia) e está equipado com um sistema de som digno de uma pista de dança. Porém, dançar só mesmo com os pés atarraxados nos pedais. Sim, porque estas aulas exigem calçado próprio, disponibilizado pelo estúdio e a fazer lembrar as velhas idas ao bowling. O studiorise abriu em Outubro de 2021 com uma versão festiva das habituais aulas de cycling. São 45 minutos non stop, o que significa que tem de ir preparado para suar em bica, do princípio ao fim. Não se preocupe porque no escurinho da sala não dá para ver nem a pessoa que está ao lado. Quanto à música, tudo depende de quem dá a aula. A trupe de instrutores é a jóia da coroa do Studiorise. São sete e cada um leva para o estúdio os seus ritmos favoritos.
American Vintage

American Vintage

Foram anos a conquistar a clientela lisboeta com um estilo minimalista de inspiração mediterrânica. Em 2021, a francesa American Vintage decidiu expandir-se na capital portuguesa e abrir uma loja na artéria mais luxuosa da cidade, a Avenida da Liberdade. Com cerca de 150 metros quadrados, o espaço reúne as colecções feminina e masculina da marca e faz parte de um plano de novas aberturas que contempla várias cidades europeias.
Drogaria Oriental

Drogaria Oriental

Quem diria que a loja que vende as famosas toucas às flores já tem mais de 120 anos? Nada mal. Ao contrário dos velhos negócios familiares que passam de pais para filhos, entre os três proprietários que a Drogaria Oriental já teve, não há qualquer parentesco. Nas prateleiras mantêm-se as especialidades da casa e não há grande superfície que lhes faça sombra. São escovas de fios de seda, sabonetes Ach. Brito, cremes Benamôr, perfumaria avulsa (ainda com os frascos antigos) e, claro, as toucas que um dia Cristina Ferreira descobriu e que, depois disso, começaram a sair que nem pão quente para todos os pontos do país. E o balcão é mesmo o original.  
Galeria Underdogs

Galeria Underdogs

Nascida em 2010 num armazém colossal do Braço de Prata, por aí passam alguns dos mais mediáticos artistas da actualidade. Dantes, o grande corpo artístico que é a Underdogs vivia com um pé em Marvila e outro no Cais do Sodré, mas os pés juntaram-se para caberem todos dentro do armazém na Rua Fernando Palha. Se antes havia duas casas a albergar obras de arte, agora passa a haver só uma – a Underdogs Art Store está agora instalada em Marvila, junto da galeria que sempre esteve por ali. Além disso, há também a Underdogs Capsule, dedicada a pequenas exposições e projectos experimentais.
Smile You Are in Spain Studio Part I

Smile You Are in Spain Studio Part I

Não, esta exposição não é financiada pelo Instituto de Turismo de España, embora a campanha publicitária lançada em 2004 tenha inspirado, e muito, o artista em questão. O objectivo foi, desde o início, ter magotes de gente a passar férias pelo país inteiro. Ora, o português Luís Lázaro Matos fez-lhes a vontade. Pisou os cenários paradisíacos dos anúncios e olhou para a forma como a paisagem, as tradições, as pessoas e a arte depressa são convertidas em coisas pontas a consumir. Daí, nasceu “Smile You Are in Spain Studio”. A primeira parte acaba de inaugurar na galeria Madragoa; a segunda, na forma de uma instalação performativa, vai ter de esperar até dia 24 de Fevereiro, dia em que arranca mais uma edição da ARCO, em Madrid. Mas, afinal, que postais trouxe o artista desta gincana por terras espanholas? Bem, talvez seja melhor saber primeiro o que levou na mala. Um smile e, por oposição, O Grito, de Edvard Munch, aqui, símbolo do amargo de boca trazido pela crise económica que bateu à porta, anos depois. A obra-prima foi à praia, tirou fotografias e agora o cenário veraneante veio para Lisboa, com paredes amarelas, desenhos na fachada da galeria e com a música “Hay Que Venir Al Sur”, de Raffaella Carrà, a ecoar ao longo da exposição. Vídeo, fotografia e desenho abrem o apetite para ver o capítulo seguinte. Até lá, é na Madragoa que o Verão espanhol estende a toalha.
Second Chance

Second Chance

Para João Figueiredo, não há como o retrato clássico. É no meio de intrigas palacianas e caprichos da nobreza que o artista ocupa a Galeria Espaço Arte Livre até meados de Janeiro. Nos últimos anos, este tem sido o cenário trabalhado por João e o resultado é agora trazido para a Avenida. Há uma instalação e um vídeo, mas é nas pinturas que o autor desafia os visitantes e desvendarem as histórias das personagens que lhe têm povoado o imaginário. Da condessa de peitos fartos e olhar superior ao barão de ar comprometido, em alguns casos as expressões denunciam que estão ligados entre eles e pelas razões mais rocambolescas. A relação de quem visita “Second Chance” com as pinturas é, por isso, imediata, numa espécie de big brother setecentista. No final, muito fica por desvendar, não fosse o artista um perito em aguçar curiosidades.
Barahona Possollo

Barahona Possollo

Depois do retrato oficial do ex-presidente da República, já muita tinta correu do pincel de Carlos Barahona Possollo. Ainda assim, esta é a primeira exposição do pintor, desde que a obra-prima veio a público, momento a que o próprio chama de “impacto mediático”. Se o nome continua fresco na cabeça dos lisboetas, isso só o número de entradas no Espaço Cultural Mercês o dirá. O que garantimos, desde já, é que Barahona Possollo volta ao Príncipe Real em preparos bem diferentes dos da última vez. O homoerotismo esbateu-se. Há corpos sim, mas muito mais próximos do nu mitológico, daquele que tem as curvas e protuberâncias todas no sítio, mas que não faz corar tanto. Dado o primeiro aviso, o segundo: aqui, o pintor diversificou o formato. Mal entramos, tanto damos de caras com o rapaz saudável com meia melancia (do mais próximo dos trabalhos anteriores de Possollo que vai ver por aqui), como nos apercebemos da quantidade de pequenas telas espalhadas pelas paredes. É caso para dizer que o artista se rendeu ao encanto das coisas pequenas. “Sinto que nos quadros pequenos posso arriscar mais do que nas grandes telas. Nessas, acho que não me dou tanta liberdade”, explica. E quando olhamos de perto, o realismo de Barahona Possollo ganha outros ares. Atraído pela mancha impressionista, passou o último ano de volta de paisagens: falésias, rochedos, colinas e, em dois casos muito particulares, a cidade de Lisboa. Ao longo dos quase 30 quadros, a figura humana ficou para segundo plano, numa
Pontas Soltas

Pontas Soltas

O senhor da imagem está bem, não se preocupe. Por estes dias, a loja e galeria Mona, nas Janelas Verdes, recebe a exposição “Pontas Soltas”, de Ivo Purvis, mais uma mente criativa da publicidade que se deu conta de que o que faz todos os dias talvez tenha o seu quê de artístico. E parece que algumas boas ideias não se chegaram a conveter em anúncios. Aqui, a avalanche de bonecada foi inevitável. Homem dos Bonecos é uma das imagens que pode ver durante as próximas semanas.

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Durante um mês, Lisboa celebra Abril e o centenário de Carlos Paredes

Durante um mês, Lisboa celebra Abril e o centenário de Carlos Paredes

Abril é mês de revolução e de Primavera, de celebrar a liberdade, mas também de voltar a usufruir da cidade ao ar livre. A partir do dia 1, o programa Festas de Abril celebra estes e outros valores através da música, do teatro, do cinema, dança, poesia e artes plásticas. A maioria das iniciativas é de entrada gratuita. No ano em que se assinala do centenário do nascimento de Carlos Pareces, a cidade presta-lhe homenagem – o concerto Variações sobre Paredes. Será no dia 27 de Abril, na Praça do Município, e contará com a direcção artística de António Miguel Guimarães e com Pedro Jóia na direcção musical e na guitarra clássica. A ele juntam-se Joana Bagulho (cravo), João Paulo Esteves da Silva (piano), José Manuel Neto e Bruno Costa (guitarra portuguesa) e Carlos Manuel Proença e Nuno Botelho (viola). O espectáculo será complementado pela pintura e desenho ao vivo de António Jorge Gonçalves. Mas as Festas de Abril começam muito antes, logo no primeiro dia do mês. No Museu do Aljube, às 18.30, conte com a actuação do projecto musical Anónimos de Abril, de Rogério Charraz e José Fialho Gouveia, e com participações de João Afonso e Joana Alegre. No mesmo museu, poderá ainda visitar as exposições "Arquitectas da Liberdade", até 30 de Abril, e "Antes de ser independência foi luta de libertação", até ao final do ano. Se estiver com energia, junte-se ao percurso "A Revolução está na rua!", que revisita alguns dos locais e momentos fundamentais do 25 de Abril e do processo revolucionár
Casa Ásia: uma viagem pelo grande continente, através de 400 peças

Casa Ásia: uma viagem pelo grande continente, através de 400 peças

As portas abriram em Abril do ano passado e com elas uma colecção que até então se encontrava longe dos olhos do público. Francisco Capelo é, na verdade, um nome familiar entre os lisboetas, pelo menos para os mais atentos. Homem da alta finança, ávido coleccionador e benemérito responsável pela Colecção Berardo como hoje a conhecemos, ganhou destaque em 2002, ano em que o município de Lisboa adquiriu a sua generosa colecção de design, acervo fundador do MUDE, que viria a inaugurar sete anos mais tarde. Parece que, para Capelo, coleccionar é praticamente uma compulsão. Há cerca de 25 anos, durante uma viagem pelo continente asiático, não resistiu a um conjunto de 74 lacas birmanesas (entretanto, já expostas no Museu Nacional de Arte Antiga) e comprou-as de uma assentada. A história chega-nos numa nota introdutória deixada por Paulo Costa, técnico da casa, no arranque de uma visita guiada aberta ao público, à qual a Time Out se juntou. Sofia Silva As peças, expostas no segundo andar do edifício, numa sala dedicada ao actual Myanmar, foram o lançar da primeira pedra numa colecção hoje composta por mais de 1300 objectos e que continua a crescer. Dessas, cerca de 400 encontram-se expostos na Casa Ásia – Colecção Francisco Capelo, distribuídas por dois andares e 24 salas, organizadas em função da sua proveniência. São 14 os países representados através de artigos utilitários, do quotidiano, decorativos e de importância religiosa. O que a distingue de outras notáveis colecções de
Jazz e "street dance": o Xperience chegou para misturar os dois estilos

Jazz e "street dance": o Xperience chegou para misturar os dois estilos

No Xperience, a fusão de géneros é a grande atracção. Desta sexta-feira, dia 21 de Março, até domingo, Lisboa acolhe a união que existe há mais de quatro anos e que conta com oito artistas, workshops, festas, battles e muita dança. O DJ francês Remy Kouakou Kouame, criador do projecto e um dos artistas do cartaz, quer promover a conexão entre estes dois movimentos musicais enquanto aproxima comunidades relacionadas com os estilos da diáspora africana no país. O evento tem início às 20.00 na escola de dança swing Little Big Apple, com uma conversa seguida de uma Welcome Party às 21.30, onde o DJ Kouadjo animará a noite com uma mistura de swing, hip hop, afro e house. DR Para sábado estão marcados diferentes workshops de dança entre as 15.30 e as 18.30, na escola de dança UDance. À noite, a criatividade e o talento são postos à prova com a surpreendente All Style Battle no Noir Désir das 19.00 às 21.30, onde dançarinos versados em diferentes géneros vão competir sem saber que estilo de música virá a seguir. A não acaba aqui. Às 23.00, no mesmo sítio, arranca a Xperience Party, com o Dj Kouame e Malkom, em conjunto com o saxofonista Eyal Vilner. Se não tiver cansado após dois dias de dança, o Xperience convida-o para mais workshops de dança na escola Jazzy Dance Studios em Santos por volta das 15.30. O evento chega ao fim às 18.00 de domingo com um Q&A com os artistas. Pode ver todos os horários das actividades e os preços aqui. Vários locais. 21-23 Mar. 10€-120€ 🏖️ Já compr
Em Abril, a portas da Avenida da Liberdade vão estar ainda mais abertas

Em Abril, a portas da Avenida da Liberdade vão estar ainda mais abertas

Mesmo quem percorre esta calçada todos os dias pode sempre descobrir mais qualquer coisa sobre a avenida mais imponente da cidade. Falamos da Avenida da Liberdade e da iniciativa Avenida Open Week, que decorre de 5 a 11 de Abril com um programa de actividades culturais, gastronómicas e outras, espalhadas por 24 espaços. As visitas guiadas, os workshops, as exposições e as aulas abertas estão no centro de mais uma edição. Na primeira categoria, lisboetas e visitantes terão a oportunidade de entrar nos bastidores do Cinema São Jorge (5 Abr 11.00), de descobrir as zonas nobres do Palácio da Anunciada (6 Abr 16.00), de ver por dentro o Teatro Variedades e o Capitólio (7 e 8 Abr 11.00), de entrar nos restaurantes JNcQUOI, Frou Frou, Club e na Fashion Clinic (8 Abr 15.00), de descobrir a arte dentro dos hotéis Sofitel Lisboa Liberdade (9 Abr 17.00) e Tivoli (10 Abr 17.00) ou de conhecer por dentro a Casa Medeiros e Almeida (10 Abr 13.30) ou a Livraria Buchholz (11 Abr 18.00). Num programa totalmente gratuito, o público não é convidado apenas a contemplar, mas também a pôr as mãos na massa. É o que vai acontecer na Delta The Coffee House Experience (9 Abr 11.00), com um workshop de café, na André Ópticas (9 Abr 14.00, 15.00, 16.00 e 17.00), que recebe várias sessões dedicadas à personalização, no Libertà Kitchen (9 Abr 16.30), com um workshop de pasta fresca, no SEEN by Olivier (9 Abr 17.00), que recebe uma masterclass de coquetelaria, ou no atelier de Maria João Bahia (10 Abr 11.00
Sonhos, auras e o paranormal. A arte do transcendente de Susan Hiller chegou à Culturgest

Sonhos, auras e o paranormal. A arte do transcendente de Susan Hiller chegou à Culturgest

O título – "Dedicado ao Desconhecido" – sintetiza o corpo de trabalho de Susan Hiller, que ao longo de mais de 50 anos se debruçou sobre as dimensões do subconsciente e do paranormal. A sua obra, que contempla pintura, fotografia, escultura, caligrafia, colagem e vídeo, chega agora à Culturgest através de uma exposição retrospectiva originalmente concebida para o Museu Helga de Alvear, em Cáceres, Espanha – é a primeira depois da morte da artista, em 2019, mas também a primeira a ter lugar em Lisboa. "Esta não é uma retrospectiva abrangente de toda a sua carreira, mas foca apenas um conjunto de interesses que a Susan seguiu desde o início até ao fim da carreira. No seu trabalho, que se estende por cinco décadas e diferentes expressões artísticas, ela tocou em áreas do conhecimento e da experiência que muitas pessoas consideram estranhas ou misteriosas ou irracionais. Muitas obras são sobre sonhos, auras, sobre automatismo, alucinações, este tipo de coisas. Mas é importante notar que as crenças da Susan não tinham grande interferência no seu trabalho. Ela não tenta provar ou negar a existência destas coisas, ela espera que elas nos mostrem coisas sobre nós mesmos, sobre como percepcionamos o mundo, como pensamos sobre a nossa identidade e qual o nosso entendimento dos vários estados de consciência", começa por apresentar o britânico Andrew Prive, curador da exposição. Raquel MontezExposição "Dedicado ao Desconhecido", de Susan Hiller, na Culturgest Ao longo de oito salas, a
Gulbenkian junta portugueses e ingleses numa exposição com sotaque britânico

Gulbenkian junta portugueses e ingleses numa exposição com sotaque britânico

São 46 obras do Centro de Arte Moderna (CAM), 34 vindas da Colecção Berardo e ainda outras provenientes de colecções nacionais e internacionais. Numa exposição inédita – pela união de esforços entre as duas maiores colecções institucionais de arte britânica do país –, a viagem pela produção artística da grande ilha abrange quase dois séculos e, mais do que uma abordagem exclusiva, fica marcada por uma visão aglutinadora do que tem sido a arte produzida naquela espaço geográfico. Com 75 nomes representados, "Arte Britânica – Ponto de Fuga" inclui oito artistas portugueses, cujos percursos passaram por Londres, mas também olha para o legado de imigrantes e refugiados provenientes de outros contextos e latitudes. Segundo Ana Vasconcelos, uma das curadoras da exposição, o CAM tem hoje um núcleo de arte britânica com 460 – "na verdade, são 250 as peças mais relevantes" –, iniciado no final dos anos 50 e com particular intensidade entre 1960 e 1964. "A colecção Gulbenkian foi construída através do patrocínio dos jovens saídos das escolas inglesas, na altura. A Colecção Berardo é feita nos anos 90, sobretudo em três ou quatro anos. Portanto, esta reunião permite, por um lado, ter mais artistas emigrados e artistas deslocados. Há uma complementaridade muito interessante", resume Vasconcelos, que assina a curadoria da exposição juntamente com Rita Lougares, da Colecção Berardo. Pedro Pina A terceira figura é Sarah MacDougall, que aqui assumiu o papel de coordenadora científica. Inve
Nesta loja, a sustentabilidade é ponto assente – da cabeça aos pés

Nesta loja, a sustentabilidade é ponto assente – da cabeça aos pés

Num só espaço, duas marcas portuguesas que têm traçado um caminho rumo à sustentabilidade. A loja chama-se The Conscious Corner, fica em São Bento, e junta o vestuário feminino da Näz e os ténis da Wayz. "Começou tudo no Verão, quando fizemos uma pop-up em Santos com a Wayz. E correu bem. Tanto um como o outro queríamos voltar a ter espaços físicos. Em vez de estarmos cada um a abrir a sua loja procurámos em conjunto. E foi um achado", resume Cristiana Costa, designer e fundadora da Näz. "Na verdade, os nossos valores são os mesmos. Ambas as marcas produzem em Portugal, focam-se em produtos com muita qualidade e têm muita responsabilidade pós-venda", continua. A loja, ampla e de decoração simples, divide-se em duas partes. Na primeira, encontramos a colecção de Inverno da Näz, composta por tons sóbrios, repleta de malhas aconchegantes e sobretudos produzidos na Serra da Estrela – sem tingimentos, exibido dois dos tons naturais da mistura de lãs, o bege e o cinzento. Na mesa, os clientes encontram as últimas novidades – uma edição de peças clássicas e intemporais, pensadas para atravessar estações. As malhas – camisolas e tops – são feitas com algodão reciclado e algodão orgânico, em partes iguais, e estão para chegar novas calças de ganga. DR Novidades que fazem parte de uma nova estratégia da marca portuguesa – garantir uma linha de básicos do para que as colecções sazonais possam acompanhar melhor as tendências. "Eu sempre quis que a Näz fosse uma marca de roupa para pess
Museu Gulbenkian fecha na terça, mas despede-se com fim-de-semana de entrada gratuita

Museu Gulbenkian fecha na terça, mas despede-se com fim-de-semana de entrada gratuita

O Museu Gulbenkian vai entrar em obras a partir da próxima terça-feira, 18 de Março, e só deverá reabrir em Julho de 2026. Pretexto para um fim-de-semana mais animado do que o habitual. Sábado e domingo, a entrada no museu será gratuita para quem tem Cartão Gulbenkian (a fundação está a incitar às adesões gratuitas para que os bilhetes possam ser levantados gratuitamente, até dois por pessoa). Sábado será um dia em cheio, a começar pelo horário de encerramento, que vai ser prolongado até às 21.00. Entre as 10.00 e as 18.00, haverá no átrio postais para quem quiser escrever uma mensagem para o museu do futuro. Para marcar um momento que é de despedida do espaço que expõe a colecção da fundação, o museu convida os mediadores que melhor a conhecem para falarem das suas obras favoritas. São cinco visitas curtas, com interpretação em língua gestual portuguesa, que vão acontecer ao longo do dia. "Vive la fête!" é o mote de uma outra visita guiada com o curador André Afonso, em torno da ourivesaria francesa do século XVIII e início do século XIX na colecção Gulbenkian. A visita é às 12.00, mas pode levantar os bilhetes gratuitamente a partir das 10.00. Às 14.30, é a vez da conservadora Ana Maria Campino apresentar alguns livros proibidos da colecção, nomeadamente escritos de Montesquieu e Voltaire. Com Jessica Hallett, directora-adjunta do museu, a última visita guiada de sábado vai explorar a relação entre arte e natureza, tão presente na arquitectura do edifício. O programa acaba
Da política às emoções: oito mandamentos da ModaLisboa para o próximo Inverno

Da política às emoções: oito mandamentos da ModaLisboa para o próximo Inverno

Durante três dias, mais de duas dezenas de designers esboçaram a sua versão do próximo Outono-Inverno. Já lá vai o tempo em que a estação era dominada por casacos pesados ou peças de abrigo. Elas continuam lá, mas as propostas dos criadores têm sido bem menos previsíveis. Uns dão largas à criatividade fazendo da manipulação dos materiais a sua maior singularidade, outros apontam já a mira ao regresso ao trabalho, mesmo que ainda haja todo um Verão pela frente. Há ainda nomes que vão além da roupa e usam a moda como apelos à reflexão – sobre o actual contexto político ou sobre o consumo voraz dos nossos dias. Durante três dias, centenas de peças – umas mais facilmente usáveis do que outras – desfilaram no Pátio da Galé, mas também no CAM. Propostas mais realistas ou aspiracionais do que poderemos estar a vestir daqui a seis meses, mas que também permitem medir o pulso à criatividade nacional. Caso a 64.ª edição lhe tenha passado ao lado, eis os destaques a reter. 1. Levarás a moda para todo o lado – até para o museu Foi o que aconteceu nesta 64.ª edição da ModaLisboa. Coube a Constança Entrudo inaugurar o calendário, na sexta-feira, ao final da tarde, com a colecção “Second Best”. Em vez da passerelle do Pátio da Galé, a designer portuguesa ocupou a sala multiusos do Centro de Arte Moderna da Gulbenkian (em Outubro, apresentou-se na sala de espectáculos Lisa) – um momento performático, com referências directas ao momento em que beldades, atletas e funcionários do mês sobem ao
Durante um mês, esta loja vai mostrar óculos que são autênticos tesouros

Durante um mês, esta loja vai mostrar óculos que são autênticos tesouros

O espaço foi mantido em bruto, com paredes descascadas, tijolos empilhados, chão em cimento e duas mesas de vidro improvisadas, tal e qual Pedro Leote idealizou. Há cerca de seis anos, começou a comprar e vender óculos – vestígios de modas passadas que o seu sentido estético foi filtrando numa curadoria pessoal e alheia a tendências e revivalismos. Com um showroom no centro de Lisboa, a Wide Shades acaba de inaugurar uma loja pop-up com porta directa para a rua. Nas paredes, há dezenas de óculos para descobrir. "Começou com a minha avó, que tinha uma colecçãozinha de 20 ou 30 pares que ficaram de família. Tínhamos uma tia-avó na América e que teve um oculista nos anos 60, então foi-lhe oferecendo. Um dia a minha avó disse-me: 'Toma, estou velha e não preciso disto'. Cheguei a Lisboa e os meus amigos começaram a comprar. Depois, foi crescendo", conta Pedro. A partir de sexta-feira e até 6 de Abril, há mais uma porta aberta na Rua Poiais de São Bento. Não é a primeira pop-up da Wide Shades, mas é a mais longa e também a mais completa. "Não contei, mas devo ter uns 200 pares de óculos em stock. Mas não trouxe tudo. Tens peças para mulher, para homem, pequenos e grandes, coloridos, metais, acetatos, de diferentes décadas. É uma coisa que ando a tentar expandir para não ficar muito preso aos anos 90 e aos anos 2000 – ir cada vez mais para trás, até aos anos 50 e 60", continua. A procura ocupa numa única direcção – a das duas décadas mais recentes do catálogo –, mas Pedro procura c
CCB celebra Dia Mundial da Poesia e a entrada é gratuita

CCB celebra Dia Mundial da Poesia e a entrada é gratuita

A 21 de Março assinala-se o Dia Mundial da Poesia. No Centro Cultural de Belém, este género literário é celebrado um dia depois, sábado, com um programa de actividades que vai até ao início da noite. Em todas a entrada é gratuita, apenas limitada à lotação de cada espaço. O dia começa às 11.30, com um atelier de envolve desenho, pintura, recorte e colagem, dirigido a maiores de seis anos. O desafio é lançado pela ilustradora Rachel Caiano – ler, ouvir e desenhar poesia. A partir de um conjunto de poemas seleccionados, "Um Fio de Poemas" vai guiar os visitantes na tarefa de construir um livro em harmónio, dividido entre a poesia e a ilustração. As inscrições devem ser feitas até dia 18 de Março, através do e-mail: inscrições@ccb.pt. Entre as 12.00 e as 13.00, Inês Maria Meneses grava, na Sala de Leitura, um podcast especial enquanto conversa com as curadoras responsáveis pelo Dia Mundial da Poesia no CCB – Filipa Leal e Maria do Rosário Pedreira. Depois de almoço, às 14.30, será altura de homenagear Nuno Júdice, na Sala Almada Negreiros. Uma sessão que contará com um filme inédito de Teresa Júdice, leituras de Raquel Marinho e com a participação de Helena Amaral, Luís Filipe Castro Mendes, Ricardo Marques e Rita Taborda Duarte. Às 15.00, e até às 18.00, Inês Maria Meneses regressa à Sala de Leitura com a Sessão "Poema no Bolso". O holofote estará, na verdade, sobre o público, desafiado a recitar um poema da sua predilecção. Enquanto isso, na Sala Fernando Pessoa, quatro actore
Picasso através da dança: espectáculo sobe ao palco em Novembro

Picasso através da dança: espectáculo sobe ao palco em Novembro

Como é que Pablo Picasso viu e sentiu? Como é que assimilou a natureza e a transformou em arte? Questões que servem de base a movimentos dançantes, no espectáculo Eterno da autoria de Carlos Rodríguez. Durante três dias (28,29 e 30 de Novembro), a história do pintor espanhol Pablo Picasso, através da linguagem da dança espanhola e do flamenco, vai subir ao palco no Tivoli BBVA. Em Eterno, 16 bailarinos procuram quebrar o conceito de dança convencional – tal como o pintor, que no século passado assumiu um papel transformador no mundo das artes, acabando por se tornar no grande precursor do cubismo. Para além da dança, a companhia premiada Ballet Flamenco actuará em Lisboa banda e voz ao vivo. Os bilhetes para Eterno já estão à venda. Os preços vão dos 20€ aos 45€. Avenida da Liberdade 182-188 (Avenida). Sex-Sáb 28-29 Nov 21.00, Dom 30 Nov 16.00. 20€-45€ 🏖️ Já comprou a Time Out Lisboa, com 20 viagens para fazer em 2025? 🏃 O último é um ovo podre: cruze a meta no Facebook, Instagram e Whatsapp