Três Marias
“Queremos que as pessoas se sintam em casa.” É assim, de forma simples, enquanto apela ao lado familiar do espaço, que Baltasar Trueb, nascido na Suíça, a viver na costa alentejana há largos anos, fala do Três Marias. A frase, que provavelmente já ouviu ser proferida por pessoas de várias unidades de alojamento do género, está longe de ser conversa fiada. Estamos aqui para explicar porquê.
O Três Marias é acolhedor. É uma verdadeira casa de campo alentejana, com várias zonas de quartos – abriu em 2004, com apenas dois, mas tem vindo a crescer ao longo dos anos e já soma 15 –, todos com varanda privada e cadeiras ou sofás para ficar cá fora a ouvir a natureza. Dividem-se entre quartos duplos, duplos superiores e duplos com mezzanine e estão cheios de amenities, que vão de um cheiroso gel de banho natural ao material necessário para chá e café, dos copos de vinho a um sofá para se estender. Aqui não há televisão nos quartos, o wi-fi só funciona bem na zona comum, o que significa que é para quem gosta de verdadeiro sossego.
No Três Marias o staff parece transparente. Aparece para dar o bom dia e avisar que o bolo do pequeno-almoço (sempre delicioso) está quase a sair, aparece à hora do jantar, a servir refeições alentejanas a quem escolhe jantar por ali, e aparece na despedida, na infeliz hora de fazer o check-out, a desejar um “até breve”. Tudo o que precisar de bebidas, como água, sumos, cafés ou copos de vinho, funciona no regime honesty bar, isto é, tudo o que consumir deve