Comic Con: há um mundo invertido onde a cultura pop é estrela
Depois de trocar o Porto por Lisboa o ano passado, a Comic Con Portugal regressou pela segunda vez consecutiva ao Passeio Marítimo de Algés, mas o recinto, apesar de parecer o mesmo, não é. A reconfiguração feita às diferentes áreas mudou a forma como a experiência é vivida. Com os auditórios concentrados todos do mesmo lado, já não precisa ir de uma extremidade à outra para usufruir do programa, mas há todo um percurso a fazer até ao Geek Market, a nova área que junta a antiga Artist's Alley ao restante espaço comercial. É caso para avisar que, se quiser ir às compras entre um painel e outro, o melhor é não se distrair.
Durante as pausas, poderá optar por visitar a área de gaming ou, apesar das filas, as activações das muitas marcas presentes, dos canais AXN à Netflix: pode tirar uma fotografia no carro do Watchmen ou dentro da boca de um exemplar do Mundo Jurássico; arriscar ser empaladinho, como na cena mítica da 9.ª temporada de The Walking Dead, só para comer a sua própria cabeça em versão chocolate; e andar aos murros para ver se é tão forte quanto Os Anjos de Charlie. A vontade de abrir os cordões à bolsa pode deixá-la para o final da tarde. Depois de comprar duas ou três ilustrações, uns livros ali, outros acolá, mais um merchandisingzinho, vá jantar e termine o dia com uma sessão de cinema ao ar livre.
Esta quinta-feira, dia 12, o festival arrancou tranquilo, como é habitual em eventos durante a semana, mas com o fim-de-semana à porta espera-se mais agitação. Se est