Percebeu que gostava de escrever sobre comida quando, por um acaso do destino, se viu a descrever minuciosamente, para um romance histórico, o sumptuoso banquete que um dia Napoleão comera. A partir daí, o mundo da gastronomia abriu-se sem preconceitos, devorando e descrevendo assados, guisados, estufados e ensopados; enumerando queijos; provando cegamente vinhos, azeites e especiarias; cozinhando em hotéis para desconhecidos; orientando palestras em feiras gastronómicas sobre tascas e restaurantes fine dining e comendo como um abade (o de Priscos, claro, seu conterrâneo). Há dez anos que escreve sobre comida, restaurantes (e outras coisas) na Time Out. Primeiro na revista de Lisboa, como editora de Comer & Beber e, desde 2017, na revista do Porto. É directora adjunta desde 2019.

Mariana Morais Pinheiro

Mariana Morais Pinheiro

Directora Adjunta, Porto

Articles (207)

As melhores coisas para fazer no Porto esta semana

As melhores coisas para fazer no Porto esta semana

Está a precisar de sair de casa durante umas horas e espairecer? Então preste atenção a esta lista com as melhores coisas para fazer no Porto esta semana. Quer seja antes ou depois do trabalho, durante a semana ou nos dias de descanso, há concertos, exposições e performances em vários locais da cidade. Escolha a programação ao seu gosto e vá dar um passeio pelas bonitas ruas do Porto. Para aproveitar bem o dia, sente-se à mesa num dos melhores restaurantes de comida tradicional. Mas se a cozinha portuguesa não for a sua praia, aposte, então, num dos dez novos restaurantes que há pela cidade. Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto
Os dez restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto

Os dez restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto

Não temos muitos restaurantes Michelin no Porto, mas os que temos são bons que se fartam e merecem muito uma visita sua, nem que seja “quando o rei faz anos”. Por isso, junte uns trocos, reserve com antecedência um lugar à mesa num destes restaurantes com estrela Michelin no Grande Porto e deixe-se apaixonar pelo estômago e pela incrível cozinha que aqui se faz. Com inspiração no mar, no receituário tradicional português ou com influências do mundo, aqui criam-se pratos que lhe vão, seguramente, ficar-lhe na memória. E uma coisa é certa, nestes restaurantes a experiência vai muito além da comida. Bom apetite. Recomendado: Os 44 melhores restaurantes no Porto
As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

As melhores coisas para fazer no Porto este fim-de-semana

Por entre as ruas estreitas e as casas coloridas, nos miradouros com vistas de cortar a respiração, nas galerias cheias de arte antiga e contemporânea, nas lojas para todos os gostos e carteiras, nos jardins e museus, ou nos restaurantes com comida tradicional ou do mundo – junto ao mar, à beira-rio ou no coração da Invicta –, há sempre muito para ver, fazer, comprar e provar no Porto, uma cidade ecléctica que consegue sempre surpreender. Nesta lista reunimos nove sugestões para que possa aproveitar os dias mais esperados da semana da melhor forma. Recomendado: As melhores coisas para fazer no Porto em Fevereiro
Os melhores sítios para comer ramen no Porto

Os melhores sítios para comer ramen no Porto

Noodles a boiar num caldo saboroso, que pode ser à base de carne ou de vegetais, e muitos ingredientes que vão da carne de porco aos cogumelos, passando pelos ovos, pelos rebentos de soja e pelas sementes de sésamo. Estes são apenas uma pequena amostra do que pode encontrar nestas taças que sabem a conforto. Se ficou curioso e nunca provou este prato, que nasceu na China e se popularizou no Japão, ponha os olhos nesta lista e fique a saber onde encontrar os melhores sítios para comer ramen no Porto. São excelentes opções para os dias mais frios, que o vão deixar de barriga cheia durante várias horas. Bom apetite. Recomendado: Os 13 melhores restaurantes do mundo no Porto  
Os melhores hotéis com spa no Porto

Os melhores hotéis com spa no Porto

Não é por acaso que a maioria dos melhores hotéis da cidade têm um spa incluído nos seus serviços. A verdade é que, por muito que o Porto seja lindo de morrer e tenha muito para conhecer, subir e descer as ruas da cidade, juntamente com o stress do dia-a-dia, faz com que uma massagem seja não só uma necessidade, como uma obrigatoriedade. Por isso, espreite esta lista com os melhores hotéis com spa no Porto, vista o roupão branco e cure todos os males do corpo e da alma com massagens, esfoliações, mergulhos na piscina e muito mais. Se preferir dar um mergulho, espreite esta lista com as piscinas interiores que existem na cidade. Recomendado: Os hotéis mais românticos no Porto
Os melhores restaurantes românticos no Porto

Os melhores restaurantes românticos no Porto

Está à procura do local ideal para um jantar a dois no Porto? A cidade tem várias opções para jantares românticos, que prometem ajudar a criar um momento especial com a sua cara-metade ou, quem sabe, dar um contributo decisivo para conquistar alguém pelo estômago. Entre o conforto dos sabores tradicionais, a novidade de pratos do mundo, salas com vista para o Douro e o imprescindível aconchego de um bom vinho, estes restaurantes românticos no Porto são os ideais para um encontro perfeito. Pode ir à confiança, seja qual for a ociasão. Recomendado: Dia dos Namorados: os melhores programas em hotéis no Porto
Onze ideias românticas para o Dia dos Namorados no Porto

Onze ideias românticas para o Dia dos Namorados no Porto

O dia de São Valentim é o pretexto perfeito para surpreender aquela pessoa especial com uma experiência inesquecível e um tempo de qualidade a dois. Este ano, o romance vai andar no ar, com um brinde de espumante no topo da Torre dos Clérigos, mas também no rio, num passeio de barco. E não faltam boas propostas para um brunch ou um jantar, para todos os gostos, preços e até locais – desde uma refeição a 21 metros de altura, a um jantar romântico no mundo subaquático. Para fugir da rotina, há também concertos, sessões de cinema sobre amor e uma prova de chocolate às cegas a dois. No final, passe a noite num dos hotéis mais românticos do Porto e espreite os programas que alguns deles prepararam para este dia especial. Recomendado: Os melhores restaurantes românticos do Porto
Ei-las: as melhores francesinhas no Porto

Ei-las: as melhores francesinhas no Porto

Com ou sem ovo, com molho picante ou adocicado, com bife bem ou mal passado. Criada há 70 anos, a famosa francesinha é a estrela da cidade e todas as casas lhe dão um toque especial. Há quem prefira a tradicional, com carne assada ou com um bom bife de vaca no seu recheio e, claro, com os enchidos da melhor qualidade lá pelo meio. No entanto, há cada vez mais adeptos das variações – das francesinhas vegetarianas, às que optam pela carne de frango, das que são finalizadas em forno a lenha às que adicionam camarões ao prato.  E se de um lado temos os eternos puritanos, defensores da francesinha original, há também muitos outros fãs sedentos de inovação. Desta feita, fica difícil, muito difícil eleger a melhor francesinha da cidade. É uma tarefa árdua e ingrata (para não dizer impossível) e susceptível de criar grandes discussões à mesa. Cientes do risco que corremos, estas são, na nossa humilde opinião, as melhores francesinhas do Porto neste momento. Bom apetite. Recomendado: As 12 melhores tascas no Porto
As exposições que não pode perder no Porto

As exposições que não pode perder no Porto

A cena artística e cultural do Porto apresenta-se tão vibrante e diversa como sempre a conhecemos. Os museus e galerias da cidade continuam a apostar numa programação forte e multidisciplinar que promete atrair todo o tipo de públicos. Do trabalho de figuras emblemáticas da arquitectura portuguesa ao de ícones da fotografia internacional, há muito para explorar através das exposições que, actualmente, tomam conta da Invicta, em espaços de visita obrigatória como o Museu de Arte Contemporânea de Serralves e o Museu Nacional de Soares dos Reis. Com tanta variedade, vão faltar-lhe desculpas para não alinhar numa incursão cultural. Recomendado: Os melhores museus no Porto
The 50 best cities in the world in 2025

The 50 best cities in the world in 2025

People who don’t live in cities will tell you they’re busy, lonely and expensive places. But there’s a reason so many people choose to live in them: with world-class art and culture, unbeatable food and nightlife, buzzing neighbourhoods and a dizzying amount of stuff to do and see, there’s simply no better place to be.  Every year, we take the pulse of city living by quizzing thousands of locals across the planet about life in their hometowns. This year, more than 18,500 city-dwellers shared their insights on everything from food, nightlife and culture to affordability, happiness and the overall city vibe. When urban living can sometimes feel isolating and costly, this year we wanted to get a sense of what, exactly, makes a city feel like home. Sure, the nightlife is great, but is the city safe and walkable? Is good quality food and art available at a reasonable price? Is it easy to make friends, find love, and access nature?  Livability was a key factor in our ranking this year. But a great city to live in is, naturally, a great city to visit. So, along with the thousands of responses from locals around the world, we asked Time Out’s global network of city experts to vote on the places they think are particularly exciting right now. After crunching all that data, here we are: Time Out’s definitive ranking of the world’s best cities in 2025. Read on to see how your hometown fared… RECOMMENDED:🛍️ The coolest neighbourhoods in the world right now🌎 The best things to do in the
Les 50 meilleures villes du monde en 2025 selon Time Out

Les 50 meilleures villes du monde en 2025 selon Time Out

Trouver la ville la plus cool du monde chaque année, c’est notre passion chez Time Out ! En 2025, on a tout passé à la moulinette pour mieux comprendre ce qui rend une ville vraiment vivable. Est-ce qu’on peut marcher dans la rue sans flipper ? Est-ce que l’art et la bouffe sont accessibles sans braquer une banque ? Est-ce qu’on peut facilement se faire des potes, tomber amoureux, ou juste respirer un peu d’air frais ? Parce qu’une ville où il fait bon vivre, c’est aussi une ville où il fait bon voyager. En plus des votes de notre réseau d’experts, cette année, on a demandé à 18 500 citadins de nous filer leur avis sur leur chez-soi. Gastronomie, vie nocturne, culture, coût de la vie, baromètre du bonheur… On a tout mixé, trituré et recoupé, et voici le verdict : le top ultime des meilleures villes du monde en 2025, by Time Out (dont deux Françaises, Paris, 19e, et Marseille, 38e).
Sete menus para o jantar de passagem de ano

Sete menus para o jantar de passagem de ano

É uma noite cheia de pompa e circunstância, com muito brilho, glitter e glamour, em que vale a pena subir a parada para se despedir de 2024 e abraçar as novidades que 2025 nos traz. Se ainda não sabe onde fazer a última refeição do ano – e não lhe apetece andar toda a noite à roda dos tachos e das panelas – aqui tem uma lista com sete menus de jantar de passagem de ano onde celebrar, de barriga cheia e em grande estilo, as últimas horas do ano. Em todos os restaurantes há menus especiais, alguns têm música ao vivo e DJ’s para dançar até altas horas da madrugada e outros ainda festas temáticas e almoços e brunches no dia seguinte. Escolha o que mais se adequa ao seu estado de espírito e não se esqueça de entrar com o pé direito. Bom 2025! Recomendado: 45 coisas incríveis para fazer no Porto

Listings and reviews (75)

Livraria Lello

Livraria Lello

What is it? Considered to be one of the most iconic bookstores in the world, Livraria Lello is situated in the heart of Porto on Rua das Carmelitas and is an important part of the city’s historical heritage. It features impressive neo-Gothic architecture, carved wood, gilded columns, and ornate ceilings and sells some 300,000 books a year. What is the J. K. Rowling connection? The Harry Potter author used to live in Porto, and is said to have been inspired by the city’s architecture. Climbing the ornate staircases in Livraria Lello, it’s easy to imagine you’re running late to a class in Hogwarts’ astronomy tower. How much does it cost? There is a three-tier ticket system, and the cost of all tickets can be redeemed against the purchase of books. The entry-level ticket is the silver, at €8; the next step up is the gold ticket (€15.95), which will buy you entry and a book from The Collection by Livraria Lello, the shop’s exclusive range; and the platinum ticket (€50) will get you priority entrance to the shop, as well as access to the Gemma Room. How long should I spend there? An hour should be enough time to browse the shelves and snap some pics of the gorgeous interiors. When is it open? The shop is open every day from 9am to 7.30pm and is closed on December 25, January 1, Easter Sunday, May 1 and June 24. Time Out tip The shop can get quite busy, so it’s best to visit at the end of the day to avoid crowds. Translated by Olivia Simpson
Clérigos Tower

Clérigos Tower

What is it? This bell tower, which is over 75m tall and was completed in 1763, was designed by the architect Nicolau Nasoni. It’s one of Porto’s most prominent landmarks and is a must-visit for anyone coming to Porto. How many steps does the tower have? You’ll have to climb 225 steps to reach the top of the tower, but we promise the views from the top are worth it. When is the tower open? Torre dos Clérigos is normally open from 9am to 7pm, Monday to Sunday. Exceptions to this include: Easter, summer and the Christmas season, when it is open from 9am to 11pm; December 24 and 31, when it is open from 9am to 2pm; and December 25 and January 1, when it is open from 11am to 7pm. Last entry is always 30 minutes before closing. Do you need tickets to visit the tower? General admission is €8 and €5 for students aged 11 to 18. Children up to 10 years old go free. Tickets grant access to the tower and museum. Translated by Olivia Simpson
Snack-Bar Gazela

Snack-Bar Gazela

What is it? Snack-Bar Gazela is a no-frills spot that attracts a wide range of people for one simple reason: the food is just that good. What should I order? For over 50 years, Snack-Bar Gazela has been perfecting the art of making cachorrinhos (small hot dogs). The bread is thin and crispy, the linguiça sausages are high quality, and the cheese is melted to hold the fillings together. In the end, everything is brushed with butter and spicy sauce. When we say they’re popular spot, we mean it: on a normal day, 300 cachorrinhos are served. Best enjoyed when washed down with a couple of well-chilled beers. What are the prices like? This is the perfect place if you’re after cheap, delicious eats, with a cachorrinho setting you back just €4.50. Still hungry? Check out our list of the best restaurants in Porto. Translated by Olivia Simpson
YesChef

YesChef

O YesChef é o novo festival gastronómico que tem como objectivo descobrir, de norte a sul do país, os novos talentos da gastronomia portuguesa. O evento percorrerá diversas localidades e, através de um circuito de eventos gastronómicos, vai dar a possibilidade a chefs, pasteleiros, sommeliers e barmans em ascensão, de mostrarem aquilo que valem. O primeiro evento aconteceu no dia 15 de Junho, mas o segundo está já marcado para dia 13 de Julho, também na Fábrica da Ramada - Instituto do Design, em Guimarães. O chef Hugo Alves, do restaurante Norma, que foi reconhecido com o Bib Gourmand do Guia Michelin, vai estar a apresentar “pratos que combinam a tradição portuguesa e a modernidade da cozinha contemporânea”.  Para os mais pequenos, haverá uma zona dedicada a crianças dos 4 aos 12 anos com comida feita a pensar neles. Os pratos servidos no evento terão o tamanho de petiscos e um custo de 6€ e poderão ser saboreados ao som de música ambiente ou durante palestras animadas. O bilhete diário custa 15€ e para os dois dias fica por 25€. As crianças pagam 8,50€. Podem ser comprados aqui.
Gavião Nature Village

Gavião Nature Village

A poucos dias de celebrar o primeiro aniversário, o Gavião Nature Village, projecto que saiu das mãos de quatro amigos de infância, é um daqueles casos que chuta para canto o campismo lamacento e os banhos de água fria. Com 13 tendas glamping, bem equipadas e decoradas como se de um hotel se tratasse; e dez cork shelter, pequenas casinhas com capacidade para duas, quatro e oito pessoas, muito confortáveis e funcionais, promete facilitar o contacto com a natureza e tornar a experiência memorável. Além das casas/quartos de diferentes tipologias (a maior tem uma pequena sala de estar), possuem três tipos de tendas: para uma escapadinha romântica (vai poder dormir numa cama redonda); para umas férias em família (além da cama de casal, há um beliche); e para um convívio entre amigos (com quatro camas individuais). Todas instaladas sobre estrados de madeira e com mobiliário ecológico e sustentável. As tendas deste glamping de quatro estrelas perto de Portalegre são climatizadas, possuem televisão, casa de banho privativa, minibar, chaleira e outras comodidades. De manhã, um pequeno-almoço buffet espera por si. A seguir, é tempo de explorar o circuito wellness, com jacuzzi, banho turco e sauna.
Casa no Castanheiro

Casa no Castanheiro

Se procura silêncio, calma, esta casa no meio da natureza, rodeada de castanheiros, carvalhos e pedras cobertas de musgo, é o seu destino. Fica perto da aldeia de Valeflor, na Beira Alta, num vale entre Trancoso e Mêda, com vista para a Serra da Marofa. A Casa no Castanheiro, em funcionamento desde 2021, é um refúgio, um lugar para recarregar energias longe do bulício diário e citadino. Mas não é um refúgio qualquer. Esta casa especial é composta por uma estrutura modular, feita com madeira e cortiça, que abraça um castanheiro quase secular. O projecto arrojado fez com que o arquitecto João Mendes Ribeiro vencesse o Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira de 2021 e fosse nomeado para o prémio de arquitectura contemporânea Mies Van der Rohe, que será revelado em Abril deste ano. Mas vamos aos pormenores. Não é um hotel, avisam, por isso não conte com serviço de quartos sempre à disposição. As visitas que receberá durante a sua estadia poderão ser de lebres e pássaros mais curiosos. Por ser pequena – a área total é de 25 metros quadrados – só tem um quarto, pelo que está aconselhada para dois adultos e uma criança, no máximo. Tem casa de banho com chuveiro, kitchenette, wi-fi e uma salamandra para aquecer os dias mais frios e encher as noites de romantismo.
Amor & Farinha

Amor & Farinha

É impossível não querer levar um exemplar de cada um dos pães que repousam na estante. E o mais provável é sair desta pequena padaria cheio de sacos nos braços. Pão de alecrim, pão de batata doce e coco, de arroz, de iogurte e arandos, com abóbora, canela e nozes, e de chia com sésamo tostado são alguns dos que poderá comprar aqui. Todos bons. Todos de fermentação lenta, agradavelmente tostados e crocantes. Também têm focaccias com tomate seco, cebola roxa, pimento, cogumelos e manjericão; empadas de legumes; bolos caseiros, como o muito guloso brownie de chocolate; e, mais recentemente, croissants, que é o que nos interessa hoje. São caseiros, feitos com massa mãe e doses generosas de manteiga, e levedam de um dia para o outro. Há-os simples (1,80€), com chocolate ou com manteiga de amendoim (ambos a 2€).
Brites

Brites

A lista de ingredientes para fazer estes croissants é longa, mas o mais importante é o tempo. “A Brites é uma padaria e pastelaria de fabrico artesanal, onde se opta pelo melhor processo e onde se respeita o tempo de cada produto. O tempo é, aliás, o ingrediente mais importante”, insiste Verónica Dias, a jovem padeira de 29 anos que abriu, em meados de Janeiro, este espaço onde pães, baguetes e bolos crescem ao seu próprio ritmo. “O pão e a viennoiserie, a pastelaria francesa, é toda de fermentação natural e longa. Faço bolas de Berlim, donuts e croissants franceses, por exemplo, que são a nossa imagem de marca. Levam 50% de manteiga”, conta. Mas não uma manteiga qualquer. A massa leva uma manteiga açoriana e no processo de laminação (que dá ao croissant o seu aspecto folhado), Verónica opta por uma manteiga francesa com 84% de gordura e extra seca. “Isto faz com que o croissant se torne mais amanteigado, leve e crocante”. O processo é moroso, complexo: exige três dias, da preparação à confecção. No primeiro faz-se a massa, no segundo lamina-se e no terceiro coze-se. Além dos croissants simples (1,50€), speculoos, toffee de chocolate, ganache e gianduia, que é uma mistura de chocolate e avelã, são alguns dos recheios (entre 2€ e 2,30€) que passam pelas vitrinas deste novo e tentador espaço.
Cantina de Ventozelo

Cantina de Ventozelo

Os National Geographic Traveller Hotel Awards elegeram, em Setembro passado, os 39 melhores hotéis em 2021 em todo o mundo. E há apenas um português na lista: a Quinta de Ventozelo, em Ervedosa do Douro, no concelho de São João da Pesqueira, que foi seleccionada como uma das três melhores escapadinhas gastronómicas. Na Cantina de Ventozelo, local onde antigamente eram servidas as refeições aos trabalhadores, agora servem-se pratos da autoria de Miguel Castro e Silva, que aposta no receituário regional e numa oferta “quilómetro zero”, ou seja, as ementas adaptam-se ao que a natureza fornece. É por isso que muitos dos produtos vêm das hortas da quinta, como a beterraba, o feijão-verde, as couves, as acelgas, o tomate coração de boi, os figos, os marmelos e o azeite. Quando algo lhes falta, como é o caso da carne maronesa, procuram produtores na proximidade, e sempre que é possível, trocam directamente os excedentes com os vizinhos. Se lhes fizer uma visita, conte com almoços ou jantares informais, onde serão servidos pratos de forno, como costela maronesa ou cachaço de porco bísaro, ou pratos de tacho, como feijoada ou rancho. Ao domingo há cabrito.
Naperon

Naperon

“Restaurante de aldeia. Menu sazonal. Produtos locais”. É assim que o Naperon se apresenta, o primeiro restaurante a solo de Hugo Nascimento, depois de longos e bons anos ao lado de Vítor Sobral em projectos como a Tasca da Esquina, em Lisboa. Em Setembro de 2019, o chef abalou com a família para Odeceixe, onde abriu este pequeno espaço despretensioso – só tem 30 lugares – nas Casas do Moinho, projecto turístico onde já costumava passar férias. Aqui servem dois menus de degustação que vão mudando quinzenalmente. Um tem seis momentos (60€) e o outro é servido em três tempos (38€). Anchova, batata doce, tomate, azeitona e coentros; cabeça de xara em bolo lêvedo; pudim de medronho com “farofa” de poejo; e chocolate, maracujá, noz e caramelo salgado são apenas algumas das criações com as quais Hugo já presenteou quem por lá passou.
Wine District

Wine District

Este restaurante e wine bar, inaugurado em meados do mês no Chiado, não podia ter aberto as portas em melhor altura. Agora que Jeroen Dijsselbloem, o presidente do Eurogrupo fez questão de frisar que os países do Sul gastam tudo em álcool e mulheres, este é, decididamente, o local ideal para vir esbanjar o seu ordenado (no bom vinho que vendem, entenda-se). Mas deixemo-nos de brincadeiras. Quem olha para a fachada do número 44 da Rua Ivens não imagina que para lá da montra de vidro se estende um espaço bem versátil, com um balcão com 36 lugares feito de madeira de carvalho americano e francês (o mesmo de que são feitas as barricas onde estagia o vinho), uma mezzanine resguardada com mesas e sofás, uma esplanada interior e ainda uma antiga cisterna do tempo do Marquês que, em breve, vai ser usada como sala de provas de vinho e para workshops. “Os proprietários deste espaço são donos da Quinta de São Sebastião, uma marca de vinhos de Arruda dos Vinhos, e queriam criar um espaço onde ele pudesse ser apreciado. E como para se beber vinho, também é preciso comer, surgiu este projecto”, explica Júlio Fernandes, um dos responsáveis, juntamente com Tomás Marinho. Na carta há, sobretudo, petiscos. Uns em conserva, como o povo com azeitonas e picles (9€), as sardinhas com cebolinhas e menjericão (5,90€) ou a moxama de atum com laranja e amêndoa (10€), e outros em cima de tábuas. Os presuntos Pata Negra DOP com 40 meses de cura, e os queijos da Serra DOP são os que mais brilham na ement
Viarco

Viarco

As instalações velhas fazem parte do charme. A Viarco, em São João da Madeira, tem um carisma inexplicável: cheira a papelaria antiga e a bancos de escola. Esta história começa no piso inferior, num armazém negro pintado pelas minas que se espalham pelo chão, por cima das bancada s
e no rosto de quem mistura grafite, argila e água para fazer o primeiro passo no processo de fabricação de um lápis: a mina. Esta secção, à qual também chamam de “cápsula
do tempo”, está repleta de máquinas em funcionamento desde a fundação da fábrica, em 1936, em Vila do Conde, por Manoel Vieira Araújo. Daqui seguimos para a arredondagem. Colocam-se duas placas de madeira, já com a forma bruta de um lápis – usam maioritariamente madeira de cedro da Califórnia –, em redor da mina e afina-se o objecto. Por fim, os acabamentos, altura em que os lápis passam por várias camadas de tinta sobre um tapete rolante. Porém é também neste antigo espaço, repleto de nostalgia, que se fazem alguns dos produtos mais inovadores do segmento. O Art Graf Taylor, por exemplo, é a estrela
da companhia: um composto de caulino, pigmento e talco, que resultou numa ferramenta versátil, de forma quadrada, que faz lembrar o giz dos alfaiates. Consoante a forma como for usado, pode ser tinta, pastel, aguarela ou lápis de cor, ou seja, com ele
 é possível fazer traços mais finos ou mais grossos, usar muita ou pouca água. Como é fácil de imaginar, nem sempre a vida da Viarco foi colorida como os seus lápis de 
cor. E a marca, q

News (426)

Do arroz de leitão à garoupa assada, Ricardo Costa tem sugestões para os cinco dias da semana

Do arroz de leitão à garoupa assada, Ricardo Costa tem sugestões para os cinco dias da semana

O restaurante de Ricardo Costa, na ala dos chefs do Time Out Market, tem novidades, quentes e boas. De segunda a sexta-feira, o chef propõe um prato do dia, reconfortante e aconchegante, como se quer num dia de Inverno. “São pratos diários, com propostas consistentes e consensuais, que ajudam a fidelizar clientes. A nossa oferta recai sobre receitas que se fazem, sobretudo, em casa e nos restaurantes tradicionais”, explica o também chef do restaurante The Yeatman, em Vila Nova de Gaia, com duas estrelas Michelin.  Desta feita, à segunda-feira conte com o clássico bacalhau com natas no menu. “É um prato de bacalhau que leva cebola, batata, molho de natas, caldo de bacalhau, salsa e é guarnecido com pimentos assados e azeitonas. Ao lado vai uma salada mista”, enumera o chef. © DRArroz de leitão I Ricardo Costa - Time Out Market No dia seguinte, terça-feira, há arroz de leitão, um ingrediente estrela na cozinha de Ricardo Costa e um prato icónico no The Yeatman. “Como temos um prato de leitão aqui no mercado – a sanduíche de leitão –, achámos que esta proposta fazia sentido no menu para rentabilizar o animal. É uma espécie de arroz de pato à antiga, mas com leitão”, descreve o chef, natural de Aveiro, acrescentando que a proximidade da sua terra natal à Bairrada serviu de mote à criação. O arroz é gratinado com queijo da Ilha e acompanhado por rodelas de laranja. © DRGaroupa assada I Ricardo Costa - Time Out Market A garoupa assada com legumes do Mediterrâneo e molho de espa
Angélica Salvador convida Octávio Freitas, do Desarma, para um jantar a quatro mãos

Angélica Salvador convida Octávio Freitas, do Desarma, para um jantar a quatro mãos

Em linha recta, da Madeira ao Brasil distam cerca de cinco mil quilómetros. Mas esta sexta-feira, dia 21 de Fevereiro, essa distância fica mais curta e o oceano pelo meio até vai parecer ter-se esvaziado um pouco. A chef Angélica Salvador, ao leme do restaurante InDiferente, convidou Octávio Freitas, chef executivo do Desarma, na Madeira, para um regresso aos jantares a quatro mãos. Será no fine dining da Foz, ao qual foi atribuída a distinção Bib Gourmand do Guia Michelin, que a chef irá reinterpretar e misturar a cozinha portuguesa com as suas origens brasileiras. Já Octávio, em representação do Desarma, um dos mais recentes estrelas Michelin do país, não só traz ao Porto a cozinha típica da ilha, como também alguns dos seus vinhos produzidos na Calheta.  “Considerado um dos mais criativos chefs da sua geração, continua a manter vivo o interesse pela formação, novas técnicas e pela ampliação e partilha de conhecimentos. É apaixonado por tudo o que vem da terra e tem uma visão curiosa sobre os produtos tradicionais e utilização na sua cozinha dedicando-se a hortas biológicas, a pesquisar e a estudar ingredientes típicos madeirenses”, avança a nota enviada à imprensa sobre o chef, acrescentando que o seu primeiro vinho, o Galatrixa, foi produzido a partir de vinhas plantadas na sua propriedade. Quanto a Angélica, “brasileira de berço, portuguesa de acolhimento”, tem vindo a destacar-se pela "hospitalidade, experiência e raízes brasileiras na cozinha portuguesa, oferecendo aos
Há milhares de cachecóis no Estádio do Dragão. O que lhes vai acontecer?

Há milhares de cachecóis no Estádio do Dragão. O que lhes vai acontecer?

Uma das mais emblemáticas figuras do futebol português partiu, mas deixou um legado que perdurará na memória de todos aqueles que viram o Futebol Clube do Porto a ganhar tudo o que havia para ganhar, tanto em competições nacionais como além-fronteiras. Ao longo de 42 anos à frente do clube, Jorge Nuno Pinto da Costa, que morreu no sábado, 15 de Fevereiro, conquistou mais de 2500 troféus, 69 deles para o desporto-rei. Ao longo de três dias foram muitos os adeptos que lhe prestaram homenagem, depositando os seus cachecóis à entrada do Estádio do Dragão, por onde o caixão do antigo presidente passou esta segunda-feira, antes de uma paragem no centro do terreno de jogo, para uma ovação, e seguir para o Cemitério Prado do Repouso.  A homenagem sentida e espontânea, junto à porta 24 do estádio, reuniu, além dos milhares de cachecóis, muitas camisolas, tarjas, flores, velas e outros objectos alusivos ao FC Porto, deixados no local pelos adeptos. Espalhados pelo chão e alinhados com cuidado, estes adereços formam um autêntico tapete azul que rodeia parte do recinto. Mas e agora, o que é que lhes vai acontecer? Ver esta publicação no Instagram Uma publicação partilhada por FC Porto (@fcporto) Adereços que contam histórias e conquistas “O cachecol que hoje deixei no Estádio do Dragão foi o cachecol que durante anos me acompanhou em momentos especiais como adepto apaixonado pelo FC Porto. Não sei se é o meu primei
A Este tudo de novo. O Kokko é uma viagem gastronómica e sensorial ao submundo asiático

A Este tudo de novo. O Kokko é uma viagem gastronómica e sensorial ao submundo asiático

De repente, somos transportados para uma realidade completamente diferente, caímos sem rede entre as páginas de um dos livros de Ian Fleming. No corpo temos um smoking engomado e feito à medida e estamos prontos para pedir um martini shaken not stirred – bem ao estilo de James Bond –, encostados ao balcão. A breve reminiscência de que o carro ficou estacionado lá fora, numa zona residencial de Árvore, a cerca de quatro quilómetros de Vila do Conde, dá-nos a vaga garantia de que não estamos a sonhar. Pelo sim, pelo não, olhamos por cima do ombro à procura de potenciais vilões e espiões inimigos. Nada nos havia preparado para a sumptuosidade do Kokko, o restaurante asiático do Grupo Romando, que recria a mística e o ambiente dos clubes clandestinos de Xangai dos anos 30 do século passado, “onde se misturavam culturas, prazeres proibidos e uma gastronomia inovadora”, dizem.  A porta abre-se através de uma espécie de botão-alavanca (bem ao estilo de covil secreto) e deixa antever uma decoração onde cada detalhe foi pensado ao pormenor, para que a ilusão fosse real. Tassel forra os tectos do espaço com milhares de franjas em tecido, criando textura, relevo e dimensão, e proporcionando um ambiente intimista, abafando as conversas que acontecem nas mesas. Ao centro, também suspenso, um imponente dragão chinês marca o espaço. E sobre o balcão do bar, uma grande concha de ferro abriga uma série de ostras com molho ponzu e caviar, pousadas em gelo. Sentadas em cadeiras altas, mesmo ao
Em Fevereiro, há mais de 4 mil vinhos no Palácio da Bolsa

Em Fevereiro, há mais de 4 mil vinhos no Palácio da Bolsa

Brindemos às boas notícias: o Essência do Vinho está de regresso ao Porto e, entre os dias 20 e 23 de Fevereiro, instala-se no Palácio da Bolsa. Durante quatro dias, a 21ª edição vai acolher cerca de 4 mil vinhos de 400 produtores nacionais e estrangeiros e receber mais de 40 provas comentadas. Um júri internacional – composto por jornalistas, críticos e sommeliers –, irá eleger o Top 10 de vinhos mais “entusiasmantes do país”. O festival arranca com uma série de provas comentadas. “A nova Borgonha, para lá dos clássicos”, no primeiro dia, debruçar-se-á sobre a “nova onda na meca do vinho de terroir”. Em prova estarão vinhos como o Clair Obscur Bourgogne Aligoté 2021 ou o Prieuré Roch Vin de France Rouge 2022, por exemplo. Guarde também espaço na agenda para assistir a “Os terroirs da Quinta do Vale Meão”, onde se falará das “diferentes cotas e exposições” e dos “solos de xisto, granito e aluvião”, da quinta que foi o último projecto de vinha de Dona Antónia Ferreira. A prova “Gaja, sonhar em Itália”, que apresentará vinhos oriundos de Montalcino e Bolgheri, na Toscana; “A Sogrape também é ímpar”, que contará com a presença dos enólogos Diogo Sepúlveda, Luis Cabral de Almeida e Luis Sottomayor e ainda de Luís Costa, da Revista de Vinhos; e, por fim, “Os Porto Colheita Krohn” serão as outras palestras que terão lugar neste primeiro dia. No dia 21, “as salas do Palácio da Bolsa vão dos Açores ao Douro, com paragens nos Vinhos Verdes e ainda no Brasil”, avança a organização do e
North Festival foi cancelado e já não vai acontecer no estádio do Bessa

North Festival foi cancelado e já não vai acontecer no estádio do Bessa

O North Festival está cancelado. A organização anunciou esta sexta-feira nas redes sociais que a edição deste ano, prevista para os dias 23, 24 e 25 de Maio, no Estádio do Bessa Século XXI, já não vai acontecer, devido “a problemas internos relacionados com a autorização da cedência do recinto, bem como o agendamento do Playoff/Liguilha da I Liga para o mesmo fim de semana do festival”. Desta feita, a realização do evento “conforme planeado e contratualizado”, fica impossibilitada, justificaram. “Estamos desolados com toda esta situação, pois, após longos meses de trabalho, fomos obrigados a tomar uma decisão difícil para nós. No entanto, queremos assegurar a todos que já estamos a trabalhar com total empenho e determinação na edição de 2026, comprometidos em proporcionar um evento ainda mais especial”, explicou a organização Vibes and Beats. Em entrevista ao JN, Jorge Veloso, promotor do festival, disse tratar-se de "um balde de água gelada". “Temos contrato assinado com o Boavista, acordámos o pagamento de 115 mil euros pelo uso do Estádio do Bessa Século XXI, já pagámos inclusive a primeira prestação do contrato, no valor de 20 mil euros, e agora, sem culpa nenhuma, somos obrigados a cancelar o nosso festival”, argumentou.  A organização avançou ainda a este jornal que vai “exigir uma indemnização por danos de imagem e pelo trabalho de vários meses, que envolveu dezenas de pessoas e sinalização de bandas contratadas e a contratar”. O valor poderá chegar a um milhão de euro
Olhá onda! Nova carta de Rafaela Louzada sabe a mar

Olhá onda! Nova carta de Rafaela Louzada sabe a mar

Se tem saudades do mar, aproxime-se do balcão de Rafaela Louzada, no Time Out Market, na ala sul da Estação de São Bento, e inspire profundamente. Vai sentir o cheiro a maresia a invadir-lhe os pulmões, vindo dos tachos e panelas, que cozinham alguns dos novos pratos da carta. A chef é exímia a preparar marisco e pescado – podemos dizer que estes ingredientes são a sua praia. “Só não saíram do antigo menu os dadinhos de tapioca, as ostras e a moqueca. Tenho inclusivamente clientes que todas as semanas vêm cá buscar moqueca para levar para casa”, sorri Rafa. Para este novo menu tentou fazer “pratos apelativos, que consigam captar o cliente à primeira dentada”. “É um menu que está em constante evolução, porque o cozinheiro nunca deixa de aprender”. Dê um mergulho nestas novidades. Sopa do mar Eis uma bela forma de dar início à refeição. Esta sopa “vem com peixe levemente passado, que termina de cozer no caldo que também tem mexilhões e camarão”, explica Rafaela, acrescentando que “fazia falta uma sopa” no seu menu. “É uma boa opção para quem só quer petiscar. Apesar de já ser acompanhada de pão, liga muito bem com o nosso couvert, que é composto por uma telha crocante e uma manteiga de funcho e limão, ou com os nossos tacos de peixe. Fica muito gostoso”, garante, orgulhosa.9€ Gnocchi de batata, cogumelos e queijo da Ilha “Para este prato preparámos umas almofadinhas de batata e sêmola, que são marcadas na panela, e vêm sobre uma duxelle de cogumelos, do nosso fornecedor de Ama
Roma e Montreal são os novos destinos com partida do Aeroporto Sá Carneiro

Roma e Montreal são os novos destinos com partida do Aeroporto Sá Carneiro

Se anda a sonhar com umas merecidas férias, acrescente mais dois destinos à sua lista. A Air Canada e a Ryanair acabaram de anunciar duas novas rotas com saída do aeroporto Sá Carneiro. A primeira vai estabelecer uma nova ligação entre o Porto e Montreal, estreando-se assim na cidade Invicta. Terá quatro voos semanais, início marcado para o dia 4 de Junho e prolongar-se-á até ao final do mês de Setembro. Já a companhia aérea irlandesa, reforçará a ligação entre o Porto e a cidade de Roma, com mais um avião disponível. As novas rotas de Verão da Ryanair incluem também o Funchal, na Madeira, ligando esta cidade a destinos como Milão, em Itália; Shannon, na Irlanda; e Bournemouth, em Inglaterra. Desta feita, haverá mais dois aviões baseados em território nacional e um total de 169 rotas. Durante a conferência de imprensa, onde foram apresentadas as novidades, Michael O’Leary, CEO do Grupo Ryanair, anunciou que um dos grandes objectivos da companhia é atingir “um novo recorde de 13 milhões de passageiros em Portugal”. Há poucas semanas duas outras companhias aéreas anunciaram que vão ter novas ligações a partir do aeroporto Sá Carneiro. A companhia aérea Azul – Linhas Aéreas Brasileiras vai passar a ter três voos directos semanais entre o Porto e a cidade de Recife, capital de Pernambuco, no Brasil; e a EasyJet vai ligar o Porto a Split, na Croácia, também este Verão. + O Brusco tem um hambúrguer novo, que é de comer e chorar por mais + AstroGeoFest: há minerais, fósseis e meteor
O Brusco tem um hambúrguer novo, que é de comer e chorar por mais

O Brusco tem um hambúrguer novo, que é de comer e chorar por mais

Eis uma notícia que o vai pôr a chorar, de lágrima no canto do olho… mas por boas razões. Indiferentes à irritação que as cebolas costumam causar, o Brusco deu-lhes a volta: caramelizou-as, tornou-as doces e tenras, e recheou o interior do novo Okla Burger com uma generosa rodela. Esta edição especial estará disponível até dia 16 de Fevereiro, nos três espaços da marca, em Leça da Palmeira, na Foz, e no Time Out Market, situado na ala sul da Estação de São Bento. “É um hambúrguer ideal para os amantes de cebola. A cebola é caramelizada na chapa, quase como uma terceira “patty” [nome dado a estes hambúrgueres prensados]. E mantemos a assinatura do Brusco: a simplicidade”, referem os responsáveis pelo projecto, em comunicado enviado à imprensa, acrescentando que este é também uma homenagem ao tradicional smash Oklahoma. O traditional smash Oklahoma é um dos mais antigos e mais clássicos hambúrgueres do mundo, criado durante a Grande Depressão, numa altura em que a carne era um produto caro e as cebolas eram mais em conta. O Okla Burger do Brusco custa 9€ e é composto por um hambúrguer de carne de vaca maturada com 60 dias, queijo cheddar, cebola, pepino e um molho secreto, preparado à base de ketchup, mostarda, maionese e pickle, que conta ainda com quatro ingredientes secretos que lhe conferem um ligeiro travo picante. Ao lado, vão as batatas fritas aos palitos, também muito cobiçadas. + Dia dos Namorados: Lá vamos nós outra vez + Vitorino apresenta novo álbum e celebra 50 ano
Este ano, o maior festival literário do país alia-se à pintura

Este ano, o maior festival literário do país alia-se à pintura

Regressa o Correntes d’Escritas e com ele uma programação cheia de livros – e não só. A Póvoa de Varzim recebe, entre 15 e 22 de Fevereiro, mais de uma centena de autores, oriundos “das mais diversas latitudes das línguas ibéricas”. A 26ª edição de um dos mais completos e entusiasmantes festivais literários do país dará especial destaque à obra de Luís de Camões (a propósito dos 500 anos do seu nascimento) e de Camilo Castelo Branco, que tinha a Póvoa como destino balnear predilecto, mas vai mais longe: algumas das mais famosas obras de arte da pintura mundial darão mote às 11 mesas previstas. Assim, não se admire quando Camões e Castelo Branco, mas também Luís Sepúlveda e Luísa Dacosta, surgirem na conversa ao lado de Salvador Dalí, Frida Kahlo, Paula Rego, Pablo Picasso ou Francisco de Goya. A conferência de abertura, dedicada ao autor de Os Lusíadas, ficará a cargo do poeta, romancista, ensaísta e investigador literário Helder Macedo, radicado há vários anos em Inglaterra, e está agendada para dia 19 de Fevereiro, às 15.00, na Sala Principal do Cine-Teatro Garrett. O seu mais recente livro de poesia, Corpos da Memória, editado pela Editora Caminho/Leya, será também apresentado no festival, a par de 30 outras novas publicações de vários autores.  Os livros, os filmes, as exposições Os lançamentos de livros são um dos pontos altos, mas há muitas outras actividades paralelas. Das conversas correntes – “conversas mais íntimas e de maior proximidade entre os participantes e o p
Insultar Rui Reininho? Sim, mas com carinho

Insultar Rui Reininho? Sim, mas com carinho

Toda a gente sabe que no Norte não há maior demonstração de carinho do que partir para o insulto. Ora, é isso mesmo que vai acontecer a uma das maiores lendas do rock português. No próximo dia 8 de Março, “seis caras conhecidas, da comédia, à música e literatura” vão insultar publicamente Rui Reininho, “num evento de maldizer” que acontecerá no Casino de Espinho.  Os humoristas Francisco Menezes, Joana Gama e Jel; o actor Óscar Branco; o escritor Rui Zink; e o músico Manuel João Vieira juntam-se assim com um único propósito: homenagear o músico portuense através da ofensa (ainda que carinhosamente feita). O evento contará ainda com a participação especial de Fernando Alvim e João Ricardo Pateiro. Sendo Rui Reininho um dos maiores “ícones do pop rock português”, a “caminho de celebrar 50 anos de carreira, carreira essa inevitavelmente ligada à liderança dos GNR”, a organização do evento considerou-o como sendo “uma figura digna de roast”. O roast tem-se popularizado nos últimos anos em Portugal. Nasceu em Nova Iorque, no início do século XX, e promete arrancar muitas gargalhadas através da capacidade que temos de nos rirmos de nós próprios.  O espectáculo, que inclui um jantar prévio, tem um preço especial para as mulheres (45€), uma vez que nesse dia se celebra o Dia Internacional da Mulher. Os homens pagam 60€. Mais informações aqui. + O Catraio cresceu e celebra dez anos: "Queremos garantir boa cerveja artesanal para todos" + Bagos d'Ouro Wine Party: esta festa solidária tr
A caminho das Terras de Trás-os-Montes. Edição especial já está nas bancas

A caminho das Terras de Trás-os-Montes. Edição especial já está nas bancas

Para lá do Marão, havia uma região próspera em tantas coisas que nos faltava conhecer e explorar. E estávamos ansiosos por isso, há muito tempo, verdade seja dita. Felizmente, a oportunidade proporcionou-se e, sem demoras, atestámos o depósito do carro e partimos à procura, pelas Terras de Trás-os-Montes, das histórias mais interessantes, das pessoas mais castiças e dos pratos mais saborosos.  Encontramos isso, mas muito mais. Encontrámos uma região fértil em natureza, com os seus vastos parques naturais a perder de vista, onde a fauna e a flora prosperam e são casa de algumas espécies raras e autóctones. Encontrámos também praias fluviais onde mergulhar e apanhar sol nos dias mais quentes; aldeias típicas no meio das serras que parecem imunes à passagem do tempo; e museus que preservam o passado, mas sempre de olho no futuro, exibindo a quem os visita alguma da mais vanguardista arte contemporânea. Mas não foi tudo, claro. Grande parte desta nossa viagem pelos nove municípios das Terras de Trás-os-Montes foi passada à mesa de grandes restaurantes, dos mais tradicionais às estrelas Michelin, a comer do bom e do melhor. Perdemos conta às alheiras, às postas mirandesas, aos pratos de caça e aos copos de vinho que se “entornaram” pelo caminho. Nas páginas desta revista, uma edição especial dedicada às Terras de Trás-os-Montes (que compreendem os municípios de Alfândega da Fé, Bragança, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Vila Flor, Vimioso e Vinhais) va